Não haverá regresso ao passado
Quando Carlos Barbosa criticava Godinho Lopes, chamaram-lhe tudo: palhaço, imbecil, pantomineiro. Agora, quando o mesmo cavalheiro dispara contra o presidente que tomou posse há 18 dias, alguns desses já o levam em ombros: citam-no, como se ele fosse credível, e babam-se a transcrever os dislates que profere, como se fossem lampiões.
Esses mesmos perderam estrondosamente as eleições e não demoraram 48 horas a iniciar uma feroz oposição aos novos corpos sociais, fazendo tábua rasa da vontade dos sportinguistas, expressa com exemplar civismo num escrutínio que prestigiou o clube. Derrotados no confronto democrático, procuram ganhar na secretaria o que perderam nas urnas. Insultam de todas as maneiras o presidente, que não reconhecem como seu, quando foram incapazes de proferir o mais leve sussurro crítico à gestão anterior - a pior de sempre.
São incapazes de perceber que não haverá regresso ao passado. Porque os sócios não querem. E o Sporting é e será o que a maioria dos sócios decidir, não o que uns poucos gostariam que acontecesse.