Este fim-de-semana lembrei-me bastante de Al Capone. Começou na sexta-feira com o dia de São Valentim, prolongou-se no sábado e terminou no domingo, em grande, um domingo gordo ou como se diz em linguagem woke: um domingo inteiro.
Dizem que só estamos à frente no campeonato porque temos mais penalties a favor porque os árbitros expulsam os jogadores dos outros e não expulsam os nossos.
Vamos ver jornada dupla a jornada dupla, penalizando as expulsões e os penalties assinalados com menos um golo, qual seria a pontuação.
Jornada 5
Arouca 0 - Sporting 3
FC Porto 2 - Farense 1
Benfica 4 - Santa Clara 1
Jornada 22
Sporting 2 - Arouca 2
Santa Clara 0 - Benfica 1
Farense 0 - FC Porto 1
Nos jogos do Sporting e do Benfica na jornada 5 nada a assinalar. No jogo do FC Porto há mais um penalty a favor dos mesmos, portanto, FC Porto 1- Farense 1.
Na jornada 22, a jornada Al Capone, existiram muitas ocorrências.
No jogo de Alvalade penalty e expulsão a favor do Arouca, portanto, 2-0.
Nos Açores, expulsão a favor do Benfica, portanto, 0-0.
No Algarve, expulsão (nem vou falar do golo irregular) a favor do FC Porto, portanto 0-0.
Contas feitas após estas cinco jornadas duplas:
1 Sporting - 30 pontos
2 Benfica - 15 pontos
3 FC Porto - 8 pontos.
Benfica e FC Porto lá vão cantando e rindo, levados, levados sim.
Na primeira imagem temos o jogador do Arouca, penso que Tiago Esgaio , a fazer um passe de cabeça para uma zona onde há dois jogadores numa evidente posição de fora-de-jogo:
Na segunda imagem temos Gonçalo Inácio a cortar a bola, para impedir que a mesma vá para um dos jogadores que estavam em fora-de-jogo, que foi tentar disputar o lance com o nosso central.
Neste momento já Hjulmand e o jogador da Arouca estão abraçados. Não interessa o que sucede entre estes dois, embora existam imagens gravadas atrás da baliza de Rui Silva que mostram o quão forçada foi a queda do jogador adversário, já que antes disso o lance teria de ser anulado por fora-de-jogo.
Gyökeres 34 (Rio Ave, Nacional, Nacional, Farense, Farense, Farense, FC Porto, Arouca, Lille, AVS, AVS, Casa Pia, Sturm Graz, Famalicão, Nacional, Nacional, Estrela da Amadora, Estrela da Amadora, Estrela da Amadora, Estrela da Amadora, Manchester City, Manchester City, Manchester City, Amarante, Moreirense, Boavista, Santa Clara, V. Guimarães, V. Guimarães, V. Guimarães, FC Porto, Benfica, Rio Ave, Leipzig)
Zélia Parreira: «Consciente do monumental frango dado na criação de um spot publicitário de muito mau gosto, a Sagres já veio a público retratar-se. Porém, há por aí uns pseudo-intelectuais muito preocupados com o estado do país em particular e do mundo em geral que querem comparar um anúncio de cerveja a um ataque terrorista e não param de dizer que também são Charlie. (...) Um jornal é um jornal e a liberdade de imprensa é sagrada. Um anúncio publicitário não é um jornal. É um produto comercial que apela ao consumo de um determinado bem com o intuito de proporcionar lucro a quem o promove.»
Eu: «Este lampiãozinhoespantou-se com a indignação geral que alastrou entre os sportinguistas face ao vídeorasca concebido pelo "criativo" de turno na Centralcer contra Rui Patrício. E ficou perplexo ao ver que a dita empresa foi forçada a retirar o vídeo e a pedir desculpas. À Liga, à Federação e ao Sporting. Escapou ao lampiãozinho que o tal vídeo rasca funcionou apenas como pretexto para mais um episódio na guerra comercial entre cervejeiras, pois a Super Bock - de longe a melhor cerveja produzida em Portugal - tem patrocinado a equipa do Sporting. Acontece que o tal "criativo" - além de ter produzido um vídeo que apenas embaraçou a empresa que lhe paga o salário - é burro. Porque se esqueceu deste irrelevante pormenor: Rui Patrício é titular indiscutível da selecção nacional. Esqueceu-se também que a Centralcer, através de uma das suas marcas comerciais, patrocina a selecção. Mas a burrice não é monopólio desse "criativo": contagiou também as incompetentes chefias que autorizaram a produção e divulgação do vídeo. A menos que lá na Centralcer aquilo ande tudo em roda livre, eventualmente por consumo imoderado de bejecas.»
«Não temos plantel para tudo? Concentremo-nos no objetivo principal: o bicampeonato. Embora a esperança seja a última a morrer, não sei se vai dar com tanto jogador no limite físico. Quenda, Harder, Trincão e Simões acabaram exaustos. O plantel é curto para o que falta da época. Por isso, tiro o chapéu a Rui Borges pelo trabalho que está a fazer.»
A primeira vez que fui à Tapadinha no onze das reservas do Sporting alinhava um tal Jorge Jesus. Já não me recordo se lá tinha voltado até hoje, pela curiosidade de rever ao vivo a nossa equipa B e ver se havia ali jogadores para lançar de imediato na 1.ª equipa.
Um dia de nuvens, temperatura agradável para a época do ano, 15h, era assim o futebol de antigamente, antes das TVs e dos horários nocturnos.
Estes jogos da Liga3 são tudo menos fáceis: equipas matreiras, duras nos duelos físicos, fecham atrás e correm como doidos no contra-ataque. O resultado de 0-0 reflecte um jogo de muita luta a meio-campo e poucas ocasiões para ambos os lados.
E mais um lesionado para não variar: o central Miguel Alves, num corte com um adversário contrário.
O Sporting B de João Pereira alinhou em 4-4-2 com :
Diego Callai; Mauro Couto, Eduardo Felicíssimo, Miguel Alves (Lucas Taibo) e David Moreira; Afonso Moreira (Flávio Gonçalves), Alexandre Brito (Henrique Arreiol), Manuel Mendonça (Lucas Anjos) e Besugo; Rafael Nel (Rodrigo Marquês) e Luís Gomes.
Onde é que está aqui solução para as necessidades da A no imediato?
O jogador que me chamou mais a atenção foi o Eduardo Felicíssimo. Presença em campo, visão de jogo, joga e faz jogar a partir duma posição mais recuada. Alexandre Brito nada mostrou de especial, Arreiol jogou meia parte sem grande destaque também.
O ataque que brilhou na Youth League aqui na Liga 3 não tem grandes hipóteses. Sempre a prender a bola até ficar sem ela.
Era assim que brincava com os meus filhos com objectos escondidos pela casa, eu e milhões de pessoas pelo Mundo inteiro, nada de inédito portanto por aqui.
E se o joguinho não é inédito, o fado do adepto do Sporting também não.
Seria lá uma época normal se não acontecessem coisas que não lembram ao Diabo, ele próprio, ao Sporting?
Ontem, à falta de melhor, arranjou-se um golo dos apanhados, daqueles que vai virar "même" e viralizar.
E calhou-nos outro artista do folclore arbitral, o que configura uma tendência que se tornará habitual, tal a predominância dos apitadeiros de serviço no nóvel elenco federativo. Que acumulam com benfiquismo militante, já agora, o que é duplamente preocupante.
Mais quanto ao resto, corremos o risco de um destes dias não termos homens para fazer um onze de jeito, mas isso tem um responsável, que certamente se assumirá. Lembro que as equipas de topo têm um conjunto de 20 a 25 jogadores e algumas até ultrapassam os 30, devido aos calendários demasiado preenchidos e ao número exagerado de jogos, o que leva a demasiadas lesões, musculares e outras. Se se opta por grupos pequenos, como é o nosso caso, há que manter o departamento médico precavido para o que possa vir a acontecer. Lembro que o verbo precaver é sinónimo de antecipar. Não preciso explicar, creio.
Voltando ao malfadado jogo de ontem, chamem-lhe premonição ou o que quiserem, mas assim que o APAF apitou para o início e vi como Inácio abordou alguns lances e o próprio "traidor" St. Juste, que me cheirou a esturro. E como o senhor Peter afirmou, tudo o que poderia ter corrido mal, correu e por ironia, mais uma, das desgraças que acontecem só ao Sporting, o guarda-redes que tivemos de contratar por ausência de um titular decente, deu uma casa do tamanho da Ponte Vasco da Gama e mais um bocado das salinas do Samouco. A casa teve ainda mais uma assoalhada, porque se o rapaz não tem tocado na bola aquele "passe açucarado" do Ste Juste daria um pontapé de canto e assim deu golo para o adversário.
A malapata continua. Sinceramente nem sei como isto vai acabar, quero que acabe bem, tenho esperança de que acabe bem, mas pelo andar da carruagem, sei não.
Por aqui, em Aarburg, está frio, muito frio.
Esperava eu que os rapazes me aquecessem um pouco a noite de ontem, mas o hábito das noites frias está a começar a ser preocupante.
Vale-me estar com o filho sportinguista. E a beleza da neve. E a cerveja a ficar gelada na varanda.
Edmundo Gonçalves: «O rapaz, que era um poço de disciplina aqui em Portugal, na liga que agora é de NOS, jogou sete jogos, sete, e já levou cinco amarelos, cinco. Uns incompetentes, os árbitros espanhois, sem dúvida!»
Eu: «Não vale a pena falarmos em árbitros nem em autocarros. Não ganhámos este jogo com o Belenenses por culpa própria. Ponto final. Demos - uma vez mais - 45 minutos de avanço ao adversário. Entrámos a passo, sem ritmo nem velocidade. Alguns jogadores pareciam ter pouca vontade de apanhar chuva: preferiam certamente estar no aconchego do lar a ouvir música ou a ver um vídeo. Montero perdeu infantilmente um golo quase feito aos 12 minutos. Rui Patrício, após uma fífia arrepiante, ofereceu um golo ao adversário. Só jogámos razoavelmente após a expulsão de Cédric, quando tínhamos dez em campo (nove, pois Capel não conta). Assim é difícil. Para não dizer que é muito difícil. E podemos agradecer aos deuses a benesse que nos caiu no último lance.»
Podia ter sido uma vitória heróica ao cair do pano. Harder, Gyökeres e Biel falharam oportunidades claras de golo, mas não deixou de ser um empate heróico na vontade e do querer dar a volta ao infortúnio e à inclinação do campo pela arbitragem APAF.
Começar um jogo contra uma equipa confiante, a atravessar o seu melhor momento na Liga, e ter dois jogadores lesionados, um deles na origem dum "peru" de todo o tamanho do guarda-redes recentemente contratado, não lembra ao diabo.
Mas foi o que aconteceu ontem em Alvalade. Harder entrou e logo empatou o jogo, mas todo o planeamento de Rui Borges tinha já ido por água abaixo. A equipa foi tentando reencontrar-se em pleno jogo, e quando o intervalo estava a chegar para proceder aos ajustamentos necessário, o VAR APAF inventou um penálti a partir do sacudir de um agarrão do Hulmand, em que o adversário emprestado pelo Benfica nem sequer estava a disputar a bola. Isto uma semana depois do agarrão de Gyökeres numa situação de 1x1 na área do Porto que não foi marcado com o pretexto do agarrão mútuo. Pedro Proença foi eleito, a comitiva APAF foi atrás com cargos para todos os gostos. O Apito Dourado foi há anos, agora temos outra coisa qualquer, se calhar o Apafito Avariado.
Na 2.ª parte entrámos com tudo. As oportunidades foram acontecendo, mas também a equipa foi ficando mais vulnerável atrás. Hjulmand cometeu uma falta que teve tanto de evitável como de duvidosa para amostragem de amarelo.
E assim ficámos reduzidos a 10, em desvantagem no marcador, a meio da 2.ª parte, contra um adversário confortável a jogar no campo todo e com um capitão ex-Benfica.
Uma equipa qualquer tinha deitado a toalha ao chão, mas o Sporting foi para cima do adversário, pela esquerda com Maxi e Quenda, pela direita com Fresneda e Trincão, Harder e Gyökeres a bascularem à vez, veio o golo do empate numa bela jogada colectiva Quenda-Harder-Trincão. E vieram três lances de golo iminente.
Pelo meio claro que também o Arouca teve ocasiões em contra-ataque para sentenciar a partida, mas Rui Silva redimiu-se daquele golo "dos apanhados".
Isto realmente está complicado. Nos jogos dos rivais é raro que os adversários terminem com 11, há sempre um deles que resolve optar pelo "suicídio assistido" algures na 2.ª parte. Nos nossos, somos nós que não terminamos depois de encenações canalhas dos adversários.
Além disso obviamente que entrar em campo com jogadores que se lesionam na primeira vez que disputam uma bola não ajuda nada. Não sou Inácio para saber das razões, mas suspeito que tudo tem a ver com o planeamento da temporada, um plantel demasiado curto para as necessidades da época, e a contar que jogadores com histórico de lesões aguentassem sem recaídas. Não é agora nem foi no mercado de inverno que isso tenha ou tivesse fácil solução, a verdade é que ninguém pode prever quem se vai magoar a seguir.
Gostei imenso da atitude de todos, da dupla atacante Harder-Gyökeres e do flanco esquerdo Maxi-Quenda que deixou a pele em campo. Trincão continua a correr muitos kms por jogo, marcou um bom golo, temos de perdoar-lhe uma ou outra rotunda. Biel tem de pôr os olhos em Maxi, não é no ritmo de Itapuã que lá vai.
Melhor em campo? Harder. Um golo, uma assistência, que pena aquela bola enrolada que resolveu não entrar.
Arbitragem? Este também vai ser dirigente um dia destes, o comentadeiro APAF da Sport TV esvaiu-se em elogios. Já o João Simões deve estar com os tornozelos bem marcados em faltas não assinaladas. Gelo recomenda-se.
E agora? Nós só queremos o Sporting campeão. A eliminatória da Champions infelizmente está resolvida. O jogo na Alemanha deverá servir para alargar o plantel, dando mais minutos aos que entraram hoje no final, e não para castigar os mais desgastados neste momento.
PS: Grande jogo do "nosso" Chico Lamba, estreado contra o Casa Pia em Alvalade há dois anos ppr Rúben Amorim. Já o tinha feito em Arouca, estava lá e vi, tal como estive ontem em Alvalade. Grande evolução do nosso ex-capitão da equipa B.
Alguém sabe o que é feito do Presidente do Sporting?
No site oficial do Clube há uma foto dele de 3 de Fevereiro a dar um bacalhau ao Biel na sua apresentação, depois outra a fazer o mesmo com o Rui Silva, de 14 de Janeiro. Mas para encontrar uma notícia onde existam declarações de Francisco Varandas é preciso recuar à apresentação de Rui Borges, a 26 de Dezembro. Ou seja, vamos a caminho dos dois meses sem se ouvir Varandas.
Pergunto isto porque se calhar era boa altura para ele dizer alguma coisa.
Percebe-se hoje que o roubo da arbitragem no estádio do Dragão terá sido uma homenagem em vida a Pinto da Costa por parte da APAF, mas não se percebe o que se passou hoje. Foi grave demais para que até o mais passivo dos Presidentes de Clube fique calado.
Já vai longa a lista de queixas nesta época. Especialmente desde que Ruben Amorim saiu, alguém terá visto uma janela de oportunidade nessa altura para começar a trabalhar nos bastidores. Vários dos jogos de João Pereira, independentemente de serem horrivelmente jogados (isso é outro tema), foram verdadeiros roubos de igreja. No tempo de Rui Borge estamos a ir pelo mesmo caminho.
Por sua vez, em termos de lances a nosso favor, ainda hoje vejo os Goberns desta vida a falarem dum penálti em Faro na 1.ª volta, num jogo que ganhámos 5-0, por isso acho que estamos conversados.
Tivemos várias oportunidades para ir marcando a nossa posição em termos do que se estava a passar na arbitragem, especialmente quando se ganharam os jogos, que entendo que é a melhor altura para se mostrar que se está atento.
Até porque, normalmente, quando se faz uma daquelas conferências de imprensa a fazer queixa da arbitragem, onde se dão uns murros na mesa e se mete toda a gente a ver outra vez os vídeos dos lances polémicos, por muito folclóricas que sejam, acabam por resultar numa acalmia de termos de roubalheiras nas jornadas seguintes.
Agora em duas jornadas temos jogos que não ganhámos e onde há fortes razões de queixa.
Será desta que Varandas ou alguém da estrutura diz alguma coisa?
Falhanços inacreditáveis na defesa. Um autogolo caricato. Dois jogadores lesionando-se sozinhos antes do quarto de hora inicial. Expulsão absolutamente desnecessária do capitão da equipa. Um a menos durante mais de meia hora.
Assim não.
Consequência: dois pontos perdidos esta noite em Alvalade frente ao Arouca.
Segundo empate consecutivo na Liga: reduzimos para dois pontos a vantagem sobre o Benfica.
A partir de agora é proibido repetir os erros cometidos.
Faltam 12 jornadas: estamos na luta. Vejam lá se atinam, rapazes. Dá-lhes nas orelhas, Rui.
Não queremos outro empate. Muito menos uma derrota.
António 1969:«Fizemos um mau jogo. Já o temia, não só devido à frustração da semana passada, mas também por haver Liga Europa na quinta-feira. Em Guimarães também foi assim. O facto de não termos ido ao mercado em Janeiro por um bom avançado, que marque golos e tenha presença física, vai-nos custar a luta pelo título e, provavelmente, a Liga Europa na próxima eliminatória.»
Luciano Amaral: «Um empate no último segundo com os toscos do Benfica. Outro no último segundo com os toscos do Belenenses. É demais. É demais não, é de toscos.»
Eu: «Leio algures que o Sporting fez 22 remates no jogo de ontem. Isto confirma que o nosso índice de aproveitamento é baixíssimo. Confirma ainda que o nosso maior problema está à frente, nos últimos 20 metros, e não nas linhas defensivas. Como aliás sempre aqui sustentei. Terminou tudo como uma semana atrás. Com uma diferença significativa: o Benfica festejou como vitória o empate arrancado a ferros na última jogada da partida em Alvalade. Nós, não. E ainda bem. Clubes grandes não festejam empates.»
«As gamebox estão todas identificadas, os bilhetes individuais também poderiam ser individualizados. Alguns ranhosos deixavam de ir mas isso não era prejuízo para o clube que até passaria a poupar nas multas. Mas acima de tudo deixaria bem claro que o futebol é para os adeptos e não para os gangs organizados e os clubes deixariam de estar reféns de bandos de marginais e dos negócios que os alimentam. E os estádios voltariam a estar cheios, como aconteceu em Inglaterra.»
O nosso Diomande foi eleito o Defesa do Mês da Liga Betclic no mês de Janeiro, em votação levada a cabo entre os treinadores principais das equipas participantes.
Pelos vistos só alguns sportinguistas e os pseudo-sportinguistas albergados algures (dizem que são adeptos, sócios não são e Alvalade não frequentam) duvidam da valia do jovem sucessor do melhor defesa central dos ultimos 50 anos como patrão da defesa do Sporting, o Seba Coates.
Diomande chegou ao Sporting oriundo duma equipa da 2. ª Liga, o Mafra, onde estava por empréstimo dos dinamarqueses do Midtjylland. Uma contratação de alto risco pelo valor envolvido que se revelou tiro certeiro.
Não merecia o Diomande a canalhice dum colega de profissão, Fábio Vieira flop do Arsenal, que encenou mal e porcamente o efeito duma cabeçada, nem a do apitador Pinheiro manso (como o tratou o nosso sócio Carlos Barbosa da Cruz no Record) que logo aproveitou para acrescentar mais uma linha ao extenso cadastro de ladrão do Sporting.
Diomande faz 22 anos em Dezembro, é internacional A pela Costa do Marfim, vale 40M€ segundo o TM, a cláusula deve andar pelo dobro. Por mim, seria sub-capitão do Hjulmand e ficaria até a oferta ser mesmo irrecusável.
Parabéns, Ousmane Diomande.
Vale a pena rever um excelente programa da Sporting TV sobre o Diomande, onde se percebe bem a qualidade humana do rapaz. Já agora rever a do Hjulmand também, outro rapaz 5 estrelas.
Andam alguns adeptos do Sporting muito nervosos com as lesões. Uns tantos, infelizmente, embarcam nas teorias da conspiração espalhadas pelos nossos adversários e chegam a virar-se contra o treinador Rui Borges. Nem faltam sequer canalhas com insinuações torpes sobre as clínicas de Frederico Varandas.
Dirijo-me apenas àqueles que têm demonstrado insatisfação, mas de boa-fé. Para lhes dizer isto: ao contrário do que supõem, o Sporting está muito longe de ser o único dos chamados "três grandes" afectado por lesões. Os quadros que aqui trago comprovam isto. Foram ontem divulgados pela SIC, a quem deixo a devida vénia.
Fica claro que Sporting, Benfica e FC Porto se equivalem nesta matéria. Aliás à semelhança do que vem acontecendo com muitas equipas europeias, confrontadas com crescentes exigências do calendário desportivo - matéria cada vez mais polémica. São custos da alta competição induzidos por uma indústria que olha mais para o lucro do que para a integridade física dos profissionais do futebol. Esquecida de que os homens não são máquinas.
Vale a pena consultar os restantes quadros. Um deles enumera todos os jogadores do SLB que esta época já encostaram por lesões diversas.
Mas não foram só estes. Anteontem, contra o Mónaco para a Liga dos Campeões, outros dois encarnados viram-se forçados a rumar de emergência à enfermaria. Di María pára pelo menos um mês devido a lesão muscular na coxa esquerda, enquanto Aursnes contraiu uma entorse traumática do joelho esquerdo com estiramento capsular. Aguarda-o também longo tempo de imobilidade forçada.
Deixem-se portanto dessa lamúria: não suporto frases do género «isto só acontece ao Sporting». Simplesmente por não ser verdade.
Eu: «Sou contra insultos, cânticos ordinários, faixas provocatórias e qualquer exibicionismo rasca no nosso estádio. E critico a omissão do nome das equipas adversárias - apelidadas de "visitantes" - nos microfones de Alvalade. Não só porque defendo o desportivismo mas também por uma questão de gosto. Sejamos ou não os melhores em campo, jamais devemos baixar o nível. Por maioria de razão, acho totalmente intolerável o lançamento de isqueiros e outros objectos contra os jogadores. Defendo a interdição absoluta de tochas e petardos nos estádios e não aceito a cultura de tolerância que se instalou no futebol português sobre os vândalos que se instalam nas bancadas. Tenham a cor clubística que tiverem.»