Para memória futura
Muitas vezes, para definirmos aquilo que pretendemos, convém começar por enunciar o que não queremos.
- Não queremos que chegue ao fim um novo ciclo dirigente sem qualquer título obtido no futebol, o que nos forçaria a invocar em estado de necessidade eventuais medalhas conquistadas no judo.
- Não queremos cumprir 23 jogos do campeonato só com seis vitórias e sem conseguir melhor do que o décimo posto na tabela classificativa.
- Não queremos voltar a ver jogadores vendidos, quase em desespero, para assegurar o cumprimento de elementares operações de tesouraria, incluindo o pagamento de salários.
- Não queremos o clube novamente transformado em apeadeiro de jogadores que chegam inesperadamente, jogam quase nada e partem sem deixar rasto.
- Não queremos que um presidente chegue ao fim do mandato sem honrar os compromissos financeiros assumidos em nome do clube.
- Não queremos voltar a ver providências cautelares apresentadas em tribunal para tentar impedir a livre expressão da vontade dos sócios.
Não queremos nada disto no Sporting. Nunca mais.