Sem penas
Não vale a pena perderem tempo com comentários: não fui eu que inventei esta parvoíce. O "snoll" não existe, mas se existisse seria um lagarto com 400 olhos. Exactamente. Exactamente, pois, pois, mas eu bem sei que vou ter de escrever outra vez: 400 olhos. 400 olhos de um lagarto que só existe numa coisa chamada "fábulas fantásticas e animais místicos". É estúpido. Para quê 400 olhos? Fácil (parece): 200 para ver ao longe e outros 200 para ler. Uma mistura de Mário Jardel e três latas de Red Bull. Já disse que este lagarto não existe, é de um livro cheio de penas do Woody Allen, mas se existisse, não daria jeito ao Sá Pinto. Ele precisa mais de um blazer novo do que de um "snoll". Também nós precisamos de um pouco menos de "mística" e de um pouco mais de pontos. Se não ganharmos hoje, ficamos na segunda jornada já a "contar pontos" para os primeiros. Não vou dizer mais nada, mas a fábula do "snoll" tem tanta piada como uma edição do Master Chef na Etiópia. Estou só a tentar dizer que logo é ganhar ao Rio Ave. Rebentar com eles. Se não for assim, lá vamos nós para um filme repetido. Lá vou inventar mais umas fábulas até Junho do ano que vem.