7. A nossa transparência é loura
Num país que parou para falar na transparência Moura e nos globos de ouro, aproveito para falar nos nossos meninos de ouro e na transparência loura.
A sétima jornada começou com mais um golo de um menino louro, numa casa que conhece bem. Os louros do Sporting, Viktor, Conrad e Daniel marcaram em todas as jornadas, um ou mais golos, os nossos adversários sabem com o que contam, é a nossa transparência.
José foi de Mota, Farense de Marreco pontua.
Noutros tempos faria uma piada, tipo: "Mais depressa se apanha um mentiroso* de Mota que um Marreco" nestes tempos de "wokismo" nem pensar.
Nove equipas jogaram fora, uma delas marcou tantos golos, três, como as restantes, o Sporting, claro.
Dos anfitriões destaco duas coincidências, o primeiro golo do Benfica, o do empate, marcado em falta, com Otamendi a dar uma ancada no adversário e a impedi-lo de saltar, enfim, uma falta do tamanho do chumbo das contas vermelhas. No norte outra coincidência misteriosa, um jogador que nas seis jornadas anteriores não tinha visto nenhum cartão, consegue ver três no Dragão, mais um dia no escritório, o FC Porto a jogar em superioridade numérica.
Como sabemos, nem tudo o que reluz é ouro, às vezes é Prata, Pedro Prata. Um forte abraço para o médico do Boavista que, a muitos pés de altitude, no voo Ponta Delgada - Porto, provavelmente, salvou uma vida. Há coisas muito mais importantes que a bola que bate na trave ou uma má decisão do árbitro.
* até hoje José Mota não assumiu que o golo de Ronny foi com a mão e que o jogador, o treinador Mota e o clube Paços de Ferreira roubaram um campeonato ao Sporting Clube de Portugal.