«Há dois defesas direitos do Manchester City que poderiam ser hipóteses interessantes num negócio parecido ao de Porro - Yan Couto e Rico Lewis. Couto tem 21 anos, esteve emprestado ao Girona e está avaliado em 4 milhões. Lewis tem 18 anos, está avaliado em 20 milhões e é um jogador fantástico, com enorme margem de progressão. Com as saídas de Cancelo e Kyle Walker, pensei que tivesse oportunidade de lutar pela titularidade, mas segundo tenho lido o City vai contratar Hakimi, do PSG. Há também os dois neerlandeses que jogaram ontem [anteontem] contra Portugal: Rench, do Ajax (20 anos - 8M), e Van Ewijk (22 anos- 7M). Jogadores interessantes e que encaixam bem no nosso sistema de jogo.»
O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre NUNO SANTOS:
- Pedro Boucherie Mendes: «Coates nunca foi um líder – é um jogador de grande envergadura e dedicação, mas não um daqueles que sigamos até à morte - talvez só Porro ou Nuno Santos se assemelhem ao que poderíamos ter.» (2 de Novembro)
- CAL: «Um poço sem fim de garra e querer que muito honra o símbolo do Sporting, este nosso camisola 11. Foi um gosto vê-lo de capitão, Nuno.» (3 de Dezembro)
- Luís Lisboa: «É um caso à parte, entre o génio e o louco. Ontem marcou o golo da sua carreira, e sendo assim o que ficou por marcar em Arouca fica definitivamente esquecido.» (13 de Março)
- Eu: «Dínamo da equipa, transformou o nosso corredor esquerdo num rolo compressor, criando várias situações de perigo. Começou muito bem, logo com um passe de ruptura para Pedro Gonçalves no minuto inicial. Momento culminante: o golaço que marcou aos 33', de chapéu, antecedido de uma simulação que fez sentar o guarda-redes.» (8 de Maio)
Perdemos Porro em Janeiro. Perdemos Ugarte agora. Estamos na iminência de perder Coates - tentado pelos petrodólares da Arábia Saudita, para onde poderá ir ganhar quatro vezes mais. O mesmo destino que já seduziu Iuri Medeiros (saiu do Braga por 3 milhões) e Francisco Geraldes (saído do Estoril), dois jogadores formados em Alcochete mas que não vingaram na equipa principal do Sporting.
Precisamos, portanto, de um ala direito, um médio defensivo e um defesa central. Além de um ponta-de-lança, claro - neste caso para colmatar uma lacuna já com dois anos.
Apetece-me fazer esta pergunta à administração da SAD: estão à espera de quê?
Francisco Melo: «Da minha parte, à semelhança do bom exemplo do futsal, gostaria que só fossem admissíveis duas cores na camisola: o verde e o branco. Os patrocínios que se adaptem à camisola, e não o contrário. A camisola é uma marca identitária de um clube. Devo o meu sportinguismo ao fascínio que a camisola verde-e-branca sempre representou para mim. A mais bonita de todas [ainda que ache que deveria ser como a do Celtic]. E, por essa razão, não quero, nem concedo, que a camisola fique aquém do seu real valor.»
«Os jogadores devem dar o exemplo a todos os jovens que os idolatram. Os dirigentes devem perceber que apenas com um jogo limpo e equilibrado podem ter hipótese de prosperar. Até lá teremos um produto da periferia europeia, com a imperativa necessidade de vender os nossos melhores elementos. Os Países Baixos já nos ultrapassaram e se continuarmos no mesmo caminho seremos ultrapassados pela Bélgica.»
João Paulo Palha: «Tendo eu, por motivos que não vêm ao caso, feito e concluído os meus estudos universitários em Coimbra, não posso deixar de sentir orgulho com a classificação de património mundial agora atribuída pela Unesco à sua universidade. Um orgulho pessoal que não tenho a veleidade de querer ver imposto a nenhum português nem, sequer, a nenhum conimbricense. Como escrevi já a outro propósito, fico tomado de paranóia litigante quando vejo alguém a sentir-se no direito de nos constranger à aceitação indiscriminada de parolices pseudo-patrióticas do género temos que ser todos pela selecção, que é a equipa de todos nós, temos que ser pelas equipas portuguesas no confronto com estrangeiros, temos todos que gostar muito do Saramago e que exultar com o êxito internacional do fado e outras inanidades que tais.»
José da Xã: «Digam lá o que disserem, gostei da entrevista de Bruno de Carvalho no "Dia Seguinte". Obviamente que não sei se tudo o que disse corresponde à verdade, mas não fugiu às questões que lhe foram colocadas. Atacou directamente antigas direcções do Sporting e as suas ruinosas gestões. Foi frontal, directo e pragmático. Temos assim Presidente! Finalmente!»
Tiago Loureiro: «Não tenho por hábito ver o Dia Seguinte, um programa em que há demasiada gritaria e pouco debate e que é, acima de tudo, mal frequentado por quem representa o benfica. Mas o programa de hoje tem um especial motivo de interesse para os sportinguistas. O presidente Bruno de Carvalho marcará presença, numa oportunidade para falar dos seus quase três meses de mandato, esclarecer algumas dúvidas, acalmar algumas preocupações e explicar alguns dos pontos mais importantes da próxima Assembleia Geral, a bem do contraditório com as notícias mais ou menos fundadas que têm vindo a público sobre a mesma. E quem sabe se não haverá tempo para uma ou outra surpresa?»
«Os melhores marcadores do Sporting nos últimos cinco anos foram Bruno Fernandes e Pedro Gonçalves, ambos médios. O melhor marcador do SC Braga, Ricardo Horta, não é ponta-de-lança. Essa questão de ponta-de-lança, que aparece como salvador, é uma falsa questão, ele precisa de grandes municiadores como João Pinto e Pedro Barbosa para Jardel e João Mário, Bryan Ruiz e Adrien para Slimani (uma invenção de JJ). O ponta-de-lança, regra geral, contribui pouco para a equipa, está "na mama". Ainda me lembro do Nené! Sem grandes jogadores, ao lado, vale zero.»
O balanço desta época desportiva está feito, no que respeita ao futebol e às modalidades. Para mim foi uma época a roçar o razoável considerando tudo o que aconteceu de bom e de mau na bipolaridade que a caracterizou. Digamos que merecia nota 10 no escalão de notas do antigamente. Mas cada um terá a sua opinião. Mais do que discutir a mesma importa perceber porque é que não foi bem melhor.
O que faltou afinal?
1) Mais investimento
Comum a todos os plantéis do futebol e das principais modalidades é a falta de quantidade de qualidade dos mesmos, sobrecarregando alguns porque outros não estão ao mesmo nível. Depois há modalidades em que a formação própria tem condições para ajudar a suprir essa falha e outras que não, até pela diferença existente entre a força da modalidade no desporto escolar e juvenil em determinadas regiões do país relativamente a outras. E a formação custa muito dinheiro, entre técnicos, infraestruturas, etc.
Exemplos, podia dar muitos. No andebol, por exemplo, saiu a meio da época o lateral direito Schöngarth, substituído por Ronaldo Almeida, um cubano de 20 anos ainda com muito para evoluir. A meia-distância ficou a cargo apenas de Francisco Costa (top), Martim Costa (top), Salvador Salvador (top) e Edmilson Araújo (muito abaixo dos outros). O resultado é que a equipa chegava aos finais dos jogos cruciais com os três primeiros completamente rebentados. E por aí se resolveu a temporada, nos empates e derrotas no último minuto de jogo.
No basquetebol então tudo se resolve na qualidade dos americanos. Como confidenciou um dos treinadores adjuntos do prof. Luis Magalhães, quando era necessário comprar um americano eles faziam uma lista, um custava 100, outro 50, outro 10, outro 5... e vinha o de 5.
No futebol andamos a comprar por 5 e achamos muito, num ou noutro caso vamos aos 10 e aos 15 e alguns ainda ficam escandalizados, enquando outros compram por 15, 20 e 30 sem qualquer problema existencial. Depois temos um plantel 30% ou mais abaixo dos rivais, segundo o TM. Mas exigimos-lhes o mesmo.
É óbvio que falta dinheiro, falta aumentar o orçamento da SAD e do clube para continuarmos a ter êxito desportivo. Só o êxito desportivo traz felicidade e paz dentro do clube e... mais dinheiro. A tal espiral positiva.
De onde poderá vir o dinheiro? Até agora tem vindo muito da competência de Rúben Amorim nos confrontos europeus e na projecção de jovens para grandes transferências, mas isso não chega.
2) Mais presença nos poderes
A única pessoa ligada ao Sporting que conheço nos diferentes poderes que dominam o futebol, FPF, LIGA, CA, CD, etc, é Rui Caeiro vogal da Direcção de Bruno de Carvalho e que ele conseguiu encaixar lá em troca do apoio ao seu colega de liceu Pedro Proença, afastando da corrida o ex-homem forte da SAD do Sporting Luís Duque. O que tem feito esse senhor em benefício do Sporting? Não faço ideia. Suspeito que nada ou pior do que isso.
Mas que tem feito esta Direcção para colocar Sportinguistas nos centros de poder dominados pelas máfias de Benfica e Porto? Também não sei de nada.
Apenas um exemplo. Saíram as classificações dos árbitros. Soares Dias e João Pinheiro (que tem roubado o Sporting descarada e repetidamente) no topo. Desceu Vitor Ferreira da AFBraga, aquele que depois de expulsar Luís Gonçalves em Fevereiro foi ameaçado por este que iria "fazer-lhe a folha". Depois desse jogo, apitou apenas mais três e agora foi despromovido. Quem nomeia? Fontelas Gomes e Paulo Costa. Quem classifica? Fontelas Gomes e Lucílio Baptista. É preciso dizer mais alguma coisa?
Nas modalidades as coisas são diferentes modalidade a modalidade. A roubalheira lampiónica do hóquei aparentemente não passa para o futsal ou para o andebol. No basquetebol, depois da "greve" do Porto, aquilo parece ter ficado confuso.
3) Menos claques em guerra
Além das multas e dos danos reputacionais ao clube, as claques continuam a contribuir para afastar sócios e adeptos do estádio e do pavilhão. Mas o pior é a instrumentalização que fazem do apoio às equipas para a guerra que mantêm com o presidente.
O principal alvo é a equipa de futebol, que por diversas vezes em Alvalade e fora dele foi hostilizada pela claque aquando em desvantagem do marcador. Em Arouca terminaram o jogo com um pelotão de intervenção da GNR em frente enquanto insultavam os jogadores, mas o melhor exemplo do que acabo de dizer foi a reacção do Pedro Porro depois de dar a marcar o golo da vitória contra o Casa Pia, enfrentando a claque e exigindo respeito.
Concluindo, a fórmula para mim é simples:
Mais investimento + Mais presença nos poderes + Menos claques em guerra = Mais Sporting Clube de Portugal.
Leio no Record que Di Maria vai regressar ao Benfica e que vem beneficiar do programa de incentivo ao regresso de emigrantes. Diz o diário desportivo que outras estrelas que regressaram foram abrangidos também por este programa de incentivos fiscais e outros.
Segundo os dois documentos, o programa destina-se a convencer, através de benefícios fiscais e outros que podem consultar nos dois documentos indicados, os portugueses que em consequência da crise de 2008 e da posterior intervenção da troika, se viram obrigados a emigrar, por não conseguirem ter aqui no País, qualidade de vida decente.
Ora desde logo Di Maria não foi obrigado a ir embora por falta de condições de vida dignas, foi "vendido" quando auferia um salário em centenas de vezes superior ao comum dos trabalhadores portugueses e ele próprio foi auferir um ordenado ainda maior e terá até eventualmente recebido um prémio de assinatura, que é comum nestes casos. Nem é português, que é a quem se destina este programa, destina-se a emigrantes portugueses e descendentes, não a emigrantes que estavam em Portugal e tiveram que sair e mesmo assim como digo atrás, Di Maria não era um emigrante, como os desportistas não são emigrantes na verdadeira acessão do termo e sentido.
Dizem-me que também João Mário regressou ao abrigo do mesmo programa. Sendo português está na mesma situação do seu nóvel colega, não teve que fugir do País por motivos de subsistência. Ainda assim, não reune as condições necessárias, e que são, está lá no documento do IEFP:
"Os apoios previstos na presente medida destinam-se aos cidadãos que reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) Iniciem, ou tenham iniciado, atividade laboral em Portugal continental entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2023; b) Sejam emigrantes que tenham saído de Portugal até 31 de dezembro de 2015, ou sejam familiares destes mesmos emigrantes; c) Tenham a respetiva situação contributiva e tributária regularizadas, perante a segurança social e a autoridade tributária, respetivamente; d) Não se encontrem em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiros que lhes tenham sido concedidos pelo IEFP, I.P. Este requisito não se aplica aos familiares de emigrantes."
Sublinhei o cumulativamente, para se perceber que quem se candidate aos apoios terá que observar todos estes requisitos, não apenas um ou dois, terão que ser os quatro. João Mário não saiu antes de 31 de Dezembro de 2015, saiu para o Inter na época 2016/2017.
Desconheço se é situação vivida no Sporting, mas a ser isto verdade espero que não.
A ser esta notícia verdade, há um completo desvirtuamento do espírito e do corpo da Portaria que concede apoios ao regresso de emigrantes. Mais uma xico-espertice e mais um baixar de calças dos governantes aos clubes de futebol.
Espero sinceramente que isto não seja verdade, estes atletas não foram emigrantes como os entendemos, não sairam com uma mão atrás e outra à frente e se for verdade é grave e atentativo de qualquer réstia de justiça que ainda possa existir neste pobre país.
Tiago Loureiro: «Não era arrogância, era realismo. O Sporting era, de facto, um campeão mais do que anunciado. Pela qualidade, pelo mérito, pela dedicação. Foi limpinho! Parabéns campeões! São o nosso grande orgulho.»
Zélia Parreira: «O meu Sporting acaba de se sagrar Campeão Nacional de Futsal. Nada mais justo. Durante toda a época perdeu apenas um jogo, com o Rio Ave, a 23 de Março de 2013, dia de eleições e de viragem no Sporting Clube de Portugal. Seria uma grande injustiça perder o título nesta série de jogos-finais cuja utilidade tenho dificuldade em compreender.»
Eu: «Bruno de Carvalho, em escassos três meses, está a cumprir o essencial das suas promessas. É já motivo que baste para continuar a merecer o apoio de sócios e adeptos. Mas não tenhamos ilusões: na avaliação final, quase tudo dependerá da prestação da equipa principal de futebol. É aí que se jogará o destino desta presidência. Como o de qualquer outra, aliás. Acautelar os excessos de euforia, baixando o patamar das expectativas, é fundamental nesta fase. Até para saborear melhor o que vier depois.»
«[Raphael Guerreiro] seria uma grande aquisição. Um jogador que entrava muito bem no plantel do Sporting. Tem raça, bate bem livres, algo que faltou ao Sporting esta época, cruza muito bem, tem imensa experiência, o que é muito importante numa equipa jovem. Seria um óptimo reforço.»
Há tempos li que a FIFA ou a UEFA, não sei precisar quem, teriam solicitado aos operadores de câmara e consequentemente aos realizadores das transmissões televisivas de futebol, que evitassem fazer destaques em directo a algumas “carinhas larocas” presentes dos estádios.
Não imagino se alguém seguiu esse preceito nos milhares de jogos transmitidos, até porque só vejo futebol de 11 em Alvalade.
Todavia o futsal é diferente e face ao que escrevi tenho de dar os parabéns pela transmissão do Canal 11 da Federação Portuguesa de Futebol, ontem do Pavilhão da Luz.
Por aquilo que consegui ver e rever o operador de câmara cuidou em só mostrar caras femininas feias e sem gracinha nenhuma. Já para não falar do melão que apresentavam…
O curioso foi a realização procurar muitas vezes as mesmas faces. Coitaditas… elas não são culpadas da sua sofrível beleza, mas pelo menos tiveram os seus segundos de fama. E o mais estranho é que numa breve passagem pelo público vi uma cara engraçada... vestida de verde! Claro!
Termino então com a célebre máxima que escutei da boca do antigo Presidente do Sporting, Sousa Cintra: podemos não ter mais adeptas que os outros, mas as nossas são de certeza absoluta as adeptas mais bonitas!
A época 2022/2023 de Futsal terminou ontem, com o tricampeonato do SPORTING CP. Foi o 18º título do SPORTING contra 8 do Benfica, 2 do Miramar, 2 do Correio da Manhã, 1 do Freixieiro e 1 do Santos Venda Nova. Clara hegemonia Sportinguista ao nível do campeonato nacional.
Mas detenhamo-nos na época que agora finda. Apesar da final se ter saldado por 3-1, quem apenas ouvisse as declarações dos encarnados capitão Coelho e técnico Silva poderia pensar que foi a arbitragem que decidiu o campeão... Amargura e ressabiamento de quem tem mau perder. Vejamos o que aconteceu ao longo do campeonato:A diferença entre SPORTING e Benfica, na fase regular, é bem visível nos números. Também nas fases seguintes:
Tentar resumir toda uma época, sobretudo uma fase final bem elucidativa, com exaltação, ruído e tontices, não é próprio duma grande equipa. Houve muita luta e muito caráter competitivo, benefício o e prejuízo para ambos os clubes por parte das equipas de arbitragem. Não reconhecer o mérito do vencedor não só é mau perder como revelador de défice de caráter e de sã postura desportiva. O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL foi melhor, sempre, e campeão com todo o mérito. O resto são silvos indignos...
O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre SOTIRIS:
- Eu: «O médio grego ainda está longe de justificar a presença na equipa principal. Falta-lhe concentração, discernimento e disciplina táctica.» (5 de Novembro)
- José Navarro de Andrade: «Este jogo começou a ser decidido na pré-época quando a saída de Palhinha, M. Nunes e Tabata é compensada apenas com Morita e um Sotiris que há-de vir a ser, mas não é.» (8 de Janeiro)
- Vítor Hugo Vieira: «Num grupo de jogadores a que chamaria "se fizermos 2 milhões por cada um já é bom", coloco Jovane, Esgaio, Sotiris e Rochinha.» (11 de Maio)
- Luís Lisboa: «Um jovem com grande potencial que não se adaptou, para emprestar.» (13 de Junho)
O Sporting terminou da melhor forma a época desportiva das modalidades colectivas principais com a terceira vitória no dérbi do futsal e a correspondente festa no pavilhão da Luz. Muitos parabéns a Nuno Dias, ao capitão João Matos, a todos os brilhantes jogadores e ao "presidente" das modalidades, o Miguel Afonso.
Foi uma época marcada pelo investimento muito forte do nosso rival, que gasta cerca de três vezes mais do que nós para um nível semelhante de ecletismo, o que significou equipas recheadas de craques estrangeiros contra as quais é muito difícil competir. No futsal ganhámos não só pela superior competência do Nuno Dias, mas muito pela estabilidade e experiência desta equipa e o seu espírito de equipa fantástico potenciado pelo peso da formação. É mesmo um exemplo interno de ADN Sporting, do caminho que com muito esforço, dedicação e devoção conduz à glória.
Como foi a temporada no que às principais modalidades de pavilhão diz respeito? O maior indicador é a posição final nos campeonatos respectivos. Se atribuirmos 5 pontos ao 1.º lugar, 3 ao 2.º lugar, 1 aos lugares restantes e 0 à não participação, temos o seguinte:
2022/2023
Sporting
Benfica
Porto
Braga
Futsal
5
3
0
1
Andebol
3
1
5
0
Basquetebol
3
5
1
0
HóqueiPatins
3
5
1
0
Voleibol M
1
5
0
0
Voleibol F
3
1
5
0
18
20
12
1
No ano passado foi assim :
2021/2022
Sporting
Benfica
Porto
Braga
Futsal
5
3
0
1
Andebol
3
1
5
0
Basquetebol
1
5
3
0
HóqueiPatins
1
3
5
0
Voleibol M
3
5
0
0
Voleibol F
1
0
5
0
14
17
18
1
Ou seja, o Braga manteve, o Benfica melhorou mas o Sporting também, quem perdeu foi o Porto.
E como tem sido a evolução do Sporting nos últimos anos pelo mesmo critério (excluindo o ano da covid)?
Sporting
2017
2018
2019
2021
2022
2023
Futsal
5
5
3
5
5
5
Andebol
5
5
3
3
3
3
Basquetebol
0
0
0
5
3
3
HóqueiPatins
1
5
1
5
3
3
Voleibol M
0
5
3
1
3
1
Voleibol F
0
0
0
1
1
3
Total
11
20
10
20
18
18
Ficam aqui os dados para discussão. Comentários idiotas de trolls, comentários com nicks roubados da tasca seguem directamente para o lixo.
PS: Por algum motivo o último quadro não apareceu todo, pelo que corrigi a situação acrescentando também o ano de 2017.
O 18° título de futsal do Sporting CP deve ser dedicado, em especial, a todos os benfiquistas que de forma infame repetem jogo após jogo o silvo do very light que assassinou um adepto sportinguista no Jamor, há uns anos. A camisola Servilusa que vestem ajusta-se-lhes na perfeição!
Tiago Loureiro: «A proposta do Conselho Directivo do Sporting para a reestruturação financeira do clube não serve apenas para perceber o caminho pelo qual a actual direcção pensa levar o clube. Serve também para lembrar mais uma vez o ponto miserável e penoso a que as últimas direcções o conduziram e a armadilha gigantesta em que o transformaram. Nenhuma avaliação do presente será bem feita sem ter em consideração um passado que está ainda bem fresco em qualquer memória saudável.»
Eu: «Ano e meio de vida, meio milhão de visitas: acabamos de receber a número 500 mil. Sinceros agradecimentos a todos quantos têm passado por aqui e persistem em voltar: é sinal evidente de que se sentem bem nesta casa. Sem o entusiasmo e a adesão dos nossos leitores este blogue não seria o que é.»
«Vender não pode ser visto como uma opção, mas sim como uma obrigação. Sem essas receitas, não há dinheiro para sustentar os actuais modelos de gestão dos clubes portugueses. Posto isto, opinião impopular bem sei, fui a favor de se transferir o Matheus Nunes e voltaria a fazê-lo. Creio que se acautelou mal a sua saída, pois desde cedo que se soube que Dani Bragança estaria no estaleiro o ano todo e havia margem para se ter trazido um terceiro médio de qualidade para render no imediato.»