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És a nossa Fé!

40 anos disto

Futebol Clube do Porto prepara-se para ser campeão nacional de futebol. Basta-lhe conquistar 1 ponto em 6 possíveis. Mesmo não pontuando no estádio do Benfica, na última jornada recebe o Estoril Praia, clube amigo e que está a meio da tabela, com a situação resolvida.

Foi um campeonato a recordar os velhos tempos do reinado de Pinto da Costa, que tinha sido interrompido pelo Benfica de Luís Filipe Vieira, seu herdeiro e sucessor, caído em desgraça por causa dos seus “negócios” na sua vida profissional. Ao contrário de Pinto da Costa, o ex-líder do Benfica cometeu o erro de continuar a ser proprietário de um vasto conjunto de empresas, para poder alardear em público que não ganhava um cêntimo do clube a que presidia. Mais tarde todos soubemos que afinal ganhou e não foi pouco. Mas com a queda de Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa pôde retomar os velhos hábitos do Porto, na forma como alcançou a grande maioria dos seus títulos.

Jaime Pacheco, antiga glória do Porto e uma personagem do mundo do futebol luso, veio esta semana definir sem rodeios a forma como se deve estar no futebol. Se queres ganhar não podes ter ética no que fazes. A ética não ganha títulos. Preto no branco, Jaime Pacheco definiu o seu clube.

O triste espetáculo a que assistimos todas as semanas nos jogos do Porto não é mais que a confirmação do que disse Jaime Pacheco. Agressões, ameaças, confrontos, provocações. Ganham porque são piores. Ganham porque não respeitam o adversário. Ganham porque incentivam e promovem a ameaça a árbitros e dirigentes. O comportamento e forma de estar do seu treinador e do inenarrável Luís Gonçalves, este último administrador do clube, são o espelho do clube. Não há nenhuma linha que não se passe. Se preciso for, agride-se verbal e fisicamente. É este o Futebol Clube do Porto. Pinto da Costa comemora este ano 40 anos de presidência do clube. Está a chegar ao final o seu reinado e a sua herança é esta. Agressões, ameaças, confrontos. Para este dirigente vale tudo, mesmo tudo para ganhar, porque no fim, pensa ele, só contam as vitórias e os troféus conquistados.

Engana-se.

O Futebol Clube do Porto de Pinto da Costa vai ficar na história como o clube da fruta, do café com leite, o clube do macaco, do apito dourado, das agressões, dentro e fora do estádio, do terror dos árbitros e das suas famílias, perseguidos por gangs apoiados pelo clube, das chantagens a outros clubes mais pequenos.

No fim de 40 anos o legado do pior dirigente que tivemos em Portugal vai ser este.

Aposta na formação

No passado dia 13 de Abril, defrontaram-se em Alcochete as equipas sub19 de Sporting e Benfica na luta pela conquista da Youth League. O resultado foi 0-4 favorável aos rivais, que haveriam de conquistar a final por goleada frente ao Red Bull Strasburgo.

Há três ou quatro anos o Porto ganhou também essa competição. Neste momento Diogo Costa, Fábio Vieira, João Mário e Vitinha são titulares da equipa A do Porto.

Além dessa equipa, o Benfica conta com uma equipa B na metade superior da 2.ª Liga, e já conseguiu colocar dois jovens, Paulo Bernardo e Gonçalo Ramos, como titulares da equipa principal. 

Então só mesmo por ganância, incompetência ou desleixo (com Rui Costa nunca se sabe) é que o Benfica daqui a um par de anos não vai ter uma óptima equipa alicerçada na formação. Mas isso é problema deles.

O nosso problema é que... não conseguimos competir com eles nos 18-21 anos.  A nossa equipa B acabou em penúltimo lutar na luta pela manutenção na 3.ª Liga. Em 2013, com Oceano e Manuel Fernandes, tínhamos a melhor equipa B de sempre, a lutar pelas posições cimeiras, com jogadores como Eric Dier, Santiago Arias, Bruma, João Mário, Esgaio, Ilori, Mica Pinto e alguns outros que não faço ideia onde param.

Mas se olharmos para os escalões anteriores em termos etários, nos últimos dérbis ganhamos ao Benfica por 4-1 em sub15, 2-1 em sub16 e 3-1 em sub17. E neste fim de semana ganhámos 4-0 no Porto em sub17 também. E em sub19 também conseguimos 2-2 no Seixal contra uma equipa que contou com metade daqueles que ganharam a Youth League.

Então onde está o problema? Os treinadores deles dos sub19 e acima são bestiais e os nossos umas bestas, mas dos sub17 para baixo é o contrário? O modelo de formação deles é bom e o nosso não presta?

No meu entender existe um fosso ou um cratera de qualidade, o que queiram chamar-lhe, no escalão etário 18-21 na formação de Alcochete relativamente ao Seixal que apenas o tempo irá resolver. Muito Amorim tem andado à pesca em Alcochete, mas as trutas contam-se pelos dedos duma mão.

E existe porque há uns anos o Seixal ultrapassou completamente Alcochete, no recrutamento, nas infraestruturas, nos recursos técnicos. E fez isso com alguns que aprenderam e se projectaram em Alcochete, como Pedro Mil Homens. Houve até quem se baldasse aos investimentos e quisesse deslocalizar a academia.

Felizmente alguma coisa mudou no bom sentido, como os resultados dos mais novos demonstram. E com certeza não foram só os colchões. 

Felismente também o Sporting está a conseguir trazer para Alvalade talentos como Gonçalo Esteves, Tomás Cruz, Diogo Abreu, Marsá, Fatawu ou Ugarte, para obviar a esse fosso.

Mas falta uma coisa que julgo muito importante. Devolver a equipa B à 2.ª Liga, tornando-a um espaço exigente de desenvolvimento de jogadores para entrada directa na primeira equipa.

SL

 

O dia seguinte

Sem Slimani nem Paulinho, um na porta de saída outro a contas com uma mazela qualquer, Rúben Amorim recorreu mais uma vez à frente móvel Edwards-Sarabia-Pedro Gonçalves, apoiada por dois alas bem abertos e através duma circulação de bola mais rápida que o habitual (excepto quando chegava a Neto), o Sporting dominou, criou oportunidades e conseguiu o 2-0 contra o Gil Vicente.

No entretanto alguns jogadores davam umas baldas (Inácio e Neto à cabeça) que originavam lances perigosos do Gil, felizmente sem resultado.

No entretanto também, Adán com a bola nas mãos choca com um adversário que não disputa a bola e apenas se mete à frente dele, o árbitro vê aquilo que eu vi, e o VAR ao contrário daquele João Pinheiro do Sporting-Braga, não interfere, como também não interferia se tivesse sido marcado penálti. É um lance de interpretação, mas falar em "negligência, imprudência e força exagerada" como faz o ressabiado Duarte Gomes quando Adán consegue chegar e agarrar a bola e obviamente não consegue saltar por cima do adversário, é mais que negligência como comentador de arbitragem, é má fé mesmo.

Mais inteligente foi o comentador da Sport TV que andou para ali 5 minutos a tentar demonstrar que antes do contacto a bola já tinha escorregado das mãos de Adán e por isso ele chocou com o adversário, que se tivesse a bola segura não era mas que assim havia uma bola em disputa e era. Temos então dois comentadores separados no entendimento da lei, mas juntos na certeza do penálti. É o que temos. Dois medíocres ex-árbitros com contas para saldar.

 

Voltando ao jogo. A seguir ao segundo golo, estranhamente ou talvez não, o Sporting relaxou, começou a correr mais para a frente e menos para trás, deixou partir o jogo, a velocidade dos jogadores do Gil começou a fazer mossa, surgiu o 2-1 e podiam ter surgido outros. Resumindo, para o que foi a primeira parte, o 2-1 acabava por ser lisonjeiro para o Sporting.

A segunda parte foi completamente diferente. Um Sporting mais competente e um Gil mais cansado, o terceiro golo não demorou muito, os lances de perigo para o Gil sucederam-se e só a enorme exibição do seu guarda-redes brasileiro de 20 anos, ex-Botafogo (Alô, Hugo Viana), impediu um resultado mais volumoso.

 

Desta vez as substituições pouco adiantaram, excepto no caso do jovem Rodrigo Ribeiro que tem mesmo pinta de jogador, embora para alguns não estivesse ali a fazer nada, devia era estar a lutar pelos títulos dos juvenis ou dos juniores.

Melhor em campo, de longe, Nuno Santos. Sarabia acertou um remate, falhou uma dúzia.

E assim conseguimos um dos objectivos mais importantes, talvez o maior de todos, desta época, o acesso directo à Champions, que vai permitir desafogo financeiro, retenção de talento e preparação atempada da próxima época.

Supertaça, Taça da Liga, passagem da fase de grupos da Champions, acesso directo à Champions da próxima época, nada mau mesmo. Graças a Rúben Amorim.

 

#JogoAJogo

SL

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Da goleada em Alvalade. Vencemos por 4-1 - sem margem para discussão - a brava equipa de Barcelos, que ocupa o quinto lugar no campeonato e ambiciona aceder à Liga Europa. Este Gil que tinha vencido em Braga e na Luz, e conseguiu impor um empate no Dragão mesmo a jogar só com dez durante quase toda a partida. Fomos, portanto, o único dos três "grandes" a derrotar este conjunto muito bem orientado por Ricardo Soares - treinador que desta vez não esteve no banco por cumprir castigo. 

 

Do nosso caudal atacante. Dominámos todo o desafio - desde os minutos iniciais, em que entrámos de pé no acelerador. Tivemos posse de bola com qualidade, fazendo-a rolar rumo à baliza adversária, sem a desperdiçar com trocas inconsequentes e estéreis no nosso reduto. No final da primeira parte já tínhamos 12 remates, sete dos quais enquadrados.

 

Do bom registo ofensivo sem ponta-de-lança. Nestes dois últimos jogos, marcámos sete golos dispensando um avançado fixo dentro da grande área. Eficaz ataque móvel, com dinâmica colectiva e constantes rotações de posição funcionaram para baralhar as defesas adversárias. Os resultados falam por si.

 

De Nuno Santos. Excelente exibição do filho da D. Fátima - desta vez os jogadores tinham os nomes das mães estampados nas camisolas - com transbordante energia, impondo-se no seu corredor como extremo à moda antiga, em contínuo desgaste da defesa contrária. Numa das suas movimentações cheias de velocidade, foi derrubado em falta: o lance, aos 20', originou penálti, convertido por Sarabia no minuto seguinte. Destacou-se pela qualidade dos seus cruzamentos - aos 24', 60' e 75' (este a partir do corredor direito). Um desses passes a rasgar, lá na frente, originou autogolo de Lucas Cunha, aos 53'. O nosso terceiro. Mesmo sem marcar, desta vez, destacou-se como melhor em campo.

 

De Porro. O  jovem internacional espanhol está de volta às grandes exibições. O filho de D. Carmen recuperou bolas, ganhou lances divididos, acelerou o jogo na ala direita, fez soberbos cruzamentos aos 26' e aos 51'. Novamente em grande forma.

 

De Adán. Sem culpa no golo sofrido, aos 45'+2, o filho de D. Toni merece destaque por este simples facto: tornou-se ontem no único jogador de todas as equipas utilizado em todos os minutos da Liga 2021/2022, cumprida agora a 32.ª jornada. Demonstração inequívoca da sua extrema utilidade e da sua qualidade entre os postes. Titular indiscutível, a ele muito devemos o facto de o Sporting ser a equipa menos batida do campeonato, com apenas 21 golos sofridos.

 

De Edwards. Não deslumbrou, mas justifica destaque por ter apontado o segundo golo leonino, num remate de ressaca, aproveitando da melhor maneira uma bola que lhe sobrou após defesa incompleta do guardião gilista a cabeceamento de Neto, aos 36'. Um golo importante: foi a estreia do inglês vindo de Guimarães como goleador de Leão ao peito no nosso estádio. 

 

Do regresso de Pedro Gonçalves aos golos. Ganhou um penálti e foi ele a convertê-lo, aos 63'. O filho da D. Maria voltou assim a fazer o gosto ao pé após mais de dois meses de jejum, selando o resultado desta partida após uma primeira parte muito apagada. Os adeptos compensaram-no com fortes aplausos ao ser substituído por Vinagre, ia decorrido o minuto 67.

 

De Rodrigo Ribeiro. Estreia do promissor júnior formado em Alcochete, com 17 anos recém-festejados, como sénior em Alvalade. Rendeu Sarabia aos 84' e correspondeu às expectativas com um remate cruzado muito perigoso a rasar a baliza, aos 86' e uma boa acção individual aos 89', empolgando os adeptos. O filho da D. Mariana tem bom toque de bola, sem margem para dúvida. Valor a ter em conta no Sporting do futuro.

 

Dos remates de meia-distância. Tem havido vários jogos sem um só para amostra, do nosso lado. Desta vez houve pelo menos três. Por Nuno Santos (5'), Porro (32') e Pedro Gonçalves (57'). A merecer destaque pela positiva.

 

De Andrew. O jovem guarda-redes da equipa minhota, com apenas 20 anos, foi uma das figuras da partida. Impedindo o Sporting de avolumar a vantagem. Eis um nome a reter.

 

Do árbitro. Estreia de Miguel Nogueira, aos 28 anos, a apitar um jogo com equipa grande. Merece nota positiva. E votos para que tenha sucesso nesta actividade. 

 

De termos assegurado o segundo maior objectivo da época. Com esta vitória, garantimos o acesso directo à próxima edição da Liga dos Campeões. Segunda presença consecutiva na prova máxima do futebol europeu ao nível de clubes. E mais cerca de 40 milhões de euros a caminho do cofre de Alvalade.

 

De vermos adiada a decisão definitiva do título. O FCP, que jogará com o Benfica na tarde do próximo sábado, queria celebrar por antecipação. O nosso triunfo frente ao Gil Vicente impediu os portistas de concretizarem este sonho. Agora, concentração máxima para o nosso embate. Também no sábado, mas só após o outro jogo: vamos enfrentar o Portimonense.

 

De somarmos agora 79 pontos. Podemos igualar a pontuação da época passada, que nos garantiu o título de campeões nacionais. Faltam dois jogos.

 

 

Não gostei

 

Da ausência de Coates. Com queixas físicas, o nosso capitão desta vez ficou de fora. E fez falta. O Gil Vicente marcou três golos, dois dos quais anulados por foras-de-jogo milimétricos, dando a ideia, sobretudo na primeira parte, que podia desestabilizar o nosso reduto defensivo, ontem desprovido do seu líder natural.

 

Do amarelo a Neto. Capitão em vez do internacional uruguaio, o filho da D. Rosa ficará ausente do próximo desafio por acumulação de cartões. Foi bem sancionado por falta dura - e desnecessária - aos 83'. Mas até podia tê-lo visto mais cedo, noutro lance ríspido que protagonizou.

 

Do 2-1 que se registava ao intervalo. Sabia a pouco.

 

De outro desperdício de Paulinho. Suplente utilizado, o avançado ex-Braga rendeu Edwards aos 56'. Com uma actuação que voltou a saber a pouco. Isolado por Sarabia aos 60' com um primoroso toque de calcanhar, rematou sem a devida acutilância, permitindo a defesa de Andrew a cerca de 6 metros da baliza. De golo "cantado" a golo falhado. As oportunidades perdidas vão-se acumulando no seu currículo.

 

Da fraca adesão dos adeptos. Bancadas demasiado despidas nesta bem disputada partida de futebol. Apenas 25.425 espectadores no Estádio José Alvalade.

FC Porto, campeão no sofá

Logo de manhã, a Antena 1 já buzinava esta notícia:

"O FC Porto pode ser campeão hoje"

Na minha opinião, não é uma notícia, é especulação informativa.

Imaginemos que a Antena 1 dizia o seguinte:

"Hoje pode aterrar uma nave extraterrestre em Alvalade".

Seria, também, especulação.

Os órgãos informativos têm o dever de noticiar, os órgãos informativos do estado português, pagos com os impostos dos contribuintes, terão ainda mais responsabilidade.

Dispensam-se notícias sobre naves extraterrestres, quando acontecer (se acontecer) dá-se a notícia.

(quanto ao jogo, que ainda não acabou, comparar com o FC Porto vs. Gil Vicente e com o que aconteceu nesse desafio)

Rúben Amorim: «Se calhar as pessoas já não gostam tanto de mim, mas quero ficar no Sporting»

A antevisão de Rúben Amorim ao duelo com o Gil Vicente - Sporting - Jornal  Record

 

Mas quais pessoas, ó Amorim? As do Benfica, as do Porto? Não sejas Octávio Machado, diz lá quem são.

Deixa-te disso, nem o Jesus (não o JJ, o outro que acabou na cruz) foi consensual, se calhar as pessoas também já não gostavam tanto dele na altura. Dizem até que o Pilatos deu a escolher à multidão entre Jesus e Barrabás e ela escolheu o outro para ser libertado. Se calhar porque o Jesus desagradava a uns tantos poderes instalados da altura.

Deixa-te disso, os Sportinguistas em Alvalade e fora dele não se cansam de te aplaudir (não o viste em Tondela, por exemplo?) e começa mas é a alinhavar o novo contrato. Ainda és muito novinho, muito para aprender, muitas nuances e variantes para enfeitar o 3-4-3, muitos títulos para pôr no museu do Sporting, podes muito bem ficar aqui mais uns anitos (sei lá, por exemplo até o teu filho chegar ao liceu) antes de ires para um grande europeu com carta branca para teres um plantel ao teu jeito e limpares tudo lá no sítio.

SL

Vigoroso e Poderoso

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2006, Joana Vasconcelos

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Fotograma retirado daqui

Leões em espelho.

Em traços largos, são iguais. Duas perspectivas da mesmíssima realidade.

Em essência, a mesma laboriosa teia de bonitas e diferentes formas. Não causa estranheza, não pode causar estranheza, que o que de mais distintivo e belo surge na tela em branco, forma de todas as formas, se apresente a negro. Não é do lodo que nasce a flor de lótus? 

Não são exactamente iguais, não podem ser exactamente iguais. Ainda que tecidas tivessem sido pelas mesmas mãos. É essa diferença, inicialmente subtil, entre teias, que os faz Vigoroso e Poderoso. 

Ao Poderoso, que só pode sê-lo por ter conseguido integrar a capacidade potencialmente (auto)destrutiva do vigor desgovernado, pediria que encontrasse, desenhasse, forma de nos despedirmos condignamente. É a responsabilidade inerente a ser poderoso no reino das formas. E às formas leoninas, que à distância assistimos e sentimos pesarosas pela ruptura entre as forças motrizes que nos trazem a flor de lótus, deve-se mais do que o esforço, deve-se a materialização do reconhecimento de que somos a forma maior. A que dá corpo e sentido à vossa existência enquanto forma(s) no reino do Leão. 

Arranje forma, Poderoso. Ou, se preferirem, rearranjem-se. 

Desta feita ouvi a conferência de imprensa e o esclarecimento de que seria a última vez que responderia a uma pergunta sobre Slimani.

Nós, há dez anos

 

José Manuel Barroso: «Vitória saborosa, esta do Sporting, frente à Académica. Uma equipa um pouco cansada psicologica e fisicamente, mas que lutou sempre face a um autocarro de dois andares - procurando descobrir caminhos, pacientemente, para chegar ao golo. Paciência que não tiveram muitos adeptos, em alguns momentos, ensaiando assobios. Mau sinal este, a lembrar vícios antigos. Será que vamos voltar a, quando as coisas não correm de feição, apoiar o adversário com os assobios 'sportinguistas'?»

 

José Navarro de Andrade: «Jogo a jogo Sá Pinto cada vez melhor, em cada um tomando sempre a decisão certa. Ontem foram duas. Queixas-te de um dói-dói na unha do mindinho? Salta cá para fora, há mais quem queira. Elias a esconder-se atrás dos médios deles, sempre a acenar aos outros passa a ele e não a mim? Quero lá saber quanto custaste, salta cá para fora, há mais quem queira. E com o puto pezinhos de mel, uma arte e uma visão de bola de estarrecer, André Martins (fica, fica!) lá vai mostrando a estrela dentro dele – um Pirlo à portuguesa.»

A voz do leitor

«Quatro dos jogadores do Porto que venceram a Liga Jovem estão neste momento como titulares na equipa. Trabalho que devemos ver com atenção e que já há mais de 30 anos eles desenvolvem com mais ou menos sucesso. Não devemos esquecer os campeões de Riade e de Lisboa que se tornaram titulares indiscutíveis do Porto durante anos, como Baía, Fernando Couto, Jorge Costa e até mesmo o Jorge Couto.»

 

Luís Barros, neste meu texto

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