Contagem decrescente
Só faltam oito.
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Só faltam oito.
Agora já não há remédio.
Quando a cabeça não tem juízo...
Que seja um bom dia de Páscoa para todas as pessoas.
O Sporting foi à Reboleira vencer o Estrela da Amadora por 2-1. Resultado banal, dir-se-ia. No entanto apenas dois leitores acertaram no resultado: José Silva e Luís Ferreira. São eles os vencedores desta ronda, mesmo sem terem previsto quem marcaria os nossos golos (Paulinho e Nuno Santos).
Ambos estão de parabéns.
«Apoiar sem reservas e não criticar quando as coisas correm menos bem. Tenho uma fé enorme em que o Sporting vai ser campeão. Estou até esperançado na dobradinha. Estou a mais de 10 mil quilómetros de distância, mas vibro a cada jogo como se estivesse no estádio. Daqui a menos de dois meses estaremos no Marquês.»
Manuel Parreira, neste meu texto
Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Estrela da Amadora-Sporting pelos três diários desportivos:
Trincão: 20
Paulinho: 18
Nuno Santos: 17
Daniel Bragança: 17
Gonçalo Inácio: 16
Geny: 16
Diomande: 15
Gyökeres: 15
St. Juste: 14
Morita: 13
Esgaio: 12
Morten: 12
Israel: 12
Matheus Reis: 11
Eduardo Quaresma: 6
Os três jornais elegeram Trincão como melhor em campo.
Edmundo Gonçalves: «Sou só eu (não sou, que à saída do estádio ouvi alguém dizer isto mesmo) que penso, ou Montero anda triste, sem chama, apático, como se estando lá, não estivesse? O que fazer para devolver ao nosso goleador a alegria que se viu no primeiro terço do campeonato? Acompanhamento psicológico resolverá? Ajuda profissional competente, será a solução?»
João Távora: «Valendo-se de muito esforço e da férrea disciplina táctica que é marca de Jardim, o Sporting ontem cumpriu os serviços mínimos, que nos valeram três pontos. (...) O desacerto nos passes e transições era alarmante, mas a equipa redimiu-se reencontrando-se após o intervalo muito por via da substituição de Heldon por Matias e da deslocação de Mané para o lugar de extremo que libertou Wiliam Carvalho muito ofuscado até esta fase. Valeu o resultado e um bom ambiente nas bancadas - este Sporting, não sendo um fórmula 1, é o nosso: reconhece-se pela garra e acredito que o segundo lugar esta época ninguém nos tira.»
Ricardo Roque: «Sim, futebol não se joga só com os pés, mas também com a cabeça pois a aplicação da fórmula matemática, como fica evidenciada, para obtenção do resultado também é necessária, e com o Sporting é praticamente regra. Para confirmar que toda a regra tem exceção, lembremos a célebre mão de Vata ou de Ronny (do Paços de Ferreira, em 2006 em Alvalade e que nos custaria o título). Portanto, é simples. Para ganhar precisamos sempre de marcar 2 e não sofrer qualquer golo, e para acertar no prognóstico é aplicar a fórmula, que até podemos classificar de "fórmula1".»
Rui Cerdeira Branco: «Isto num dia em que excecionalmente (e que a exceção se repita!) mais de 35 mil gritaram quatros vezes, em castelhano mas com sotaque argentino, pelo que os muito distraidos poderiam pensar ser a color del máximo rival (rival que tem uma cor que, como sabemos, não encontra tradução em qualquer outra língua do planeta, o famigerado encarnado). Ironias da bola, gratificações da globalização. Tudo por um clube que é mais do que de Portugal.»
Eu: «Um dos maiores defeitos do Sporting, nos anos anteriores à entrada em funções de Bruno de Carvalho, foi não funcionar a uma só voz. A hierarquia diluía-se com o passar dos meses, figuras secundárias assumiam posições preponderantes, membros do Conselho Leonino assumiam-se com frequência como uma espécie de poder paralelo, as vozes sportinguistas multiplicavam-se como cogumelos nos órgãos de comunicação abafando por completo a estrutura oficial do clube. Esta tendência, que já vinha de longe, agravou-se durante o mandato de Godinho Lopes, pontuado por inúmeras divergências com elementos da sua equipa directiva, da Mesa da Assembleia-Geral (que tinham sido eleitos numa lista diferente da sua) e do comando desportivo da SAD.»
Exibição tremendamente competente na deslocação à Reboleira, semelhante à de Arouca, mesmo com ausências importantes no onze titular.
Este Estrela da Amadora pode jogar menos do que o Arouca mas luta e bate muito mais. Morita, Bragança e Catamo que o digam.
Primeira parte de muita dificuldade perante a pressão alta do Estrela, a tentar ganhar bolas na intermédia e partir depressa para o golo. O que não conseguiram assim conseguiram num canto muito bem marcado, tenso e a cair no sítio certo facilitando o erro de Israel.
Mas com as deambulações de Trincão, e o bom desempenho de todos, tanto apoiando os dois médios como carregando sobre a defesa contrária, o Sporting ganhou vantagem no jogo e no resultado.
Veio a segunda parte e foi aguardar que o desgaste nos jogadores do Estrela fizesse efeito. Infelizmente o Sporting foi desperdiçando golos e deixando o desfecho em aberto.
Melhor em campo? Trincão. Depois Bragança e St. Juste.
Arbitragem? Deixar bater.
E agora? Dois dérbis decisivos.
SL
Gostei
De termos superado mais um obstáculo. Ontem à noite derrotámos o Estrela por 2-1 num estádio tradicionalmente difícil. Há quase 16 anos (desde Dezembro de 2006) que não enfrentávamos esta equipa na Reboleira. Deram boa réplica, tal como já tinham feito em Alvalade, na primeira volta do campeonato: nessa altura vencemos também por resultado tangencial (3-2).
De Trincão. O melhor em campo. Recuperado da lesão num pé, que infelizmente o impediu de marcar presença em dois desafios da equipa das quinas após ter sido chamado pelo seleccionador Roberto Martínez. Há males que vêm por bem: o minhoto fez excelente partida. Participa nos dois golos - no primeiro, aos 23', com impecável cruzamento junto à linha assistindo Paulinho, que marcou de cabeça; no segundo, aos 40', protagonizando a recuperação de bola que lhe permitiu o disparo bem colocado, para defesa incompleta do guarda-redes e consequente recarga de Nuno Santos. Quase marcou, ele próprio, aos 84': o remate rasou o poste.
De Daniel Bragança. Novamente capitão da equipa. Encheu o campo com o seu futebol requintado, distribuindo jogo, sempre de cabeça bem levantada: raros jogadores como ele têm uma noção tão clara do espaço disponível para a progressão e do tempo necessário para colocar a bola. Sempre muito marcado, "conseguiu" amarelar dois adversários que lhe travaram o passo à margem das regras. Nota artística num toque de calcanhar para Trincão (47') e num espectacular passe picado para Gyökeres (59').
De Nuno Santos. Marcou pelo segundo jogo consecutivo: há cerca de ano e meio que não lhe sucedia algo semelhante. Fez muito por isso: foi dos mais combativos, nunca dando um duelo por perdido. Sentenciou a partida, garantindo os três pontos, ao marcar o segundo, pouco antes do intervalo. Quase bisou com um disparo bem colocado aos 50' - travado só com defesa apertadíssima de Bruno Brígido.
De Paulinho. Trabalhou muito para a equipa, sem se esconder do jogo. Foi recompensado com enorme ovação ao marcar o nosso primeiro - fuzilando as redes de cabeça, num disparo indefensável. E vão três golos seus nos dois mais recentes jogos, primeiro com o Boavista e agora frente ao Estrela.
Do nosso colectivo. Mesmo com cinco titulares habituais fora do onze, demonstrámos indiscutível superioridade. Dominando a partida em todas as parcelas do terreno. Fazendo pressão constante sobre o portador da bola. Empurrando o Estrela para o seu reduto. E resolvendo o jogo ainda na primeira parte, embora sem desistirmos de ampliar a vantagem.
De ver poupados a cartões os nossos jogadores que estavam em risco. Dos que integraram o onze inicial, eram Diomande e Nuno Santos - ambos já com quatro amarelos. Aos 80' ainda entraram Esgaio (também com quatro) e Morten (com oito, faltando-lhe só mais um para ficar de fora). Passaram imunes: Matheus Reis, que não estava à bica, foi o único dos nossos a ser admoestado pelo árbitro Fábio Veríssimo.
Do apoio vibrante dos adeptos. Grande parte dos 6764 adeptos presentes nas bancadas da Reboleira puxaram pelo Sporting do princípio ao fim. Quase parecia que jogávamos em casa.
De ver o Sporting marcar há 35 jornadas seguidas. Sempre a fazer golos, desde o campeonato anterior. Reforçamos a nossa posição no topo das equipas goleadoras. Basta comparar: temos 77 marcados, mais 16 do que o Benfica, com menos um jogo disputado. E cumprimos ontem o 13.º desafio consecutivo sem perder na Liga 2023/2024.
De mantermos a liderança isolada. Agora com 68 pontos. Prossegue a contagem decrescente para a conquista do troféu máximo do futebol português. Cada vez estou mais convicto de que vamos lá chegar.
Não gostei
Do golo sofrido, aos 17'. Na sequência de um canto, após saída em falso de Israel (que falhou aqui mas tinha feito excelente defesa pouco antes e voltaria a destacar-se noutra, aos 35'). Balde de água fria, ainda na fase inicial do encontro. Mas fomos para cima deles e protagonizámos rápida reviravolta: sete minutos depois já empatávamos.
Da ausência de golos na segunda parte. Tentámos bastante, sem conseguir. E desta vez nem Gyökeres - sempre muito marcado por Miguel Lopes, ex-defesa leonino - fez o gosto ao pé. Faltou-nos o terceiro golo que sossegaria os adeptos sem necessidade de aguardar pelo apito final.
Da ausência de Pedro Gonçalves. O melhor jogador português do plantel leonino nem no banco se sentou: continua ausente, devido a lesão. Também Coates não foi à Amadora, neste caso devido a indisposição passageira que não o impedirá certamente de alinhar na terça-feira, contra o Benfica, para a Taça de Portugal.
Do desgaste físico dos jogadores. Vários deles saíram com aparentes queixas musculares após duelos mais intensos na disputa de bolas divididas naquele relvado muito pesado: aconteceu com Morita, Geny, Paulinho e Nuno Santos, por exemplo. Terão três dias para recuperar a boa forma antes do embate para a Taça na Luz.
José da Xã: «Espanta-me que grande parte dos comentadores que oiço e leio aceitem naturalmente a entrada directa de Quaresma nos convocados só porque faz uns passes de trivela, e olvidem jogadores que, durante toda esta época, têm demonstrado qualidade de jogo muito acima da média e que claramente merecem uma chamada de Paulo Bento. Não sei que critérios observa o actual seleccionador nacional para convocar jogadores. Mas só espero que os empresários nada tenham a ver com essas opções.»
Eu: «Gostei de William Carvalho. Novamente uma exibição de luxo. Recupera a bola como se fosse a coisa mais fácil do mundo, distribui jogo como ninguém, impõe a sua destreza técnica no centro do terreno com uma classe insuperável. Foi bom do princípio ao fim. Partiu dele um passe em profundidade para a desmarcação de Slimani logo aos 5' que só não deu golo por inépcia do argelino. E na última jogada, quando já estavam disputados 95 minutos, percorre o campo com a bola nos pés arrancando aplausos de todo o estádio como se estivesse naquele momento a começar a partida.»
«A melhor forma de avaliar a evolução de Rúben Amorim, nestes quatro anos que leva de Sporting, é olhar para os grandes clubes europeus que têm manifestado muito interesse nos seus serviços. Oxalá Rúben Amorim possa treinar grandes clubes europeus, mas não há pressa que o homem é, ainda, um jovem.»
António Goes de Andrade, neste meu texto
Quando é o próprio treinador que diz que o resultado não era o mais importante e que "estamos mais preparados", estamos mais preparados para quê?
Esta equipa, a que foi cilindrada pela Eslovénia (excepto Gonçalo Inácio) é uma espécie de equipa B, as segundas escolhas.
Esta equipa (excepto o Matusalém que nasceu do lado de lá do Atlântico) com Gonçalo Inácio é a equipa A, a que oferece mais garantias.
Será preciso coragem para fazer opções e aí o fugitivo da selecção que é adjunto do espanhol poderá ajudar.
Poderá explicar aos jogadores que optaram por jogar na Arábia Saudita que não serão convocados.
Pode dar o próprio exemplo, optou por jogar na China nunca mais foi convocado para a selecção, poderá dar o exemplo de jogadores como Hélder Postiga que teve grande sucesso no campeonato indiano mas não mais seria convocado para a selecção.
Escolher campeonatos periféricos tem custos, deixar de ser opção na selecção é um deles.
Ainda estamos a tempo de arrumar a casa.
A selecção não pode ser para os jogadores que foram vendidos por mais de 100 milhões nem para os que vão ser vendidos por mais de 200 milhões.
Também não pode ser um passeio de avós e netos, têm de ser escolhidos os melhores.
Este último jogo foi a crónica de uma derrota anunciada, espero que não tenha sido a primeira de muitas.
Apoiar a equipa só em meados de Maio, quando tudo já estiver decidido, vale muito pouco. Vale zero.
É aquilo que eu vou vendo por aqui, em diversas caixas de comentários. Muita gente passa por cá a dizer "mas", "porém", "todavia", "não obstante"...
Gostaria de ver toda esta gente - e muitos que nada dizem, permanecendo em silêncio - pronunciar-se agora em apoio concreto aos nossos jogadores e à nossa equipa técnica. Sem reservas mentais de qualquer espécie.
Agora é que há necessidade desse apoio, não depois de tudo ter terminado.
Francisco Melo: «Pena foi que Carlos Machado, em vez de querer ridicularizar o Sporting "low-cost", não se detivesse antes no bom exemplo que o presidente do Sporting acaba de dar quando, perante a perspectiva de encaixe dos milhões da Champions (em caso de apuramento directo) e dos milhões da venda de alguns jogadores (William Carvalho?), em vez de inflectir o discurso de contenção financeira - o que poderia ser tentador - permanece fiel à contenção financeira que norteia o seu mandato. Uma atitude bem oposta à de outros presidentes do futebol doméstico, para quem o dinheiro parece nunca ser problema...»
Luciano Amaral: «Os calimeros dos andrades lá meteram a sua queixazita contra o Sporting na Liga. Como este ano se arrastam por aí (parece que estão todos excitados por terem ganho 1-0 à equipa B do Benfica...) e não conseguem ganhar em campo, tentam ganhar na secretaria. Repare-se que a coisa é mais importante do que parece: os 3 pontos ainda podem valer 9 milhões de euros, se eles conseguirem daqui até ao fim do campeonato aproximar-se do Sporting o suficiente para roubarem o apuramento directo para a Champions.»
Eu: «"A seguir à reestruturação vamos ter um passivo de cerca de 175 milhões. Houve uma redução muito grande do serviço da dívida", sublinha Bruno, lembrando o primeiro papel que assinou na qualidade de presidente do Sporting: um pagamento de emergência por questões de licenciamento. "Era esta a prenda que eu tinha reservada para o início de mandato", ironiza a um ano de distância. O pior parece já ter passado. Tem motivos para estar satisfeito. Até porque o resultado operacional do primeiro semestre da presente temporada (Julho-Dezembro) teve um saldo positivo de 3,7 milhões de euros para o qual muito contribuiu também o plano de redução de despesas correntes acordado com a banca. No mesmo período do ano anterior tinha-se registado um prejuízo de 21,9 milhões de euros.»
«Um dia o Rúben Amorim sairá do Sporting, mas vai deixar muitas saudades e vai ficar na história do clube. Pelo treinador, pela pessoa, pelo profissional. Bem haja e que o futuro lhe sorria e que dê todas as alegrias possíveis ao Sporting enquanto cá está.»
Fernando, neste meu texto
Regressamos ao campeonato nacional de futebol. Depois de amanhã, Sexta-Feira Santa, a partir das 20.30. Vamos ao estádio do Estrela da Amadora, defrontar a equipa local, que muito trabalho nos deu na primeira volta.
Com arbitragem de Fábio Veríssimo. Rui Costa é o vídeo-árbitro.
Em Alvalade, em Novembro, a nossa vitória foi apertada. Por 3-2, com golos de Daniel Bragança, Edwards e Paulinho. Mas a verdade é que superámos também esse obstáculo.
E agora, como será? Venham daí os vossos prognósticos.
Eu: «A diferença é abissal. Há um ano estávamos em décimo, agora vamos em segundo. Há um ano tínhamos o Porto mais de 30 pontos à frente, agora levamos o Porto cinco pontos atrás. Com o segundo melhor ataque e a segunda melhor defesa. Alimentando expectativas fortíssimas de garantirmos o acesso directo à Liga dos Campeões, o que nos vale à partida 8,7 milhões de euros. Entretanto, nunca mais ninguém estranhou ver o presidente no banco: agora o estranho seria se não o víssemos lá. E - esta é talvez a diferença essencial - agora não temos apenas um conjunto de jogadores. Temos uma equipa a sério.»
«[Rúben Amorim] é, sem qualquer dúvida, o nosso melhor treinador neste século. Sem querer denegrir os treinadores anteriores, que não tiveram as condições de Amorim. Por outro lado, o sucesso de Amorim ajudou a dar condições ao clube para investir mais no plantel, por isso também não estou a querer mitigar o mérito de Amorim ao dizer que tem melhores condições que os anteriores.»
Ângelo, neste meu texto
Viktor Gyökeres não saiu do banco no jogo particular da selecção sueca com a da Albânia (vitória nórdica por 1-0). Boa notícia para o Sporting. Corríamos o risco de ver o nosso goleador ainda mais desgastado e talvez até lesionado numa partida sem qualquer relevância. Após a derrota que a Suécia sofreu há dias contra a selecção portuguesa num desafio em Guimarães (5-2). Com Viktor a marcar um dos golos.
Precisamos dele na melhor forma. Para que Gyökeres continue a comandar a fabulosa onda goleadora da nossa equipa, com 22 golos marcados nas 24 partidas que disputou na Liga 2023/2024. Tem 36 apontados no conjunto das provas da temporada, além de 14 assistências - números que já fazem dele um dos nossos melhores avançados deste século. Para raiva e até desespero dos adeptos rivais - incluindo os idiotas que há dias o assobiaram no estádio D. Afonso Henriques.
Viktor é peça fundamental neste Sporting que lidera o campeonato e mantém intactas as expectativas de vencer a Taça de Portugal. Um Sporting até agora com 32 vitórias (74%), seis empates e apenas cinco derrotas nesta época. E um total de 117 marcados (excelente média: 2,72 golos por jogo). Estatísticas que enraivecem os nossos adversários mais fanáticos e menos esclarecidos.
Quando assobiam Viktor, é um excelente sinal. O melhor possível. Sinal inequívoso de que estamos no bom caminho. Próxima etapa: Sexta-Feira Santa, às 20.30.
Duarte Fonseca: «Ferguson é umas das personagens do mundo do futebol que mais interesse me despertam. A dedicação ao trabalho, a frontalidade que sempre transpareceu, a forma de liderar e a incrível capacidade para reinventar e motivar as suas equipas são as características que sempre admirei neste senhor. Aliando a estas características um humor corrosivo, tipicamente escocês, tenho todos os ingredientes para que o meu interesse por esta figura seja muito grande. Naturalmente, assim que saiu o livro da sua autobiografia não resisti e comprei por impulso. Nos últimos dias tenho-me deliciado com as histórias contadas no livro. Ontem cheguei ao capítulo dedicado a Cristiano Ronaldo, o qual começa da seguinte forma: “Cristiano Ronaldo foi o jogador mais dotado que treinei.”. Não pude deixar de sentir um orgulho enorme.»
Tiago Cabral: «Não gostei da forma como Pedro Proença é apresentado, digamos, à sociedade. Estamos na presença de um triunfador sem mácula, sem erro, com um percurso de vida exitoso. Esta imagem é ainda mais reforçada com o depoimento de colegas e outros actores do futebol. Não há ali defeito, o trilho do sucesso foi feito com dedicação extrema, a família, humildemente aceita e resigna-se perante a sua ausência. O trabalho vem como prioridade sobre o lado pessoal, o paradigma actual.»
«Este ciclo de Rúben Amorim só é possível porque há uma direcção forte que tem uma perspectiva gestionária de mais longo prazo e que não cedeu à solução do costume (despedimento do treinador) nos momentos complicados. Rúben Amorim é um predestinado para a função que exerce e para o lugar que ocupa, o de treinador do Sporting Clube de Portugal. Foi a melhor coisa que aconteceu ao comando do futebol profissional do Sporting nos últimos 40 anos. Um dia deixará o Sporting. Esperemos que quando esse dia chegar não seja mais possível andar para trás.»
João Gil, neste meu texto
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