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És a nossa Fé!

Os melhores prognósticos

Desta vez houve dois vencedores, que aproveito já para saudar: Blackrock Lion e Edmundo Gonçalves.

Acertaram ambos no triunfo do Sporting por 3-0 ao Estoril na Amoreira. Com o primeiro a antever um golo de Daniel Bragança e o segundo antecipando um golo de Geny.

Vitórias na nossa sétima ronda de prognósticos da temporada registadas após aplicação do critério de desempate. Que relegou para segundo plano vários outros leitores que também previram o resultado mas falharam nos nomes dos artilheiros: AHR, Carlos Estanislau AlvesCarlos SilvaJosé VieiraJúlioLeão de QueluzLeoa 6000Manuel ParreiraMaximilien RobespierreTiago Oliveira e Verde Protector.

Aproveito para cumprimentar, em especial, o meu colega Edmundo Gonçalves. Que vence pela terceira jornada consecutiva. Caso muito raro nestas rondas, existentes há 12 anos no És a Nossa Fé.

Martínez anti-Sporting

Se o señor Martínez fosse seleccionador da Suécia, Gyökeres entrava aos 90'+2.

Se fosse seleccionador da Dinamarca, Morten ficava no banco.

Se fosse seleccionador do Uruguai, Maxi Araújo era remetido para a bancada.

Se fosse seleccionador de Moçambique, Geny era pré-seleccionado mas não passaria daí.

Se fosse seleccionador do Japão, Morita ficava fora da convocatória.

Nós, há dez anos

 

José Manuel Barroso: «Um resultado não faz a história, nem um jogo traduz, em absoluto, uma equipa e um trabalho de formação. O que me interessa, neste jogo de juniores (Sporting 0 - Chelsea 5, na primeira parte ainda!), não é tanto os golos sofridos, acontece, mas a diferença impressionante de intensidade e de maturidade do futebol dos dois conjuntos (como frisou o José Lima). A revelar, uma vez mais, quanto o nosso 'scouting' e a nossa formação estão - há um par de anos - a perder terreno e, cada vez mais, também, a viver das luzes do passado. Os resultados internos, de resto, vão-no mostrando.»

 

Eu: «No final de um jogo em que o Sporting defrontou uma equipa muito mais experiente (...), o treinador adversário, José Mourinho, atravessou o relvado para cumprimentar Rui Patrício. Percebe-se o gesto: o guardião fez uma partida excelente, creditando-se hoje como o melhor jogador em campo. O Sporting perdeu tangencialmente contra o Chelsea neste regresso à Liga dos Campeões em Alvalade seis anos depois, mas nunca virou a cara à luta - começando pela grande exibição do nosso guarda-redes, que salvou cinco golos quase feitos: aos 2' (Diego Costa), 15' (Schürrle), 54' (Óscar), 83' (Diego Costa) e 90' 2 (Salah). Mas não foi o único a revelar grande atitude em campo. (...) Destaco, entre outros, Nani, Carrillo, Adrien e João Mário. E destaco também o facto de termos seis jogadores da nossa formação no onze titular, onde não faltam estreantes na Champions. Perante 40.734 espectadores, o Sporting deu quase sempre boa réplica à equipa de Mourinho - sobretudo na segunda parte, em que equilibrou a posse de bola e exerceu pressão contínua no meio-campo adversário.»

A voz do leitor

«A engrenagem está montada, pois continuamos fortes, saudáveis e com adeptos confiantes numa época para ficar na história do clube. Rúben Amorim não brinca em serviço e quer elevar e consolidar as ambições com a conquista do bicampeonato. Todos iguais, todos diferentes, mas o Sporting é único na sua génese.»

 

Tiago Oliveira, neste postal

É dia de jogo – 7.ª jornada

Com dois dias de atraso, creio, no entanto, ainda a tempo de divulgar o que alguns elementos deste grupo leonino foram debitando no uotessape.

Isto de serem vitórias atrás de vitórias faz com que alguns escribas sintam que não haverá necessidade de opinar. Eu não concordo nada, mas reconheço que eu nem sempre escrevo até porque os jogos que o Sporting joga fora nunca os consigo televisionar.

Bom... posto isto eis o resumo mais importante de apenas 36 mensagens!

ESTORIL 0 - SPORTING 3

Marcadores: Geny, Morita e Bragança

Que assistência;

Trincão o melhor;

É um luxo ter centrais como o Debast e o Inácio porque jogam bem com os pés e tem visão de jogo, criando oportunidades;

O Israel não fez uma defesa;

Este Sporting está um caso sério;

Mais dois penaltis que ficaram no tinteiro. Agora quer arbitros quer VAR, acham que nem vale a pena marcar.

Penalty sobre Gyokeres e mais uns quantos

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Duarte Gomes, o "nosso" árbitro preferido a confessar que se enganou.

Ontem, também, se enganou 

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Há falta óbvia e clara (onde estava o VAR?) "o contacto existiu depois" diz Duarte, não, caro Duarte Gomes, o contacto existiu durante, carga com a anca e braço sobre o ombro a impedir o jogador do Gil Vicente de saltar.

Este lance se fosse na área contrária com o Gil Vicente a atacar e Otamendi a defender era penalty, obviamente.

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Como foi no jogo entre a Argentina e a Colômbia.

Por cá, o ex-jogador do FC Porto, discípulo de Pepe, pode fazer tudo, até jogar a bola com a mão dentro da área.

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É o que temos, é contra os Pepes, os Otamendis e os árbitros que o Sporting tem de lutar para ser campeão, esqueçam o futebol jogado dentro do campo, esse é importante nas competições internacionais. Nas competições nacionais temos de estar muito concentrados no árbitro, no VAR, naquilo que é permitido aos outros mas é sancionado ao Sporting.

Esta nossa equipa merece ser bicampeã

Estoril, 0 - Sporting, 3

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Uma das imagens da partida: Geny celebra à Bruno Fernandes após derrubar muralha estorilista

Foto: José Sena Goulão / Lusa

 

Parecem estar já muito longe os tempos em que íamos à Amoreira e vínhamos de lá derrotados por 0-2, ouvindo depois o treinador queixar-se de que a culpa tinha sido «do vento».

Mas foi há menos de sete anos: aconteceu na época 2017/2018, de péssima memória para todos nós.

Vivemos dias diferentes desses. Muito melhores, felizmente. Voltámos anteontem ao estádio do Estoril e trouxemos de lá uma vitória ampla, por 3-0. Alguns chamar-lhe-ão até goleada. Melhor até do que na época passada, em que nos sagrámos campeões: então o triunfo foi escasso, apenas por 1-0, mas é verdade que nessa altura já tínhamos o campeonato ganho.

 

A superioridade leonina voltou a ser evidente. A primeira parte proporcionou aos adeptos do Leão, em evidente maioria nas bancadas, momentos de puro espectáculo futebolístico. Um luxo. Com alguns jogadores a brilharem: Trincão, Morita, um surpreendente Matheus Reis, o cada vez mais consistente Debast, um Diomande já tornado digno sucessor de Coates.

O melhor foi o ala direito que joga de pé canhoto, craque da selecção de Moçambique: Geny. Simplesmente Geny, um singelo nome de quatro letras. Nome de campeão.

Foi ele a desblqouear um encontro que começou por parecer difícil pelo motivo do costume: o Estoril, agora treinado por um escocês, estacionou o autocarro, o que nos forçou a ensaiar o habitual carrossel para penetrar aquela compacta linha defensiva.

Felizmente eles cederam-nos espaço nas alas, que dominámos por completo.

À esquerda, Nuno Santos fez o que quis, articulando atrás com Matheus, muito subido, e no interior com Maxi Araújo, em estreia como titular e cheio de vontade de mostrar serviço.

À direita, cpm Geny na ala e Trincão no espaço interior. Ambos puseram a cabeça em água à turma estorilista. Com Debast a distinguir-se, largos metros atrás, com a precisão dos seus passes desenhados em linha recta.

 

Enquanto Nuno não descola da linha, o moçambicano ensaia contínuos movimentos interiores. Num deles, em que quase parecia avançado-centro, foi servido de modo magistral por Matheus e mandou-a sem contemplações para o fundo das redes.

Aconteceu ao minuto 25': naquele instante tivemos a certeza de que a vitória já não nos fugia,

A confirmação, até para os mais renitentes, surgiu seis minutos depois, premiando a abnegação de Morita, também muito adiantado: o internacional nipónico deu a melhor sequência ao trabalho artístico de Trincão na meia-direita que trazia selo de golo. 

Assim fomos para o intervalo.

 

A história da segunda parte foi diferente. Com a equipa a gerir esforço, com bola ou sem ela, já a pensar no embate de terça-feira, na Holanda, com o PSV para a Liga dos Campeões.

Nessa fase o Estoril cresceu, avançando enfim no terreno, embora sem nunca criar situações de verdadeiro perigo junto da nossa baliza. Houve cerca de 20 minutos de equilíbrio, mas as redes à guarda de Israel mantiveram-se intocáveis.

Há seis jogos que não sofremos golos.

A bola ainda chegaria ao fundo da baliza, sim, mas do lado oposto. Daniel Bragança, naquela que estará a ser a melhor época da sua carreira, rematou com força, a partir da esquerda, e viu o esforço coroado de êxito. Assim chegámos ao desfecho, já aos 90'+1, novamente com assistência de Trincão.

Esta equipa sonha ser bicampeã. E merece chegar lá. Quase todos nós, adeptos, merecemos também. Para quebrar um jejum que dura há sete décadas. Vai ser desta, acreditamos nisso. 

 

Breve análise dos jogadores:

Israel - Pouco trabalho, bem auxiliado por toda a defesa. Quarto jogo consecutivo sem sofrer golos.

Debast -  Distingue-se na qualidade do passe longo, rasteiro e geométrico. 

Diomande - Comanda a defesa, sem discussão. E continua a tentar o golo de cabeça, lá na frente.

Matheus Reis - Monumental nota artística na assistência para o primeiro golo. Ousado nas incursões.

Geny - Homem do jogo. Marcou o primeiro, aos 25', e inicia o segundo com lançamento lateral. 

Morten - Mais contido, foi competente na vigilância do nosso meio-campo defensivo.

Morita - Pareceu estar em todo o lado. Estava no sítio certo, aos 31', quando marcou o segundo. Para ele, o primeiro nesta época.

Nuno Santos - Dominou corredor esquerdo, em constante vaivém junto à linha. Articulou bem com Maxi.

Trincão - É um dos "violinos" deste Sporting. Exibição coroada com duas assistências para golo - o segundo e o terceiro.

Maxi Araújo - Estreia a titular, ocupando a posição do lesionado Pedro Gonçalves. Bons apontamentos.

Gyökeres - A notícia foi não ter marcado neste jogo. Pela primeira vez na Liga 2024/2025. Mas trabalhou bem para a equipa, lá na frente.

Daniel Bragança - Entrou aos 58', rendendo Morten. Foi com braçadeira de capitão que marcou o terceiro, aos 90'+1.

Gonçalo Inácio - Saltou do banco aos 58', substituindo Matheus. Veio de lesão, está ainda preso de movimentos. Precisa de recuperar ritmo.

Harder - Substituiu Maxi Araújo aos 58'. Tentou o golo num cabeceamento aos 80': andou lá perto.

Quenda - Entrou aos 75', com a saída de Gyökeres. Actuou como ala direito, enquanto Geny transitava para a esquerda. Não sobressaiu.

Eduardo Quaresma - Também vindo de lesão, substituiu Debast aos 83'. Grande recuperação aos 86'.

2024/2025: marcadores dos nossos golos

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Gyökeres 11 (Rio Ave, Nacional, Nacional, Farense, Farense, Farense, FC Porto, Arouca, Lille, AVS, AVS)

Pedro Gonçalves 5 (FC Porto, Rio Ave, Rio Ave, Nacional, Arouca)

Trincão 3 (Nacional, Nacional, Arouca)

Daniel Bragança 2 (Nacional, Estoril)

Geny 2 (FC Porto, Estoril)

Gonçalo Inácio 1 (FC Porto)

Quenda 1 (FC Porto)

Edwards 1 (Farense)

Debast 1 (Lille)

Harder 1 (AVS)

Morita 1 (Estoril)

Lucas Áfrico 1 (Farense, na própria baliza)

Nós, há dez anos

 

José da Xã: «Falou do Sporting sempre com elevação e respeito, o que é sempre de louvar. Até porque não tinha que o fazer. Não me esqueço dos acontecimentos em Alvalade quando o setubalense esteve para ingressar no Sporting. Ainda assim, o actual treinador do Chelsea respondeu às questões formuladas pelos jornalistas sem quaisquer receios deixando sempre a ideia de que o Sporting algures na sua vida também o havia influenciado.»

 

Eu: «Ser opositor a Bruno de Carvalho é quanto basta para conseguir agora assento na SIC Notícias e comentar o nosso empate com o FC Porto como se tivéssemos saído derrotados deste clássico. Espero que alguém ao menos ensine o novo recruta de Carnaxide a falar em televisão. Ou que o passem com legendas. Caso contrário será sempre mais fácil perceber o que o faz falar contra o Sporting do que entender muito do que ele diz.»

Pódio: Morita, Geny, Trincão

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Estoril-Sporting por quatro diários desportivos:

 

Morita: 27

Geny: 26

Trincão: 26

Matheus Reis: 25

Maxi Araújo: 22

Debast: 22

Daniel Bragança: 21

Morten: 21

Diomande: 21

Nuno Santos: 21

Gonçalo Inácio: 20

Gyökeres: 20

Israel: 20

Harder: 19

Quenda: 12

Eduardo Quaresma: 6

 

A Bola e o Record elegeram Geny como melhor em campo. O Jogo e o Zerozero destacaram Morita.

Nós, há dez anos

 

Eu: «Quando o dragão vira draguinho, logo as hostes portistas começam a chorar copiosamente, imitando o pato Calimero. Não tardámos a escutá-las este fim de semana, capitaneadas pelo treinador basco e pelo próprio presidente do clube. Sinal de que o pânico começa a apossar-se da agremiação azul. Depois de terem sofrido em Alvalade o terceiro empate consecutivo (após o Porto-Boavista e o Guimarães-Porto) engrossaram o caudal da lamúria apontando o dedo a Olegário Benquerença. Como se pudessem ter razão de queixa contra este árbitro, que os deixou ir tomar duche com apenas um cartão amarelo.»

Rescaldo do jogo de ontem

 

Gostei

 

Da nossa sétima vitória em sete jornadas. Já somamos 21 pontos neste que está a ser o melhor início de campeonato do Sporting desde a remota época 1990/1991, quando o treinador era o saudoso Marinho Peres. Ontem à noite a vítima foi o Estoril: fomos lá vencer 3-0. Agora não houve "vento" na Amoreira, como daquela vez em que o "mestre da táctica" saiu de lá derrotado por 0-2. Que diferença entre esse tempo e o actual...

 

De Geny. Melhor em campo. Devolvido à posição em que mais rende, como médio-ala direito, venceu quase todos os confrontos individuais com Wagner Pina, provocando constantes desequilíbrios. E foi ele a furar a muralha hiper-defensiva do Estoril abrindo o marcador aos 25' com oportuna incursão na área, muito bem servido por Matheus Reis. Foi também ele a iniciar o segundo golo, com um lançamento lateral que funcionou como pré-assistência. Actuando na ala esquerda desde o minuto 75, com a entrada de Quenda, ainda protagonizou forte remate (83') à malha lateral.

 

De Trincão. Não marcou, mas assistiu para dois golos - o segundo e o terceiro. E foi ele o maior desequilibrador leonino, com os seus dribles estonteantes, dando espectáculo no relvado estorilista. Aos 44', no seu ângulo preferido, da direita para a esquerda, enviou a bola ao ferro. Cada vez com mais liberdade de movimentos exibe qualidade e confiança. É uma das grandes figuras deste Sporting que ambiciona o primeiro bicampeonato em 70 anos.

 

De Morita. Parece estar em vários lugares ao mesmo tempo e ocupar diversas posições, tão grande é a sua mobilidade. Quase marcou ao picar a bola, logo aos 15'. Actuando em posições mais adiantadas, foi um constante desequilibrador. Aos 31', estreou-se como artilheiro na Liga 2024/2025 ao marcar o nosso segundo, de pé esquerdo - com assistência do pé direito de Trincão, que é canhoto. Golo mais que merecido.

 

Da entrada de Daniel Bragança. Entrou aos 58' para render Morten - poupado em parte já a pensar no embate da próxima terça-feira na Holanda, frente, ao PSV, para a Liga dos Campeões. Com braçadeira de capitão, o médio formado em Alcochete exibiu inteligência táctica e destreza técnica, impondo posse de bola e temporização nos lances. Com forte presença na área, foi recompensado com a marcação do golo que fixou o resultado quase ao cair do pano, aos 90'+1. 

 

Da estreia de Maxi Araújo a titular. Cumpriu como interior esquerdo, aproveitando ausência de Pedro Gonçalves: boas movimentações, bom toque de bola. Falta-lhe reforçar a condição física: aos 58', já exausto, deu lugar a Harder.

 

Dos regressos de Gonçalo Inácio e Eduardo Quaresma. Ambos vindos de lesões, não só foram convocados como saltaram do banco para ganharem ritmo competitivo: Gonçalo aos 58', Eduardo aos 83'. 

 

Da solidez defensiva. Com Israel no seu quarto jogo seguido como titular entre os postes, acabamos de cumprir a sexta partida consecutiva sem sofrer golos - há quase 600 minutos que mantemos as nossas redes intactas em desafios do campeonato.

 

De termos disputado 28 jogos em sequência sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota (1-2) aconteceu na distante jornada 13 do campeonato anterior, em Guimarães, a 9 de Dezembro. E vamos com 16 triunfos nas últimas 17 partidas disputadas para a maior competição do futebol português.

 

De ver o Sporting marcar há 49 jogos seguidos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde Abril de 2023, perante o Gil Vicente (0-0). Números impressionantes, próprios de um campeão em toda a linha.

 

Do árbitro. João Gonçalves acompanhou sempre de perto os lances, adoptou o chamado critério largo que é padrão nas partidas da Champions, foi equitativo nas decisões e evitou ser a figura do encontro, ao contrário do que ainda acontece com alguns colegas seus. 

 

Da forte presença leonina nas bancadas. Com tantos adeptos, até parecia que jogávamos em casa.

 

Deste nosso início de época. Um dos melhores de sempre, sem sombra de dúvida. Os números confirmam: 25 golos marcados, apenas dois sofridos. Melhor ataque, melhor defesa. Desde 1950/1951 que não facturávamos tanto nas primeiras sete rondas. Ainda não vencemos, até agora, por menos de dois golos de diferença. Temos a equipa mais forte do campeonato português. Quem ainda não percebeu isto deve viver noutro planeta.

 

 

Não gostei

 

Da segunda parte. Sem o brilhantismo nem a superioridade evidente que mostrámos na primeira, certamente já a poupar energias para o importante jogo de terça em Eindhoven.

 

De ver Pedro Gonçalves ainda fora da convocatória. Mantém-se lesionado, nem sequer viajará para a Holanda.

 

Que Gyökeres saísse com queixas físicas. Desta vez o craque sueco não marcou, embora continue a liderar com larga vantagem a lista dos artilheiros da Liga 2024/2025, com dez golos facturados. Mal saiu, aos 75', foi-lhe aplicado gelo no joelho direito. Oxalá não seja nada de preocupante.

 

Da pirotecnica. A SAD leonina voltará a ser multada devido à actuação irresponsável de membros de duas claques. Pelo menos duas tochas foram arremessadas para o relvado. Estes imbecis deviam estar fora dos recintos desportivos: é preciso haver mão dura para eles.

O dia seguinte

Grande 1,ª parte do Sporting ontem na Amoreira, manietando completamente o adversário num jogo posicional de autor, marcando dois golos e desperdiçando mais dois ou três, tudo isto com um Gyokeres em sub-rendimento.

Segunda parte bem diferente. A deslocação a Eindhoven começou a ficar na cabeça de muitos, a bola deixou de circular como antes e o Estoril começou a ficar confortável no jogo.

Ainda tiveram meia oportunidade de golo mas uma tripla substituição no Sporting tudo fez voltar ao normal: oportunidades de golo a sucederem-se e grande golo de Bragança, um dos que começaram no banco.

Melhor em campo? Morita, o samurai recuperou do "jet-lag".

Arbitragem? Impecável. O CA/Apaf que explique as bolas na mão versus as cores das camisolas dos potenciais beneficiários das mesmas.

E agora? Um enorme desafio em Eindhoven, a equipa  campeã dos Paises Baixos, muito sólida e rotinada, joga em casa, não vamos ter nem Pote nem Edwards, vai ser muito complicado.

PS: Perguntaram ao Catamo:  Mas então o que correu mal na 2 parte ? Respondeu ele que as análises eram com o mister e o staff, ele estava focado era no próximo jogo. E assim se percebe porque alguns conseguem e outros não. 

 SL

Pujança leonina!

Hoje cruzei-me com um médico amigo e que até já passou pelos bancos do Sporting. Especializado em medicina desportiva e assumido sportinguista. Acabámos por falar do momento que o nosso Sporting está a viver. Não só em termos de futebol sénior, mas inclusive nas modalidades de pavilhão como são o andebol ou o futsal, só para referir alguns exemplos.

A conversa foi breve por tê-lo encontrado entre duas consultas, mas daquela retive uma frase importante. Declarou de forma convicta:

- Nunca na minha vida vi uma equipa do Sporting tão pujante quanto esta. Podemos até hoje ou amanhã perder pontos, mas a nossa equipa é uma máquina a jogar futebol.

Para quem como eu foi o ano passado a (quase) todos os jogos em Alvalade e depois do que vou observando este ano, temos que a declaração deste médico faz todo o sentido. E só tenho mesmo de concordar.

Na época de 2020/2021 como estávamos estupidamente proibidos de assistir aos jogos não se conseguiu avaliar com maior realismo o nível do nosso futebol. Depois atravessámos um certo deserto para nos fixarmos na época passada com um futebol bem delineado e escorreito, concluído com a conquista do tão desejado caneco.

Um desenho futebolístico que passou para esta época com os resultados que todos sabemos. Eu sei que houve aquele breve hiato em Aveiro, mas até por isso se percebe como essa derrota fez bem à nossa equipa. Acordou os jogadores para uma diferente realidade.

Como me tornei abstémio à televisão não vejo nem escuto os paineleiros lusos que têm um vetusto hábito de dizer mal da nossa equipa. Todavia acabam sempre por me aparecerem algumas das suas imbecis declarações. Das quais, naturalmente, só posso rir…

Calculo qual seja o problema de todos eles, mas como diria o outro: são apenas desculpas de perdedores!

Sob o signo sete

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Sporting Club d' Abrantes a filial número 7 do Sporting, fundada a 18 de Maio de 1923, completou, no ano passado, cem anos.

Parece que o Sporting Clube de Portugal vai lançar esta época uma camisola alusiva à filial 7, simbolizando todas as outras filiais.

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Hoje inicia-se a disputa da jornada 7, o Sporting pode conseguir o 7° triunfo e tornar-se no único clube a ultrapassar a vintena de pontos (7x3=21).

O Estoril pode neste jogo atingir os 7 pontos, esperemos que não.

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Uma troca de mensagens com Pedro Correia (no Delito de Opinião) fez-me recordar o "Se7e" [da Maria João e do Pedro Rolo Duarte, mãe e filho a escreverem no mesmo jornal] um tempo em que lia, avidamente, em papel, era um semanário, saía de 7 em 7 dias, às quartas-feiras.

A vida era mais lenta, não posso deixar sorrir a olhar para Nené, o avançado dos calções lixívia que na altura tinha dois filhos (na imagem). Um dos miúdos com o envelhecimento transformou-se um pouco 

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fazendo-nos pensar neste mundo sempre em mudança. As poucas coisas estáveis são a paixão e a fé que sentimos pelo nosso clube.

Adenda às 07H07 (2024.09.29.)

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7x3=21.

O Sporting abraçou Rúben como filho seu

Texto de João Gil

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Rúben Amorim deu-se ao Sporting completamente, sinceramente, com reconhecimento pela história e dimensão do Sporting e sem reservas mentais. O Sporting abraçou Rúben Amorim como um filho seu. E Amorim sabe que é assim. Tanto que disse há tempos que sabia que não poderia viver noutro clube aquilo que vive(u) no Sporting.

As coisas são o que são. Na vida das pessoas há momentos e experiências que são únicas e não se repetem. Podem tentar replicar-se, mas como são únicas são irrepetiveis. Será assim a história entre o Sporting e Rúben Amorim. Rúben deu-se ao Sporting e dessa maneira fez-se do Sporting e os adeptos, que são o Sporting, fizeram Rúben Amorim do Sporting, ie de todos nós, (d)os adeptos.

Rúben Amorim no Sporting é como um terramoto. Um evento transformador. Noutro clube qualquer, será uma réplica do abalo inicial. Portanto, uma imitação. Independentemente das qualidades de Rúben Amorim, que será sempre um grande treinador e condutor de pessoas. Mas foi no Sporting que ele se transformou e transformou o clube que treinava. Não foi noutro lado que ele chegou a homenzinho. Foi no Sporting.

Quem não gosta de ver Rúben Amorim no Sporting são os rivais e os do clube da inveja e do clube do despeito. Mas esses não são do Sporting. Têm bom remédio, chá e scones.

 

Texto do leitor João Gil, publicado originalmente aqui.

Nós, há dez anos

 

Edmundo Gonçalves: «Marco, continua! Estás quase lá. E eu estou a começar a gostar! Estiveste tacticamente muito bem, hoje. Fizeste quase o pleno, nas substituições (aquela do Capel ao ferro era a cereja). Mourinho, põe-te a pau, o 'gande' Sporting está a aparecer!»

 

Luciano Amaral: «Jesus continua a passear a sua genialidade pelos relvados portugueses, como hoje se comprovou. Numa situação difícil, puxou da sua principal arma táctica: jogar contra 10. Correu tão bem que nem sequer foi preciso o plano B: o penálti inventado.»

 

Rui Cerdeira Branco: «A SIC Notícias acaba de apresentar o resumo mais enviesado de um jogo de futebol que me recordo de ver na TV portuguesa. Da 1.ª parte destacam o golo, o amarelo a Slimani, uma espécie de remate do Porto aos 24 minutos e uma jogada ilegal onde Jackson mete a bola dentro da baliza. Ponto. Da 2.ª parte, o golo do Porto, a defesa da noite de Patrício, uma jogada na área do Sporting onde o jogador do Porto faz um remate de calcanhar e manda a bola contra o corpo de um do Sporting à queima roupa e ainda um remate do Porto a terminar o jogo. Resumo: ataques do Sporting, um, o do golo (era capaz de ser estranho não darem imagens do golo, né?) e tudo o resto destaques para o Porto ou para o Sporting pela negativa (mostraram um dos vários amarelos...) ou à rasca.»

 

Tiago Cabral: «Acredito que no próximo programa desportivo da Sic-not o assunto será abordado. Seremos  esclarecidos pelo "manel, não te enerves" ou pelo "ouça" e ficaremos a saber que no fundo, o mundo dos fundos é afinal o éden feito à medida das necessidades do transparente mundo da bola. E quem estragou tudo foi o Bruno. Esse puto, acabado de chegar ao mundo da bola, anda com a mania que é mais esperto que os outros, aqueles que fazem pela vidinha neste mundo há décadas. O puto, armado ao pingarelho, pelintra, merece é uns bons tabefes, manel não te enerves, a ver se amocha e dobra a espinha. Isso é que era, ouça, tudo de espinha dobrada e chapéu na mão. Sonhar não custa, para alguns nem os fundos custam.»

 

Eu: «Puxando a brasa à sua dama, em dia de Sporting-Porto, O Jogo procurava ontem induzir nos leitores a ideia de que o clube formador por excelência em Portugal não é o nosso mas o deles. Por sinal com um título nada feliz: "Duelo de academias a cair para o Olival". Deve estar, de facto, "a cair". Caso contrário os portistas não teriam terminado a partida de ontem sem um só jogador português em campo enquanto o Sporting tinha seis, todos oriundos da nossa formação: Rui Patrício, Cédric, William, João Mário, Nani e Carlos Mané.»

A voz do leitor

«O Sporting está a jogar um futebol que encanta. Dentro das quatro linhas, os leões são reis e senhores do jogo. Seja em movimentos lentos ou mais rápidos, seja em ritmo de dança ou mais frenético, aquela orquestra não deixa de encantar todos os que vêem no futebol um momento de soberba oportunidade para testar as capacidades do colectivo, dando, aqui e acolá, espaço para que o protagonismo dos mais dotados possa adicionar beleza ao espectáculo da equipa.»

 

António Goes de Andrade, neste meu texto

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