Jorge Jesus
Nota prévia: Nunca pensei escrever este texto.
Subscrevo todas as críticas que os meus colegas deste espaço escreveram sobre Jorge Jesus. Não posso esquecer uma deliciosa “conversa” numa destas caixas de comentários entre o Pedro Correia e, presumo eu, o José da Xã (peço desculpa não ter encontrado o link). Para além dos argumentos para a saída do Jorge Jesus discorriam sobre eventuais nomes para o substituir. Na altura, apeteceu-me entrar na conversa para dizer que o nome que gostaria de ver como treinador do nosso clube seria Frank Rijkaard. Não o fiz, não quis interromper tão deliciosa conversa.
Porém, concordando na altura com todos esses argumentos, creio que hoje Jorge Jesus não deva sair (daí a minha nota prévia).
Sim, repito que concordo com todas as críticas técnico-tácticas escritas neste espaço. Todas, faço-as minhas. Senti-me imensamente frustrado com muitas das suas opções, envergonhado com muito do seu egocentrismo, discordei algumas vezes do «11», etc., etc., etc.
Concordo com tudo isso, mas…
… e apesar disso, entendo que deva ser o treinador da nossa equipa na próxima época.
O seu comportamento nestes (como lhe hei-de chamar?) "infelizes tempos" tem sido irrepreensível e, presumo eu, será um elemento fundamental para evitar um possível “descarrilamento” total da nossa equipa de futebol sénior masculino.