Chavões da bola (175)
"DEFESA SUBIDA"
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"DEFESA SUBIDA"
Eu: «Vamos jogar a Braga com um Schaars recém-recuperado, mas temos 16 pontos de atraso em relação à turma anfitreã e ocupamos a nada invejável posição de equipa com menos golos marcados no campeonato. Nunca algo semelhante aconteceu no Sporting. Esta tem sido a temporada de todos os máximos, de todos os recordes, de todas as estatísticas pulverizadas. Sempre no pior sentido do termo. Detesto associar resultados desportivos à tômbola da sorte e do azar, mas amanhã todos esperamos que a bola bata no poste e entre. Em vez de sair, como tem sido triste sina nossa.»
«O Sporting tem de dar esse passo, de se desligar definitivamente das claques, mas de todas, para que estas também possam viver sem ser à sombra e sob o patrocínio do clube. Têm de ser capazes de viver por elas próprias, organizarem-se e obterem junto dos seus membros os recursos financeiros e logísticos para se manterem activas e defenderem as cores do Sporting. Se o fizerem sem exigirem nada ao Sporting, muito menos a cabeça de presidentes, que não têm direito nem legitimidade alguma para reclamar, o Sporting poderá então retribuir-lhes o apoio, com vitórias e conquistas.»
João Gil, neste meu texto
Vamos receber o Santa Clara depois de amanhã, às 20.30.
Jogo importante? Claro que sim. Todos o serão até ao fim desta temporada.
Na primeira volta fomos lá arrancar uma vitória muito sofrida, por 2-1. Com um golo inicial de Morita e Nuno Santos a desfazer o empate mesmo ao cair do pano. Adán brilhou: foi o melhor em campo, impedindo que perdêssemos pontos nos Açores.
E o desafio homólogo da época anterior? Terminou em goleada: vencemos 4-0, em Alvalade, a equipa que tem um emblema igual do ao Benfica. Com golos de Tabata, Porro, Sarabia e Edwards - três deles já cá não estão.
Aguardo agora os vossos prognósticos para o Sporting-Santa Clara deste sábado.
José Manuel Barroso: «Como sportinguistas não precisamos de nenhuma comissão de censura, auto-assumida também - e muito menos num espaço tão limitado e tão particular como o dos blogs. Numa conversa que teve comigo, há algum tempo, o novo presidente defendeu - e bem - que se houvesse críticas ao seu trabalho iria dialogar com os seus críticos e discutir com eles os seus pontos de vista. Tem o meu apoio. Mas parece que, como sempre, são mais ansiosos os papistas do que o papa. Os que, ontem, defendiam liberdade de expressão, não podem nem devem, agora, armar-se em polícia 'política' dos outros. Sporting, sempre!»
«É altura de assumir que o treinador, que já demonstrou saber muito disto, também se pode enganar e é o maior responsável pela época abaixo das expectativas. Que aprenda com as consequências das suas decisões, que corrija onde se falhou anteriormente, e que possa devolver o Sporting ao caminho de sucesso que vinha a trilhar. Pessoalmente acredito muito nele, bem como nesta equipa, que tem qualidade para fazer mais e melhor. Não é altura para exigir cabeças, nem para criar instabilidade, especialmente por se tratarem dos mesmos responsáveis que conquistaram vários troféus recentemente. Haja memória..»
Salgas, neste meu texto
Grande noite de andebol num pavilhão João Rocha não lotado mas muito bem preenchido e desta vez com as claques a terem um comportamento magnífico, a apoiar a equipa do primeiro ao último minuto.
Depois da derrota em Irun com o Bidisoara por 3 golos de diferença, a equipa soube arrancar forte e chegar aos 3 de avanço e depois andar quase sempre na zona de passagem da eliminatória para no final dar a estocada final e ganhar por seis.
Uma grande equipa de andebol talentosa e solidária, esta centrada em Ricardo Costa e os seus dois filhos Martim e Francisco Costa. Com o pilar Leo Maciel na baliza, um central espanhol Nathan que está na senda do Ruesga e que ontem foi o melhor em campo, a mística vibrante do Salvador Salvador, um pivot norueguês "robocop", o Wag, e todos os outros também.
Uma equipa que, como todas as outras do Sporting actual, está esticadinha ao máximo. As duas lesões graves que ocorreram e a saída do alemão Schöngarth também não ajudaram, talvez precise de um ou outro reforço para aguentar a luta pelo título nacional e acesso à Champions da modalidade, onde segue em primeiro, e pela taça europeia EFH.
Mas para isso seria necessário aumentar o orçamento. E aumentar o orçamento implicaria mais sócios pagantes e/ou quotas de maior valor direccionadas às modalidades, ou então diminuir o número de modalidades apostando naquelas de maior prestígio e competitividade, e que possam ter fontes de receita próprias via desempenho desportivo. Uma coisa é certa. Quem quotas não paga e ainda fala no desinvestimento actual do clube nas modalidades não tem vergonha na cara.
Segue-se o Montpellier nos quartos de final da EFH. A não perder, no João Rocha e pela TV.
SL
- Bruno Fernandes, vais ver o City vs. Liverpool na televisão?
- Eu? Estás "crazy" ou quê? O único campeonato que sigo na televisão é o empolgante campeonato saudita, sábado vai ser a doer.
Pedro Quartin Graça: «Foi por intermédio da equipa que jogou a Next Gen contra o Aston Villa (3-1) que se deu o primeiro jogo de futebol no mandato de Bruno de Carvalho. E logo com uma derrota. Não podia ter entrado de forma mais negativa o novel Presidente do SCP. A equipa do Sporting, essa, apresentou-se muito abaixo do que seria de esperar, com vários erros defensivos que ditaram o seu afastamento da final da prova.»
Eu: «A cerimónia de posse dos novos corpos sociais decorreu de forma calorosa, participada e digna. Na presença de diversas figuras institucionais do desporto português - incluindo o presidente da Liga, vários presidentes de federações, o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol e o presidente do Instituto do Desporto. Tudo em perfeito contraste com outras posses, noutros tempos. O Sporting merece. (...) Os candidatos derrotados fizeram questão em marcar presença neste acto, confirmando assim o que alguns fanáticos parecem esquecer: a campanha eleitoral já terminou. Foi um louvável gesto de unidade que contribui para serenar ânimos e mobilizar ainda mais sócios e adeptos. O Sporting merece.»
«Está na hora de ser mais exigente com o Rúben Amorim. Paulinho e Trincão não podem ter lugar numa equipa que queira ser campeã. Temos de acabar com a ideia de proibição de criticar o treinador porque com ele fomos campeões ao fim de 20 anos. Isso é pensamento de clube pequeno. Temos de ser mais exigentes.»
Maximilien Robespierre, neste meu texto
Bruno Prata, que tenho visto apontado como simpatizante do FC Porto, revelou quinta-feira, na sua página de opinião do Record, alguns dos motivos que têm levado Sérgio Conceição a exprimir insatisfação cada vez mais pública (e mais vociferante) perante as condições que lhe são propiciadas pela administração das Antas.
Entre esses motivos, destaca-se um relacionado com o Sporting: o técnico portista fez um pedido expresso à SAD azul e branca para contratar três jogadores que acabaram por rumar a Alvalade: Nuno Santos (vindo do Rio Ave), Ugarte (que actuava no Famalicão) e Pedro Gonçalves (também oriundo do Famalicão). Com a agravante, do ponto de vista dele, de Nuno Santos ter feito boa parte da sua formação - seis anos - no FCP.
Pinto da Costa recusou fazer-lhe a vontade e Frederico Varandas não tardou a trazer para o Sporting este excelente trio de jogadores - dois dos quais contribuíram para a conquista do campeonato em 2021.
Sérgio Conceição ficou com isto sempre atravessado. Cheio de azia, para usar uma expressão a que ele recorre com frequência.
Outro jogador que constava da sua lista e que a administração da SAD igualmente lhe negou foi André Almeida, então no V. Guimarães e entretanto transferido para o Valência.
Deram-lhe David Carmo (20 milhões de euros), que quase ainda não calçou no Dragão, Veron (apenas um projecto de jogador por 10 milhões de euros) e um guarda-redes de que ele não precisava, Samuel Portugal (4 milhões de euros), até agora apenas aproveitado durante 360 minutos.
Bruno Prata conclui que a azia já vem de longe. Dos que constavam da lista do treinador, nas últimas três épocas, apenas chegou Taremi como «único reforço significativo da equipa». Muito pouco para quem tanto queria.
Isto num clube que, desde que Sérgio Conceição assumiu o comando da equipa, encaixou 280 milhões de euros em receitas da Liga dos Campeões e 453 milhões de euros brutos em transferências de jogadores. Nada disto evitou que o passivo portista aumentasse, para impensáveis 481 milhões de euros, e registe agora 178,9 milhões de euros em capital próprio negativo. Quadratura do círculo, mesmo com a UEFA a fiscalizar-lhe de perto as contas.
Francisco Melo: «Regresse o símbolo de origem. Regressem as camisolas como “antigamente”, com largas listas horizontais, a publicidade a ocupar o mínimo e os nomes dos jogadores escritos à “inglesa”, ou seja em letras garrafais, de modo a se conseguirem ler. Regressem as camisolas alternativas com bom gosto. Regressem os jogos à tarde. Regressem os professores de português que ensinem ao fim de meio ano/um ano, os jogadores estrangeiros a falar bem a nossa língua. Regressem os estágios de pré-época algures pelo País, como aconteceu com Viseu, numa forma de promover a militância sportinguista, preferencialmente em zonas onde o Clube não costuma jogar. Regressem os históricos, como o Real Madrid, Manchester United ou Inter, para fazer o jogo de apresentação da nossa equipa. Regresse o Hugo Viana, que sabe o que é ser campeão pelo Sporting, e continua a jogar com muito nível.»
José Manuel Barroso: «Não deveria ser aceitável, mesmo para quem é fanático da nova direção, ler-se entrevistas do treinador do Moreirense como se já diretor da SAD e do diretor da SAD como se já não treinador do Moreirense. Se se fala do Domingos, como um exemplo, ele de facto é um bom exemplo de comportamento ético exemplar. E era tão fácil evitar esta trapalhada! Bastaria [Augusto Inácio] trabalhar em silêncio, e falar apenas na hora apropriada. Mas o brilho dos palcos mediáticos perturba as mentes menos sensatas. E o vinho da vitória enebria quem o bebe em excesso.»
Eu: «Não queremos que chegue ao fim um novo ciclo dirigente sem qualquer título obtido no futebol, o que nos forçaria a invocar em estado de necessidade eventuais medalhas conquistadas no judo. Não queremos cumprir 23 jogos do campeonato só com seis vitórias e sem conseguir melhor do que o décimo posto na tabela classificativa. Não queremos voltar a ver jogadores vendidos, quase em desespero, para assegurar o cumprimento de elementares operações de tesouraria, incluindo o pagamento de salários. Não queremos o clube novamente transformado em apeadeiro de jogadores que chegam inesperadamente, jogam quase nada e partem sem deixar rasto. Não queremos que um presidente chegue ao fim do mandato sem honrar os compromissos financeiros assumidos em nome do clube. Não queremos voltar a ver providências cautelares apresentadas em tribunal para tentar impedir a livre expressão da vontade dos sócios. Não queremos nada disto no Sporting. Nunca mais.»
«Cristiano Ronaldo é, e continuará a ser, a estrela maior desta constelação que representa as cores nacionais. Ontem [23 de Março], mais uma vez, voltou a destacar-se pela forma como deposita, em campo, toda a sua motivação para representar Portugal. Em matéria de disponibilidade e golos marcados pelo seu país, não há outro no mundo, por muito que isso doa aos seus detractores: 197 jogos e 120 golos marcados são, distintivamente, marcas que nos orgulham. Nenhum jogador, no mundo inteiro, conseguiu tais marcas.»
Visconde de Alvalade, neste meu texto
Agora foi o Boaventura que foi condenado por corrupção e outras vigarices para beneficiar o Benfica.
A exemplo de Paulo Gonçalves, entenderam os doutos juízes que apesar de um criminoso (ups! ainda não transitou em julgado) ter cometido uma carrada de crimes para beneficiar um clube/SAD e ele/a terem acabado por beneficiar desses crimes, o facto de não haver ligação contratual entre ambos, não incrimina o beneficiado. Calhou, foi sorte ter um amigo que os ajudava. Nem o velho crocodilo nos tempos em que se pirou para Vigo conseguiu tal façanha.
Que merda de justiça esta, é o que se me apraz dizer.
No dia 2 de Março partilhei uma antiga angústia da minha vida de associada à distância: a dificuldade que encontro em adquirir ingressos para o Portimonense - Sporting, directamente ao clube, fazendo assim uso pleno da minha condição e direitos de associada. Resume-se a isto: os bilhetes destinados ao Sporting para o jogo em apreço só estão disponíveis para compra nas bilheteiras físicas do Estádio, encontrando-me eu a 300 km das mesmas.
Sei agora que parti de um pressuposto errado. O de que a Liga Portugal teria uma responsabilidade directa naquele que é o formato dos bilhetes a que me refiro supra: os da condição de equipa visitante.
Tal qual partilhei na caixa de comentários do texto indicado no início, remeti um e-mail para a Liga Portugal, no qual dava nota das circunstâncias conhecidas.
Recebi hoje esclarecedora, e muito gentil, resposta expedida pelo Departamento de Marketing da Liga, que, no interesse do rigoroso esclarecimento dos interessados e pela natureza pública do seu conteúdo, aqui transcrevo ipsis verbis:
Exma. Sra.
Esperamos que esta mensagem a encontre bem.
Agradecemos o email que nos foi endereçado, no qual expressa as suas preocupações, e teremos todo o gosto em esclarecê-las.
Cumpre às Sociedades Desportivas, enquanto promotores do espetáculo desportivo, distribuir os bilhetes para o referido espetáculo. A Liga Portugal não distribui aos clubes os bilhetes em formato de papel para os jogos. A única responsabilidade da Liga Portugal é definir, no início de cada época desportiva, o layout do bilhete para os jogos das suas competições, sendo este layout posteriormente replicado pelo promotor do espetáculo em formato físico ou digital.
Todavia, a Liga Portugal tem feito um esforço junto dos seus clubes no sentido de sensibilizar e fazer os clubes adotar novos processos que facilitem o acesso de todos os adeptos, independentemente da sua localização, a qualquer espetáculo desportivo nas melhores condições possíveis, tornando o processo mais intuitivo e inclusivo, e isso passará pela digitalização dos bilhetes quando assim for possível.
Agradecemos novamente o seu contacto e esperamos ter respondido às suas questões.
Com os melhores cumprimentos,
Marketing |
Departamento de Marketing |
*Negrito e sublinhado meus.
E esta, hein!?
Agradeci o esclarecimento, desculpei-me pelo lapso e emendo aqui, publicamente, a mão.
Resta-me agora descobrir um qualquer e-mail, do Sporting, para onde expedir não só estas minhas inquietações, como os esclarecimentos prestados pela Liga Portugal, exortando a que procedam de forma a harmonizar esta discriminação negativa para com sócios à distância. Não vos pediria discriminação positiva - entendida enquanto direito de precedência no acesso aos bilhetes por referência ao critério 'domícilio do sócio' -, mas peço-vos que procurem eliminar esta discriminação negativa.
Aqui mais em baixo fala-se no Augusto Inácio, que conjuntamente com alguns antigos colegas da equipa do Sporting na altura de Malcom Allison teve um papel importante na vitória de Bruno de Carvalho e na gestão do futebol até à entrada de Jorge Jesus. E com Inácio como director desportivo tivemos direito a Sackos, Dramés e Gazelas, pazadas de reforços todos os anos com uma ou outra pepita, como Slimani, e muito, muito cascalho. Foi assim que Abel Ferreira foi demitido para dar lugar a Barão, a equipa B definhou até à extinção e a formação foi-se degradando sob o comando de Virgílio e o afastamento do mestre Aurélio Pereira.
Depois do Inácio tivemos Jorge Jesus e a qualidade na quantidade melhorou significativamente. Chegaram, entre outros, Coates, Mathieu, Bruno Fernandes e Acuña. Depois (com Inácio mais uma vez a ter uma actuação deplorável ao contratar o inútil Bruno Gaspar) tivemos Sousa Cintra e Hugo Viana e foi chegando um pouco de tudo, sem critério que se percebesse, e muitas vezes por valores injustificáveis face ao valor demonstrado. Ainda assim chegou ao preço da chuva um excelente Matheus Nunes.
Com Amorim a situação passou a ser bem diferente. Existe enfim um treinador principal com estatuto, que faz as escolhas de acordo com o seu modelo de jogo e do que o Sporting pode pagar, às vezes até arriscando um pouco mais do que devia.
Isso não quer dizer que com Amorim, e com os relacionamentos cada vez mais complexos com os empresários dominantes, não tenham existido flops e erros de casting, talvez Vinagre tenha sido o maior de todos, mas foram diminutos e sem comparação possível com os tremendos casos de sucesso como foram Porro, Pedro Gonçalves e Ugarte.
Por outro lado, nota-se que existe uma preocupação sobre o carácter dos homens que chegam, todos educados, humildes, descomplicados, concentrados. Não existem notícias de noitadas ou comportamentos desviantes. Para mim trata-se duma política transversal a todas as modalidades, porque em todas encontro esse perfil de contratações.
Se olharmos para os reforços desta época e se tentarmos distribui-los por cinco categorias de acordo com o rendimento actual e potencial, podemos avaliar a qualidade do reforço do plantel esta época.
Faço a seguinte classificação:
Ouro - Excelentes contratações
1. Diomande - Um central de enorme categoria, presença física, capacidade técnica, inteligência, 19 anos com um futuro tremendo. Não foi barato mas pode valer 4 ou 5 vezes mais.
2. Fatawu - Um pouco a mesma coisa, agora num extremo canhoto de 18 anos que gosta de jogar a partir da direita, presença física, pontapé-canhão. E este até foi barato.
Prata - Boas contratações
3. Trincão - Um extremo habilidoso, intuitivo, trabalhador ainda à procura do seu melhor lugar na equipa para decidir no momento certo. Pena que o seu jogo de cabeça seja quase nulo. Jogador do Barcelona, jogador de selecção, jovem com muito para crescer.
4. St. Juste - Central que se destaca pela rapidez, muito bom tecnicamente, as lesões atrasaram a sua afirmação na Alemanha e nesta época no Sporting. Também não foi barato, mas é jogador de selecção.
5. Morita - Um médio versátil que preenche muito terreno e tem boa chegada à área contrária, que peca apenas por não conseguir aguentar os 90 minutos ao mesmo ritmo. Mais um jogador de selecção, titular pelo Japão.
6. Bellerin - Saiu Porro e veio Bellerin, perdemos a garra contagiante e a vertigem ofensiva do Porro, ganhámos um jogador calmo e experiente, mais consistente a defender e que joga simples lá na frente.
Bronze - Contratações com sentido
7. Israel - Um guarda-redes com escola, seguro, bom suplente.
8. Tanlongo - Médio centro à antiga, duro na marcação, vistas largas, excelentes passes longos.
9. Sotiris - Um "box to box" a formar-se com Amorim na linha de Matheus Nunes, duro nas marcações, passada larga, chegada à area, mas ainda muito indisciplinado em campo.
10. Diogo Abreu - O patrão do meio-campo da B que não entendo porque não teve oportunidades na equipa A, por exemplo jogando em vez de Mateus Fernandes a 8 no Funchal. Não se trata de embirração com o Mateus, trata-se apenas de olhar para as características dum e doutro para a função.
Latão - Contratações duvidosas
11. Arthur Gomes - Não dá para perceber se vai ser um novo Matheus Reis ou um novo Jovane, joga pouco tempo e em diferentes posições, um jogador a rever.
12. Rochinha - Se calhar contratado para integrar o ataque móvel sem ponta de lança, o falhanço deste deixou-o sem espaço no plantel, porque compete com muita gente para um dos dois lugares de interior.
Lata - Flops
Não me recordo de nenhum Bruno Gaspar ou Ilori.
Concluindo, se a temporada está a deixar a desejar não é tanto pela política de contratações ou pela qualidade individual dos reforços, é bem mais pelo desequilíbrio do plantel em termos de características e idades e pela aposta de Amorim claramente falhada num modelo de jogo demasiado exigente para a qualidade do plantel baseado num ataque móvel, sem ponta de lança de referência.
Estão à vontade para deixar as vossas apreciações sobre os reforços deste ano.
SL
"Eu não entendo porque é que se dizia que o Gonçalo Inácio não ia à selecção porque Fernando Santos não jogava com um sistema de três centrais e ninguém questiona o António Silva a titular quando ele no seu clube não joga no sistema de três centrais". Vidigal, ontem, na SportTV.
Era só isto.
Melhor jogador português de sempre festeja com Bruno Fernandes o seu segundo golo
Foto: Miguel A. Lopes / Lusa
Já o davam como acabado, aposentado, pronto a arrumar as botas. Já salivavam de gozo considerando-o uma relíquia do passado.
E eis que Cristiano Ronaldo, contrariando as aves agoirentas, acaba de marcar quatro golos em menos de uma semana pela selecção nacional. É obra.
Dois na quinta-feira, em Alvalade, contra o Liechtenstein. Outros dois ontem, no Luxemburgo, na goleada portuguesa contra o onze do grão-ducado: fomos lá vencer por 6-0. Meia dúzia para o nosso espólio.
Coube ao nosso n.º 7 meter o primeiro, logo aos 9', finalizando da melhor maneira uma assistência de cabeça de Nuno Mendes, que por sua vez recebera a bola num passe cruzado de Bruno Fernandes. Foi dele também o nosso quarto golo, aos 31', desta vez assistido pelo próprio Bruno: o melhor jogador português de todos os tempos meteu-a lá dentro com o pé esquerdo, ludibriando o guarda-redes.
Dois antes de "bola parada", dois ontem em lance corrido: Cristiano Ronaldo soma agora 122 golos com a camisola das quinas vestida. Batendo o seu próprio recorde mundial, estabelecido dias antes.
Neste, três golos de cabeça: João Félix aos 15' (Bernardo Silva assistiu), Bernardo aos 18' (com passe para golo de Palhinha) e Otávio aos 77' (Nuno Mendes a assistir). Rafael Leão fechou a contagem aos 88', num espectacular slalom até à baliza - três minutos após ter falhado um penálti, já sem Ronaldo em campo.
Roberto Martínez, novo timoneiro da selecção portuguesa, começa da melhor maneira. Dois triunfos na campanha de qualificação para o Europeu, com dez golos marcados e nenhum sofrido. Lideramos o Grupo J, já muito bem colocados para o apuramento. Com um sistema táctico idêntico ao que Rúben Amorim implantou no Sporting.
Cristiano Ronaldo voltou a sorrir. E nós sorrimos com ele.
Francisco Mota Ferreira: «Colaborei na campanha de José Couceiro por convicção e sportinguismo e por acreditar que, dos três, era o melhor candidato para o nosso Clube. A vitória ou derrota de Couceiro em nada influiria na minha actual situação profissional. Repito: a vitória ou derrota de Couceiro em nada influiria na minha actual situação profissional. (E, já agora, dizer-vos que também não ganhava nada por escrever no jornal do Sporting, pelo que, quanto muito, a perda será de quem gostava de me ler).»
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