Esteve quase a ser mas não foi (1)
Deitar foguetes antes da festa, no futebol como no jornalismo, costuma dar mau resultado. Quando isso sucede, acontecem capas como esta do Record de 30 de Abril: olhando para ela, exactamente um mês decorrido, soa a um daqueles desejos de menino em véspera de Natal que não chega a concretizar-se no momento em que se desembrulham as prendas. "É tão bom, não foi?", rematava uma velha anedota de caserna. Devidamente transposto para a actualidade desportiva e jornalística, o antigo dichote pode agora ler-se assim: esteve quase a ser tão bom, não foi?
E é que não foi mesmo.