O início do descalabro
Começou aos pulinhos, para festejar a vitória com 89% dos votos, e prometeu competência na gestão do clube. Corria o dia 5 de Junho de 2009.
Parecia o início de uma caminhada vitoriosa. Mas não foi. Paulo Bento - que o presidente garantira ficar "for ever" enquanto treinador - saía afinal cinco meses depois: sucederam-se no comando técnico da equipa principal de futebol Carlos Carvalhal e Paulo Sérgio. Em Julho de 2010, perdíamos também João Moutinho - primeiro apelidado de "maçã podre" e depois de "desportista extraordinário" pelo presidente que deixou escapar para o FCP aquele que aos 20 anos já era capitão da nossa equipa. Transferiu-se para um concorrente directo porque a SAD do Sporting se esquecera de incluir no contrato do jogador uma cláusula que impedisse a sua passagem directa para outro clube português. Muitos adeptos distanciaram-se da equipa e deixaram de comparecer no estádio.
Ao fim de 19 meses de mandato, abandonou a presidência, após uma derrota em casa contra o Paços de Ferreira. Sem nenhum título nacional conquistado e com a equipa a 16 pontos do FCP, líder do campeonato.
O descalabro começou aqui. Com José Eduardo Bettencourt. É bom termos memória.