Futebol quase de férias! Tempo para (re)pensar
Entrámos finalmente no defeso futebolístico ou quase (falta a selecção?). Assim sendo nas próximas semanas os jornais, especialmente os desportivos, vão estar repletos de notícias sobre as eventuais entradas e saídas de jogadores, das principais equipas de futebol.
Todavia bem vistas as coisas o defeso já começou, com a polémica transferência de Moutinho do Porto para o Mónaco, por valores ainda a exigir confirmação. É certo que o Sporting, com um interesse paralelo mas real neste negócio, sente que nem tudo foi feito com a lisura e transparência devidas.
Este poderá ser um exemplo de como em futebol tudo é válido, desde que seja para menosprezar ou menorizar o adversário. Todavia Bruno de Carvalho, mesmo com pouco traquejo nestas coisas das negociatas futebolísticas, não deixou o assunto morrer e assumiu verbalmente o “mau” negócio de Pinto da Costa. Este, claro está, não gostou da observação e quer escapar a pagar o que é devido ao Sporting.
Inicia-se bem este defeso, que vai trazer muitas novidades, não só no que se refere a jogadores mas também a treinadores. E o primeiro, ao que se sabe, será Jorge Jesus, que não aguentou a série negra deste mês de Maio, com a derrota do Benfica em três frentes. Fala-se assim da sua ida para o FC Porto após saída de Vítor Pereira. Creio, no entanto, que essa opção já foi mais viável. Verdade seja dita, ninguém quer um treinador a tomar conta da sua equipa com um currículo onde se destaca um “triplete” de derrotas.
Agora é tempo de reavaliar equipas, enumerar desejos e vontades, optar e decidir. O mercado está fraco… As disponibilidades financeiras, exceptuando algumas honrosas excepções, rasam a linha vermelha, obrigando muitos clubes a olharem para dentro de si mesmos de forma a encontrarem novas e mais baratas soluções. E neste campo o Sporting tem, não só no seu historial como na actual realidade desportiva, um “ninho” donde sai todos os anos um número de atletas com (muita) qualidade.
Deste modo, é claramente necessário que o novo treinador do Sporting observe com “olhos de ver” as camadas mais jovens de jogadores que vão desabrochando na Academia de Alcochete. Leonardo Jardim, treinador por quem nutro alguma desconfiança, tem a hipótese única de fazer um bom trabalho com óbvios reflexos num futuro a médio prazo. Fazer melhor que este ano não será difícil, mas os adeptos esperam (e desejam) sempre mais.
Deste modo é necessário dar tempo ao tempo… e não exigir do treinador, logo nas primeiras jornadas, um futebol fantástico e resultados fabulosos. Há que ser paciente!
Eu sou!
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