Tinha de ser ele. Cá está de novo, pelo segundo ano consecutivo. Aos 26 anos, Viktor Einar Gyökeres encontra-se no auge da carreira. Continua a ser o maior trunfo do plantel leonino após ter sido um dos obreiros da conquista do título máximo pelo Sporting na temporada 2023/2024. Sagrou-se rei dos marcadores, com 29 golos convertidos no campeonato anterior e 43 no conjunto das competições futebolísticas portuguesas.
Bastaria isto para lhe dar lugar perpétuo na galeria dos grandes artilheiros leoninos - ombreando, neste século, com Jardel, Liedson e Bas Dost.
Sagrado campeão em Portugal - e cobiçado por diversos emblemas da alta-roda europeia - o avançado sueco que Frederico Varandas contratou há ano e meio ao modesto Coventry, da segunda divisão inglesa, tornou-se atracção máxima da massa adepta verde-e-branca. Consta que os do Benfica também o queriam. Chegaram tarde. Têm um tal Pavlidis, com apenas quatro golos na Liga.
Esta época, Viktor continua a fazer jus ao nome: faz tudo para ir somando vitórias, projectando cada vez mais longe o nome do Sporting. Leva já 18 golos no campeonato - liderando isolado a lista dos marcadores - e 27 no conjunto das competições.
Quando não marca, dá a marcar.
Foi o que sucedeu há dois dias no clássico, com um cruzamento perfeito para Geny, solicitando o moçambicano para o golo do triunfo após deixar nas covas o central encarnado Tomás Araújo. Com enorme robustez física, grande destreza atlética e um insaciável apetite pelas balizas adversárias, o n.º 9 leonino sabe trabalhar para a equipa.
Hoje bateu novo máximo: soube-se que é o jogador mundial com mais golos apontados em 2024. Um total de 62 neste ano civil, entre clube e selecção sueca. Quase à média de um por desafio disputado. Meia centena de pé direito, oito com o canhoto e quatro de cabeça. Superando largamente o norueguês Haaland (Manchester City), com 49, e o inglês Harry Kane (Bayern de Munique), com 46.
Gyökeres custou 20 milhões de euros, revelando-se a aquisição mais dispendiosa de sempre do Sporting. Na altura, por cá, alguns puseram-se aos gritos por acharem "muito caro". Preferiam um tal Navarro, que acaba de ser emprestado pelo FC Porto ao Braga por manifesta falta de uso no Dragão. Ainda bem que a SAD leonina não é gerida por estas luminárias, que nada percebem de futebol. Hoje todos reconhecem que o preço até foi módico para um futebolista com tanto valor. Não faltam clubes a pretendê-lo na Premier League.
Avós, pais e netos festejam os seus golos. Milhares de crianças e jovens reforçaram a militância leonina vibrando com a sua actuação em campo. A "máscara" que compõe com os dedos, cada vez que a mete lá dentro, tornou-se marca inconfundível. Os craques são assim.
Voltámos a ter equipa técnica. E, não por coincidência, voltaram os prognósticos acertados aos jogos do Sporting. Parabéns ao nosso prezado leitor Carlos Estanislau Alves - vencedor isolado da nossa ronda de palpites desta semana.
Gyökeres 27 (Rio Ave, Nacional, Nacional, Farense, Farense, Farense, FC Porto, Arouca, Lille, AVS, AVS, Casa Pia, Sturm Graz, Famalicão, Nacional, Nacional, Estrela da Amadora, Estrela da Amadora, Estrela da Amadora, Estrela da Amadora, Manchester City, Manchester City, Manchester City, Amarante, Moreirense, Boavista, Santa Clara)
Harder 7 (AVS, Portimonense, Portimonense, Braga, Braga, Amarante, Santa Clara)
Da estreia de Rui Borges ao leme da equipa. Entrada à campeão, vencendo o Benfica em nossa casa (1-0). Depois de apenas três sessões de treino com a equipa, que correspondeu da melhor maneira ao desafio de trabalhar com o terceiro técnico da temporada. Após Ruben Amorim (onze jogos, onze vitórias) e João Pereira (quatro jogos, uma vitória, um empate e duas derrotas).
Da adaptação táctica. Durante cinco anos vimos a equipa organizada a partir de uma linha de três centrais. Mas o novo treinador não hesitou em impor as suas ideias, claramente bem acolhidas. Com Diomande e St. Juste no centro, Eduardo Quaresma e Matheus Reis como defesas laterais. Lá na frente, os médios-ala projectados em extremos - Quenda pela esquerda, Geny pela direita. Com sucesso. Confirmando que Rui Borges é um profissional com personalidade e tem plena confiança no seu critério.
De Geny.Tornou-se o nosso talismã nos chamados "jogos grandes". Bisou na recepção aos encarnados no campeonato anterior e marcou ao FC Porto já na Liga 2024/2025. Anteontem à noite foi ele a desfazer as dúvidas ao marcar um golaço quando decorria o minuto 29'. Culminando excelente jogada colectiva do Sporting iniciada com um lançamento lateral de Quenda e prosseguida por Gyökeres, que sentou Tomás Araújo, competente defesa benfiquista mas que neste clássico esteve irreconhecível. O craque moçambicano foi o melhor em campo, ganhando sucessivos duelos com Carreras, o lateral adversário que tentou travá-lo, quase sempre sem sucesso.
De Gyökeres. Não marcou, mas continua a trabalhar imenso para a equipa. E voltou a contribuir para um golo, com o passe para o centro da área a solicitar a bem-sucedida desmarcação de Geny. Ainda tentou o golo por duas vezes, aos 40' e aos 88': só não aconteceu devido a grandes defesas de Trubin, o melhor da turma visitante.
De Morten. Impõe-se cada vez mais como esteio no meio-campo leonino. Grande recuperador e distribuidor de jogo, exibe resistência sem limites. Vulgarizou completamente Florentino, que foi acumulando disparates, ofuscado pelo nosso capitão no confronto a meio-campo.
De Diomande. Mostrou-se à altura de Coates, como seu sucessor enquanto patrão da defesa, sem acusar a súbita mudança operada no sistema táctico. Fez eficaz parceria com St. Juste e soube manter sob vigilância o mais imprevisível dos benfiquistas, Di María. Só uma vez foi ultrapassado, mas acelerou ainda a tempo de anular o lance ofensivo, aos 67'. Um corte que mereceu aplauso das bancadas como se tivesse sido golo.
De Eduardo Quaresma. Trabalhador incansável. É um dos símbolos deste Sporting que sonha com o bicampeonato e vai fazer tudo para que esta meta se torne realidade. Pelo menos três cortes preciosos, no momento exacto - aos 43', 52' e 54'. E atreveu-se um par de vezes a progredir com a bola, queimando linhas, semeando o pânico no meio-campo defensivo dos encarnados.
Do regresso de Morita. O internacional nipónico voltou após lesão. E comprovou-se em toda a primeira parte - totalmente dominada pelo Sporting - a falta que fazia. A abrir espaços, a ligar linhas, a colocar a bola com precisão cirúrgica. Quando começou a claudicar, por cansaço físico, a equipa ressentiu-se.
Da lotação esgotada. Mais de 48 mil espectadores em Alvalade na noite de domingo. Casa cheia para ver um bom espectáculo. A maior afluência de público da temporada ao nosso estádio.
Do árbitro. Boa actuação de Fábio Veríssimo. Deixou jogar, aplicando critério largo sem apitar por tudo e por nada. E manteve critério uniforme, o que merece registo.
Da homenagem a Nani antes do jogo. Formado em Alvalade, grande figura do futebol internacional, o campeão europeu não esquece as raízes. Foi brindado com merecida e sentida ovação. Aos 38 anos, certamente ainda gostaria de calçar num clássico como este.
Da subida do Sporting na classificação. Entrámos para este jogo em terceiro lugar, com o FC Porto no comando à condição, saímos em primeiro. De novo no topo, retomando a liderança que tínhamos até há escassos dias.
Não gostei
Da saída de Quaresma, com lesão muscular. Teve de abandonar o relvado amparado, aos 71', após ter dado tudo em campo. Felizmente parece ser lesão sem gravidade.
De Fresneda. Entrou aos 71', substituindo Quaresma. Fez um corte providencial aos 83'. Mas perdeu-se em acções inconsequentes, atirando duas vezes a bola para fora, oferecendo-a uma vez a Carreras (81') e claudicando no início da construção. Tarda em impor-se no plantel leonino.
Da frase batida "dérbi eterno". Os comentadores e relatores usam e abusam deste chavão, que se tornou insuportável lugar-comum. O Sporting é de Portugal inteiro, não é clube de Lisboa. Dérbi é um Benfica-Casa Pia ou um Benfica-Oriental. E nada em futebol é eterno.
Edmundo Gonçalves: «Será que toda esta "crise" tem a ver com a tal de auditoria?...»
Eu: «Nos últimos dias do ano, Marco Silva superou com sucesso o verdadeiro teste à sua popularidade que tem sido o até agora incompreensível conflito com Bruno de Carvalho. Os adeptos confiam nele para se manter ao leme da equipa. E esperam que o presidente que nele apostou há sete meses saiba entender estes sinais.»
«O SCP tem quase 120 anos. Mais de um século. Já por lá passou muita gente. Uns do qual guardamos respeito e boas memórias e figurinhas menores que esquecemos em três tempos e sem qualquer esforço. Pois bem: a todos sobreviveu. Sempre existiram "drama queens" a prever o fim. O horror e o suplício, sem perceberem que para os imortais não existem fins. Apenas recomeços. E sempre assim será. Obrigado, Ruben, por tudo o que fizeste pelo nosso clube. Que em Maio te convidem para o Marquês.»
Duarte Fonseca: «Ficou claro, ontem, que temos alguns jogadores com qualidade na equipa b. E estes, são superiores a muitos dos reforços desta época. Tobias superior a Sarr e Rabia (ainda há o Nuno Reis e o Domingos Duarte que também o são), Wallyson superior a Slavchev, Podence superior a Sacko, Esgaio superior a Geraldes entre outros. Faltando ainda apostar claramente em Iuri Medeiros e Filipe Chaby que têm uma qualidade extraordinária e espero que o percebamos a tempo.»
Frederico Dias de Jesus: «Acham que os "barões" do Sporting (aqueles que nos afundaram durante anos, com a esquizofrenia de uma aristocracia de notáveis) por algum momento desistiram de recuperar o clube? Acham que esses mesmos senhores que se aliavam aos andrades e aos demais cônjuges, deixaram de o fazer? Acham que esses interesses deixaram de existir? Acham que por um momento estes senhores deixam de pôr em prática taticismos de bastidores para levar a deles avante? Mais importante, querem arrepiar caminho àquilo que tem sido feito?»
Eu: «Nani correspondeu aos aplausos e às expectativas com o seu futebol de excepção, mostrando que sabe ser operário e sabe ser artista conforme as circunstâncias exigem dele. Registo: sete golos em 17 jogos, além de cinco assistências. Um dos golos - magnífico, contra o Maribor em Alvalade - foi visto e admirado um pouco por toda a Europa.»
Se calhar Frederico Varandas devia ser destituído. Um presidente que obriga os sócios a ter de gramar com Jorge Silas para ter Rúben Amorim, ou com João Pereira para ter Rui Borges, ou é um sádico perigoso ou um idiota romântico que pensa que algum tipo de amor ao Sporting serve de alguma coisa no momento de escolher um treinador.
Com dois ou três ajustamentos, Rui Borges transformou o 3-4-3 de controlo de Rúben Amorim num 4-4-2 de intensidade, em vez do abraço mortal da jibóia agora temos a caça igualmente mortal do leão.
Com Catamo e Quenda a darem largura a um meio-campo comandado por Hjulmand e Morita, Gyokeres e Trincão tiveram todo o espaço e tempo para destruir a defesa do Benfica. O primeiro tempo foi do melhor que o Sporting conseguiu esta temporada, Trubin safou três golos feitos. A defesa a quatro, brilhantemente comandada por Diomande, mostrou-se intransponível.
Na segunda parte, a perder por 1-0, o Benfica jogou com o desgaste do Sporting. A fluidez de jogo foi-se perdendo, o meio-campo implodiu e foi preciso saber sofrer muito para assegurar a vitória. Se a 1.ª parte foi completamente do Sporting, a 2.ª foi do Benfica, tirando dois contra-ataques de golo muito mal desperdiçados na parte final.
Quando foi preciso ir ao banco, Maxi entrou bem, Harder fez o possível, mas Fresneda mostrou os pecadilhos habituais. Porque não entrou Debast ? Não entendi.
Assim o campeão nacional renasceu das cinzas, o bicampeonato deixou de ser uma miragem, estamos na luta. Que vai ser muito dura, não nos iludamos. Os 8 pontos estupidamente perdidos vão fazer muita falta.
Melhor em campo? Diomande. Coates deve ter orgulho no sucessor que ensinou e deixou no Sporting. Depois dele, Quaresma: deixou a pele em campo. Mas todos os titulares estiveram a um nível muito alto.
Arbitragem? Impecável, nem o idiota Malheiro como 4.º árbitro inventou porcaria.
E agora? Jogo a jogo, onde vai um vão todos. E quando não houver inspiração, a atitude não pode falhar.
Desfeitas as dúvidas: precisávamos mesmo de um treinador.
Na estreia de Rui Borges à frente da nossa equipa, acabamos de vencer o Benfica em Alvalade. Golo de Geny, aos 29'. Confirma-se: o craque moçambicano tem especial apetência por marcar aos encarnados.
Começámos este jogo em terceiro, com o FC Porto no comando provisório da Liga, e terminamos novamente em primeiro.
Não podia haver melhor notícia para a massa adepta leonina.
Derrotamos os encarnados pela segunda época consecutiva em nossa casa. Entramos em 2025 no topo. E com vantagem competitiva sobre os nossos dois rivais, ambos batidos em Alvalade. Pormenor a considerar, num cenário de igualdade pontual.
O jogo de hoje, provavelmente, quase de certeza, não será decidido dentro das quatro linhas.
Há muitos milhões em jogo.
50 milhões?
Talvez mais.
Quem assistiu à final da Taça de Portugal, entre o Sporting Clube de Portugal e o clube de Sérgio Conceição e Pinto da Costa, sabe bem o que esperar da arbitragem de Fábio Veríssimo, hoje.
Aquilo que desejo hoje é que não exista violência na nossa casa, que não exista violência doméstica. Não vamos responder às provocações do adversário, não vamos responder às provocações da equipa de arbitragem, não vamos responder às provocações dos comentadores e dos narradores do jogo.
Calmos, tranquilos e no final damos a outra face (e se correr mal) culpamos a conjuntura e culpamos o João Pereira.
A culpa nunca será nem das arbitragens, nem dos jogadores lesionados, nem do novo excelente treinador e muito menos do fantástico presidente; repito se correr mal a culpa será do João Pereira.
Quantos daqueles 50 milhões seriam para pagar, realmente RS? Quantos ficariam pelo caminho para pagar "vouchers", "toupeiras", etc, etc, etc?
Será que essas práticas instituídas na "instituição" acabaram?
Adelino Cunha: «A diferença entre Bruno de Carvalho e Marco Silva nunca foi tão clara: personalidade. É isso que os separa. Vamos assim perder um bom treinador por ter aquilo que falta ao presidente. Isto dói. Mas é verdade.»
Edmundo Gonçalves: «Não são onze reforços, isso era uma utopia, mas gostei do jogo de alguns: Gauld, Tobias, Podence, Wallyson, Esgaio, Geraldes... Era expectável a superioridade do Guimarães, mas desta vez o azar do auto-golo não se verificou e Boeck, ao contrário do último jogo, esteve irrepreensível e o ataque quase 100% eficaz!»
Francisco Melo: «Nos próximos dias, preferencialmente ainda esta semana, Bruno de Carvalho tem de dar por sem efeito a ridícula assembleia geral extraordinária que solicitou e para a qual ninguém vê qualquer utilidade, e confirmar, de forma mais clara e peremptória, que Marco Silva continuará a ser o timoneiro da equipa. Só assim é que o Presidente do Sporting conseguirá salvar a face neste desastroso processo de que é, em larga parte, responsável. A Marco Silva competirá prosseguir a senda de bons resultados para que, daqui a pouco tempo, mais ninguém se lembre desta triste novela e se volte a focar naquilo que mais importa: a equipa.»
Luciano Amaral: «Os anti-Bruno querem Marco Silva. Os anti-Marco querem Bruno de Carvalho. No meio, há o resto dos sportinguistas, que querem Bruno de Carvalho e Marco Silva. Os anti-Bruno ficarão contentes com as vitórias de Marco Silva. Os anti-Marco ficarão contentes com as vitórias de Bruno de Carvalho. Já os restantes, ficaremos contentes com as vitórias do Sporting (e do Bruno de Carvalho e do Marco Silva). É uma excelente plataforma para a pacificação. Um clube grande é como um país: não se faz de consensos, faz-se de compromissos. É só querer ser crescidinho.»
Eu: «Após dez dias de absurda turbulência no Sporting, na sequência imediata da nossa vitória frente ao Nacional, apenas José Eduardo defende o despedimento de Marco Silva. Valeu a pena tanto barulho?»
«Até Janeiro temos de aguentar com o actual plantel e eventualmente alguém da formação. Mas em Janeiro temos de ir buscar alguém que faça, com regularidade e talento, a posição do Nuno. O Geny jogar à esquerda é desperdiçar o talento de um grande jogador que com a sua habilidade e drible ou assiste ou marca. Veja-se o Sporting-Benfica da época passada: os nossos dois golos foram marcados por ele a jogar à direita.»
"É muito difícil para o treinador e para a sua equipa entrarem, porque não é como se viessem com um estilo semelhante ao do antigo treinador. São o oposto em relação ao que exigem e ao que querem. Temos de manter-nos unidos. O treinador vai exigir isso. Acreditamos plenamente nele e nos seus métodos. Foi o período de transição." Disse ontem o capitão daquela equipa que conta com quatro derrotas nos últimos cinco jogos.
Hjulmand podia ter dito a mesma coisa depois de quatro derrotas nos últimos sete jogos do Sporting com João Pereira, mas não teve oportunidade para isso. O treinador já tinha sido despedido.
Como Rui Borges será também despedido se teimar em fazer o mesmo e tiver os mesmos resultados, o melhor é ter a humildade de se focar nos resultados e nos desempenhos, na confiança dos jogadores e no compromisso dos lideres de balneário, tirar o melhor partido das rotinas e posicionamentos da era Amorim, e ir introduzindo aos poucos os elementos adequados a um Sporting ainda melhor, ainda mais ganhador.
Assim, e também porque sem três médios disponíveis não vejo muito bem como montar um 4-3-3, parecia-me de bom senso manter o 3-4-3 assimétrico do tempo do Amorim com:
Israel; St. Juste, Diomande e Debast; Quenda, Hjulmand, J. Simões e Matheus Reis; Trincão, Gyökeres e Maxi Araújo.
Com Quenda a defender mais próximo do meio-campo e a projectar-se no ataque pela direita, com St. Juste a descair para a lateral.
Com Maxi a defender próximo de Matheus Reis, caindo em cima do Di María.
No meio-campo J. Simões em linha com Hjulmand a impedir as progressões do adversário pelo eixo central.
No ataque posicional, Quenda e Maxi bem projectados, Gyökeres em desmarcações constantes para as laterais e Trincão a aproveitar os espaços vazios no centro.
No contra-ataque, Trincão e Maxi a acelerar e a queimar linhas e Gyökeres a dar cabo deles.
E com todos nós nas bancadas a apoiar e a levar a equipa ao colo para a vitória!!!
Enfim, esta é a opinião dum "treinador de bancada", nível 0 da UEFA. A vossa será diferente, fica aqui aberto o debate.
PS: Quem diz St. Juste diz Quaresma, quem diz Quenda diz Catamo, são posições em que existem alternativas de valor idêntico e que podem ir rodando conforme os jogos. Infelizmente noutras posições já não é assim.
A equipa A joga fora de casa, depois de muitos jogos a sofrer golos, consegue organizar o processo defensivo, blinda a baliza, não sofre golos. Pratica um futebol com mais posse de bola e mais ataques, procura o golo, consegue um golo limpo mas que é anulado pelo árbitro para marcar um penalty que afinal não foi penalty.
Confusos?
A equipa B joga em casa com o décimo quinto classificado. Um clube que tem de fazer longas viagens de avião cada vez que joga fora. A última vez fora a Barcelos e perdeu. Um clube que em 14 jogos marcou 8 golos (média inferior a 0.6 golos por jogo). Esse clube irá marcar dois golos em casa do sexto classificado e arrancar um saboroso empate.
Ora bem após esta jornada 15 o treinador do clube A, que parecia estar a embalar para uma defesa sólida e para um triunfo robusto no próximo jogo em casa, está de abalada.
E quem foi contratado?
O treinador do clube B que vem de um humilhante empate em casa e em 15 jogos tem, apenas, 6 vitórias (o Sporting tem 12).