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És a nossa Fé!

A voz do leitor

«Só tardiamente tive conhecimento do "És a Nossa Fé". Lamento que tal tenha acontecido, pois tenho a certeza que perdi muito. Contudo, os momentos que desfrutei levam-me a agradecer a todos os autores. (...) O SCP pode subsistir sem o "És a Nossa Fé"? Claro que pode, mas não é a mesma coisa.»

 

Carlos Silva, neste texto do Edmundo Gonçalves 

A gente não se lerá por aqui!

Foi no dia 17 de Julho de 2012 que principiei a colaborar neste blogue a convite do meu amigo de longa data, Pedro Correia. Um convite que me encheu de orgulho, não só por voltar a “trabalhar” com ele, mas porque iria poder escrever sobre o nosso Sporting.

Treze anos, 624 postais (já contando com este) e mais de 7000 comentários depois é tempo de correr o estore do estaminé e encerrar a minha participação neste espaço.

Nunca fui muuuuuuuuuito assíduo a escrever, já que a média dará cerca de 52 postais por ano ou seja um por semana. Todavia escrevi sempre o que pensava e nunca me senti pressionado por nada nem por ninguém (muito menos comentadores!!!) neste tempo que por aqui andei. A liberdade de escrita – leia-se opinião – foi sempre um pilar deste blogue e apraz-me registar essa postura.

Por curiosidade fui reler o meu primeiro postal aqui publicado e de lá retiro esta frase que continua a ser pedra basilar da minha vida:

Tudo em nome de um clube que é mais que uma agremiação desportiva. É acima de tudo uma filosofia de vida, que eu tento todos os dias colocar em prática.”

Entretanto e durante estes anos que por aqui andei fiz muitos amigos… daqueles que são para a vida. Conheci gente ilustre, muito boa, marcante e obviamente sportinguista.

Recordo os diversos jantares onde participei que se tornaram verdadeiros testemunhos leoninos. E jantares esses que seriam alvo de um antigo Presidente e que me levou a retirar-lhe a confiança. Enfim episódios menos felizes que fazem parte da nossa vida.

Mas trago aqui dois episódios curiosos que me aconteceram e ambos oriundos do mesmo postal por mim escrito. O primeiro levou a que o meu texto fosse publicado na sua totalidade num blogue de um clube adversário, sinal genuíno que não eram só sportinguistas que nos liam. O segundo foi um médico também sportinguista, que após a normal consulta começámos a debater o nosso clube. A certa altura diz que leu uma opinião, com a qual concordava e quando me mostrou no portátil percebi que era o mesmo pedaço de escrita.

Por fim quero agradecer a todos, todos, todos que me ajudaram a preencher estes (quase) treze anos: aos meus amigos escribas e companheiros deste espaço (todos eles), aos leitores e aos comentadores.

Para todos um enorme rugido de bem-hajam!

A gente não se lerá por aqui!

Balanço (7)

Recordar o nosso plantel no início deste blogue

fé.png

 

Este És a Nossa Fé foi um sucesso imediato. Mal se estreou, no primeiro dia de 2012, tornou-se um dos mais lidos, comentados e apreciados da blogosfera leonina.

Logo ao vigésimo dia, já disparava em audiência graças a um destaque feito pelo SAPO, nosso gentilíssimo senhorio: 7963 visitantes registados em apenas 24 horas. A propósito de uma polémica em torno de Bojinov, jogador de que hoje já poucos se lembram (e nunca seria recordado por bons motivos).

Chegámos ao primeiro mês de vida com mais de 40 mil visitantes. Logo outra controvérsia se seguiu: o inopinado despedimento de Domingos Paciência, substituído por Ricardo Sá Pinto. Ainda durante a frágil e fugaz presidência de Luís Godinho Lopes. 

Acompanhámos dia a dia tudo quanto se foi seguindo, incluindo os processos eleitorais de 2013, 2017, 2018 e 2022. E toda a presidência de Bruno de Carvalho (2013-2018). E o miserável assalto a Alcochete. E o conturbado processo de destituição do presidente que se seguiu. E a gerência interina, assegurada por Sousa Cintra e Artur Torres Pereira. E todas as fases do mandato de Frederico Varandas, que começou vacilante, após vitória tangencial nas urnas contra João Benedito, e foi evoluindo até se tornar o presidente com mais títulos e com o plantel mais valioso em toda a história do futebol português.

 

Continuámos no topo, enquanto outros iam desistindo ou derivado para franjas cada vez mais lunáticas, em contínua negação da realidade.

E assim nos mantivemos até agora, quando o pano está prestes a cair.

 

Chegou o momento de lembrar aqueles que estivemos nos meses iniciais do blogue. Muitos e bons - permitam-me a parcela de auto-elogio. Alguns aguentámos, sem desfalecimentos, estes treze anos e meio bem contados.

Eis a galeria, em jeito de mural:

 

Adelino Cunha

Alda Telles

Ana Torres Pereira

André Peixe

António Figueira

Bernardo Pires de Lima

Constança Martins da Cunha

David Dinis

Eduardo Garcia da Silva

Filipe Moura

Francisco Almeida Leite

Francisco Mota Ferreira

Francisco Teixeira

João Caetano Dias

João Gomes de Almeida

João Távora

João Villalobos

José de Pina

José Manuel Barroso

José Navarro de Andrade

José Pimentel Teixeira

Leonardo Ralha

Luís Filipe Coimbra

Marta Spínola

Paulo Ferreira

Rui Rocha

Tomás Vasques

Zélia Parreira

Eu

 

SAUDAÇÕES LEONINAS

A voz do leitor

«É com tristeza que assisto ao anúncio do fim deste blogue. Apesar de raramente comentar, sou um visitante quase diário. Será que a decisão é mesmo irreversível? Ou irrevogável, como já ouvi em tempos...»

 

Nuno Pinto, neste texto do Edmundo Gonçalves 

O Sportinguismo nunca acaba

Vai terminar brevemente, mas o nosso amor ao clube vai continuar.

Foi com um orgulho imenso que recebi o convite do Pedro Correia para aqui escrever, sempre livre para escrever o que quis, apenas as regras da boa educação e bom senso nos guiaram. Ideias diferentes entre todos, jantares memoráveis no império, amizades criadas e que ficam.

Uma palavra especial para o Pedro Correia, o líder deste projecto, a que se dedicou como ninguém. A ele o meu obrigado por tudo o que fez e faz, pelo nosso clube. A história, sempre a história, vai encarregar-se de colocar o seu nome no devido lugar, no nosso clube. 

Cá continuaremos a defender o nosso clube.

A luta continua.

Balanço (6)

Merecida homenagem aos leitores deste blogue

scp.jpeg

 

Nenhum blogue tem sucesso sem encontrar amplo eco junto dos leitores, muitos dos quais se tornaram também comentadores. Aconteceu, desde o início, com o És a Nossa Fé. Quem nos lê ajudou-nos a escrever. Dando ideias, indicando pistas, deixando sugestões, suscitando dúvidas, expressando críticas.

Esta interacção levou-me a criar uma secção intitulada “Os nossos comentadores merecem ser citados” logo em Outubro de 2012, tinha o blogue apenas nove meses.

O primeiro a ser destacado foi o Edmundo Gonçalves, que viria a tornar-se autor, a meu convite. Curiosamente, a propósito de um texto aqui publicado pelo Rui Rocha, que anos depois se destacaria como presidente e deputado da Iniciativa Liberal.

 

Passar de comentador a autor viria a suceder com vários outros depois dele, designadamente o Tiago Cabral, o Pedro Azevedo, o Luís Lisboa e – em data mais recente – o Vítor Hugo Vieira, que começou a aparecer em 2020.

Se o blogue prosseguisse, outros saltariam para este lado também. Pelo menos seriam convidados para esse efeito.

Excesso de "democratização", julgarão alguns. Mas a verdade é que sempre pensei assim.

 

Em Agosto de 2017 mudei o nome daquela rubrica diária, passando a chamar-lhe “A voz do leitor”. Designação mais simples, mais clara, mais chamativa.

Vale a pena transcrever na íntegra o primeiro comentário destacado:

«Temos de acabar com a resignação e replicar a garra e querer da nossa equipa feminina: "Não há Desculpas!"
Penso mesmo que este lema deveria ser gravado em tarjas e cartazes, colado nos cacifos de todos os atletas em todas as modalidades e gravado nos fatos de treino e equipamentos: "NÃO HÁ DESCULPAS!"

Penso que teria mais efeito que vídeos motivacionais.»

Esta rubrica viria a durar oito anos. Acompanhando o blogue até ao fim.

 

...................................................................

 

Chegou o momento de mencionar os nomes de mais de 80 leitores/comentadores que aqui marcaram presença habitual ao longo destes 13 anos e meio. Uns chegaram mais tarde, outros foram-se dispersando. Todos acabaram por ser importantes.

Lista muito longe de estar completa: esse levantamento integral implicaria um trabalho exaustivo. 

Aqui ficam, por ordem alfabética, os que seleccionei:

AHR

Ângelo

António Alvarez

António Goes de Andrade

António Luís

António 1969

António Pereira

Armando Santos

Blackrock Lion

Bruno Cardoso

Bruno Matias

Carlos Antunes

Carlos Correia

Carlos Estanislau Alves

Carlos Falcão

Carlos Oliveira

Carlos Santos Silva

Daniel Borges

David Craveiro

David Rodrigues

Diogo Xavier

Fernando

Filipe Simões

Francisco Gonçalves

J. Ramos

JG

JMA

João E. Rabaça

João Galhardo

João Gil

João Gomes

João Paulo Sousa

João Rafael

João Silva

Jorge Luís

Jorge Santos

José Lima

José Luís Cruz

José Vieira

Leão da Cova da Beira

Leão da Estrela

Leão de Lordemão

Leão de Queluz

Leão de Quiosque

Leão de Tondela

Leão do Fundão

Leão do Xangai

Leão 79

Leão Vigilante

Leoa Maria

Leoa 6000

Lina Martins

Luís Barros

Luís Ferreira

Luís Moreira 

Manuel Barbosa

Manuel da Rocha

Manuel Oliveira

Manuel Pinheiro

Maria Inês

Maria Oliveira

Maria Sporting

Migang

Miguel Fernandes

Nelson Gonçalves

Nuno Saramago

Octávio

Orlando Marinho

Orlando Santos

Paula Dias

Paulo Batista

Pedro Batista

Pedro Bragança

Pedro Sousa

Pedro Tarquínio

Plínio

Romão

Rui Pedro Rocha

Rui Miguel

Rui Silva

Salgas

Tiago Oliveira

Ulisses Oliveira

V. Guerreiro

Vasco Matos

Verde Protector

 

....................................................................

 

E como os últimos são os primeiros, no fim destaco dois leitores muito especiais, cada qual no seu género:

Fernando Albuquerque

Manuel Parreira

Acompanharam-nos durante anos, tivemos o gosto de contar com eles. Registando as suas palavras de incentivo e o seu indesmentível sportinguismo. O primeiro residente no Alentejo, o segundo na longínqua Califórnia.

Sportinguistas exemplares, ambos veteranos, mas com mais energia leonina do que outros com idade para serem seus filhos ou netos.

Aqui fica a homenagem, a eles e aos restantes, com as minhas mais calorosas

 

SAUDAÇÕES LEONINAS

A voz do leitor

«Este blogue não devia acabar, pois o nosso clube tem pela frente novos desafios como a conquista do tricampeonato, mas também porque estes novos tempos serão difíceis e nós adeptos, sócios e simpatizantes precisamos de um espaço de união como o És Nossa Fé para extravasar todas as nossas dores desportivas, bem como exultar todas as nossas vitórias e conquistas do nosso Sporting.»

 

Carlos Santos, neste texto do Edmundo Gonçalves

Vamos de férias

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Será este o meu último postal no "És a Nossa Fé".

Quero partilhar com os sportinguistas que fizeram o favor de ler aquilo que fui botando por aqui, um sentimento de dever cumprido, em resposta ao desafio que um dia o chefe Pedro Correia me lançou: Saltar da bancada dos comentadores para dentro das quatro linhas. Modéstia à parte e com as oscilações de forma naturais durante as épocas, creio que o meu simples contributo tornou este espaço ainda que de união fervorosamente sportinguista, mais eclético, porque cada cabeça sua sentença e como aqui nunca foi coartada a liberdade de cada um dos  autores, cada um de nós, dando o seu melhor da forma que melhor entendeu, foi à sua maneira uma mais-valia para o blogue e logo para o Sporting.

Leitor do blogue desde a primeira hora, parece que foi ontem que isto começou. As honras por estes catorze anos tão rápidos e plenos de vida sportinguista só têm um destinatário, a pessoa que diariamente, sem falhar, como um relógio suíço, não faltou no "batente", a alma deste "Fé", Pedro Correia. Não terá sido tão fácil e tão rápido para o nosso "chefe de redacção" como para todos os outros. A sua militância sportinguista merece todo o nosso apreço e enorme aplauso. Pena que quem dirigiu/dirige o clube enquanto o blogue esteve activo, não tenha tido uma palavra de apreço pelo canal sportinguista mais visitado na blogosfera mas obviamente isso não diminui a elevada importância do blogue, antes quem, injustamente, não o valorizou.

Não haveria melhor forma de encerrar um ciclo que estando o nosso Sporting na mó de cima.

Quem sabe amanhã ou depois a gente não regressa? Com a mesma força, com os mesmos objectivos, com o mesmo amor ao Sporting Clube de Portugal. Assim o clube precise da nossa voz. 

Por agora é um adeus.

Viva o Sporting!

Balanço (5)

Edmundo Gonçalves, vencedor nos prognósticos

Encerrando o balanço do campeonato nacional de futebol 2024/2025, tal como sucedeu nos anteriores, recordo os prognósticos aqui formulados sobre a prestação do Sporting nas 34 jornadas, com indicação dos vencedores em cada ronda - ou ausência deles.

 

9 de Agosto (Sporting, 3 - Rio Ave, 1): João Galhardo, José Vieira, Leão do Fundão e Orlando Santos

17 de Agosto (Nacional, 1 - Sporting, 6): Ninguém acertou

23 de Agosto (Farense, 0 - Sporting, 5): Francisco Chaveiro Reis

31 de Agosto (Sporting, 2 - FC Porto, 0):  Carlos Estanislau Alves, Leão 79 e Manuel Oliveira

13 de Setembro (Arouca, 0 - Sporting, 3): Carlos Silva, Edmundo Gonçalves e Leão 79

22 de Setembro (Sporting, 3 - AVS, 0): Edmundo Gonçalves, Leão de Lordemão e Pedro Batista

27 de Setembro (Estoril, 0 - Sporting, 3): Blackrock Lion e Edmundo Gonçalves

5 de Outubro (Sporting, 2 - Casa Pia, 0): Luís Ferreira

26 de Outubro (Famalicão, 0 - Sporting, 3): Edmundo Gonçalves, Jorge Luís, Leoa 6000, Maria Sporting e Paulo Batista

1 de Novembro (Sporting, 5 - Estrela da Amadora, 1): Marrocos

10 de Novembro (Braga, 2 - Sporting, 4): José Pimentel Teixeira

30 de Novembro (Sporting, 0 - Santa Clara, 1): Ninguém acertou

5 de Dezembro (Moreirense, 2 - Sporting, 1): Ninguém acertou

14 de Dezembro (Sporting, 3 - Boavista, 2): Ninguém acertou

22 de Dezembro (Gil Vicente, 0 - Sporting, 0): Ninguém acertou

29 de Dezembro (Sporting, 1 - Benfica, 0):  Carlos Estanislau Alves

3 de Janeiro (V. Guimarães, 4 - Sporting, 4): Ninguém acertou

16 de Janeiro (Rio Ave, 0 - Sporting, 3): Jorge Luís

25 de Janeiro (Sporting, 2 - Nacional, 0): Luís Ferreira

2 de Fevereiro (Sporting, 3 - Farense, 1): Leão do Fundão

7 de Fevereiro (FC Porto, 1 - Sporting, 1):  Luís Ferreira

15 de Fevereiro (Sporting, 2 - Arouca, 2): Ninguém acertou

23 de Fevereiro (AVS, 2 - Sporting, 2): Ninguém acertou

3 de Março (Sporting, 3 - Estoril, 1):  Jorge Luís, Leão de Queluz, Leão do Fundão e Leão do Xangai

9 de Março (Casa Pia, 6 - Sporting, 1): Edmundo Gonçalves e José Vieira

15 de Março (Sporting, 3 - Famalicão, 1): Leão do Fundão e Scorpion

29 de Março (Estrela Amadora, 0 - Sporting, 3): Edmundo Gonçalves, Leoa 6000, Leão 97, Maximilien de Robespierre, Paulo Batista

7 de Abril (Sporting, 1 - Braga, 1): Ninguém acertou

12 de Abril (Santa Clara, 0 - Sporting, 1): Leãocabril

18 de Abril (Sporting, 3 - Moreirense, 1): Scorpion

27 de Abril (Boavista, 0 - Sporting, 5): Ninguém acertou

4 de Maio (Sporting, 2 - Gil Vicente, 1): Ninguém acertou

10 de Maio (Benfica, 1 - Sporting, 1): Leão 79, Maria Sporting, Maximilien de Robespierre, Only Lions roar as Lions, Verde Protector

17 de Maio (Sporting, 2 - V. Guimarães, 0): Leão 79

 

CONCLUSÃO:

A vitória, nesta temporada, coube a um repetente que cumprimento com muito gosto: o meu prezado colega de blogue e amigo Edmundo Gonçalves. Desta vez triunfador isolado, com seis palpites certos. Destacara-se na edição inaugural, em 2014, mas incluído num grupo de sete - abundância de vencedores que não voltou a repetir-se.

Seguiram-se agora, com quatro previsões correctas, os leitores Jorge Luís, Leão do Fundão (vencedor em 2015) e Leão 79 (co-vencedor em 2022 e 2023).

 

Ninguém acertou em onze jogos, mais dois do que na época anterior. Abrangendo - certamente não por coincidência - as quatro jornadas em que o Sporting esteve sob a precária orientação de João Pereira, que não deixou saudades: uma vitória apertada em casa, um empate e duas derrotas no campeonato.

Quatro partidas ganhas pelo Sporting ficaram em branco. Devido a goleadas que ninguém previu (6-1 ao Nacional na Choupana, 5-0 ao Boavista no Bessa). Mas também às elevadas expectativas que estas cabazadas provocaram nos adeptos: a partir de certa altura poucos concebiam triunfos tangenciais (como a nossa vitória por 2-1 ao Gil Vicente em Alvalade).

 

Destaco ainda, com agrado, as nossas simpáticas leitoras Leoa 6000 e Maria Sporting, cada qual vencedora em duas rondas deste campeonato.

Houvesse um "título" para o melhor desempenho feminino - e seria delas sem sombra de hesitação.

 

Aproveito para recordar que na Liga 2013/2014 houve por cá sete vencedoresBruno Cardoso, Edmundo Gonçalves, João Paulo Palha, João Torres, José da Xã, Lina Martins e Octávio.

No campeonato 2014/2015, apenas umLeão do Fundão.

Em 2015/2016, triunfou o Grande Artista Goleador.

Em 2016/2017, o vencedor foi novamente o José da Xã.

Em 2017/2018, venceu o leitor J. Ramos.

Em 2018/2019, destacou-se o leitor Luís Ferreira.

Em 2019/2020, a vitória isolada foi feminina pela primeira vez, sorrindo à Cristina Torrão.

Em 2020/2021, emergiu um quarteto vencedor: CAL, Carlos Correia, Pedro Batista e Ricardo Roque.

Em 2021/2022, triunfou um trio: Leão 79, Luís Lisboa e Madalena Dine.

Em 2022/2023, destacou-se um duo formado pelo estreante Leão do Xangai e pelo repetente Leão 79.

Em 2023/2024 voltou a registar-se um triunfador isolado: o prezado leitor Paulo Batista.

 

Esta foi a última ronda de prognósticos - uma das marcas distintivas do És a Nossa Fé. Aproveito para agradecer a todos quantos participaram nesta iniciativa, com os seus palpites, ao longo de 12 temporadas futebolísticas do Sporting, contribuindo assim para o sucesso de sempre deste blogue.

Acreditem: é já com alguma saudade que escrevo isto.

A voz do leitor

«Quando Yazalde deixou o Sporting com um rasto de 126 golos em quatro anos, chegou da CUF o Manuel Fernandes, que em estreia fez 30 golos. Em 2003, após uma temporada penosa de Jardel, chegou o Liedson para devolver golos. [Depois] chegaram muitos e bons goleadores: Ricky van Wolfswinkel, Slimani, Bast Dost... Dito isto, chegará um goleador para substituir Gyökeres. [Só] não podemos formatar um clone do sueco, porque isso não o ajudará a ele [nem] a nós.»

 

Jô, neste texto do Luís Lisboa

Sejamos Juste

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St. Juste merece ser Tri-Campeão.

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Quenda mereceria, infelizmente, no caso do compatriota de Zicky, não o deixaram jogar na época de 2023/2024, nem um minuto sequer.

Quenda era um menino, o ex-jogador do Benfica, escolheu Menino.

Dos jogadores que foram campeões em 2023/2024, que foram bi-campeões em 2024/2025, quais são os que poderão ficar no plantel, quais são os que podem (e os que merecem) ser tri-campeões? 

Preços

Acaba de sair esta bela t-shirt com a figura do goleador do bicampeonato. Está marcada no site a 34,90 euros, mas como sou sócio, prometem-ma vender por 31,41, premiando a minha dedicação ao longos dos anos. Já me reuni com o caixa da Loja Verde e ofereci 20 euros + 5 euros em objetivos. Recusou. Logo a mim, que sempre dei tudo pelo meu Sporting... Depois, admirem-se que a t-shirt fica na prateleira...

Balanço (4)

Pódio: Gyökeres, Trincão, Geny

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Em jeito de balanço, aqui fica a lista dos jogadores que receberam a menção de melhores em campo no último campeonato, em resultado da soma das classificações atribuídas por

diários desportivos após cada jornada. Num total de 136 votos.

 

Gyökeres, sem surpresa, foi o jogador mais pontuado pela imprensa especializada em futebol ao longo da temporada que decorreu de Agosto a Maio. Repete a proeza do ano anterior, ampliando ainda mais a distância face aos seus companheiros. O rei dos goleadores do campeonato relegou novamente para o segundo posto o rei das assistências, Francisco Trincão, que havia chegado ao topo na época 2022/2023. 

Todos os jornais lhe atribuíram o primeiro posto. Com Trincão também a suscitar unanimidade no segundo lugar, embora a larga distância - menos de metade dos pontos. Foram agora 28 a separá-los. Há um ano tinham sido 23.

Em qualquer caso, poucos adeptos contestarão estas escolhas. Pelo brilhantismo do craque sueco ao longo de toda a Liga 2024/2025 e pela excelente forma do avançado minhoto, que registou vários momentos de indiscutível brilhantismo. 

 

Face ao balanço anterior, destacam-se as ausências de Paulinho (terceiro há um ano), por ter deixado de integrar o plantel, e Edwards (terceiro em 2023, quinto em 2024), este pelo subrendimento evidenciado até abandonar Alvalade rumo ao Burnley, agora de regresso à Premier League.

Lesionado durante mais de metade da temporada, Pedro Gonçalves desceu de quarto para sexto. Enquanto Morten, inversamente, subiu de sexto para quarto. E Harder, caloiro no plantel, ficou em quinto. Quenda, outro caloiro, foi sétimo.

A maior subida, face ao ano anterior, foi a de Geny. Que em 2024 ficou num modesto nono posto e agora entra no pódio, por mérito próprio.

Eduardo Quaresma, estreante nestas lides, justifica menção especial: recebeu quatro pontos pelo magnífico desempenho no Sporting-Gil Vicente, a duas jornadas do fim, marcando um golo decisivo - o melhor da Liga 2024/2025.

Pelo segundo ano consecutivo, regista-se a ausência de Nuno Santos, quarto classificado na votação da época 2022/2023. Desta vez até se compreende, pois sofreu uma lesão muito grave pouco depois do início do campeonato.

 

O Record foi o único desportivo que não esqueceu dois jogadores nucleares, cada qual a seu modo: Debast e Gonçalo Inácio.

O digital ZeroZero, que figurou pela primeira vez nestes pódios, lembrou-se de Daniel Bragança, elegendo-o como melhor em campo no Moreirense-Sporting. E destacou uma vez Morita, tal como fez O Jogo.

De Rui Silva, Diomande, St. Juste, Fresneda, Matheus Reis e Maxi Araújo ninguém falou.

 

Gyökeres: 51

Trincão: 23

Geny: 13

Morten: 12

Harder: 11

Pedro Gonçalves: 9

Quenda: 8

Eduardo Quaresma: 4

Morita: 2

Gonçalo Inácio: 1

Debast: 1

Daniel Bragança: 1

 

A BOLA: Gyökeres (12), Trincão (6), Geny (4), Morten (4), Harder (3), Pedro Gonçalves (2), Quenda (2), Eduardo Quaresma.

RECORD: Gyökeres (12), Trincão (4), Geny (4), Morten (3), Pedro Gonçalves (3), Harder (3), Quenda (2), Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Debast.

O JOGO: Gyökeres (14), Trincão (6), Morten (4), Geny (3), Pedro Gonçalves (2), Quenda (2), Harder, Eduardo Quaresma, Morita.

ZEROZERO: Gyökeres (13), Trincão (7), Harder (4), Geny (2),  Pedro Gonçalves (2), Quenda (2), Morten, Eduardo Quaresma, Morita, Daniel Bragança.

 

Há um ano foi assim: Gyökeres, Trincão, Paulinho.

Há dois anos foi assim: Trincão, Pedro Gonçalves, Edwards.

Há três anos foi assim: Sarabia, Porro, Nuno Santos.

Há quatro anos foi assim: Pedro Gonçalves, Palhinha e Coates.

Há cinco anos  foi assim: Bruno Fernandes, Jovane, Vietto.

Há seis anos foi assim: Bruno Fernandes, Raphinha, Nani.

Há sete anos foi assim: Bruno Fernandes, Bas Dost, Gelson Martins.

Há oito anos foi assim: Bas Dost, Gelson Martins, Bruno César. 

Há nove anos foi assim: Slimani, João Mário, Gelson Martins.

A voz do leitor

«O georgiano vai causar um pequeno/grande problema, porque tem um nome tão grande que é impossivel caber nas costas da camisola: Giorgi Kochorashvili. O marketing do nosso clube tem de ponderar mesmo colocar o nome na manga da camisola porque nas costas não há espaço para quase 20 letras, é impossivel. Mas rebaptizar o rapaz como "Kocho" também não me parece boa ideia, sobretudo para evitar as graçolas brejeiras, [até] porque o Sporting felizmente já nem tem "coxos".»

 

Xavier de Matos, neste texto do Luís Lisboa

Balanço (3)

Os melhores jogadores da época passada

Balanço dos jogadores do Sporting que mais se destacaram em cada desafio do campeonato 2024/2025:

 

Gyökeres: 14 (Farense, FC Porto, AVS, Estrela Amadora, Moreirense, V. Guimarães, AVS, Estoril, Casa Pia, Famalicão, Estrela Amadora, Braga, Moreirense, Boavista)

Trincão 4 (Arouca, Casa Pia, Boavista, Nacional)

Pedro Gonçalves: 3 (Rio Ave, Nacional, V. Guimarães)

Harder: 3 (Braga, Farense, Arouca)

Geny 3 (Estoril, Santa Clara, Benfica)

Quenda 3 (Famalicão, Rio Ave, FC Porto)

Morten 2 (Gil Vicente, Benfica)

Debast 1 (Santa Clara)

Eduardo Quaresma 1 (Gil Vicente)

 

Na época 2014/15, os melhores jogadores foram Nani, William Carvalho e Montero.

Na época 2015/16, os melhores jogadores foram Slimani, Adrien e João Mário.

Na época 2016/17, os melhores jogadores foram Gelson Martins, Bas Dost e Adrien.

Na época 2017/18, os melhores jogadores foram Gelson Martins, Bruno Fernandes e Rui Patrício.

Na época 2018/19, os melhores jogadores foram Bruno Fernandes, Raphinha e Nani.

Na época 2019/20, os melhores jogadores foram Bruno Fernandes, Jovane e Coates.

Na época 2020/21, os melhores jogadores foram Pedro Gonçalves, Coates e Palhinha.

Na época 2021/22, os melhores jogadores foram Sarabia, Porro e Nuno Santos.

Na época 2022/23, os melhores jogadores foram Pedro Gonçalves, Trincão e Porro.

Na época 2023/24, os melhores jogadores foram Gyökeres, Pedro Gonçalves e Trincão.

A voz do leitor

«Rui Borges não é um treinador perfeito, mas sabe ganhar, o que relega a questão da táctica para um plano secundário, ainda para mais se estamos todos satisfeitos e rendidos às evidências de um campeonato e uma Taça de Portugal conquistados. Não sou ingrato, mas prefiro de longe o nosso treinador actual, pois tem um discurso mais terra-a-terra, sem artifícios de qualquer espécie.»

 

António Miranda, neste postal

{ Blogue fundado em 2012. }

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