Ouve, tem que ser!
Devem ter sido estas as palavras que Godinho Lopes terá ouvido por parte dos principais financiadores do clube acerca da imperiosidade de vender jogadores para pagar salários.
Por muito que Godinho Lopes mereça o nosso maior repúdio pela decisão de ter vendido Wolfswinkel, seja pelo acto em si, pelo timing escolhido, ou seja pela verba paga, a verdade é que não houve outra escapatória possível. Ainda na última edição do Expresso, escreveu-se que o BCP decidiu não dar nem mais um tostão para o futebol.
Perante esse contexto, em que a torneira está para já fechada, e sabendo-se que não há poços de petróleo em Alvalade, assim como não surgiu à data nenhum mecenas (apesar das viagens à China, Angola ou Índia), forçoso se tornou ter de vender activos para se poderem cumprir os compromissos salariais e financeiros.