Vergonha na cara
Godinho Lopes demorou um mês a escolher o sucessor de Sá Pinto. Um mês para reflectir, pedir conselhos, ponderar muito e escolher Vercauteren. Nessa altura, Godinho Lopes disse estar 'a trabalhar para criar um projecto sustentável e isso não se cria resolvendo os problemas à pressa.' Foi uma decisão sua. Sem Luís Duque, sem Carlos Freitas. Uma responsabilidade assumida pessoalmente, com, reconheçamos, alguma coragem.
Mas passados dois meses - apenas dois meses - tudo mudou. A coragem foi-se. Precisamente na hora em que devia servir para assumir responsabilidades e retirar consequências. Isso ou vergonha na cara.