Cristina Torrão: «Desejo a Bruno de Carvalho, o novo Presidente, e a todos os seus colaboradores, a maior sorte do mundo para a difícil tarefa que os espera. Eles são, mais do que nunca, a nossa Fé! Queremos recuperar a alegria! Queremos tornar a levantar-nos, sacudindo o pesadelo, como lhe chama o Pedro Correia! Queremos, um dia, olhar para trás e poder dizer: I made it through the wilderness / Somehow I made it through. Sporting, sempre! Viva o Sporting!»
José Manuel Barroso: «Depois do presidente eleito ter feito declarações comedidas e sensatas, entrou na roda da reportagem da noite o camarada Inácio. Bicos dos pés, e lá vai disto. Fidelidade ao Sporting e fidelidade ao Moreirense, nada de incompatibilidades (isso é para os políticos), que eu sou um profissional: durmo com a camisola do 'meu clube' às terças, quintas e sábados... e com a camisola do 'meu clube' às quartas, sextas e domingos. No dia do Sporting-Moreirense, quero que ganhem os dois, envergo as duas camisolas meio meio, como no VítorVitória. Se o Sporting marcar um golo, não festejo. Se o Moreirense marcar um golo, não festejo. Sou de toda a gente e não sou de ninguém. Profissionalismo.»
José Navarro de Andrade: «Demorei 42 minutos para votar. À chuva, numa fila silenciosa - não era uma festa, era um dever. Esperemos que o próximo presidente esteja à altura dos sócios do Sporting. Boas notícias: Tomás Morais entra na estrutura; a falta que faz alguém de comprovada competência! Más notícias: o patético Freitas Lobo vai passar a dar bitaites aflautinados nos corredores em vez da bancada. Sus aos diletantes, lestos em generalidades, nulos em experiência, tão opiniativos quanto descomprometidos, sem tirarem as mãos dos bolsos, nem sequer para pagar as cotas. Desejo ardentemente que lá para Novembro não esteja tudo embrulhado outra vez.»
Tiago Loureiro: «É a primeira vez que o digo em toda a minha vida: o meu Presidente. Amo-te, Sporting!»
Eu: «Os sócios falaram pelo meio adequado: o voto democrático. Em números expressivos. Bruno de Carvalhoé o novo presidente do Sporting - o meu presidente também. Um clube que é dos sócios e não de nenhuma clique. Cumprimentado de imediato comfair playpelos candidatos derrotados, Bruno de Carvalho personifica um novo ciclo que arranca sem demora. Agora há que começar a edificar o futuro em Alvalade. Unidos como nunca. E sem olhar para trás.»
«O grande João Rocha também sofreu contestação e, como todos, também cometeu erros. Mas é a minha referência como presidente. Na guerra que travou com os dirigentes das Antas não contou com o apoio de muitos "sportinguistas" que poderiam e deviam ter ajudado, moralmente e financeiramente, mas no nosso Clube para criticar há um milhão, para ajudar, poucos ou nenhuns. Já vem de longe...»
Houve a dupla Lennon-McCartney. E o duo Simon & Garfunkel. Sem esquecer a extraordinária parceria Vinicius-Jobim. Isto na música.
No futebol leonino, tivemos grandes duplas no meio-campo nas duas épocas anteriores: Palhinha-João Mário e Palhinha-Matheus Nunes.
Nesta temporada, sobretudo na volta agora em curso, outro duo se vai impondo no nosso bloco central: Ugarte-Morita. Dois internacionais - um pelo Uruguai, outro pelo Japão. Ambos estiveram no Campeonato do Mundo.
É caso para dizer: por eles, não tem Rúben Amorim nada que recear. Esperemos que esta dupla se consolide. E possa brilhar muito mais na época que vai seguir-se.
Eu: «"Saio tranquilo. Tenho pena de não ter acabado o mandato. Acho que o merecia: era a forma de concluir um programa que passava pela reestruturação, que era fundamental para a estabilidade do Sporting. Acredito que o futuro me fará justiça." Palavras de Godinho Lopes, esta manhã, pouco depois de votar em Alvalade. Palavras que bastam para definir quem as proferiu. Palavras que merecem alguma reflexão: chega sempre o momento em que temos o direito - e até o dever - de dizer nunca mais.»
«Evidentemente que ter quase 50 milhões de € de resultados positivos (extraordinários ou não) é melhor do que ter os mesmos resultados com sinal negativo. Ter resultados positivos é mesmo a única maneira de acumular dinheiro, abater dívida e criar folga para enfrentar o futuro numa posição melhor. É isso, ou abrir falência, ou vender o negócio»
Nunca o treinador arruaceiro e batoteiro que apenas ganhou o que ganhou a coberto do sistema mafioso do FCPorto e andou na emboscada e no roubo da carteira ao nosso presidente seria opção para o Sporting Clube de Portugal.
Não interessa qual foi a sua juventude, quantos filhos empregou ou deixou de empregar, mas tudo aquilo que faz questão de representar enquanto treinador do FC Porto é mesmo aquilo que mete nojo e nada tem a ver com o Sporting Clube de Portugal.
Se anda a queixar-se dos Carmos ou dos Portugais que lhe dão a engolir, que se queixe também dos Pinheiros e dos Soares Dias que sem eles não era nada, nem falando daquele senhor baixinho que se senta ao lado dele no banco e apenas serve para ameaçar os árbitros sobre as consequências que vão ter se não embarcarem nas palhaçadas do Otávio e do Taremi.
Não anda satisfeito no Porto? Os super dragões assaltam o carro para bater no filho que ele lá meteu? Paciência.
Que vá para longe, para a Arábia ou para a Malásia, mas para o Sporting, NUNCA!!!
Adelino Cunha: «O próximo presidente do Sporting tem a obrigação ética de explicar tudo muito bem explicadinho sem se deixar condicionar pelos credores que passarão a ser os seus credores. É no casaco dele que andarão pendurados. Mas se tiver essa coragem, se for um sportinguista livre, terá depois de dar o passo seguinte: mandar para a justiça aquilo que for da justiça, mandar para a decisão dos sócios aquilo que for dos sócios.»
José Manuel Barroso: «Só faltou isto: «um escudo é um escudo»! Que debate medíocre.»
Tiago Cabral: «Estamos a poucas horas da eleição daquele que poderá ser o presidente com mais responsabilidades no Sporting. Quem for escolhido terá pela frente a tarefa mais árdua dos últimos 20/30 anos: recuperar um clube que está em falência, com dívidas astronómicas que vão impedir e condicionar qualquer acção. Seja José Couceiro ou Bruno de Carvalho o escolhido, a gestão nunca poderá ser muito diferente. Vamos esperar que consigam ultrapassar a fase mais negra da história do Sporting.»
Eu: «Se forem eleitos, Bruno de Carvalho e José Couceiro manterão Jesualdo Ferreira como treinador da equipa principal de futebol. [Carlos] Severino tem outra preferência: Jorge Jesus. Se não for agora, pode ser daqui a três anos. E também começa por J.»
«Vejamos o caso do miúdo Chermiti. Ainda na fase de aprendiz, já consegue ter melhor prestação do que o jogador mais caro de sempre do Sporting. E porquê? Porque o miúdo está moldado e trabalha para marcar golos, enquanto o outro não tem jeito nem para apanha-bolas, quanto mais para marcar golos. Mas essa foi a opção de Amorim e terá de a assumir.»
Adelino Cunha: «José Eduardo Bettencourt chegou a presidente entronizado pelos credores e abençoado pela dinastia do croquete. Perante os resultados desastrosos, fugiu às suas responsabilidades, mas antes de se pirar vendeu o ponta de lança do Sporting por meia dúzia de tostões. Godinho Lopes chegou a presidente entronizado pelos credores e abençoado pela dinastia do croquete. Perante os resultados desastrosos, fugiu às suas responsabilidades, mas antes de se pirar prepara-se para vender o ponta de lança do Sporting por meia dúzia de tostões. Agora vamos para Alvalade chorar pelo Ricky para depois vê-lo no Benfica ou Porto. Este tipo de gestão tem um nome, não tem?, mas agora não lembro bem qual.»
Diogo Agostinho: «É de longe o pior Presidente que o Sporting conheceu. De longe!»
Francisco Melo: «Por muito que Godinho Lopes mereça o nosso maior repúdio pela decisão de ter vendido Wolfswinkel, seja pelo acto em si, pelotimingescolhido, ou seja pela verba paga, a verdade é que não houve outra escapatória possível. Ainda na última edição do Expresso,escreveu-seque o BCP decidiu não dar nem mais um tostão para o futebol. Perante esse contexto, em que a torneira está para já fechada, e sabendo-se que não há poços de petróleo em Alvalade, assim como não surgiu à data nenhum mecenas (apesar das viagens à China, Angola ou Índia), forçoso se tornou ter de vender activos para se poderem cumprir os compromissos salariais e financeiros.»
João Paulo Palha: «Faltam dois dias para as eleições. Pessoalmente, embora temendo o pior cenário, confio em que os resultados não permitam que sejamos conduzidos a um desastre ainda maior. Mas, aconteça o que acontecer, como me parecem desconsoladoramente distantes os tempos em que era tão natural ver competir no nosso estádio figuras como Pietro Mennea, a lendária Flecha do Sul.»
Pedro Quartin Graça: «Tenho pena de ver partir Ricky van Wolfswinkel. Considero-o um bom avançado e o Sporting fica, futebolísticamente falando, mais pobre sem a sua contribuição. Mas a verdade é que o dinheiro não abunda para as bandas de Alvalade (em bom rigor o cofre está vazio) e não se pode querer ter e exigir aos ainda responsáveis terem tudo pago, sem ter onde ir buscar o dito cujo. Acresce, ademais, que muitos dos que agora choram a partida de Ricky no final da época são os mesmíssimos que, ainda recentemente, diziam "cobras e lagartos" do rapaz e que "não era jogador para o Sporting". Meras e ocasionais lágrimas de crocodilo, portanto.»
Tiago Loureiro: «É numa hora destas que vale a pena fazer a pergunta: ainda há quem duvide que uma auditoria de gestão é absolutamente indispensável?»
Eu: «Um dia saberemos com algum pormenor os verdadeiros motivos que levaram o ainda presidente do Sporting a descapitalizar ainda mais a equipa principal de futebol apenas a três dias das eleições internas para a escolha do seu sucessor, retirando-lhe o único ponta-de-lança disponível. Mas é já possível adiantar que, com este gesto, Godinho Lopes voltou a interferir no processo de decisão dos sócios, condicionando o voto. Neste caso, será prejudicado o candidato que estiver mais conotado com a gestão cessante, a mais catastrófica de que há memória no clube.»
«Nota-se bem a diferença, quando os nossos jovens jogadores jogam contra jogadores da mesma faixa etária e de quando são "obrigados" a saltar níveis e têm de enfrentar jogadores por vezes com o dobro da idade. Saltar níveis por excepção é positivo, mas tornar isso por regra pode ser prejudicial. Colocar miúdos com 16/17 anos a jogar na equipa B não é benéfico para o crescimento de todos e têm-se visto algumas recidivas. Isto de fazer criação de aviário a longo prazo faz perder a qualidade.»
Segundo um artigo d´A Bola de 12/03/2023, com base nos dados acima fornecidos pelo Sporting, a corrente temporada demonstra a melhor média de bilhética por jogo (gamebox e ingressos) dos últimos anos, 41,3 mil bilhetes vendidos e que corresponde uma assistência de 29,7 mil adeptos.
No outro domingo, a uma hora imprópria para consumo, o Sporting recebeu o Boavista e foi anunciada a presença de cerca de 27,5 mil espectadores no estádio, na linha da média referida. Já o Sporting-Arsenal contou com 36 mil expectadores, bastante acima da média, como seria de supor.
Os números acima demonstram ainda que existe um diferencial variável que pode ultrapassar os 10 mil entre uma coisa e outra, que corresponde a sócios e adeptos com título adquirido que acabam por faltar seja qual for o motivo.
Do que ouvi num podcast a um responsável da anterior direcção, José Ribeiro, os números anunciados nessa altura eram de bilhética, sem controlo pela Liga ou por outra entidade, e a ideia era promover a ideia dum estádio cheio, um ambiente de festa em que quem não tivesse ido se sentisse na obrigação de ir, e facilitador de patrocínios e outros negócios corporativos. Mas a questão é que, e eu estava lá como estou agora, mesmo com as cadeiras "Taveira" entretanto mudadas, só um cego não via que os números anunciados muitas vezes não batiam certo com as presenças. Nesse podcast, ouvi também falar da possibilidade de reconversão da zona de adeptos visitantes para convidar núcleos a vir a Alvalade em excursões apoiadas pelo clube.
O primeiro factor de ocupação dum estádio será sempre o desempenho da equipa. Estivesse o Sporting à frente do campeonato e teríamos sempre o estádio (quase) cheio apesar de tudo o resto. Ainda hoje ouvi a história dum avô orgulhoso que vai levar as netas "inglesas" ao próximo jogo em Alvalade, exigência delas em visita a Lisboa pela repercussão que a vitória do Sporting teve com o Arsenal teve em Londres e no colégio delas. Portanto, se o estádio não está mais composto o primeiro responsável é Rúben Amorim.
Mas qualquer um que vá agora a Alvalade percebe a existência de duas zonas especiais de adeptos, delimitadas, com acessos próprios, que não se podem reconfigurar jogo a jogo. Uma para visitantes, outra para as claques do Sporting. Dado que as duas grandes claques se recusam a ir para lá, e os clubes pequenos não trazem adeptos em número significativo, uma parte substancial do estádio (cerca de 5 mil dos 50 mil disponíveis) está nesses jogos praticamente vazio, como esteve no Sporting-Boavista. Portanto nesse jogo as restantes bancadas estiveram a 60% da lotação. A mim, que estive lá, pareceu-me que foi mais ou menos isso.
Por outro lado, como as duas claques, depois dalguns confrontos entre elas, se foram albergar em duas bancadas opostas, e entreter-se a rebentar petardos, a acender tochas, a cantar insultos para os clubes adversários e para a Liga e a exibir tarjas ofensivas até para a polícia, o que além das sucessivas multas ao clube já deu origem a uma carga policial musculada, as portas afectas a essas bancadas obrigaram a processos de revista mais intensos e demorados (ainda hoje se fala no descalçar dos sapatos que muito ofendeu alguns). O que com certeza obrigou a alguns a mudar de sector do estádio para não estar misturado com aquela gente e desmotivou outros a ir, porque levar com uma tocha ou um bastão policial não agrada a ninguém. E andar a cheirar substâncias esquisitas, só a alguns.
Assim, de repente, temos uma boa parte da assistência de Alvalade comprometida directa ou indirectamente devida às claques. Pelo que os segundos responsáveis são elas próprias.
Depois, e só depois, temos o resto. Os horários dos jogos, o preço dos bilhetes, a falta duma plataforma de revenda, a acessibilidade ao estádio (neste momento uma verdadeira miséria dadas as obras do metro, da nova urbanização e dos desvarios ciclopédicos do Medina), a experiência de utilização dentro do estádio, o gosto ou desgosto que possa merecer o presidente, etc.
Portanto, para o estádio encher duas coisas são necessárias: a equipa a ganhar e o problema com as claques (que os dois rivais souberam não ter) ultrapassado.
Enquanto se desenrolava o Arsenal-Sporting, na noite de quinta-feira, a turma dos letais, no sítio do costume, ia desbobinando bojardas visando os jogadores leoninos e o próprio treinador Rúben Amorim.
Passo a reproduzir alguns destes uivos, omitindo os mais grosseiros e escatológicos.
Todos anónimos, claro. As hienas são mesmo assim.
«Medo!!! O melhor treinador do universo e da Europa também continua na sua desvaira táctica!»
«Obrigado esgalho de merda.»
«Maior merda que este jogador é quem o mete a jogar.»
«Cultura Neo Sporting: natural losers.»
«É rezar pra não levarem um cabaz.»
«Esgaio não é nem nunca será jogador de futebol. Ponto.»
«Quando entramos com menos 3…. Milagres nem em Fátima…»
«Não ha meio campo. Zero.»
«Temos 11 mas só no número.»
«Aos 30 min Pote, Trincão, Paulinho e Esgaio já não correm… Andam a trote.»
«O pote parece um Sub16 a jogar contra seniores. Surreal a diferença de andamento.»
«Eles não tem é agressividade nenhuma. Só correm com bola.»
«Nenhuma equipa com o Esgaio a titular pode almejar ir onde quer que seja.»
«Cada vez me convenço que o Amorinho escala a equipa para perder! Não há outra explicação!!!»
«Esta merda é tão triste…»
«O Sporting é das melhores equipas do mundo a f***r jogadas de perigo.»
«Não temos jogadores para sair a jogar desde o guarda redes, a começar pelo guarda redes, mas depois também não temos ninguém no meio campo ou na frente para apanhar despejos de bola do guarda-redes. Que plantel, senhores.»
«O Edwards hoje entrou em modo mete nojo.»
«Epah tirem o merdas do Trincão….que nojo de jogador.»
«Mete o Fatawu, c*****o, Amorinho!»
«Só me dá para rir este nojinho…»
«Os jogadores que vieram do braga são mesmo uma merda.»
«Uma bela MERDA !!!!! Paga a peso de ouro!!!!!»
«Esgaio, pote, trincao, Paulinho… mas alguém consegue ser competitivo assim?!?»
«Rescindir com Esgaio agora ao intervalo.»
«Três jogadores de brincar, nos rivais nem no banco sentavam.»
«Os gajos estão a fazer um treino.»
«Esperar que o Ugarte segure um meio campo sozinho contra este Arsenal? De louco.»
«Trincão, Zerinho e Esgaio deviam pagar bem para jogarem no Sporting Clube de Portugal! Pote mete nojo, uma vedeta de pés de barro!»
«Epa, alguém que tire o Edwards do campo.»
«O Edwards só tem feito trampa.»
«Zerinho ridículo.»
«O trincao em campo é um perigo. O meio campo sofre.»
«Merda. Recuperam e ficam paradinhos.»
«Edwards vai pó c*****o jogador de PlayStation da merda!»
«Este filho da p**a deste Arthur f***u esta merda toda. Monte de merda que só faz merda.»
«Só erros… O Fatawu tinha ganho esta merda…»
«Não mete o fatawu para meter este merda.»
«Mete o Fatawu, mete o Fatawu!»
«Burrice do melhor.»
«Amorim não mexe na equipa. F***-*e impressionante. É um gajo borrado.»
«Eu percebo, é um merdoso de treinador!»
«É que é mesmo.»
«O Amorim esteve mal nas substituições. Sempre a mesma merda.»
«Em vez de tirar o chermiti dos penaltys…. Tira o Edwards clap clap clap.»
«O problema é não ter plantel. Quando mexe é para pior. E ele sabe disso.»
Alexandre Poço: «O debate de ontem consubstanciou a realidade actual do Sporting: não houve vitória de ninguém nem nenhum jogou para ganhar. Até aqui, arrrrre!»
José Manuel Barroso: «"Ao longo deste tempo o Sporting tem alterado constantemente a sua liderança. Por isso as lideranças são o que são." A chave dos sucessos ou insucessos está aqui, a meu ver. E enquanto os sportinguistas não entenderem isto - e se auto responsabilizarem, sócios incluídos - os ciclos virtuosos prometidos convertir-se-ão SEMPRE em ciclos viciosos.»
Tiago Cabral: «Os dois principais candidatos nestas eleições convergem em quase tudo. (...) Pudemos observá-los quase em amena cavaqueira, trocando ideias. A questão principal resume-se à liderança. Qual dos candidatos consegue transmitir aos sócios que é o melhor para liderar o Sporting? A mim ontem pareceu-me ser Bruno de Carvalho.»
Eu: «Paulo Garcia, o moderador deste debate na SIC Notícias, cumpriu o seu papel ao interrogar repetidamente os candidatos. Mas em vão. Nenhum abriu o jogo relativamente aos investidores que têm em mira para a regeneração financeira do Sporting. Bruno de Carvalho diz ter esse capital assegurado, mas nada concretiza. José Couceiro apelou a um "ciclo virtuoso" no clube, também sem nada concretizar. Carlos Severino garantiu ter o apoio da banca nacional e até da banca estrangeira, mas jamais desceu aos pormenores. Ficámos na mesma.»
«Se St. Juste não tem passado tanto tempo lesionado na primeira parte da época, hoje estaríamos a discutir o primeiro lugar. Se Diomande tivesse começado a jogar no Sporting desde o início da época, hoje iríamos à frente da Liga, com pontos de avanço.»
Pedro Gonçalves* 17 (Braga, Rio Ave, Rio Ave, Portimonense, Gil Vicente, Casa Pia, Famalicão, Farense, Braga, Benfica, Vizela, Braga, Chaves, Chaves, Midtjylland, Midtjylland, Arsenal)
Paulinho 14 (Tottenham, Casa Pia, Farense, Farense, Marítimo, Marítimo, Marítimo, Braga, Paços de Ferreira, Arouca, Arouca, Portimonense, Arsenal, Boavista)
Edwards 10 (Braga, Estoril, Eintracht Frankfurt, Boavista, Tottenham, V. Guimarães, V. Guimarães, Farense, Braga, Braga)
Nuno Santos 8 (Braga, Eintracht Frankfurt, Portimonense, Santa Clara, Casa Pia, Paços de Ferreira, Chaves, Boavista)
Adelino Cunha: «Quando se começar a fazer aHistória do presenteno Sporting vai ser preciso ir além das tricas dos viscondes. Eu sei: haverá gente a exigir uma auditoria às contas, gente a denunciar vendas clandestinas de jogadores, gente indignada com ordenados em atraso, gente em estado de choque com o abismo. Muita gente irá pedir a expulsão e a responsabilização em tribunal. Eu contento-me com pouco: alguém me explica o que continua a unir estes dois homens? Posso perguntar o que sabem um do outro para terem o seu destino assim amarrado?»
Diogo Agostinho: «Pode ser só de mim, pode ser do tempo, do menor número de candidatos, pela falta de debates, começam hoje, pode ser da nossa posição vergonhosa no campeonato, pode ser de tudo! Mas esta campanha não aquece nem arrefece. Dos sportinguistas com quem tenho falado ninguém sabe em quem votar. Eu também não. Espero pelos debates. Que nos ajudem a clarificar.»
Filipe Moura: «A competência é aquilo de que o Sporting mais precisa: é o que tem andado mais afastado (eu diria totalmente afastado) do clube, pelo menos nos últimos quatro anos. É isto que eu penso que os sportinguistas devem procurar, e é o que eu mais desejo ao futuro presidente e à futura direção: muita competência. Gostaria de a ver. Espero vê-la.»
Francisco Melo: «Devo ao meu Pai ser sportinguista. Que por sua vez se fez sportinguista por influência de seu Pai. Muitos de nós devemos aos nossos Pais estarmos enraízados no Sporting, e firmes na dedicação e devoção à camisola verde-e-branca. Por isso um agradecimento muito especial para eles neste dia.»
José da Xã: «19 de Março! Dia de S. José. Dia da entronização do Papa Francisco. Dia do Pai. Hoje é um dia especial, muito especial. Porque ainda tenho pai. Porque gosto de falar com ele, de discutir, de perceber nele diferentes ideias. Porque o meu pai foi, é e será sempre o meu melhor amigo! Porque é também um homem de fé e uma força da natureza, que os seus já oitenta anos ainda não demonstram. Porque, claro, é do Sporting.»
Tiago Cabral: «De manhã fui levar os meus filhos. No jardim de infância o meu filho mais velho dá-me um presente, uma caneta feita por ele. E diz todo orgulhoso: Fiz verde porque somos do Sporting! Podem fazer ou dizer o que quiserem que hoje ninguém me estraga o dia.»
Eu: «As sondagens reveladas hoje na imprensa diária - uma elaborada pela Eurosondagem, outra pela Euroexpansão - revelam uma divisão acentuada das opções de voto entre os sócios do Sporting, não estando afastado o cenário de uma vitória tangencial, como sucedeu em 2011.A Bolaatribui a vitória a Bruno de Carvalho, com 40%, ficando José Couceiro com 33% e Carlos Severino com apenas 5%, sem indicação de margem de erro.O Jogo, por sua vez, aponta para uma vitória de José Couceiro (53,7%), seguindo-se Bruno de Carvalho (40,6%) e Carlos Severino (5,7%) após extrapolação dos resultados e com 3,3% de margem de erro. Pelo menos uma das duas empresas de sondagens sairá desacreditada deste processo: não é possível acertarem ambas.»
«Vamos todos juntos rezar para termos Amorim por muitos anos. O Aurélio Pereira dos treinadores de futebol! O "teimoso" que meteu um miúdo de 19 anos da Costa do Marfim a comandar a nossa defesa contra o líder da Premier League e que jogava na segunda liga há pouco mais de um mês! Se isto não é ter tomates e acreditar nos miúdos é o quê? Sobre o golo monumental do Pedro Gonçalves, cito Gary Linekar no twitter: Tasty (saboroso).»