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És a nossa Fé!

Filipe Çelikkaya

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Aqui mais abaixo o Pedro Correia promoveu e muito bem uma homenagem a Mariana Cabral, uma treinadora que veio dos escalões de formação para no primeiro ano como treinadora principal ganhar duas taças. Venho agora chamar a atenção para um treinador que também veio dos escalões de formação, que não ganhou nada em dois anos e se prepara para nada ganhar no próximo pelos motivos que abaixo indico, mas que tem cumprido muito bem a missão que lhe confiaram. E que, em termos humanos e profissonais, me parece ter muito em comum com a Mariana.

 

Passou hoje na Sporting TV, pelas 13h, uma extensa entrevista com o Filipe onde ele explicou muito bem o projecto de formação do Sporting, coordenado por Thomaz Morais, orientado ao abastecimento regular de jovens à equipa A, que não apenas se distingam pelos seus dotes técnicos mas demonstrem a maior inteligência emocional e saibam integrar-se e projectar-se ao mais alto nível no futebol profissional. Coisa que, como sabemos, faltou a muitos que passaram por Alcochete: uns perderam-se nos seus vícios, outros desertaram à primeira oportunidade e cuspiram na sopa que comeram. Alguns, como Simão Sabrosa, ainda hoje falam do clube com o maior desprezo.

E a verdade é que os produtos mais recentes dessa estratégia - por exemplo Diego Callai, Dário Essugo e Rodrigo Ribeiro, na sequência das apostas em Gonçalo Inácio, Tiago Tomás e Nuno Mendes - parecem realmente demonstrar a justeza da estratégia seguida. E se no escalão 18-21 anos temos de facto poucos jovens de grande nível, já nos 14-17, e aí está a campanha da selecção dos sub17 para o demonstrar, estamos bem apetrechados.

Como o Filipe explicou, em Alcochete os jovens são formados numa perspectiva 360º, com psicólogos, nutricionistas, especialistas em desempenho físico, monitorização e análises individuais constantes de desempenho, desafios em diferentes ambientes de competição, exigência de superação no treino interno e no jogo contra adversários (e árbitros) "mauzinhos" e complicados, elevado número de minutos de jogo durante a temporada. Dário Essugo deve ter tido uma carga competitiva durante a temporada três ou quatro vezes superior ao que teria há uns anos no seu escalão etário de juvenil, não falando dos cartões amarelos e vermelhos que encaixou.

 

A meu ver faltou na entrevista abordar as questões que tenho vindo aqui a colocar, nomeadamente, porque havendo sub23 não está a B mais próxima da A em termos de  sistema táctico e plantel, e porque não é feita uma aposta séria na subida da B à 2.ª Liga.

Pelo contrário, parece que a ideia é baixar mais uma vez a idade do plantel da B para enquadrar e desenvolver aqueles que se destacaram nesta temporada na Youth League, hipotecando desde logo as ambições de subida.

Foi mais um excelente trabalho da Sporting TV, instrumento extraordinariamente importante no relacionamento do clube com sócios e adeptos. Ainda ontem vi um trabalho magnífico sobre Hector "Chirola" Yazalde, com intervenções da viúva, "Camizé", do enorme treinador Mário Lino, do grande defesa esquerdo de então Carlos Pereira e do "9" suplente, o Dé "Aranha", que me trouxe lágrimas aos olhos. Acho que muitos sócios e adeptos ainda não perceberam bem a qualidade actual do canal que tem à sua disposição.

SL

As contas que ninguém fez

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Frase chave:

"Nunca fui eleito sem ter o maior número de votantes".

Como a farpa é para Frederico Varandas, comparemos então as duas eleições em que participou e as duas últimas eleições disputadas pelo lançador da boca.

Em 2016, Pinto da Costa foi eleito por cerca de 1500 votantes.

Em 2018, Frederico Varandas foi eleito por cerca de 8700 votantes.

Em 2020, Pinto da Costa foi eleito por cerca de 5400 votantes.

Em 2022, Frederico Varandas foi eleito por cerca de 12 500 votantes.

Maior número de votantes?

Honestamente, quem teve mais votantes, Pinto da Costa ou Varandas?

«Um país que reconhece Pinto da Costa como referência é um país sem valores»

O que diz Frederico Varandas

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«A base do Sporting Clube de Portugal são os valores. (...) Os nossos valores são a nossa força motriz.»

«O caminho da vitória do Sporting é sempre um caminho difícil, duro, mas sempre assente na integridade, na rectidão e na honra. Não procuramos atalhos assentes em condutas ilícitas.»

«Mais valiosos do que os 23 títulos do futebol, do que os 42 títulos europeus, do que os milhares de títulos nas modalidades, são os nossos valores, a nossa integridade e o nosso carácter.»

«Como é motivador, hoje, os nossos sócios e adeptos já só ficarem realmente realizados com o título de campeão...»

«Temos hoje um clube mais bem preparado do que há um ano. Temos um clube mais forte, mais estável, mais sustentável e batemos vários recordes de receitas, como a do merchandising, da bilhética e da quotização. Temos também o maior número de sócios com as quotas em dia da história do Sporting.»

«Há quatro anos, era unânime que o Sporting estava a grande distância dos seus dois rivais. Hoje é igualmente unânime que o Sporting passou a ser um natural, sério e óbvio candidato ao qualquer título em Portugal.»

«É maravilhoso ouvir o senhor Pinto da Costa [PdC] com saudades e a elogiar o Sporting do passado recente.»

«Há gente que, por muito que ganhe, continuará sempre a ser muito pequena e muito pobre. Não existe maior pobreza do que a pobreza do carácter, da integridade e de valores. Serão sempre gente muito pobre, ao contrário da grandíssima e honrosa instituição que representam - instituição essa que jamais será chamada em Alvalade, pelo nosso speaker, por outro nome que não seja Futebol Clube do Porto e jamais terá os seus jogadores agredidos por elementos da organização do Sporting (...), instituição essa que jamais verá em Alvalade jornalistas agredidos, ameaçados, coagidos por colocarem questões no exercício da sua profissão.»

«Sobre o senhor PdC sou obrigado a discordar veementemente do senhor secretário de Estado do Desporto, que recentemente tomou posse. O senhor PdC não é nem nunca poderá ser uma referência do desporto nacional.»

«Convido o senhor secretário de Estado do Desporto a ouvir apenas uma escuta - uma entre várias que estão disponíveis para qualquer pessoa na internet, do processo Apito Dourado. Destaco esta, de 24 de Janeiro de 2004, horas antes do FC Porto-Estrela da Amadora, (...) onde o senhor PdC, por intermédio do empresário de jogadores António Araújo, ofereceu os serviços sexuais de três prostitutas à equipa de arbitragem liderada pelo árbitro Jacinto Paixão, a quem PdC, nessa escuta, chama carinhosamente JP.»

«Se é verdade que essas escutas não puderam ser usadas como prova, também é verdade que são reais e aconteceram mesmo. Aqui, senhor secretário de Estado, não é preciso a justiça portuguesa dizer o que quer que seja. Porque sabemos que o senhor PdC é um corruptor activo e alguém que devia estar banido do dirigismo desportivo há décadas. Difícil é explicar a qualquer cidadão como é que uma pessoa apanhada a dizer isto não é condenada.»

«Eu aqui estarei para lhe recordar, até ao último dia da sua presidência, que é um corruptor activo e uma vergonha para o desporto português. Ao mesmso tempo que aguardarei com expectativa o desfecho do processo Cartão Azul.»

«Um país que reconhece o senhor PdC como referência é um país sem valores. E um país sem valores é um país sem futuro.»

 

Declarações de Frederico Varandas, proferidas domingo, na comemoração do 19.º aniversário do núcleo leonino de Carregal do Sal

A voz do leitor

«Gonçalo Costa é um dos mais talentosos jogadores da nossa formação, mas teve o infortúnio de ter contraído duas gravíssimas lesões. Fiquei agradado de o ver convocado por Amorim para treinar regularmente com a equipa principal nos últimos meses. O facto de Nazinho não ter progredido tanto quanto era expectável este ano, e de Vinagre ser um verdadeiro enigma, pode-lhe dar alguma possibilidade de ficar no plantel.»

 

Rui Silva, neste texto do Luís Lisboa

Nós, há dez anos

 

Francisco Almeida Leite: «Ontem falei aqui do programa Os Bastidores da Selecção que a SIC emite todas as noites no Jornal da Noite, hoje tenho que reconhecer que a estação de Carnaxide está bem acompanhada pela RTP no que diz respeito aos trabalhos ridículos sobre o que rodeia a equipa nacional.»

 

Rui Rocha: «Introduzir a figura do ‘vídeo-espectador’ que actuará nas imediações dos comentadores desportivos das principais competições profissionais da Liga para assegurar a análise rigorosa dos lances e das incidências das competições.»

O dia seguinte

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Não sendo eu propriamente um entendido em futebol feminino, e pensando que não fará muito sentido ver ou avaliar da mesma forma futebol masculino e feminino, não podia deixar de fazer aqui um apontamento sobre o que aconteceu ontem no Jamor. 

Até porque foram elas este ano que conseguiram lá estar, que conseguiram que muitos Sportinguistas vindos um pouco de todo o lado lá rumassem para uma bela tarde de futebol, que conseguiram ganhar o jogo categoricamente, que conseguiram trazer para o museu do clube mais uma Taça. Antes disso já tinham conquistado a Supertaça frente ao Benfica, e na Liga lutaram quase até ao fim pelo título.

Mais que merecem este meu pequeno esforço.

 

Foi um jogo em que uma equipa "fórmula Sporting", com mais de metade proveniente da formação, algumas mais experientes e com muitos anos de casa, e algumas estrangeiras diferenciadas, defrontou uma equipa do Famalicão mais velha e mais poderosa fisicamente. Foi preciso competência técnica e táctica, mas também muita crença e muita raça para dominar o jogo e conquistar a vitória.

O Sporting entrou em campo em modo Amorim, uma disposição em campo que parecia 3-4-3 com Diana Silva mais fixa à frente, Brenda a deambular pelo centro e Chandra pelas alas. E como o Famalicão tentava antes do mais ganhar a luta de meio-campo e defender o centro, era Chandra que procurava o melhor espaço para acelerar, tabelar e posicionar-se para concretizar.

Estivesse o remate de entrada da área afinado e não teria sido preciso uma mão na bola do adversário para chegar ao 1-0. Depois o jogo continuou na mesma toada, Diana Silva cabeceia ao poste e minutos mais tarde Chandra marca um golo improvável, daqueles que só marca quem acredita.

Com 2-0 aos 60 minutos, a equipa foi perdendo gás, se calhar a defesa sentiu a falta da central bósnia Melisa Hasanbegović para impor respeito ali atrás. O Famalicão foi atrás do prejuízo, ainda conseguiu um penálti muito bem defendido por Bacic e um golo de oportunidade duma bela assistência da nossa ex-jogadora Raquel Fernandes. Ana Capeta, outra nossa ex-jogadora, foi das mais lutadoras do adversário.

 

Quem assistiu à reportagem da Sporting TV pode perceber por um lado o magnífico ambiente daquela equipa muito "made in Sporting". Confirmando-se a qualidade do projecto de formação que está por detrás desta equipa, com Thomaz Morais e Mariana Cabral como peças-chave, em que uma ou outra das jogadoras seniores e uma adjunta de Mariana Cabral são também treinadoras ou preparadoras físicas de escalões jovens, e a capacidade de integração de atletas estrangeiras de qualidade, como Doris Bacic, Chandra Davidson e Brenda Perez e a tal Melisa Hasanbegović. 

Temos de recordar-nos que no final da época passada sairam várias jogadoras importantes que tinham estado noutras conquistas de títulos e taças, talvez rumo a melhores contratos, e foi preciso construir uma nova equipa e novos lideres de balneário.

 

Esta equipa merece também uma aposta mais forte da Sporting SAD no que respeita ao futebol feminino. Aposta essa que passa por aproximar a equipa dos sócios, trazendo para Alvalade os jogos mais importantes e incentivando a ida gratuita de jovens e famílias, procurar reter os melhores valores e reforçar o plantel com jogadoras diferenciadas relativamente às que conseguimos formar, muito em especial no aspecto físico, capacidade de remate e jogo aéreo.

Porque, tal como acontece no futebol masculino, já temos o mais importante, uma treinadora educada, humilde e competente, Mariana Cabral de seu nome, e uma estrutura sólida por detrás que efectivamente funciona.

Muitos parabéns a todas e a todos os envolvidos nesta grande vitória do Sporting Clube de Portugal.

  

SL

Abrantes, nada como dantes

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Na primeira imagem vemos um muro com cem rostos, cem pessoas importantes, cem pessoas de Abrantes.

Na segunda vemos Joana Marchão.

Uma menina entre bigodudos e fardados.

Uma menina cuja farda são uns calções e uma camisola com o leão rampante no peito ou então as cinco quinas de Portugal.

Uma menina que ontem, com umas discretas chuteiras pretas, contribuiu para a conquista de mais uma Taça de Portugal.

Obrigado, Joana, obrigado Mariana, agradecido a todas por conseguirem mais um troféu, a jogar um futebol vistoso, bonito, sempre com os olhos postos na baliza adversária.

É assim o futebol, suar mais, correr mais, rematar mais, marcar mais golos que a equipa adversária.

O gigante belga

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Thibaut Courtois, campeão de Espanha e campeão europeu

 

O futebol é desporto colectivo, sim. Mas com partidas decisivas em que um só jogador pode fazer toda a diferença.

Assim foi, ontem à noite, na final da Liga dos Campeões disputada no Stade de France. A turma madrilena aguentou o ímpeto ofensivo do vice-campeão inglês, que se foi instalando no meio-campo adversário sempre de olhos na baliza. Desenhando as jogadas mais diversas. Acontece que na baliza do Real estava um gigante apostado em levar para casa o mais cobiçado troféu da modalidade a nível de clubes: Thibaut Courtois. Com os seus 2 metros de altura, parecia preencher todo o espaço disponível na linha de meta. 

É a Courtois, guarda-redes titular da selecção belga e desde 2018 em Madrid, que a larga falange de adeptos do Real deve este 14.º título europeu, arrancado a ferros na segunda parte com um fabuloso passe cruzado de Valverde para Vinicius encostar, com um Alexander-Arnold incapaz de cobrir o ágil extremo brasileiro.

Foi o segundo e último remate da turma merengue nesta final: o anterior, ainda no primeiro tempo, resultou em golo de Benzema anulado por deslocação.

 

Antes e depois do intervalo, tudo fez o Liverpool para triunfar. Mesmo sabendo que chegava muito mais desgastado a este confronto após disputa cerrada pelo título inglês, perdido mesmo ao cair do pano para o Manchester City por apenas um ponto. Muito mais tranquilos os madrilenos, com o campeonato garantido há várias semanas e a certeza de terem eliminado o City numa quase miraculosa meia-final em que fizeram o primeiro remate enquadrado só aos 90'.

Agora mantiveram a toada: dois remates, um dos quais resultou no golo solitário que decidiu o título. Na baliza, o gigante belga fechava tudo. Impediu o Liverpool cinco vezes de marcar - quatro por Salah, uma por Sadio Mané. O craque egípcio tentou de várias maneiras, em jeito e em força: foi incapaz de superar Courtois. O destino do jogo estava traçado: desilusão máxima para os pupilos de Jürgen Klopp, sem avançado fixo; júbilo sem fim para o plantel orientado por Carlo Ancelotti, que não hesitou em fazer linha defensiva com cinco para travar as investidas inglesas.

 

Não ganhou o melhor: ganhou o mais eficaz. Resultadista? Sim, à Mourinho - que há dias conquistou o seu quinto título europeu. Sem problema em "jogar feio", em conceder iniciativa ao adversário, em fazer da fraqueza força. Obedecendo à estratégia do técnico italiano, agora detentor de quatro Ligas dos Campeões - duas pelo Milan (2003, 2007), outras tantas pelo Real (2014, 2022).

E, claro, com Courtois a fazer toda a diferença. Campeão de Espanha, campeão europeu. Pena a Bola de Ouro fazer de conta que os guarda-redes não existem: em 65 edições, só uma vez distinguiu alguém nesta posição - o russo Lev Yashin, em 1963. Este ano o prémio devia ser do gigante belga.

 

ADENDA: Por cá, a maioria dos prognósticos atribuía vitória ao Liverpool. Não se confirmaram.

Nós, há dez anos

 

Alexandre Poço: «A espaços, tem vindo a falar-se de eleições antecipadas no Sporting. O próprio Presidente Godinho Lopes admitiu esse cenário, tendo porém, mais tarde, afirmado que não vai ocorrer. Ora, não tendo apoiado Godinho Lopes, estou à vontade para dizer que não percebo a razão de se querer, como alguns querem, eleições antecipadas.»

Francisco Almeida Leite: «Sou só eu que acho que a rubrica que a SIC emite em todas as edições do Jornal da Noite é uma valente xaropada?»

Francisco Mota Ferreira: «Hoje em dia, ler A Bola na praia é um desafio mais ou menos suportável, com um nível de esforço igual à leitura de um outro qualquer jornal. Mas, há 20 anos, não era bem assim. A Bola era de um tamanho incomportável para se ler na praia, mas todos nós lá em casa fazíamos esse esforço.»

Zélia Parreira: «Já se vai tornando ridículo a forma como tentam diminuir o valor dos jogadores do Sporting.»

A voz do leitor

«Quem pode substituir Sarabia na próxima época? Ou conseguimos um empréstimo de um jogador do mesmo calibre ou um dos mais jovens tem de explodir. Além de Edwards e do regresso do verdadeiro Pedro Gonçalves, fala-se muito do jovem ganês e há ainda Catamo, de quem Amorim falou noutro dia e que esteve em grande no último jogo do Guimarães.»

 

Luís Ferreira, neste meu texto

A voz do leitor

«Estamos a habituar-nos a lutar por titulos até ao fim, a ir à Liga dos Campeões e, enfim, creio que a ter "exigência positiva" em vez de "exigência paranóica" (refiro-me àquela exigência pouco realista de querer ganhar campeonatos só com vitórias e goleadas, ganhar tudo todos os anos e nada menos que isso, sem ter em conta que temos adversários, que não se ganha sempre).»

 

Pedro Batista, neste meu texto

Ontem, amanhã e o futuro

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Há clubes que fomentam o desporto, que lutam pelo desportivismo, há outros clubes que até na data de fundação/fusão mentem.

Não temos de ter medo das datas, não devemos ter medo dos números

Cada um de nós, cada clube, é ele próprio e as suas (dele) circunstâncias.

No dia 25 de Abril de 2012 estava no Porto, uma cerveja dali, uma conversa daqui, uma futebolada, eis-me na Boavista; Porto vs. Sintra. Quer queiramos quer não (no grupo de amigos onde estava)  pequenez da cidade vs. a imensidão do mundo.

O futebol feminino (tal como o futsal ou o futebol de praia) é um futebol sem graínhas, sem aditivantes, sem "lactose", por enquanto está puro.

Para quem gosta de futebol sério, de futebol a sério, dum futebol que não está aVARiado nem dominado pelo "calor da noite", amanhã, às 17H15, Sporting Clube de Portugal vs. Futebol Clube Famalicão.

Um futebol a nível nacional que, felizmente, ainda se disputa sem a perniciosa presença do Futebol Clube do Porto.

Que ganhe a melhor.

Prognósticos antes da final

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Stade de France, onde Portugal se sagrou campeão europeu em 2016

 

Não é meu costume estender estes prognósticos a finais europeias, mas vou abrir uma excepção. Perguntando a quem me lê qual será o resultado do decisivo desafio que vai opor amanhã, a partir das 20.00 (hora portuguesa, excepto nos Açores), o Liverpool ao Real Madrid. Naquela que se antevê como uma espectacular final da Liga dos Campeões. Chegou a estar marcada para a Rússia, mas a guerra em curso na Ucrânia desde 24 de Fevereiro levou a UEFA a trocar Sampetersburgo pelo Stade de France parisiense, onde Portugal se sagrou campeão europeu em 2016. 

Estarão em confronto dois colossos europeus. Os madrilenos, vencedores de 13 títulos máximos do futebol do nosso continente - em 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002, 2014, 2016, 2017 e 2018. Os ingleses, seis vezes vencedores - em 1977, 1978, 1981, 1984, 2005 e 2019. Os primeiros comandados pelo italiano Carlo Ancelotti, os segundos pelo alemão Jürgen Klopp. 

Quem vencerá? E quem marcará os golos? Aguardo os vossos vaticínios.

 

Pelo Liverpool devem actuar Alisson, Alexander-Arnold, Konaté, Van Dijk, Robertson, Henderson, Thiago Alcântara, Keïta, Salah, Mané e Luis Díaz. E o Real pode apresentar Courtois, Carvajal, Éder Militão, Alaba, Mendy, Kroos, Casemiro, Modrić, Valverde, Benzema e Vinícius.

Com Fabinho e Firmino em dúvida pelos reds e o jovem brasileiro Rodrygo, estrela absoluta da épica meia-final ao marcar dois golos pelo campeão espanhol contra o Manchester City, podendo figurar no onze inicial madrileno.

Se quiserem, aproveitem também para revelar por qual destes dois clubes torcem mais.

Nós, há dez anos

 

Paulo Ferreira: «Alguns, nós, por razões que a razão conhece mas não ousa proferir, somos prejudicados "ad eternum".»

 

Eu: «Os autores deste blogue são das mais diversas proveniências geográficas e há por cá pessoas que votam em todas as forças partidárias representadas na Assembleia da República. Pensamos de maneira muito diferente sobre política, religião e uma infinidade de outros temas, incluindo o desempenho da actual presidência do Sporting.»

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{ Blogue fundado em 2012. }

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