Treinador de FM
Chamem depressão, vergonha, falta de moral, o que quiserem. Estamos de rastos. Chegar à segunda-feira e perceber que o melhor do fim-de-semana foi ver o Real Madrid ou um qualquer jogo da Liga Inglesa é penoso.
O que se passa com os nossos jogadores? Ora, o ano passado tínhamos no trio Rinaudo, Schaars e Elias uma elasticidade e vontade tremenda. Eles pressionavam, eles corriam, eram incansáveis e foram, se não me engano, dez jogos a somar vitórias.
Este ano bem sei que a invenção de mudar o triângulo de meio campo foi um fiasco, mas aquele meio-campo é uma versão totalmente diferente do que já vimos.
E é incrível, mas que saudades da intensidade de João Pereira. Ele por vezes excedia-se, também tinha falhas de concentração graves, mas que diabo, havia sempre chama e intensidade naquela asa direita. Já para não falar no tipo que hoje joga no lugar do Insúa hoje. Onde está o Insúa?
Parece óbvio também que, perdido o capitão América, vivemos hoje na sombra de um calcanhar que foi mágico. Xandão não é para estes andamentos. Nem de perto, nem de longe. E Rojo tarda em estabilizar. Não me digam que Polga era mesmo o patrão daquela defesa. É para chorar?
(Desabafos de um adepto completamente tendencioso!)