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És a nossa Fé!

Fé, como o Sporting, sempre

Em 2012, quando aqui começámos, havia um longo caminho a percorrer. Não sabíamos, não podíamos saber tudo o que o Sporting, e nós sempre com ele, iria passar, ser, celebrar. 

O que eu sempre gostei mais neste blog, foi cada um escrever o seu sportinguismo como o vive, como o quer. Todos somos diferentes, todos do Sporting, mas a única forma possível e saudável era esta, o Sporting é só um, o sportinguisno tem várias formas, credos e feitios. Ficam amigos, contactos, perfis em redes sociais. Teremos sempre o Sporting, Alvalade, o João Rocha ou "as roulotes e cafés" para nos reencontrarmos.

Não escrevi aqui as vezes que podia, devia, queria até. Comecei com entusiasmo, escrevi sempre no meu tom e registo. Tive uma fase em que me retraí um pouco, temos mais ferozes que me aborreceram e tiraram a vontade - não só aqui, de escrever em geral. Aos poucos voltei a um post aqui, outro ali. 

Decidi que este post não seria tanto sobre o Sporting, mas sobre nós por aqui. Gostei muito de fazer parte do És a Nossa Fé, obrigada ao Pedro Correia por se lembrar de mim. 

Queridos Sportinguistas...

... este não é o último postal que gostaria de escrever, mas é o que me é, às pressas, possível.

Participar neste espaço foi, de longe, das experiências mais gratificantes que alguma vez vivi. O dia em que o caro Camarada Coordenador (Pedro Correia) me endereçou convite, deixou-me genuinamente emocionada. Foi um gosto e uma honra. E, tal como disse recentemente numa caixa de comentários dos poucos textos que publiquei nos últimos longos tempos, este espaço fazia e, queiram crer, vai fazer-me (muita) falta. Seguia-o, religiosamente, muitos anos antes de me ter sido endereçado tão honroso convite. Era, de há anos, literalmente, paragem obrigatória várias vezes ao dia. 

Sinto uma admiração profunda pelo caro Pedro Correia, cujas participações blogosféricas fui seguindo antes ainda d'O Delito de Opinião. Pergunto-me, muitas vezes, se alguma vez terá da Vida/Deus/Buda/Alá, o justo reconhecimento pelo verdadeiro serviço público que sinto vê-lo prestar há tantos anos. Estendo a leitura à participação na vida do Clube que nos é tão caro e mobiliza a todos, aqui, neste espaço de esperança leonina.  

Reservo, para mim, a esperança de que não nos prive de textos sobre o Sporting, ainda que num outro espaço da sua eleição. Peço-lhe desculpa por não ter honrado o seu tão amável convite com uma participação mais activa, foram vários os motivos que a tal levaram e todos eles de força maior.

As interacções nas caixas de comentários extravasaram, muitas vezes, e no meu imaginário, esta tela digital. Não se resumem aos nomes que cada um de vós escolheu utilizar. Existem, de facto, em mim, sem nunca ter-vos conhecido. Diria que são uma espécie de vizinhos simpáticos que encontro na rua a quem, sem excepção, deixo um caloroso e muito sentido abraço. 

Por fim, e pese embora a minha orientação de voto ter sido assumidamente outra - na segunda eleição não votei, de todo, por motivos de força maior -, uma palavra de reconhecimento para o presidente da Direcção do Sporting Clube de Portugal, Frederico Varandas. Mais do que avançar no momento em que o fez, aguentou o que muitos de nós jamais conhecerá. Quaisquer que sejam os adjectivos utilizados ao longo do tempo para classificar o seu desempenho - não há-de ter sido fácil ser tantas vezes achincalhado -, apesar dos erros que reconhecidamente cometeu, a verdade é a que também somos obrigados a reconhecer. Só teve a sorte Rúben Amorim, porque arriscou (no pior momento da vida do Clube) e manteve-se em funções quando o mais fácil até teria sido afastar-se. A Vida trouxe-lhe, acredito, o justo reconhecimento: os títulos e troféus que todos conhecemos. Parabéns, muito obrigada e sinceros votos de maior das sortes no capítulo pós-Sporting.

No momento em que este blogue chega ao fim, esgota-se o meu receio de que a minha participação neste espaço possa ser vista de uma forma que não traduz a natureza que a subjaz. Sou objectiva e indesmentivelmente muito branquinha (com a agravante, extrema, de morar, literalmente... em frente a uma praia), ou seja, branquinha como... cal. Escrevi em tempos que tenho nome de constelação e sobrenome/apelido que é nome de Violino. É a forma mais simpática que encontrei para lidar com o facto de ter sido desejada 'Rui Pedro', 'Marina' rejeitada por força de uma cerveja com o mesmo nome e afilhada de Francesa a quem convinha um nome próprio fácil de pronunciar. Ah, Toyota, sua danada... 

De resto, estive neste espaço apenas e somente pelo amor que, tal como vós, sinto pelo Clube. A 24 de Julho deste ano, perfazem-se 30 anos desde que vi a minha fotografia num cartão de sócia do Sporting Clube de Portugal. 80 584, foi o meu primeiro número de associada e o número que jamais esquecerei. 

Caro Pedro Correia... eternamente grata. :)
Caros colegas: foi um gosto.
Caros Sportinguistas visitas habituais nas caixas de comentários (tenho pavor de me esquecer de alguém): imensamente agradecida. Foi um enormíssimo gosto falar convosco sobre o nosso Sporting. 

Caros Sportinguistas: não há amor maior, não há orgulho que suplante o fazermos e sermos parte do enorme Sporting Clube de Portugal. E saber que vai transcender-nos a todos. 

Sem à data supor, a verdade é que a minha penúltima publicação neste blogue é a nota mais bonita que poderia deixar-vos quanto ao que nos reserva o futuro. Faltam a Constança, a Benedita, a Chloe, a Iris, a Sveva, a Valeriya, a Maria Victória e, acredito, a Emília. Não esquecendo a Nia que por aqui também já figurou.

Acredito que o futuro do Sporting é muito risonho e que o futuro leonino feminino é... absolutamente esplendoroso. Faço, todos os dias, a minha quota-parte para garanti-lo. 

Sportinguistas?

Sporting, Sempre!

 

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Clara Ferreira Lopes
(obrigada, Catarina e João!)

Proposta de regulamento da supertaça

Por coincidência reparei que esta semana cumpriu 90 anos um dos treinadores de mais má memória que passaram pelo Sporting: Keith Burkinshaw. Mesmo assim este treinador conseguiu algo que muitos muito melhores não conseguiram - um troféu, o único troféu conquistado pelo futebol leonino entre 1982 e 1995: uma supertaça. Sim, o Sporting conquistou uma supertaça, em 1987, na qualidade de finalista vencido da Taça de Portugal. Esse triunfo, no meio de uma época negra, foi saboroso, mas nem a sua recordação me leva a deixar de pensar que um finalista vencido disputar uma supertaça - ou seja, fazer deste troféu uma "desforra" da final da taça - é um bocado ridículo. Quando um clube fizesse uma "dobradinha", supondo que a taça da Liga permanece no calendário futebolístico nacional, a supertaça deveria ser disputada entre o vencedor dessa taça da Liga e o vencedor da "dobradinha". Esta proposta não põe nem pretende pôr em causa a hierarquia entre as diferentes competições futebolísticas (a taça da Liga continuaria a ser a menos importante), mas creio que daria outra legitimação competitiva à supertaça. Se esta proposta de regulamento entrasse em vigor para a próxima supertaça, daria origem exatamente ao mesmo jogo que já está previsto - pelo menos este ano não traria polémica. Vamos pensar nisso?

Parabéns Tetra-Campeão

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Ser tetra-campeão de futsal par' A Bola não tem grande importância, é notícia de pé de página.

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Ser campeão de futsal apesar de entradas assassinas, como esta, que não foram punidas, apesar dos resultados 

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isso sim, é importante.

Na fase regular (o Sporting foi primeiro) leões e águias empataram os dois jogos.

Nos cinco jogos finais, o Sporting venceu dois, oito golos marcados, dois sofridos e perdeu um, três golos marcados, quatro sofridos. 

Portanto, a equipa que venceu dois jogos que marca 11 golos que sofreu 6 e que venceu a fase regular é vice-campeã. A equipa que perdeu a fase regular, que perdeu dois jogos (venceu um) que foi goleada por 11-6 é campeã.

É o futsal que temos, são as regras que temos, para a próxima época há mais.

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A Bola desta vez está exultante, o Benfica é campeão (apesar do resultado dos jogos) só faltou escrever em letras enormes: GANHÁMOS!

Obrigado, Pedro, grande leão

Meu caro Pedro Correia, tenho de começar por agradecer-te, e de coração cheio, o convite que me fizeste para entrar no plantel do És a Nossa Fé. Foram anos em que (como cantamos emocionados no estádio) fui tentando fazer o que podia pelo nosso Sporting. Uma oportunidade inesquecível esta que me deste: a de viver o sportinguismo activamente.

Dito isto, lanço-me no aplauso a ti.

O universo leonino deve-te imensíssimo, Pedro. Foste tudo! Presidente, jogador carregador de pianos, criativo, repentista, o nove, até de Paulinho fizeste, uma e outra vez, arrumando o balneário. E sempre, Pedro, mas sempre, honraste a braçadeira de capitão. Inteligente, abnegado, maestro de equipa, um pêndulo no posicionamento público das hostes leoninas. Foi uma honra fazer parte desta equipa que com tanto brio e dedicação capitaneaste.

Ainda não participava no És a Nossa e já há muito me perguntava onde ias tu buscar tanta entrega ao blogue, não recebendo disso nada em troca que não o cumprimento do teu enorme e inesgotável sentido de missão leonina. O das boas causas, totalmente alinhado com os valores do nosso emblema, dos quais tu és a confirmação da sua verdade.

Tenho muito pena ver desaparecer o espaço que fundaste, mas percebo muito bem das tuas razões. A primeira delas o não quereres mais. A vida é feita de ciclos. Não há como combatê-lo. E se houve marca distintiva tua foi a da integridade. Sempre estiveste inteiro nas posições assumidas e defendidas e festejadas. Por isso mesmo a falta de reconhecimento da Direcção custa a aceitar. Contribuíste para a afirmação do Sporting dos anos mais recentes. Afinal, quando fundaste o blogue, o que era o clube no que toca a vitórias e orgulho das proezas conquistadas naquele tempo? Agora é fácil fazê-lo, mas tu fomentaste esse percurso, antecipaste-o. És por direito um construtor da obra que hoje vivemos, a da recuperação definitiva da nossa grandeza.

Caro e muito estimado Pedro, aqui te deixo um muito grande e leonino abraço. E umas calorosas saudações leoninas, que és mesmo do Sporting Clube de Portugal.

Balanço (8)

Os nossos dez textos mais comentados de sempre

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COMPARAR RONALDO A EUSÉBIO

310 comentários

«Com Eusébio, a regra era falharmos o apuramento. Com Ronaldo, a regra é conseguirmos o apuramento. Aos Mundiais de 1930, 1934, 1938, 1950, 1954, 1958, 1962, 1970, 1974, 1978, 1982, 1990, 1994 e 1998 nem lá chegámos. Antes de Cristiano Ronaldo. Aos Europeus de 1960, 1964, 1968, 1972, 1976, 1980, 1988, 1992 nem lá chegámos. Antes de Cristiano Ronaldo. Depois de Ronaldo, não falhámos um.»

16 de Julho de 2024

 

VAMOS LÁ SABER

290 comentários

«Uma vez mais vos pergunto: gostariam ou não de ver Cristiano Ronaldo no Sporting, já em Janeiro, vindo a custo zero do Manchester United

16 de Novembro de 2022

 

O ERRO DE VARANDAS

262 comentários

«Esta minoria activa - cada vez mais mobilizada à medida que se vai reduzindo, como acontece com os negacionistas anti-vacinas e quaisquer outros activistas de seitas fanáticas - declarou guerra sem quartel à Direcção leonina. Nem a pandemia a travou. Nem as conquistas no futebol e nas modalidades conseguiram desmobilizá-la.»

1 de Outubro de 2021

 

HOJE GIRO EU - APOSTA NA FORMAÇÃO

249 comentários

«É uma brincadeira de mau gosto, certo?»

25 de Julho de 2018

 

DEZ REFLEXÕES SOBRE O SPORTING

238 comentários

«Se me perguntarem quem prefiro como seu sucessor, responderei sem hesitar: Amorim deve substituir o próprio Amorim. Ou seja: o treinador do Sporting tem de reinventar-se. Corrigindo teimosias, atenuando obstinações, limando casmurrices. Está em início de carreira, tudo lhe sorriu até agora, falta experimentar o outro lado - menos feliz e sorridente.»

3 de Novembro de 2022

 

QUAL É O VOSSO SEGUNDO CLUBE?

232 comentários

«Vários de nós temos (ou tivemos) um segundo clube. Português ou estrangeiro. Já mais de uma vez falei aqui no meu. Gostava de saber qual é o vosso, quais são os vossos. Daqui ou lá de fora, como quiserem.»

8 de Agosto de 2023

 

AMORIM E O CHARME PARISIENSE

224 comentários

«Este é o preço do sucesso. A SAD do Sporting deve estar preparada para qualquer cenário - também para este, evitando ser apanhada desprevenida. A primeira obrigação dos responsáveis leoninos é reafirmar o apoio ao técnico, que tem contrato até 2024, mas sem ilusões quanto à sua continuidade a longo prazo.»

24 de Maio de 2022

 

BRUNO DE CARVALHO...

218 comentários

« foi absolvido pela justiça portuguesa. Ainda bem, sublinho. Porém deixo a pergunta: Estará absolvido para os sportinguistas? Para mim, a resposta é simples e clara: Não!»

28 de Maio de 2020

 

TUDO MUITO COMPLICADO

212 comentários

«Acabou-se a incerteza: Matheus Nunes sai do Sporting, rumando a Inglaterra, onde integrará as fileiras do Wolverhampton, a equipa mais portuguesa da Premier League.  É excelente notícia para as finanças leoninas, parecendo configurar a segunda maior receita de sempre na transferência de um futebolista em toda a história do Sporting. (...) Mas é péssima notícia para o nosso treinador, que tentou tudo para dissuadir Matheus de abandonar já Alvalade.»

16 de Agosto de 2022

 

ADÁN OU ISRAEL?

208 comentários

«Temos um problema sério. Mais um, nesta época que está a ser de pesadelo. Agora, na baliza. Somando aos que já tínhamos na frente do ataque, no centro da defesa, na ala direita e na posição de médio defensivo - tudo preso com arames, tudo periclitante, tudo rezando para que as contínuas lesões não nos obriguem a ir buscar o substituto do substituto do substituto.»

7 de Outubro de 2022

A voz do leitor

«Só tardiamente tive conhecimento do "És a Nossa Fé". Lamento que tal tenha acontecido, pois tenho a certeza que perdi muito. Contudo, os momentos que desfrutei levam-me a agradecer a todos os autores. (...) O SCP pode subsistir sem o "És a Nossa Fé"? Claro que pode, mas não é a mesma coisa.»

 

Carlos Silva, neste texto do Edmundo Gonçalves 

A gente não se lerá por aqui!

Foi no dia 17 de Julho de 2012 que principiei a colaborar neste blogue a convite do meu amigo de longa data, Pedro Correia. Um convite que me encheu de orgulho, não só por voltar a “trabalhar” com ele, mas porque iria poder escrever sobre o nosso Sporting.

Treze anos, 624 postais (já contando com este) e mais de 7000 comentários depois é tempo de correr o estore do estaminé e encerrar a minha participação neste espaço.

Nunca fui muuuuuuuuuito assíduo a escrever, já que a média dará cerca de 52 postais por ano ou seja um por semana. Todavia escrevi sempre o que pensava e nunca me senti pressionado por nada nem por ninguém (muito menos comentadores!!!) neste tempo que por aqui andei. A liberdade de escrita – leia-se opinião – foi sempre um pilar deste blogue e apraz-me registar essa postura.

Por curiosidade fui reler o meu primeiro postal aqui publicado e de lá retiro esta frase que continua a ser pedra basilar da minha vida:

Tudo em nome de um clube que é mais que uma agremiação desportiva. É acima de tudo uma filosofia de vida, que eu tento todos os dias colocar em prática.”

Entretanto e durante estes anos que por aqui andei fiz muitos amigos… daqueles que são para a vida. Conheci gente ilustre, muito boa, marcante e obviamente sportinguista.

Recordo os diversos jantares onde participei que se tornaram verdadeiros testemunhos leoninos. E jantares esses que seriam alvo de um antigo Presidente e que me levou a retirar-lhe a confiança. Enfim episódios menos felizes que fazem parte da nossa vida.

Mas trago aqui dois episódios curiosos que me aconteceram e ambos oriundos do mesmo postal por mim escrito. O primeiro levou a que o meu texto fosse publicado na sua totalidade num blogue de um clube adversário, sinal genuíno que não eram só sportinguistas que nos liam. O segundo foi um médico também sportinguista, que após a normal consulta começámos a debater o nosso clube. A certa altura diz que leu uma opinião, com a qual concordava e quando me mostrou no portátil percebi que era o mesmo pedaço de escrita.

Por fim quero agradecer a todos, todos, todos que me ajudaram a preencher estes (quase) treze anos: aos meus amigos escribas e companheiros deste espaço (todos eles), aos leitores e aos comentadores.

Para todos um enorme rugido de bem-hajam!

A gente não se lerá por aqui!

Balanço (7)

Recordar o nosso plantel no início deste blogue

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Este És a Nossa Fé foi um sucesso imediato. Mal se estreou, no primeiro dia de 2012, tornou-se um dos mais lidos, comentados e apreciados da blogosfera leonina.

Logo ao vigésimo dia, já disparava em audiência graças a um destaque feito pelo SAPO, nosso gentilíssimo senhorio: 7963 visitantes registados em apenas 24 horas. A propósito de uma polémica em torno de Bojinov, jogador de que hoje já poucos se lembram (e nunca seria recordado por bons motivos).

Chegámos ao primeiro mês de vida com mais de 40 mil visitantes. Logo outra controvérsia se seguiu: o inopinado despedimento de Domingos Paciência, substituído por Ricardo Sá Pinto. Ainda durante a frágil e fugaz presidência de Luís Godinho Lopes. 

Acompanhámos dia a dia tudo quanto se foi seguindo, incluindo os processos eleitorais de 2013, 2017, 2018 e 2022. E toda a presidência de Bruno de Carvalho (2013-2018). E o miserável assalto a Alcochete. E o conturbado processo de destituição do presidente que se seguiu. E a gerência interina, assegurada por Sousa Cintra e Artur Torres Pereira. E todas as fases do mandato de Frederico Varandas, que começou vacilante, após vitória tangencial nas urnas contra João Benedito, e foi evoluindo até se tornar o presidente com mais títulos e com o plantel mais valioso em toda a história do futebol português.

 

Continuámos no topo, enquanto outros iam desistindo ou derivado para franjas cada vez mais lunáticas, em contínua negação da realidade.

E assim nos mantivemos até agora, quando o pano está prestes a cair.

 

Chegou o momento de lembrar aqueles que estivemos nos meses iniciais do blogue. Muitos e bons - permitam-me a parcela de auto-elogio. Alguns aguentámos, sem desfalecimentos, estes treze anos e meio bem contados.

Eis a galeria, em jeito de mural:

 

Adelino Cunha

Alda Telles

Ana Torres Pereira

André Peixe

António Figueira

Bernardo Pires de Lima

Constança Martins da Cunha

David Dinis

Eduardo Garcia da Silva

Filipe Moura

Francisco Almeida Leite

Francisco Mota Ferreira

Francisco Teixeira

João Caetano Dias

João Gomes de Almeida

João Távora

João Villalobos

José de Pina

José Manuel Barroso

José Navarro de Andrade

José Pimentel Teixeira

Leonardo Ralha

Luís Filipe Coimbra

Marta Spínola

Paulo Ferreira

Rui Rocha

Tomás Vasques

Zélia Parreira

Eu

 

SAUDAÇÕES LEONINAS

A voz do leitor

«É com tristeza que assisto ao anúncio do fim deste blogue. Apesar de raramente comentar, sou um visitante quase diário. Será que a decisão é mesmo irreversível? Ou irrevogável, como já ouvi em tempos...»

 

Nuno Pinto, neste texto do Edmundo Gonçalves 

O Sportinguismo nunca acaba

Vai terminar brevemente, mas o nosso amor ao clube vai continuar.

Foi com um orgulho imenso que recebi o convite do Pedro Correia para aqui escrever, sempre livre para escrever o que quis, apenas as regras da boa educação e bom senso nos guiaram. Ideias diferentes entre todos, jantares memoráveis no império, amizades criadas e que ficam.

Uma palavra especial para o Pedro Correia, o líder deste projecto, a que se dedicou como ninguém. A ele o meu obrigado por tudo o que fez e faz, pelo nosso clube. A história, sempre a história, vai encarregar-se de colocar o seu nome no devido lugar, no nosso clube. 

Cá continuaremos a defender o nosso clube.

A luta continua.

Balanço (6)

Merecida homenagem aos leitores deste blogue

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Nenhum blogue tem sucesso sem encontrar amplo eco junto dos leitores, muitos dos quais se tornaram também comentadores. Aconteceu, desde o início, com o És a Nossa Fé. Quem nos lê ajudou-nos a escrever. Dando ideias, indicando pistas, deixando sugestões, suscitando dúvidas, expressando críticas.

Esta interacção levou-me a criar uma secção intitulada “Os nossos comentadores merecem ser citados” logo em Outubro de 2012, tinha o blogue apenas nove meses.

O primeiro a ser destacado foi o Edmundo Gonçalves, que viria a tornar-se autor, a meu convite. Curiosamente, a propósito de um texto aqui publicado pelo Rui Rocha, que anos depois se destacaria como presidente e deputado da Iniciativa Liberal.

 

Passar de comentador a autor viria a suceder com vários outros depois dele, designadamente o Tiago Cabral, o Pedro Azevedo, o Luís Lisboa e – em data mais recente – o Vítor Hugo Vieira, que começou a aparecer em 2020.

Se o blogue prosseguisse, outros saltariam para este lado também. Pelo menos seriam convidados para esse efeito.

Excesso de "democratização", julgarão alguns. Mas a verdade é que sempre pensei assim.

 

Em Agosto de 2017 mudei o nome daquela rubrica diária, passando a chamar-lhe “A voz do leitor”. Designação mais simples, mais clara, mais chamativa.

Vale a pena transcrever na íntegra o primeiro comentário destacado:

«Temos de acabar com a resignação e replicar a garra e querer da nossa equipa feminina: "Não há Desculpas!"
Penso mesmo que este lema deveria ser gravado em tarjas e cartazes, colado nos cacifos de todos os atletas em todas as modalidades e gravado nos fatos de treino e equipamentos: "NÃO HÁ DESCULPAS!"

Penso que teria mais efeito que vídeos motivacionais.»

Esta rubrica viria a durar oito anos. Acompanhando o blogue até ao fim.

 

...................................................................

 

Chegou o momento de mencionar os nomes de mais de 80 leitores/comentadores que aqui marcaram presença habitual ao longo destes 13 anos e meio. Uns chegaram mais tarde, outros foram-se dispersando. Todos acabaram por ser importantes.

Lista muito longe de estar completa: esse levantamento integral implicaria um trabalho exaustivo. 

Aqui ficam, por ordem alfabética, os que seleccionei:

AHR

Ângelo

António Alvarez

António Goes de Andrade

António Luís

António 1969

António Pereira

Armando Santos

Blackrock Lion

Bruno Cardoso

Bruno Matias

Carlos Antunes

Carlos Correia

Carlos Estanislau Alves

Carlos Falcão

Carlos Oliveira

Carlos Santos Silva

Daniel Borges

David Craveiro

David Rodrigues

Diogo Xavier

Fernando

Filipe Simões

Francisco Gonçalves

J. Ramos

JG

JMA

João E. Rabaça

João Galhardo

João Gil

João Gomes

João Paulo Sousa

João Rafael

João Silva

Jorge Luís

Jorge Santos

José Lima

José Luís Cruz

José Vieira

Leão da Cova da Beira

Leão da Estrela

Leão de Lordemão

Leão de Queluz

Leão de Quiosque

Leão de Tondela

Leão do Fundão

Leão do Xangai

Leão 79

Leão Vigilante

Leoa Maria

Leoa 6000

Lina Martins

Luís Barros

Luís Ferreira

Luís Moreira 

Manuel Barbosa

Manuel da Rocha

Manuel Oliveira

Manuel Pinheiro

Maria Inês

Maria Oliveira

Maria Sporting

Migang

Miguel Fernandes

Nelson Gonçalves

Nuno Saramago

Octávio

Orlando Marinho

Orlando Santos

Paula Dias

Paulo Batista

Pedro Batista

Pedro Bragança

Pedro Sousa

Pedro Tarquínio

Plínio

Romão

Rui Pedro Rocha

Rui Miguel

Rui Silva

Salgas

Tiago Oliveira

Ulisses Oliveira

V. Guerreiro

Vasco Matos

Verde Protector

 

....................................................................

 

E como os últimos são os primeiros, no fim destaco dois leitores muito especiais, cada qual no seu género:

Fernando Albuquerque

Manuel Parreira

Acompanharam-nos durante anos, tivemos o gosto de contar com eles. Registando as suas palavras de incentivo e o seu indesmentível sportinguismo. O primeiro residente no Alentejo, o segundo na longínqua Califórnia.

Sportinguistas exemplares, ambos veteranos, mas com mais energia leonina do que outros com idade para serem seus filhos ou netos.

Aqui fica a homenagem, a eles e aos restantes, com as minhas mais calorosas

 

SAUDAÇÕES LEONINAS

A voz do leitor

«Este blogue não devia acabar, pois o nosso clube tem pela frente novos desafios como a conquista do tricampeonato, mas também porque estes novos tempos serão difíceis e nós adeptos, sócios e simpatizantes precisamos de um espaço de união como o És Nossa Fé para extravasar todas as nossas dores desportivas, bem como exultar todas as nossas vitórias e conquistas do nosso Sporting.»

 

Carlos Santos, neste texto do Edmundo Gonçalves

Vamos de férias

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Será este o meu último postal no "És a Nossa Fé".

Quero partilhar com os sportinguistas que fizeram o favor de ler aquilo que fui botando por aqui, um sentimento de dever cumprido, em resposta ao desafio que um dia o chefe Pedro Correia me lançou: Saltar da bancada dos comentadores para dentro das quatro linhas. Modéstia à parte e com as oscilações de forma naturais durante as épocas, creio que o meu simples contributo tornou este espaço ainda que de união fervorosamente sportinguista, mais eclético, porque cada cabeça sua sentença e como aqui nunca foi coartada a liberdade de cada um dos  autores, cada um de nós, dando o seu melhor da forma que melhor entendeu, foi à sua maneira uma mais-valia para o blogue e logo para o Sporting.

Leitor do blogue desde a primeira hora, parece que foi ontem que isto começou. As honras por estes catorze anos tão rápidos e plenos de vida sportinguista só têm um destinatário, a pessoa que diariamente, sem falhar, como um relógio suíço, não faltou no "batente", a alma deste "Fé", Pedro Correia. Não terá sido tão fácil e tão rápido para o nosso "chefe de redacção" como para todos os outros. A sua militância sportinguista merece todo o nosso apreço e enorme aplauso. Pena que quem dirigiu/dirige o clube enquanto o blogue esteve activo, não tenha tido uma palavra de apreço pelo canal sportinguista mais visitado na blogosfera mas obviamente isso não diminui a elevada importância do blogue, antes quem, injustamente, não o valorizou.

Não haveria melhor forma de encerrar um ciclo que estando o nosso Sporting na mó de cima.

Quem sabe amanhã ou depois a gente não regressa? Com a mesma força, com os mesmos objectivos, com o mesmo amor ao Sporting Clube de Portugal. Assim o clube precise da nossa voz. 

Por agora é um adeus.

Viva o Sporting!

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{ Blogue fundado em 2012. }

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