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És a nossa Fé!

A minha escolha de treinador

Considerando a realidade desportiva e financeira do Sporting, o leque de treinadores à sua disposição não é tão vasto como os sportinguistas desejariam. Portugueses não vejo nenhum, salvo, porventura, uma medida a curto prazo através de Manuel José, com quem eu tive ocasião de lidar e muito embora não aprecie a sua personalidade, sempre o considerei o melhor técnico luso da sua geração. Admitindo a hipótese de um estrangeiro, experiente, de créditos firmados e acessível financeiramente - neste sentido descarto totalmente Scolari, por vários motivos - a minha escolha recai sobre o espanhol de 48 anos, Ernesto Valverde. Isto, também assente no pressuposto de que Carlos Freitas, que o conhece bem enquanto «Manager» do Panathinaikos, partilha da mesma apreciação.

 

 
Após a sua carreira futebolística de catorze anos, distribuida por seis clubes, que incluiram o Barcelona e o Athletic Bilbao, Valverde fez a sua aprendizagem de técnico durante quatro anos na formação deste último emblema. Em 2001 fez uma época como adjunto na equipa principal, assumindo, então, a liderança da equipa B. Entre 2003 e 2005 liderou a equipa principal onde chegou a alcançar o 5.º lugar na La Liga e a qualificação para a Taça UEFA. Após um ano de folga, vinculou-se ao Espanhol por duas épocas, onde chegou à final da Taça UEFA. Em 2008 assinou pelo Olympiacos da Grécia, onde prontamente conquistou o título e a taça. Perante desacordo salarial, a sua renovação não foi concretizada, mudando-se para o Villarreal, sucedendo a Manuel Pellegrini. Em Janeiro de 2010, com a equipa em 10.º lugar na liga, foi demitido. Regressou ao Olympiacos para as épocas de 2010-11 e 2011-12, onde conquistou mais dois campeonatos e uma taça. No verão de 2012 optou por sair de livre vontade, alegando razões familiares. Está actualmente desempregado.
Como qualquer outro treinador desportivo, não oferece garantias, mas é jovem e já com quinze anos de experiência na função e, segundo o seu currículo, ganhador. Muito indica que as suas exigências salariais estarão ao alcance do Sporting. A essência do complexo desafio perante a Direcção, não se centra na escolha do melhor, mas, sim, na do melhor possível.
 

3 comentários

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    Jose Manuel Barroso 08.10.2012

    Mas, meu caro Fernando, e se colocassemos outra carta em cima da mesa? E os adeptos, que responsabilidade têm tido? Mal a equipa começa a ter dificuldades, pedem a cabeça do treinador. Mesmo quando estamos numa fase de alta - como foi o caso de Paulo Bento - arranjam forma, de forma inaceitável, mas infelizmente c resultados, de correr com ele,se não ganha o campeonato logo logo. A historia do Sporting destes anos é feita de instabilidade, e não apenas das «estruturas» e afins (palavra que serve para explicar o que se não sabe ou se não conhece). Há uma quota de responsabilidade de adeptos (atenção eu escrevi DE) e de socios na instabilidade e, por vezes, na ajudinha a que as coisas corram mal. Quando uma claque organizada (e a serviço de quem?) vai insultar jogadores e dirigentes no próprio dia de um jogo importante, faz-se o jogo de quem? Do «inimigo» ou do nosso clube? Quando Paulo Bento sofreu atos de terrorismo e de ameaças familiares, vinda de... (nem digo...) foi para conseguir quê? Com esse cavalo de tróia dentro de nós, não vamos a lado nenhum, mesmo c erros de dirigentes e de treinadores e jogadores. E disse. SL
  • Sem imagem de perfil

    yvp6bptFernando Albuquerque 09.10.2012

    Prezado José Manuel Barroso

    Li atentamente o seu comentário sobre o que escrevi . Sei perfeitamente que os grandes culpados da instabilidade do nosso clube são os seu adeptos, e não só, pois não podemos colocar de parte os seus dirigentes, pois hoje a maioria das pessoas tem acesso à NET e todos os problemas que os preocupam são transportados para o futebol e todos se julgam treinadores de bancada, veja por exemplo a escolha de treinador e as previsões que apontam. Eu gosto muito do futebol e da organização dos ingleses. Existem grandes clubes que há muitos anos não ganham nada e que os seus treinadores não são despedidos por esse motivo. Tudo isto tem a ver com a mentalidade das pessoas, pois não equacionam os orçamentos, que cada clube tem e o que pretendem é ganhar campeonatos sabendo-se que há partida não podem concorrer com os outros.

    É evidente que existem excepções, concretamente o caso do Braga que tendo um orçamento inferior ao do SCP , tem conseguido nos últimos 3/4 anos suplantar o nosso clube. De quem será o erro ?

    A resposta é simples, são as pessoas que estão ou estiveram a comandar os destinos do nosso clube, pois os adeptos aqui sujeitam-se ou não a concordar com o que verificam dentro das quatro linhas.

    Quando me referia à estrutura do SCP , não me referia aos seus móveis e às paredes do edifício, mas sim à sua Direcção aos profissionais da SAD etc. Ora, todos nós sabemos que os problemas do SCP não são de agora, pois muitas asneiras foram feitas por pessoas cuja responsabilidade nunca é posta em causa.
    Refiro-me concretamente às contratações e vendas de jogadores . assim como a venda do património e como sabe os adeptos aqui pouco ou nada contam para este acumular de problemas financeiros, pois os assuntos são sempre resolvidos pela tal estrutura que atrás refiro.

    Enquanto, se mantiver esta forma de estar na vida , em que somos enxovalhados por qualquer jornalista, onde os jornais escrevem a seu belo prazer tudo para denegrir a imagem do nosso Clube, onde os dirigentes da Liga, da Federação, da Arbitragem, têm atitudes diferentes em relação ao SCP . prejudicando sistematicamente a nossa colectividade não há volta a dar a não ser que em vez dum bom treinador seja contratado um gestor tipo Pinto da Costa, pois esta é que é a diferença que existe entre os clubes que ganham e os que perdem sempre.

    Saudações leoninas Fernando Albuquerque


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