E assim se faz a história... depois de Jazuz
Jazuz teve razão, até agora as capelas do futebol estavam fechadas. Mas, crente como ele é, rezou uma ladaínha de vítima após o penúltimo jogo e o resultado viu-se: em Alvalade e em Guimarães as arbitragens habilidosas retiraram 2 pontos aos dois primeiros classificados. É claro, uma vez mais, que o Xistrema funcionou, penaltis negados ou forçados e chuva de cartões amarelos inibidores. Rui Silva e Xistra portaram-se muito bem. Já na época passada era evidente o poder conquistado pela 2ª circular sul no Conselho de Arbitragem - onde os dois grandes rivais do norte e do sul lutavam mais do que no campo. O tempo dirá se esse poder se afirma - Vieira precisa de ganhar este campeonato, senão a sua liderança e parte do seu projeto de grandeza ficam em questão - ou se se equilibra. É altura para pensarmos seriamente na nossa política de alianças e nos deixarmos de frases para a curva sul, que não nos dão pontos nem nos livram dos roubos de igreja ou de capela. É verdade que o caminho é estreito e longo, depois de anos de frases públicas soltas e de ações privadas irrelevantes. «Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada», escreveu Sun Tzu, o autor do maior tratado miltar jamais escrito (500 anos antes de Cristo). Logo, 2513 anos antes da conferência de imprensa de Jazuz, o arauto - que não consta que tenha biblioteca mas parece ter espirito santos de orelha. Avisou e... aconteceu. Visões...