Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

És a nossa Fé!

Ficamos por aqui

14 épocas da história do SCP

SCP.jpg

 

Não há maneiras óptimas de terminar. Mas há momentos bons para pormos ponto final num projecto quando entendemos que corporiza um ciclo que se esgotou após uma sucessão raras vezes vista de triunfos memoráveis. 

Esse momento chega agora, para o És a Nossa Fé. Após 14 épocas muito intensas, de acompanhamento constante da vida do Sporting, com os seus altos e baixos, com as suas luzes e sombras, com as suas ilusões e os seus fracassos. 

E é o melhor momento, para este efeito, porque nenhum de nós conheceu o Sporting tão bem como hoje está, após a conquista do primeiro bicampeonato em 74 anos e da primeira dobradinha desde 2002. Com todas as esperanças renovadas. Com uma novíssima geração de adeptos que já milita aguerridamente pelo símbolo do Leão, de verde e branco.

Podemos dizer, sem falsas modéstias, que demos o nosso contributo. Nos períodos difíceis, nunca deixámos de apoiar. Nas horas de trevas, jamais perdemos a convicção de que todos os obstáculos seriam ultrapassados e voltaríamos a sorrir com a alegria de novos triunfos.

Assim aconteceu.

 

Deixamos aos futuros investigadores da história do Sporting um precioso contributo sobre o que se passou nestes 13 anos e seis meses.

Aqui ficam documentados todos os instantes. Do péssimo ao excelente. Da pior classificação de sempre, com o impensável sétimo lugar alcançado naquela apagada e vil tristeza de 2013, até à brilhante época 2024/2025 que há pouco terminou.

Vimos desfilar alguns vilões e muitos heróis. Aplaudimos Nani, Adrien, Slimani, Bas Dost, Bruno Fernandes, Nuno Mendes, João Palhinha, Pedro Gonçalves, Viktor Gyökeres e tantos outros. Vibrámos também com a conquista do Europeu de 2016, com quase metade do plantel formado por jogadores vindos da nossa academia.

Registámos tudo: mais de 400 jogos do Sporting foram aqui comentados em pormenor e dissecados com a isenção possível, nunca isenta de paixão leonina. Ficam, também esses textos, à disposição da massa adepta que queira recordá-los e dos tais historiadores futuros que não poderão passar à margem deste blogue. 

 

Gostei de conviver com os colegas - muitos dos quais amigos - que participaram comigo nesta caminhada que deu frutos. Os números aí estão, a comprová-lo: 28.600 postais aqui publicados. Com mais de 430 mil comentários. Só no último ano, tivemos mais de um milhão de visualizações

Terminamos em alta, também nisto.

Nem sempre foi fácil gerir a amálgama um pouco anárquica que caracteriza a coexistência entre sportinguistas. Mas também esse desafio acabou por ser superado. E posso concluir que valeu a pena.

Mesmo chegando agora ao fim deste percurso sem ter conhecido pessoalmente vários dos meus acompanhantes neste projecto: António Fresco, Carina Albano, Cristina Torrão, Filipe Moura, Madalena Dine, Vítor Hugo Vieira e Zélia Parreira - além de outros que foram saindo pelos motivos mais diversos.

Da minha parte, o conhecimento pessoal nunca foi critério para ser membro deste blogue. Sempre fiz questão disso.

 

Encerra-se um ciclo, outros se abrirão algures. Com novos nomes, diferentes protagonistas, outros adeptos que gostem de escrever e sintam a necessidade premente de debater as mais diversas questões ligadas ao presente e ao futuro do Sporting.

Este espólio comum fica connosco. E à disposição de quem nos quiser reler. Temos a garantia do SAPO – nosso “senhorio” de sempre – que assim será.

Treze anos e meio de história do Sporting documentados dia a dia. Incluindo períodos traumáticos que superámos com intensa energia anímica, fiéis à convicção de que é mais forte aquilo que nos une do que aquilo que nos separa.

Missão cumprida.

 

Até sempre.

SAUDAÇÕES LEONINAS.

Romance de treze anos na estrada

Screenshot_2025-07-02-10-33-36-966-edit_com.androi

Como canta o sportinguista Sérgio Godinho: "uns dias fraco, outros forte".

Serve para o Sporting Clube de Portugal e serve para a minha escrita.

Comecei com um texto onde falava da ligação dos Sportinguistas à selecção (podia ter sido escrito hoje).

Passando por textos como este, onde falava do verde e branco ou do cinzento, um pouco antes do nosso dia mais negro.

Um abraço para o Pedro Correia que me convidou para escrever aqui, um muito obrigado a todas as pessoas que foram lendo o que escrevi, que comentaram de forma educada e enriquecedora e um agradecimento especial para as pessoas que foram, ao longo destes anos, colegas/camaradas de escrita, algumas que tive o gosto de conhecer e de partilhamos refeições e opiniões.

Como diria um ex-presidente do Sporting: "vou andar por aí" (é só estarem atentos ao perfil sapo).

A voz do leitor

«Foi uma honra vir cá, e fico muito triste que o blog acabe. Onde é que no mundo virtual vou afagar as mágoas ou partilhar a alegria, mas mais, diga-se, partilhar as mágoas? Aqui havia atenção a quem comentava, boa educação e nível, o que não é fácil nos dias de hoje. Um bem haja a todos e muito obrigado por me acompanharem a ser Sporting.»

 

Plínio, neste postal

Venham mais 119 anos

Agradeço ao Pedro Correia ter-me convidado para integrar desde o início a equipa deste blogue. Quando o blogue começou eu vivia na cidade de Braga, e muito isso contribuiu para eu ter aceitado esse convite. Nunca testemunhei tanto antisportinguismo, tanta falta de respeito pelo Sporting, como na cidade de Braga, pelo menos nessa altura - e dei aqui conta disso muitas vezes. Para isso contribuia o facto de o clube local ser dirigido por um presidente que tinha como principal objetivo ultrapassar o Sporting na hierarquia do futebol português, fazendo de cada jogo com o Sporting o mais importante da época, e mesmo que cinicamente viesse queixar-se do contrário. Longe vão esses tempos horrendos entre 2009 e 2013, em que o Sporting parecia realmente destinado a competir mais com o Sp. Braga que com os seus rivais históricos, e o seu estatuto de "grande" era questionado. Foi muito importante aquela vitória na taça em 2015, e os recentes títulos nacionais parecem ter arrumado de vez essa questão.
Muitas voltas deu a minha vida desde então - nomeadamente, deixei de viver em Braga. Em algumas coisas a minha vida mudou para melhor e noutras para pior.  No caso do Sporting, parece-me incontestável que está hoje incomparavelmente muito melhor do que no início do És a Nossa Fé. Creio que o propósito deste blogue, de todos os seus membros, cada um à sua maneira, era tornar o Sporting melhor. Isso é uma realidade. Embora tal não se deva obviamente a este blogue, creio que deve ser o suficiente para nos deixar a todos de consciência tranquila. Da minha parte foi um prazer. Agradeço a todos os leitores, e viva o Sporting!

Prémio Stromp

Crie-se e entregue-se já um Prémio Stromp a Pedro Correia. Durante cerca de 13 épocas, capitaneou brilhantemente esta fervorosa bancada, com textos regulares (não fosse ele e não haviam treinos diários) e sobretudos com postas sempre positivas (resistiu sempre ao fatalismo) e lúcidas. O mundo leonino – ervas daninhas negativistas e cobras de comentários não interessam para aqui – deve-lhe muito e agradece-lhe. Talvez não tenha escolhido sempre os melhores companheiros de escrita (como será o meu caso), mas de certeza que tudo o que fez foi com a intenção de servir o seu amor ao nosso clube. O Sporting de há 13 anos era muito pior do que o que hoje comemora 119 anos. O Pedro teve o seu papel nessa melhoria, através d´O blogue sportinguista. Obrigado, vezes mil.

Saudades do Futuro

Que bom que é despedir-me do És a Nossa Fé a 1 de julho de 2025, Bicampeão Nacional no futebol sénior masculino e sócio da maior potência desportiva nacional que se reafirmou como tal desde o ano negro de 2018. Hoje não há dúvidas - nunca houve - de que toda a esperança é legítima para termos ainda mais saudades do futuro.
Obrigado Pedro Correia por ter sido o homem do leme deste blogue que teve um seu papel importante em vários momentos chave da nossa história recente e é uma referência do Sporting no mundo digital.

Vemos-mos por aí, seja num coro de vozes que apoiam a verde e branca em Alvalade ou em qualquer canto do mundo, seja num qualquer percalço do caminho que exija reação e resistência para ajudar o Sporting Clube de Portugal a atalhar caminho.

Que o nosso Sporting nunca perca noção de quão vital é ser dos sócios e adeptos, para os sócios e adeptos. Uma tribo complexa e apaixonada que vai aprendendo e ensinando a viver esta paixão, até ao último de cada um dos nossos dias. E lá vão 119 anos.

 

Grande abraço e... saudações leoninas.

O meu Sporting...

Para meu último texto neste espaço, permitam-me que recupere o primeiro, publicado a 6 de julho de 2017, e com ele dê um grande abraço ao Pedro Correia.

Muito obrigado, Pedro, por ter permitido que eu fizesse parte desta brilhante equipa!

--

Recebi um amável convite do Pedro para participar neste espaço. Confesso que fiquei relutante, pois falar em público - assim vejo estes espaços - nunca foi o meu forte. A formalidade do tal acto inibe-me, imagino-me como no poema “Na praça pública” de José Régio:

 

“Subi ao púlpito negro

Por minhas mãos levantado;

Levantado

Por minhas mãos esgarçadas...

E, da tribuna mais alta,

Arrepelando os cabelos,

Gritei à malta:

 

- «Camaradas...!

 

«Eh, camaradas...! ouvi,

«Que vou dizer-vos quem sois,

«Pois vou dizer-vos quem sou.»”

 

(Adivinhando o que vem no final)

 

“Então,

Parei, sentindo risadas

Entre aqueles que me ouviam.

 

E as suas caras diziam:

- «Que charlatão!»”

 

               (in: Poemas de Deus e do Diabo. 2002. pp. 61, 65)

 

 

Correndo esse risco, aceitei.

Sendo este um espaço de sportinguistas, claro que se fala deste clube com dedicação, com devoção, da glória e... naturalmente, porque somos um clube de homens (politicamente, nos dias que correm, convém acrescentar) e mulheres, fala-se também dos defeitos.

Mas agora não!

 

Sendo este o meu texto inicial, falo-vos, em homenagem ao maior sportinguista que eu jamais conheci - o meu pai, da primeira vez que vi o Sporting jogar.

Tinha eu sete anitos, foi o jogo de final de época e de consagração do Sporting como campeão nacional na época de 1979-1980.

Nesse dia, finais de Maio ou início de Junho, recordo a minha mãe acordar-me às 5 e pouco da manhã e perguntar-me, como sempre, preocupada: - Tó, tu não queres ir, pois não?

- Claro que vou. Respondi.

Era a única criança dessa viagem, os outros eram, para além do meu pai, os seus sócios e o contabilista. A viagem de Coimbra a Lisboa foi feita na carrinha que a pequena empresa tinha: uma Mini de cor branca.

Desse dia, para além do jogo, recordo o almoço que um dos sócios do meu pai quis que fosse em Cacilhas, uma caldeirada para eles e para mim, não me lembro, talvez algo mais do apetite de uma criança de sete anos. Para azar desse sócio do meu pai no prato da sua caldeirada tinha (desculpem) alguns cabelos. É claro que isso originou uma outra... caldeirada, como não podia deixar de ser.

 

O jogo.

O jogo foi visto no peão Estádio de Alvalade, espaço que antecedeu a Bancada Nova. Confesso que não tenho memória do resultado, o google diz que foi 3-0. Recordo-me sim da invasão de campo que houve no final, de ver muitos jogadores com os seus equipamentos assaltados: o Eurico... e de o meu pai me dizer que eu tinha pisado o relvado do Estádio de Alvalade: a única vez que o fiz.

Dessa equipa recordo o Manuel Fernandes, o eterno Manuel Fernandes, o meu ídolo de criança, de sempre...; o Jordão, sim o magnifico Jordão; o Manoel, pela estranheza do nome; o Ademar; o Vaz; o Meneses; o Inácio; o Lito, não o Litos, esse aparecerá mais tarde, fui vê-lo ainda júnior jogar, juntamente com o Futre na Figueira da Foz.

 

Depois, claro, na medida das possibilidades, houve mais jogos...

Bons tempos, tempos de meninice, em que muitas vezes, como diz a canção, andava de camisola verde.

Obrigado Pedro!

(António Fresco)

Tudo tem um fim

Tudo menos o Sporting Clube de Portugal. Esse continuará com outros presidentes a gerir, outros craques no estádio e no pavilhão e... outros espaços de opinião nas redes sociais. 

Francamente já não me recordo, teria de ir à procura e não vale a pena, em que data aceitei com meses de atraso o amável convite do Pedro Correia para passar de comentador assíduo a autor do EANF. 

Julgo que terão sido mais ou menos sete anos em que procurei intervalar o futebol com outros temas que me são caros como o rumo do clube, a equipa B e a formação, a equipa feminina, o andebol e as outras principais modalidades de pavilhão. Com o conhecimento que vem das bancadas de Alvalade, de muitos estádios do país e fora dele, do estádio Aurélio Pereira, do pavilhão João Rocha e doutros pelo país fora. A última vez foi no domingo para assistir à "morte na praia" da nossa equipa de futsal, por acaso sentado perto daquele candidato e ex-atleta e excelente pessoa que perdeu por muito pouco as eleições de 2018 para aquele que sempre apoiei.

Acreditem ou não, várias vezes abri o meu jornal desportivo de sempre, A Bola, para ler artigos sobre assuntos do futebol do Sporting que tinha abordado aqui no blogue uns dias antes. O que demonstra o interesse que o blogue merece nos profissionais da comunicação desportiva especializados no Sporting.

Passámos por tempos bem difíceis nestes sete anos. A minoria ruidosa e violenta derrotada no pavilhão Atlântico não deu tréguas, conseguiu transformar estádio e pavilhão João Rocha em palcos de ataque ao presidente que culminaram na manifestação às portas de Alvalade mesmo antes do primeiro jogo de Rúben Amorim ao comando do Sporting.

Logo veio o Covid e, no que respeita ao Sporting, foi a chuva que ajudou a apagar o incêndio. Com a equipa a ganhar tudo foi diferente quando regressámos ao estádio, a guerra de guerrilha continuou nas AGs mas a força já não era a mesma. E neste domingo quase passou despercebida a AG em que a Direcção obteve 90% dos votos nos documentos em apreciação. 

E durante todo esse percurso, o Pedro Correia conseguiu manter um blogue diverso e plural, com Sportinguistas com pontos de vista diferentes sobre quase tudo dentro do clube e fora dele, sem invasões nem condicionamentos de opinião. Infelizmente as reuniões periódicas no Império à volta do bife deixaram de acontecer e com isso, perdeu-se um pouco a relação com os colegas. Se calhar outras oportunidades existirão para o efeito.

 

Concluindo esta prosa que já vai longa.

O Sporting Clube de Portugal está melhor do que nunca esteve nos últimos muitos anos.

O que, de alguma forma, esvazia os blogues e os espaços de debate, há pouca matéria que suscite controvérsia e paixão para escrever ou comentar.

Por outro lado, sem solução à vista para o roubo de identidade e o "trollismo" profissional, e não é difícil perceber quem está por detrás disso, os comentadores assíduos foram-se afastando e o debate ficando cada vez mais pobre.

Sendo assim, aceito e entendo perfeitamente as razões do Pedro Correia para pôr ponto final no blogue neste momento. Até porque também eu deveria tomar a mesma decisão por estes dias, depois da reflexão que fiz no período de afastamento decorrente duma viagem há um par de meses.

Mais uma vez obrigado ao Pedro Correia pelo convite e pela supervisão efectiva do blogue, obrigado a todos os colegas por me terem bem acolhido, obrigado a todos os leitores e comentadores dos meus posts. E até já, numa bancada qualquer onde uma equipa do Sporting vá jogar. 

Saudações Leoninas,

Viva o Sporting Clube de Portugal !!!

PS:  Através do email luis.eanf.lisboa@outlook.com continuarei disponível para conversar sobre temas do Sporting com os autores/comentadores/leitores que o queiram fazer, na garantia que manterei o sigilo sobre os respectivos emails.

SL

O melhor da história do Sporting

mw-1920.webp

 

Estou à vontade: só falei com ele uma vez. Foi em Setembro de 2024, na Ericeira: vi-o passar à minha frente levando pela mão o filho de 4 ou 5 anos, o miúdo ia equipado à Sporting. Tomei a iniciativa de lhe falar, como certamente tantos adeptos já têm feito, cumprimentando-o pelo excelente trabalho à frente do Clube. Ele, com aquele ar tímido que ainda exibe ao fim de vários anos de exposição mediática, limitou-se a dizer que «o mérito é de todos». Lá seguiu com o Santiago, rumo à praia ou ao hotel. 

Primeiro e único contacto.

Nenhum outro nestes sete anos em que escrevi sobre ele, nenhum outro nestes quase catorze anos em que escrevi diariamente sobre o Sporting.

 

Sou totalmente insuspeito para exprimir isto: Frederico Varandas é o melhor presidente de sempre do Sporting. O melhor daqueles que fui vendo chegar e ocupar o cargo - e foram muitos, direi até demasiados.

Os factos falam por si.

Assumiu funções na página mais negra da história do Clube, que estava de rastos no capítulo desportivo, financeiro, anímico, reputacional. Dois terços dos jogadores que integravam o plantel principal de futebol tinham acabado de rescindir contrato unilateralmente. Havíamos perdido a final da Taça de Portugal com o Aves (!). O anterior campeonato fora ganho 16 anos antes, em 2002.

As dramáticas imagens do assalto dos bisontes às instalações de Alcochete estavam bem frescas na memória colectiva: deram a volta ao mundo, para vergonha de todos nós. 

 

Varandas prometeu reerguer o Sporting. E cumpriu. Hoje temos o plantel mais valioso de que há registo no futebol português. O número de sócios e de lugares pagos no estádio é o mais elevado de sempre. Há cada vez mais jovens a assumir com orgulho a militância leonina: toda uma nova geração foi conquistada por talentos como Pedro Gonçalves, Matheus Nunes, Nuno Mendes, João Palhinha, Geny Catamo, Morten Hjulmand, Eduardo Quaresma, Francisco Trincão - e, claro, o incomparável e inesquecível Viktor Gyökeres.

Os factos falam por si.

Nestas seis épocas futebolísticas completas sob a gestão de Varandas, vencemos três campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal, três Taças da Liga. Oito títulos. Mais uma Supertaça - e preparamo-nos para conquistar a segunda.

Sem esquecer os campeonatos de andebol e voleibol: somos titulares. Sem esquecer que fomos tetracampeões de futsal. E um campeonato de basquetebol, modalidade em boa hora reintroduzida no Clube. E um campeonato de futebol feminino. Além de duas Ligas dos Campeões de futsal e três Ligas Europeias de hóquei. 

Nada me satisfaz mais escrever neste dia em que o Sporting Clube de Portugal assinala, com legítimo orgulho, o 119.º ano de existência

 

Não admira a sua crescente popularidade entre a massa adepta, que conquistou com obras, não com palavras. Progredindo dos 42,3% iniciais, ao ser eleito pela primeira vez em Setembro de 2018 contra João Benedito e José Maria Ricciardi, até à reeleição em Março de 2022 por números esmagadores: 85,5%, contra dois adversários cujos nomes não fixei.

Se Varandas quiser concorrer a um terceiro mandato, no ano que vem, ninguém se surpreenderá que volte a ganhar por goleada. Prova de que os sócios do Sporting não são ingratos. E sabem reconhecer o mérito a quem o tem - dentro e fora de estádios e pavilhões. 

Sem favor algum, o melhor de sempre. Termino como comecei: estou inteiramente à vontade para escrever isto.

A voz do leitor

«Foi admirável a forma como todos os autores deste blogue souberam transmitir o seu vínculo indefectível ao Sporting, fazendo-o com a arte de quem consegue colocar nas palavras o significado, algumas vezes, conjuntural e com a emoção de quem nunca duvidou de que a Instituição Sporting Clube de Portugal é muito mais do que a soma das vitórias e dos títulos que, naturalmente, nos deixam felizes. A todos, os meus sinceros agradecimentos.»

 

Armando Santos, neste meu texto

{ Blogue fundado em 2012. }

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D