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És a nossa Fé!

Temos de ir à bruxa*

Estas são, seguramente, as linhas mais difíceis que escrevo desde que iniciei a colaboração no nosso jornal. Sou, tendencialmente, optimista, e acredito, sempre, que depois da tempestade vem o bom tempo. Tenho escrito aqui, fundamentalmente, sobre o nosso passado, as minhas memórias de infância, o porquê de ser do Sporting e a razão que me leva, sempre que a vida me permite, a acompanhar a Equipa. E a sofrer pelos nossos rapazes.

Venderam-nos a ideia que a Equipa é bestial, que apenas precisa de tempo. Que os sucessivos treinadores foram apostas que não resultaram. E o próximo que se seguia ia fazer o milagre que todos ansiávamos. E vamos ser honestos: parte de nós, ainda quer acreditar que Vercauteren vai dar a volta à coisa e conseguir retirar o Sporting das capas dos jornais pelos piores motivos. E que a Equipa maravilha que temos há-de conseguir trabalhar em campo como um todo e não como vedetas individuais que querem brilhar.

Pelo meio, esta direcção tem sido acossada, interna e externamente, como não há memória. Se fazem é porque fazem, se não fazem é porque deviam ter feito. E se pensam em fazer então são incompetentes. O síndrome do treinador de bancada que nos assola a todos nós subiu aos supostos notáveis e, agora, parece que todos sabem ser Presidentes do Sporting. Ou, pelo menos, parece que todos querem ser...

Alvalade não é, neste momento, um espaço de alegria e de são convívio entre adeptos. É uma arena romana, onde os gladiadores verde e brancos são chachinados pelos adversários e, mais grave que isso, sacrificados perante uma turba ululante de supostos adeptos que acenam lenços brancos, urram e insultam. E, onde, claro está, os velhos do Restelo, supostos sábios de toda a técnica e táctica sportinguista, guardiães do passado do presente e do futuro do Clube, se arvoram em doutos sábios e adeptos da estratégia de terra queimada: quanto pior melhor.

Sinto-me triste e desanimado e não vejo a luz ao fundo do túnel. O meu amigo Pedro Correia, no blog És a Nossa Fé, onde também escrevo, põe, em termos muito crus o dedo na ferida: “O pior arranque de sempre da temporada. Com a equipa fora da Taça de Portugal, no último lugar do seu grupo da Liga Europa e a dez pontos da liderança no campeonato. Sete pontos abaixo do Sporting de Braga. Seis jogos seguidos sem ganhar. Doze golos sofridos. Derrotas consecutivas com o Videoton, o FC Porto, o Moreirense e o Genk. Empate em casa com a Académica”. Sei que isto não é o Sporting. Não sei o que vai ser e quanto tempo vai durar esta tempestade. Mas começo a acreditar que, por este andar, teremos mesmo de ir à bruxa para quebrar o enguiço. Ou começar a oferecer fruta...

*Artigo desta semana do jornal do Sporting

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