Final de jogo à Hitchcock?
Se há realizadores de cinema dos quais eu gosto, um deles é Alfred Hitchcock. Este cineasta tinha aquele condão, dos seus filmes nunca se tornarem aborrecidos, mantendo a indecisão dos finais sempre em aberto.
Curiosamente o jogo desta noite, do Sporting, pareceu ter saído directamente do celulóide para um relvado. Então aqueles minutos finais… foram simplesmente terríveis!
Mas valeu a pena. Já não sofria desta maneira fazia muito tempo. O Sporting foi sem dúvida a melhor equipa em campo. E não jogou apenas 10, 15 minutos. Foi, durante os 90 minutos, sempre superior ao seu adversário e mostrou muita raça e querer.
Mais uma vez Rui Patrício foi o salvador do “Convento” com aquela defesa a um penalti mal convertido, valha a verdade.
No final do jogo bailou no meu espírito a pergunta: onde andava esta equipa?
A resposta não será fácil de obter, mas seja como for os jogadores mostraram empenho, vontade e desejo de ganhar. E isso é meio caminho para a vitória.
Muuuuuuuuuuitos menos passes errados, procura constante da bola e uma entrega ao jogo como ainda não tinha visto este campeonato no Sporting.
Capel foi talvez o melhor em campo (uma vez mais!) mas Carrillo mostrou porque é craque com aquele espectacular golo. De bandeira (mais um chavão da bola, Pedro!!!).
Finalmente uma coisa sem importância: Jesualdo voltou a ganhar…
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