Medo
«Depois de muita indecisão, a mesa da assembleia geral lá decidiu avançar com o processo e aceitar uma exigência de quase 4 mil sportinguistas. A reacção de Godinho Lopes foi pior do que eu poderia imaginar: mostrando falta de sentido democrático e pouca confiança nos seus próprios argumentos, tentou inventar dezenas de dificuldades técnicas para impugnar o direito indiscutível dos sócios a decidirem da vida do seu próprio clube. Natural, em quem confie na sua própria liderança, é não ter medo de quem deve representar. E, perante tanta gente a querer ter voz, tomar ele próprio a iniciativa de marcar uma assembleia geral. Em vez disso, o presidente, que quer ganhar tempo para ter notícias menos trágicas, acusa a assembleia geral de ser parcial. Como se esta não devesse apenas fidelidade a quem a elegeu: os sportinguistas.»
Daniel Oliveira, no Record