Um Sporting em 'guerra civil'
Parece haver muita gente a confundir discordância ou oposição à atual direção do nosso clube com o direito a, sem mais consequências, qualquer dos membros da mesa da AG manifestar publica e militantemente ser oposição ao presidente Godinho Lopes. Se querem ser oposição declarada (leia-se a entrevista do do dr. Daniel Sampaio ao Record e siga-se o ziguezague opinativo do dr. Eduardo Barroso no Prolongamento), demitam-se e atuem como oposição. Porque, no momento em que assumirem - de facto - o papel de liderança da fação que quer o dr. Bruno Carvalho como presidente (e nada a opor, se o processo for eleitoralmente democrático), os membros da mesa da AG deixam de ser representantes do TODO para serem representantes de UMA PARTE dos associados. E, ao fazê-lo, declaram - já declararam! - o clube em guerra civil. Na minha opinião, de tudo o que o nosso clube menos necessita, neste preciso momento, é de isso: de uma guerra civil declarada. E, se o PMAG quer realmente «salvar» o Sporting, como vem afirmando, deveria aproveitar a particular circunstância de ser amigo 'institucional' do presidente Godinho Lopes e amigo e aliado 'político' do putativo presidente Bruno de Carvalho para unir os sportinguistas numa plataforma de 'salvação nacional' (?!). Começando por pôr os dois a conversar sobre os 120 milhões de euros de investidores que BC afirmou ter no bolso em recente AG do nosso clube e que nunca mais aparecem - e talvez sobre outras coisas. Que diabo! Quantos Sportings há no Sporting? No clube em que (ainda) me entendo julgo haver apenas UM.