Is anybody out there?
“I don't wanna be left/In this war tonight/Am I alone in this fight?Is anybody out there?”
Desde que me conheço que tenho um certo jeito para arranjar lenha para me queimar. Por vezes consigo travar a tempo, mas noutros momentos, quando noto por onde me meti, já é demasiado tarde para voltar atrás. É possível que isso explique porque sou sportinguista.
Faço planos desvairados, anoto mentalmente em êxtase “custe o que custar ir assistir ao jogo em que o Sporting conquista o título”, como se Bona fosse à distância de um piscar de olhos. Adiante. Envolvo-me num turbilhão de ideias que, iludo-me, concretizadas iriam pôr a finalmente jogar a hipnotizada equipe (conheço vários métodos usados pelos curandeiros africanos) e que fariam sorrir os desconsolados (nós). Quando retomo a consciência (ao ler a imprensa desportiva, argg) assusto-me com as tolices que imagino.
Nunca ser sportinguista foi fácil, nem para fracos, mas ó Ricardo darling, vê lá se reages, porque no peito uma leoa também bate um coração (frágil e que precisa de mimos, leia-se vitórias).