Foi claramente uma vitória magnífica do Sporting no Bessa, dias depois de defrontar na Polónia o campeão local num batatal lá do sítio com menos um quase todo o jogo, num dos estádios de piores recordações para os Sportinguistas (só mesmo o do Benfica e o do FC Porto o superam), perante uma boa equipa da Liga que tinha derrotado o Benfica nesse estádio, com um relvado também muito castigado pelas chuvas, se não era um batatal não faltava assim tanto.
Uma vitória apenas explicada pelo momento duma equipa do Sporting a crescer de jogo para jogo, com um Catamo a ala direito de pé esquerdo, aposta com que poucos ou nenhuns a( começar por mim) concordariam, mas a dar laivos do Porro na saída de bola a partir de zonas recuadas, com um Hjulmand a ser 90 e tal minutos o patrão do meio-campo, e com o Messi do Sporting a demonstrar mais uma vez (e só quem não vai ao estádio é que não percebe o que ele corre em campo) que é o "Pote de Ouro" da equipa. Claro que depois disso o trio defensivo esteve impecável, com Coates primeiro e St. Juste depois, e todos os outros estiveram em bom plano.
Apenas explicada porque do outro lado esteve um Boavista que fez um grande jogo, sempre procurando circular a bola depressa e com critério, e dessa forma cair em cima da nossa defesa. Tem um ponta de lança muito interessante e que por alguns centímetros não pôde festejar um grande golo. Felizmente a estrelinha da sorte esteve do lado do Sporting.
Pontos negativos apenas vi alguma falta de articulação entre o tridente ofensivo Edwards-Gyökeres-Pedro Gonçalves, que entre eles podiam ter resolvido o jogo bem cedo, e a forma como o Nuno Santos "oxigenado" entrou em campo e lá continuou. Talvez voltar à cor natural seja a melhor opção. O prémio já lá vai, a selecção também, e há muito para ganhar no Sporting.
Quem dizia que para ganhar no Bessa era preciso atitude, comer a relva, etc, etc, pois ganhámos sabendo fazer exactamente o contrário: temporizar na defesa e acelerar no ataque, evitar entrar à queima e fazer faltas. Ou seja, soubemos ser competentes e não entrar no tipo de jogo que apenas iria favorecer o adversário, ainda mais com um árbitro manhoso e na pré-reforma, que vê o que quer e apita o que lhe apetece.
Melhor em campo? Hjulmand, o patrão do meio-campo, fundamental para a vitória.
E agora? Ganhar ao Farense, quinta-feira em Alvalade. E depois ao Arouca, e depois aos polacos, e depois ao Benfica, e depois...
PS: Vi o jogo no topo norte no meio das duas claque não legalizadas e demais Sportinguistas, umas filas atrás dos encapuzados das tochas que se empoleiraram nos painéis à vista de todos, macacos brancos e capuz verde e branco, e dos polícias spotters e responsáveis do corpo de intervenção ali ao lado. Alguém dali veio falar com o "capo" da Juveleo de serviço ao intervalo, e a segunda parte decorreu sem problemas. Mas afinal existe alguma lei e a polícia tem de intervir na defesa da lei (mas existe lei sobre a pirotecnia ???) e captura dos infractores ou é tudo para inglês ver e a polícia ignorar? Francamente, não entendo. Ou se calhar sim... quantos polícias foram mobilizados para o Bessa e pagos para o efeito? Para quê estragar o negócio?
Geny muito cumprimentado pelos colegas após marcar o seu primeiro golo no campeonato
Foto: José Coelho / Lusa
Gostei
Do nosso triunfo num dos estádios mais difíceis. Fomos ao Bessa derrotar a turma axadrezada por 2-0 (um golo em cada parte do desafio). Vitória sem discussão numa partida emotiva, quase sem tempos mortos, com futebol de qualidade. Perante um adversário que já venceu o Benfica nesta Liga 2023/2024 e no mesmo estádio onde há um ano fomos derrotados (1-2). Comprovando assim, para quem ainda tivesse dúvidas, que estamos francamente melhor do que na época anterior. Cada vez mais embalados para o título.
De Pedro Gonçalves. Respondeu da melhor maneira, em campo, à infeliz e deselegante frase do seleccionador Roberto Martínez, que o acusou numa entrevista de ser um jogador «com azar». Rúben Amorim esteve bem, na conferência de imprensa de domingo, ao não alimentar lamúrias: limitou-se a incentivar o jogador a «melhorar, marcar golos, assistir e correr muito». Pedro assim fez: exibição de qualidade frente ao Boavista, culminando no nosso segundo golo, marcado com nota artística, de calcanhar, com assistência de Esgaio (85'). Imediatamente antes, no chão, tinha rematado ao poste. E logo aos 6' quase marcou, de livre directo - proporcionando grande defesa ao guarda-redes João Gonçalves. Demonstrou a atitude certa. E mantém uma contabilidade elevada: 61 golos em 106 jogos de verde e branco. Melhor em campo.
De Geny. Lançado como titular, correspondeu à confiança que nele depositou o treinador. Amorim facilitou-lhe a tarefa, mantendo-o com extremo direito, só com missão ofensiva, num desenho mais próximo do 4-3-3 (com Matheus Reis mais recuado) do que do habitual 3-4-3 - o que parece ter confundido Petit, treinador do Boavista. O jovem moçambicano pressionou e fixou os defensores adversários, baralhando marcações e abrindo espaços lá na frente. Sai deste jogo com boa nota, sobretudo pelo belo golo que marcou, aos 37', aproveitando um excelente cruzamento de Matheus a quase toda a largura do terreno. Foi a sua estreia como artilheiro no campeonato. Não custa vaticinar que terá sido o primeiro de muitos.
De Morten. Talvez a sua melhor exibição desde que chegou ao Sporting. Está mais solto, mais seguro, com maior precisão de passe, sempre de frente para o jogo. Fez boa parceria com Morita: completam-se bem no centro do relvado. Com o japonês tendo como missão central a distribuição de jogo e o internacional dinamarquês actuando sobretudo como médio de contenção. Ganhou a maioria dos duelos contra uma das equipas mais combativas do nosso campeonato. O segundo golo nasce de uma recuperação dele. Só foi pena aquele cartão amarelo tão desnecessário, por falta cometida aos 90'+7, no penúltimo minuto da partida.
Da nossa organização defensiva. Teve dois elencos, ambos resultaram. Primeiro com o habitual trio Diomande-Coates-Gonçalo Inácio: inabalável. Depois, com a saída de Coates aos 69', o jovem marfinense passou a central ao meio e St. Juste colocou-se à direita. Desempenho recompensado: a nossa baliza ficou incólume (Adán só fez uma defesa difícil, aos 83') no primeiro jogo desta Liga em que o Boavista permaneceu em branco. Temos de momento a segunda defesa menos batida do campeonato - sete golos, só mais um do que o FCP.
Da homenagem a Bas Dost ao minuto 28. Os adeptos leoninos, que compareceram em força no Bessa, prestaram um comovente tributo ao craque holandês neste momento da partida, em alusão ao número que ele usava no Sporting. Bas caiu, inanimado, num jogo da Liga holandesa disputado no domingo. Ainda hospitalizado, aguardando veredicto médico, já agradeceu os justos aplausos e o familiar cântico que lhe foram dedicados.
Da arbitragem de Nuno Almeida. Sereno e competente. Não atrapalhou, deixou jogar. Oxalá todos fossem assim.
De termos conquistado 25 pontos em 27 possíveis. Mais nove do que na mesma fase do campeonato anterior. Eficácia sem margem para dúvida. Marcámos até agora em todos os jogos. Aliás estamos há 17 jornadas seguidas a marcar.
De termos cumprido outro jogo sem perder na Liga. Se somarmos as 14 rondas finais do campeonato anterior às nove decorridas deste, são já 23 desafios seguidos sem conhecermos o amargo sabor da derrota na prova máxima do futebol português. Venham mais assim.
De ver o Sporting cada vez mais líder. Comandamos o campeonato. Mantemo-nos no topo há quatro rondas consecutivas. Somos a única equipa que ainda não sofreu qualquer derrota. Ampliámos a vantagem, estando agora ainda mais isolados no posto de comando. Beneficiando do empate do Benfica com o Casa Pia na Luz. Seguimos com mais três pontos do que os encarnados e a turma portuense, mais seis do que o V. Guimarães e já com mais oito do que o Braga. Para desgosto de uma minúscula falange de adeptos que anseia por desaires da equipa e tem como lema "quanto pior, melhor". Não acertam uma - nem sequer nisto.
Não gostei
De alguns golos desperdiçados. Desta vez a "fava" calhou a quatro: Gyökeres, estranhamente muito apagado, falhando emenda à boca da baliza (11'); Pedro Gonçalves, isolado por Edwards com um passe picado de excelente execução técnica (31'); Edwards, também só com o guarda-redes pela frente (53'); e Paulinho, incapaz de a meter lá dentro com Nuno Santos a servi-lo de bandeja (90'+2).
Do calafrio aos 77'. Quando o Boavista conseguiu introduzir a bola nas nossas redes. Os adeptos da casa festejaram, mas em vão. O golo acabou anulado pelo VAR: havia deslocação de 27 cm.
De Trincão. Foi o último a entrar - só aos 86', substituindo Geny. Já com o Boavista acusando evidente desgaste fisico. Mesmo assim, falhou o drible nas duas vezes em que teve a bola nos pés. Atravessa um período de baixo rendimento já excessivamente prolongado.
Do péssimo estado do terreno. Chamar àquilo "relvado" é um insulto a qualquer relvado. Cada vez que alguém dava um pontapé na bola, saltava um tufo de ervas do lamaçal do Bessa.
Das tochas lançadas pelas claques. A Juve Leo e o Directivo XXI não têm emenda: obrigam o Sporting a pagar multas atrás de multas em todas as jornadas. Ontem forçaram a interrupção do Boavista-Sporting por vários minutos após arremessarem vários engenhos pirotécnicos... contra a nossa própria baliza, perturbando Adán. E contribuindo para lesar o nosso clube. São mesmo letais ao Sporting.
Eu: «A falta de experiência dos jogadores do Sporting, face ao FC Porto, é notória. Quanto a mim, foi isto que mais contribuiu para o desequilíbrio entre as duas equipas no domingo. O Record desse dia publicava uma interessante análise do nosso onze titular: a maioria dos jogadores não era ainda sénior quando o Sporting venceu pela última vez no Dragão, com o célebre livre do Rodrigo Tello, em 17 de Março de 2007. Outro dado incontornável é o que menciono no texto de rescaldo do clássico: há cinco anos que o FCP se mantém invicto no seu estádio em jogos a contar para o campeonato. Seria altamente improvável que esta tendência se alterasse agora, tendo o Porto pela frente a equipa titular mais jovem da história do Sporting.»
«Cristiano Ronaldo foi formado no Sporting. Saiu de cá já profissional e com a formação completa. É um símbolo do Sporting e o melhor jogador do mundo por épocas e épocas. Andar aqui a colocar dúvidas quanto a atribuir-lhe o naming de uma porta do estádio mostra bem até onde a tresloucada deriva carvalhista levou este centenário clube e alguns dos seus ditos adeptos de raciocínio mais débil e toldado por aquele guru das revistas de sopeiras. Fundem outro clube e desamparem a loja.»
Diogo Agostinho: «Postura e elegância não estão mesmo ao alcance de todos.»
Francisco Melo: «Além deste tipo de prolongamento do Porto/Sporting parecer-se um pouco com o modo como o Benfica gere algumas das suas derrotas, sobressai, também, o ridículo de quem desejava ser recebido de forma hostil e que agora vem queixar-se disso mesmo. Vamos falar antes do William Carvalho, do Piris vs Cedric, se o Capel deve já ser titular contra o Marítimo, etc, etc, pode ser?»
João Paulo Palha: «O comunicado em que o Sporting se insurge contra comportamentos de responsáveis, adeptos, membros das claques e stewards do FC Porto, antes, durante e após o recente jogo no Dragão, refere a certa altura as provocações de que foi alvo Rui Patrício, considerando-as, dada a proximidade de jogos importantes para a selecção, como um total desrespeito por Portugal.Segundo o que leio no Público on-line de hoje, o Presidente da FPF, Fernando Gomes, terá, igualmente, protestado contra piadolas de baixo nível do Presidente da FIFA, afirmando, indignado, que as palavras deste demonstramuma falta de respeito, quer com Cristiano Ronaldo, quer com Portugal. Portugal? Mas o que é que Portugal tem a ver com isto? Que as provocações dirigidas a Rui Patrício ofendam o nosso guarda-redes, o Sporting ou a selecção não duvido. Que as palavras de Blatter constituam um ultraje a Cristiano Ronaldo ou mesmo ao Real Madrid não me custa admitir. Agora a Portugal? Não podemos criticar nenhum jogador de futebol sem com isso ofender Portugal?»
José Manuel Barroso: «Hooliganismo é hooliganismo! Lamento não ter havido, da parte do nosso clube, uma condenação enérgica e explícita sobre os "adeptos casuals". Lamento que se tenha pedido hostilidade e... a tivéssemos tido. Lamento essa hostilidade, as coisas descritas no comunicado do clube. E lamento que os diversos clubes, o nosso ou os outros (nomeadamente os ditos grandes), não difundam uma cultura de fair play e de luta, sim, mas dentro do campo.»
«Trata-se de um fenómeno que gera tsunamis, nas proximidades da baliza adversária. Caracterizado pela capacidade de criar dinâmicas, absolutamente, imprevisíveis, constituídas por movimentos estonteantes, no relvado, de que resultam fortes instabilidades nas defesas contrárias. O furacão Gyökeres é um fenómeno futebolístico que tem gerado consequências devastadoras no adversário, causadas pela raça, compromisso e empenhamento muito pouco habituais nas nossas latitudes.»
Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Raków-Sporting, da Liga Europa, pelos três diários desportivos:
Coates: 19
Morten: 14
Pedro Gonçalves: 14
Diomande: 14
Gonçalo Inácio: 14
Edwards: 12
Israel: 12
Morita: 12
Geny: 11
Esgaio: 11
Paulinho: 10
Matheus Reis: 10
Gyökeres: 5
Daniel Bragança: 1
Nuno Santos: 1
Os três jornais elegeram Coates como melhor em campo.
O Sporting segue na liderança da Liga, está na luta pelo primeiro lugar no grupo da Liga Europa, segue em frente na Taça de Portugal, dificilmente a situação seria melhor.
Algo que muito incomoda lampiões, andrades e comentadeiros "amigos", habituados a um cenário bem diferente, e que não deixam de procurar argumentos para menosprezar o desempenho do Sporting. Que conseguiu o que conseguiu com algumas arbitragens APAF tendenciosas e que tentaram roubar o Sporting de forma invisível para o radar do VAR, a expulsão de Diomande foi o melhor exemplo disso. Enquanto os rivais tiveram colinho arbitral nos momentos em que mais precisavam.
Mas ainda incomoda mais alguns "de dentro", os ressabiados letais ao Sporting que não aguentam esta realidade. Um dos argumentos que esta seita utiliza para menosprezar o nosso treinador, a que chamam todo um conjunto de nomes mais feios uns que outros, é a sua mediocridade em termos europeus.
Mas qualquer análise rigorosa revela que Rúben Amorim conduziu o Sporting ao melhor desempenho europeu dos últimos dez anos. Se recuasse mais só teria comparação, mesmo assim penso que favorável, com Paulo Bento:
2013/2014 Leonardo Jardim ZERO
2014/2015 Marco Silva 80% CL, 33% PONTOS (2V 2E 4D)
CL 17-09-2014 Maribor 1 – SPORTING 1
CL 30-09-2014 SPORTING 0 – Chelsea 1
CL 21-10-2014 Schalke 4 – SPORTING 3
CL 05-11-2014 SPORTING 4 – Schalke 2
CL 25-11-2014 SPORTING 3 – Maribor 1
CL 10-12-2014 Chelsea 3 – SPORTING 1
EL 19-02-2015 Wolfsburgo 2 – SPORTING 0
EL 26-02-2015 SPORTING 0 – Wolfsburgo 0
2015/2018 Jesus 53% CL, 41% PONTOS (11V 4E 15D)
CL 18-08-2015 SPORTING 2 – CSKA Moscovo 1
CL 26-08-2015 CSKA Moscovo 3 – SPORTING 1
EL 17-09-2015 SPORTING 1 – Lokomotiv Moscovo 3
EL 01-10-2015 Besiktas 1 – SPORTING 1
EL 22-10-2015 SPORTING 5 – Skenderbeu 1
EL 05-11-2015 Skenderbeu 3 – SPORTING 0
EL 26-11-2015 Lokomotiv Moscovo 2 – SPORTING 4
EL 10-12-2015 SPORTING 3 – Besiktas 1
EL 18-02-2016 SPORTING 0 – Bayer Leverkusen 1
EL 25-02-2016 Bayer Leverkusen 3 – SPORTING 1
CL 14-09-2016 Real Madrid 2 – SPORTING 1
CL 27-09-2016 SPORTING 2 – Légia Varsóvia 0
CL 18-10-2016 SPORTING 1 – B. Dortmund 2
CL 02-11-2016 B. Dortmund 1 – SPORTING 0
CL 22-11-2016 SPORTING 1 – Real Madrid 2
CL 07-12-2016 Légia Varsóvia 1 – SPORTING 0
CL 15-08-2017 SPORTING 0 – Steaua Bucareste 0
CL 23-08-2017 Steaua Bucareste 1 – SPORTING 5
CL 12-09-2017 Olympiacos 2 – SPORTING 3
CL 27-09-2017 SPORTING 0 – Barcelona 1
CL 18-10-2017 Juventus 2 – SPORTING 1
CL 31-10-2017 SPORTING 1 – Juventus 1
CL 22-11-2017 SPORTING 3 – Olympiacos 1
CL 05-12-2017 Barcelona 2 – SPORTING 0
EL 15-02-2018 Astana 1 – SPORTING 3
EL 22-02-2018 SPORTING 3 – Astana 3
EL 08-03-2018 SPORTING 2 – Viktoria Plzen 0
EL 15-03-2018 Viktoria Plzen 2– SPORTING 1
EL 05-04-2018 Atl. Madrid 2 – SPORTING 0
EL 12-04-2018 SPORTING 1 - Atl. Madrid 0
2018/2020 Peseiro/Tiago/Keizer/Silas 0% CL, 60% PONTOS (9V 2E 5D)
EL 20-09-2018 SPORTING 2 – Qarabag 0
EL 04-10-2018 Vorlska Poltava 1 – SPORTING 2
EL 25-10-2018 SPORTING 0 – Arsenal 1
EL 08-11-2018 Arsenal 0 – SPORTING 0
EL 29-11-2018 Qarabag 1 – SPORTING 6
EL 13-12-2018 SPORTING 3 – Vorlska Poltava 0
EL 14-02-2019 SPORTING 0 – Villarreal 1
EL 21-02-2019 Villarreal 1 – SPORTING 1
EL 19-09-2019 PSV Eindhoven 3 – SPORTING 2
EL 03-10-2019 SPORTING 2 – LASK Linz 1
EL 24-10-2019 SPORTING 1 – Rosenborg 0
EL 07-11-2019 Rosenborg 0 – SPORTING 2
EL 28-11-2019 SPORTING 4 – PSV Eindhoven 0
EL 12-12-2019 LASK Linz 3 – SPORTING 0
EL 20-02-2020 SPORTING 3 – Istambul Besaksehir 1
EL 27-02-2020 Istambul Besaksehir 4 – SPORTING 1 (a.p.)
2020/… Amorim 56% CL, 44 % PONTOS (9V 6E 10D)
EL 24-09-2020 SPORTING 1 – Aberdeen 0
EL 01-10-2020 SPORTING 1 – LASK Linz 4
CL 15-09-2021 SPORTING 1 – Ajax 5
CL 28-09-2021 B. Dortmund 1 – SPORTING 0
CL 19-10-2021 Besiktas 1 – SPORTING 4
CL 03-11-2021 SPORTING 4 – Besiktas 0
CL 24-11-2021 SPORTING 3 – B. Dortmund 1
CL 07-12-2021 Ajax 4 – SPORTING 2
CL 15-02-2022 SPORTING 0 – Manchester City 5
CL 09-03-2022 Manchester City 0 – SPORTING 0
CL 07-09-2022 Eintracht Frankfurt 0 – SPORTING 3
CL 13-09-2022 SPORTING 2 – Tottenham 0
CL 04-10-2022 O. Marselha 4 – SPORTING 1
CL 12-10-2022 SPORTING 0 – O. Marselha 2
CL 26-10-2022 Tottenham 1 – SPORTING 1
CL 01-11-2022 SPORTING 1 – Eintracht Frankfurt 2
EL 16-02-2023 SPORTING 1 – Midtjylland 1
EL 23-02-2023 Midtjylland 0 – SPORTING 4
EL 09-03-2023 SPORTING 2 – Arsenal 2
EL 16-03-2023 Arsenal 1 – SPORTING 1 (3-5)
EL 13-04-2023 Juventus 1 – SPORTING 0
EL 20-04-2023 SPORTING 1 – Juventus 1
EL 21-09-2023 Strum Graz 1 – SPORTING 2
EL 05-10-2023 SPORTING 1 – Atalanta 2
EL 26-10-2023 Rakow 1 – SPORTING 1
Considerando um primeiro nivel europeu de clubes de Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha e Holanda, e um segundo nível de clubes doutros paises,
Vitórias do Sporting com clubes do primeiro nível:
EL 15-03-2018 Viktoria Plzen 2– SPORTING 1 (Jesus)
EL 12-12-2019 LASK Linz 3 – SPORTING 0 (Peseiro/Tiago/Keizer/Silas)
EL 27-02-2020 Istambul Besaksehir 4 – SPORTING 1 (a.p.)(Peseiro/Tiago/Keizer/Silas)
EL 01-10-2020 SPORTING 1 – LASK Linz 4 (Amorim)
A realidade dos números é esta. Por bem menos do que as derrotas de Jesus Sousa Cintra despediu Sir Bobby Robson mais a sua equipa técnica de excelência (Manuel Fernandes, José Mourinho e Roger Spry) em pleno avião de regresso a Lisboa.
Se calhar faltou atitude, faltou exigência, faltou compromisso, faltou muita coisa ao presidente da altura. Faltou tudo aquilo que a seita que deixou no clube exige agora aos berros nas redes sociais que os atascam (porque quotas não pagam, ao estádio não vão, Sport TV também não, vêem os jogos aos soluços no "Inácio").
PS: Não fiz as contas mas penso ter estado presente em cerca de 60% dos jogos, em casa quase todos e fora contra o Bayer Lerverkusen (Jesus), Juventus (Jesus), Real Madrid (Jesus), Arsenal (Tiago Fernandes) e Borussia Dortmund (Amorim). Sem convites e tudo à minha custa, como vai acontecer amanhã no Bessa. Atitude, exigência e compromisso começam por cada um de nós, como diz a canção "O mundo sabe que".
Houve três vencedores na ronda anterior, em que pedi prognósticos sobre o Sporting-Arouca - concluído com vitória leonina por 2-1, golos de Gyökeres e Morita.
Quem acertou? Um trio. Composto por veteranos nestes vaticínios bem-sucedidos: Cristina Torrão, Carlos Estanislau Alves e Luís Ferreira. Em cheio no resultado e antecipando um dos goleadores (Gyökeres, no caso da Cristina e do Carlos; Morita, no caso do Luís).
O leitor Nuno Pinto também previu o 2-1 em Alvalade. Só lhe faltou acertar em quem marcava.
João António: «Se os que trajam de azul são do Porto, como é possível o "men da TV" dizer que os que trajam de preto eram do Sporting? Só mesmo por cegueira clubística... ou então era um qualquer mr. magoo que ouvi...»
José Navarro de Andrade: «Quando o Sporting empatou rejubilei. Era certo que a prometida expulsão não demoraria. Estava tudo a correr bem: o Licá (que nome tão condizente com a camisola...) não viu nenhum dos 5 cartões amarelos que fez por merecer, o Adrien era um lázaro de porrada, o Helton abalroou o Capel (seria um penalti tão escandaloso como o que nos foi marcado), mas os nossos temeram-se de perder a elegância porque perceberam que isto é um jogo de soma zero: quando há muita complacência para um lado, não há nenhuma para outro. E lá perdi a minha aposta.»
Roberto Dias: «No geral estivemos mesmo muito verdes na defesa e a primeira parte sinceramente não me encheu as medidas. A segunda, manifestamente mais conseguida. Confesso que gritei "Go..." no remate do Montero, foi um daqueles momentos de Futebol, com uma grande defesa do Helton. Obviamente, até podia dizer que o resultado justo era o empate, mas estava a mentir. Agora, o Porto não justificou dois golos de vantagem.»
«O Cherba deve ter a noção que com o apoio daqueles desmiolados nunca chegará a lugar nenhum dentro do Sporting pois eles só criam anticorpos nos verdadeiros sócios do Sporting, que como qualquer pessoa sensata não entrega o poder dentro do clube a quem parece estar no jardim-escola.»
José Manuel Barroso: «Os rapazes lutaram, fizeram uma segunda parte digna e de bom futebol, mas, nesta prova de fogo, mostraram porque AINDA NÃO SOMOS um candidato ao título. Os dragões foram mais intensos, nós ainda verdes. A avenida aberta para o segundo golo do FCP e o gesto técnico errado do Montero (cabeceamento para a frente e não para baixo), a proporcionar a excelente defesa de Helton, ajudaram um pouco o nosso adversário e impediram uma disputa do resultado mais forte. Mas foi um belo jogo. Vamos continuar nesta trilha de luta e de confiança. Um clássico é um clássico.»
Eu: «Não gostei do resultado. Nenhum leão gosta de perder. Sobretudo contra um rival directo. Mas o grau de dificuldade deste jogo era grande, até por ser disputado no reduto do FC Porto, que há cinco anos não perde uma partida do campeonato em casa. Ninguém tinha dúvidas sobre isso.»
Então a rapaziada vai daqui até aos confins da Polónia com calçado inadequado? Andaram o tempo todo em pontas para não escorregarem e nem depois do intervalo a coisa melhorou , o que só se explica por não terem levado um par de botas alternativo e mais apropriado. Não há campos maus, como há 2 anos se viu no temporal da choupana, há é equipamento errado.
Na flash Amorim disse que naqueles primeiros minutos de um Sporting retraído e desconfiado, anteriores à expulsão de Gyökeres, "estavam a ver o que o jogo dava." Por outras palavras: não conheciam o adversário, não sabiam quem estavam a defrontar. Caso primeiro dramático, depois patético, foi Esgaio. O polaco sabia como ultrapassá-lo - "tinha o pé trocado" - e ultrapassou-o sempre, sempre, sempre, ao passo que Esgaio não fazia a mínima ideia como detê-lo. Nem em vídeos o deve ter visto.
A rapaziada treina os passes? Ou sou só eu a achar assombrosa a quantidade de passes mal medidos, mal direccionados, mal executados? Fora a atitude diletante e displicente de alguns artistas que enquanto não produzem maravilhas de vez em quando só fazem asneiras, isto para quem está toda a semana junto é sumamente intrigante.
O jogo foi horrível e só por milagre não levamos uma trepa das antigas. Mas os sinais dados pelo Sporting são preocupantes, parecem ir para além da circunstância de um fim de tarde mal passado.
Gostei muito do golo de Coates, ontem contra o Raków em Częstochowa, na Polónia, em jogo da terceira ronda do Grupo D da Liga Europa. Marcado em circunstâncias difíceis, quando a nossa equipa já alinhava com um a menos frente ao campeão polaco. Golo marcado a partir de um canto muito bem apontado por Pedro Gonçalves, com o nosso capitão - melhor Leão em campo - a erguer-se sobre os centrais adversários e a encaminhá-la para o sítio certo. Estavam decorridos 14 minutos. Mantivemos esta vantagem durante mais de uma hora.
Gostei de ver o Sporting aguentar firme o desconforto de passar a jogar com um a menos logo a partir do minuto 8 num relvado indigno de uma competição europeia. A equipa soube reagir ao contratempo, cerrar fileiras, avançar linhas, trocar a bola e espreitar o contra-ataque. Resistiu o mais possível à adversidade: foi para o intervalo a vencer 0-1 em casa do adversário, dando-lhe sempre boa réplica.
Gostei pouco que consentíssemos o empate (1-1) já quase ao cair do pano, aos 79', em lance que culminou a superioridade da turma da casa na meia hora final. Aí recuámos demasiado as linhas, o que favoreceu a manobra ofensiva do Raków, inofensivo até então. Mas este empate na Polónia não altera a classificação no nosso grupo: continuamos no segundo lugar, com 4 pontos, a três do Atalanta e com mais três do que o Rakow. Já vencemos o Sturm Graz, que ontem empatou 2-2 com os italianos na Áustria.
Não gostei que Rúben Amorim, vendo-se tão cedo a jogar só com dez, demorasse demasiado a refrescar a equipa: esperou até aos 58' para fazer as primeiras mexidas. Dando a impressão que pensava mais em poupar alguns titulares habituais para o embate da próxima segunda-feira no Bessa. Valha a verdade que o Sporting não parece ter lucrado muito com a mudança, quando finalmente ocorreu, aos 58': Paulinho e Geny não fizeram melhor do que Edwards e Pedro Gonçalves.
Não gostei nada de ver Gyökeres expulso logo aos 8', com cartão vermelho directo, por pisão dois minutos antes a um adversário após ter sido alertado pelo VAR. O nosso melhor jogador ficará ausente do próximo desafio da Liga Europa. Fica-lhe de lição, esperemos, para ser menos impetuoso nestas entradas, ainda por cima longe da zona de actuação preferencial do ponta-de-lança. Serve também de lição àqueles adeptos leoninos que cultivam teorias da conspiração, passando o tempo a acusar os árbitros portugueses de perseguirem os nossos jogadores e defendendo até a importação de apitadores estrangeiros para a Liga nacional. Este Raków-Sporting foi arbitrado por um grego, tanto quanto se sabe sem qualquer interesse em prejudicar o emblema do Leão: limitou-se a aplicar as leis do futebol.