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És a nossa Fé!

Novo ciclo

"A partir de agora mandamos nós. O Sporting é nosso outra vez!"

Primeiras palavras do presidente recém-eleito. O presidente de todos quantos se orgulham de ser sportinguistas.

Os sócios falaram, como há muito se impunha, nas terceiras eleições mais concorridas de sempre no Sporting. Contra todas as campanhas de ódio, contra o situacionismo militante, contra as providências cautelares do baronato, contra todas as manobras que tentaram silenciar um clube que se preza de ser livre.

Os sócios falaram pelo meio adequado: o voto democrático. Em números expressivos.

Bruno de Carvalho é o novo presidente do Sporting - o meu presidente também. Um clube que é dos sócios e não de nenhuma clique.

Cumprimentado de imediato com fair play pelos candidatos derrotados, Bruno de Carvalho personifica um novo ciclo que arranca sem demora. Agora há que começar a edificar o futuro em Alvalade.

Unidos como nunca. E sem olhar para trás.

22 comentários

Pedro 24.03.2013

Caro Pedro Correia,

Exactamente unidos como nunca, sem olhar para trás. Eu diria mais: e sem receio de olhar para trás e dos esqueletos no armário. Com toda a legitimidade para mudar o clube de vez.

Quando começou a campanha estive inclinado inicialmente para votar Couceiro. Lembrava-me dos russos de há dois anos, e não via nada que recomendasse especialmente Bruno de Carvalho. A campanha e sobretudo o inarrável Godinho Lopes convenceram-me a mim a a milhares de sportinguistas que estava exactamente na altura de mudar, porque como diria a metáfora do Afonso Costa por menos do que isto rolou no cadafalso a cabeça do Rei Luís XVI. O baronato situacionista escolheu Couceiro, e ele ficou seu refém até ao fim. Couceiro acabou amarrado a uma herança em que me parece que não acreditava. O beijo da morte á sua campanha foi o apoio de Rui Oliveira e Costa, o mais oportunista e desonesto( ainda se lembram das sondagens?!) de todos os situacionista.

Notável pormenor desse situacionismo: ainda ontem houve quem criticasse o sampaismo, querendo como Godinho Lopes, de quem aliás sentem já imensas saudades, assim atribuir ao Vice da AG a culpa de todos os nossos males. Ter um Lino de Castro à frente da AG como o próprio disse a afinar votos, sem cadernos eleitorais publicados antes das eleições e com os sócios a regularizarem as cotas no dia das eleições, e com votos a serem contados até às seis da manhã metendo os fascistas da Juve Leo a intimidar os sócios, é que era mesmo bom, não é verdade?

Agora vão começar os problemas a sério. Mas estou seguro que nenhum outro Presidente teria tanta força e legitimidade para os enfrentar como Bruno de Carvalho. Viva o Sporting!

SL
Pedro Correia 24.03.2013

Este processo eleitoral foi incomparavelmente mais correcto do que o de há dois anos. Ou seja, os novos corpos sociais já começam melhor do que começaram os anteriores. Para quem sabe estar atento aos sinais, cá está um que merece destaque.
Pedro 24.03.2013

Caro Pedro Correia,

Sem dúvida nenhuma. E o que é deveras revoltante é perceber que ter uma Mesa da Assembleia Geral séria fez toda a diferença. E agora que vemos as primeiras eleições democráticas, claras, com cadernos eleitorais públicos, e com todas as garantias de isenção da Mesa da AG, claro está que o Professor Sampaio, que é um homem íntegro e honesto como poucos a quem o Sporting Clube de Portugal muito deve, é um malandro. De facto como senhor Lino de Castro a afinar resultados é que era bom, não era?

Em 2011 não faço ideia se houve chapelada ou não, apesar do Presidente da Assembleia Geral Eduardo Barroso insinuar que sim. O que sim sabemos é que o modo como as eleições eram feitas tinham todos os ingredientes para gerar fraudes eleitorais. O que sim sabemos é que no que toca número de votantes e de votos não bateu a bota com a perdigota, e que sempre foi assim no Sporting. Sabemos também que se houve algum excesso de zelo e exagero formal, como no caso do reconhecimento notarial da assinatura dos votos por correspondência, ele deveu-se precisamente a querer-se evitar o cenário de 2011, e querer-se ser o mais claro e transparente possível.

Ver aqueles que não apenas pactuaram com o processo eleitoral de 2011, como foram parte activa dele apoiando Godinho Lopes, e apoiando os procedimentos da Mesa de Lino de Castro, que fez o mesmo que Presidentes da Mesa da AG anteriores, pois o próprio sistema convidava às fraudes, e que teve aquela infeliz expressão afinar o resultado que passou para a posteridade, e que pode até ser um homem sério, não sei, mas foi certamente o mais incompetente Presidente da Mesa da AG da história do nosso clube num momento altamente exigente, ver esses apoiantes da dinastia dizia a queixarem-se da falta de rigor da Mesa de Eduardo Barroso e Daniel Sampaio desculpe dizê-lo mas é pura e simplesmente asqueroso, mas não surpreende por estar ao nível de tudo o que foi a sórdida passagem de Godinho Lopes pelo Sporting. Passagem essa que eles gostariam que tivesse continuado, pelo que agora fazem desde já um ensaio para o ódio que vão destilar nos próximos tempos...

SL
Pedro Correia 24.03.2013

Esse processo eleitoral foi vergonhoso. Cobriu o Sporting de ridículo. Esse presidente da MAG que menciona foi provavelmente o pior de sempre no clube.

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