Nada será como dantes
Foi evidente o desconforto. Evidentemente não estava previsto que o director financeiro Pedro Proença tivesse o lapso de assinalar um penalty a favor do Sporting, por mais que o comentador da SporTV berrasse com ele que não era, podia lá ser. Então não se viu que o rapaz do Nacional (isto de juntar no mesmo nome “nacional” e “Madeira” soa bizarro) esbracejou para aliviar a pressão, o Ínsua é que encostou o peito ao braço dele?
E tanto não estava previsto que foi um ver se te avias. O patibular Neto fecha o punho e chega atrás o cotovelo para enfiar um murro em Carrillo, após a rotinera rabeta, perante a financeira condescendência do apitante; o aleivoso Pedro Caixinha (ex-adjunto de Peseiro, o que é todo um curriculum) apela aos jornalistas para que gritem com ele ó da guarda, sabendo muito bem o eco que terá; sendo que o pior de tudo foi o senhor Rui Alves, que já por duas vezes nos intrujou e se ficou a rir, ter ficado moita carrasco, o que não augura nada de bom. Não fosse o João Pereira achar que estava na hora de acabar com as tosses e não sei não que palpites haveria por aí a escoicear - ainda assim...
Lá vamos pois ao Estádio Nacional, o legítimo e maiúsculo, como o Wembley ou o Stade de France, todos nas suas próprias capitais, mas preparem-se que isto não vai ser como em 69, quando o clube senhor da situação calou os estudantes em campo, à falta de conseguir amordaçar a Académica nas bancadas. Já não há facilidades dessas.