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És a nossa Fé!

2021 is almost over, long live 2022 - It has to be a better year, right?

explosao-de-garrafa-de-champanhe-preta-com-cortica

Agora que pouco falta para ele terminar, podemos realmente dizer que 2021 foi um enormíssimo ano para o nosso Sporting Clube de Portugal:

https://www.youtube.com/watch?v=t3GGXOLDFYY

Mas porque não imaginar que 2022 pode ser melhor ainda?

- Com estabilidade e confiança a todos os níveis

- Com equipas tremendamente solidárias e brilhantemente lideradas

- Com a aposta na formação cada vez a dar melhores frutos 

- Com a situação financeira cada vez mais confortável 

- Com o estádio de Alvalade e o pavilhão João Rocha repletos de famílias e jovens

- E, porque não dizê-lo, com os dois rivais a contas com bombas-relógio bem difíceis de desmontar

Porque é que 2022 não poderá ainda ser melhor? Como será o vídeo do próximo ano?

Um óptimo 2022 para o Sporting Clube de Portugal, um óptimo 2022 para todos nós!!! 

Já falta pouco para a rolha saltar!!!

 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

2021 em balanço (1)

pedro-goncalves-pote-sporting-1.jpg

 

JOGADOR DO ANO: PEDRO GONÇALVES

Pelo segundo ano consecutivo, figura aqui como elemento mais destacado. Agora por motivos reforçados. Porque 2021 foi memorável, inesquecível. Um ano em que o Sporting não registou qualquer derrota em casa nas competições internas. O ano da reconquista do título máximo do futebol português que nos fugia desde 2002.

Pedro Gonçalves, um dos obreiros dessa campanha vitoriosa que devolveu o emblema leonino ao posto máximo do nosso desporto-rei. Elemento crucial da imparável dinâmica que além do campeonato nos rendeu também a conquista da Taça da Liga, logo a 23 de Janeiro, e da Supertaça, a 31 de Julho.

Campeões de Inverno, campeões de Verão, equipa-sensação em todas as estações. Muito graças a ele, Pedro António Pereira Gonçalves, transmontano de Chaves, 23 anos de idade. Médio ofensivo com irresistível atracção pelas balizas adversárias. Sem este seu talento, o percurso vitorioso do Sporting não teria a mesma eficácia nem o mesmo brilho.

Os números confirmam: 34 golos marcados nestas duas épocas por Pedro Gonçalves - que o jornal Record, estupidamente, insiste em nunca mencionar pelo nome de baptismo, designando-o sempre por uma velha alcunha do tempo de escola. Apetece perguntar aos membros da direcção deste jornal se preferem ser tratados por alcunhas em vez dos nomes profissionais que lhes são reconhecidos.

No futebol, desporto colectivo, há lugar garantido ao mérito individual. Daí Pedro ser hoje um dos maiores ídolos da massa adepta verde-e-branca. Sem favor algum: basta lembrar que na temporada 2020/2021 sagrou-se rei dos marcadores do campeonato, com 23 golos. Há um quarto de século - desde Domingos Paciência, em 1996 - que um jogador português não figurava no topo da lista dos goleadores da nossa Liga. E foi a primeira vez que a Bola de Prata coube a um médio de raiz. 

Como se isto não bastasse, o jovem oriundo do Famalicão que assinou contrato com o Sporting em Agosto de 2020 já leva onze golos apontados na temporada em curso - 21 em todas as competições disputadas ao longo deste ano civil. É imperioso que Fernando Santos o convoque para a selecção nacional. Não para aquecer o banco ou ver os desafios da bancada, mas para jogar. A equipa das quinas precisa dele no local certo: o relvado. 

 

Jogador do ano em 2012: Rui Patrício

Jogador do ano em 2013: Montero

Jogador do ano em 2014: Nani

Jogador do ano em 2015Slimani

Jogador do ano em 2016: Adrien

Jogador do ano em 2017: Bas Dost

Jogador do ano em 2018: Bas Dost

Jogador do ano em 2019: Bruno Fernandes

Jogador do ano em 2020: Pedro Gonçalves

A mais importante das coisas pouco importantes

Há uma boa máxima do nosso futebol, atribuída a Arrigo Sacchi, segundo a qual o futebol é a mais importante das coisas pouco importantes.

Tocou-me saber que Nélson Veríssimo, no mesmo dia em que regressou ao posto de treinador principal do Benfica, perdeu a sua mãe.

Impressionou-me saber que, enquanto a mãe era velada, Nélson Veríssimo ainda orientou um treino da equipa.

E também causou impressão que no dia seguinte estivesse a comandar a equipa no Dragão. 

É possível que Nélson Veríssimo tenha tomado a iniciativa de treinar, bem como de comandar a equipa frente ao Porto. De resto, não criou nenhum precedente, pois no passado sucederam idênticos episódios. Desde logo, no nosso clube, com António Oliveira e Paulo Bento a vestirem a verde e branca no dia em que souberam do falecimento dos seus pais. Mais recentemente, tivemos Cristiano Ronaldo a jogar na Rússia, depois de tomar conhecimento da morte do pai.

Estes "sacrifícios" por parte dos nossos desportistas costumam ser destacados pela imprensa e até alvo de aplausos por parte de muitos adeptos, sobretudo dos mais aguerridos do clube em causa. 

Cada um sabe de si, mas entendo que há momentos em que o futebol deve ser colocado na devida ordem da sua importância e a morte de alguém tão marcante nas nossas vidas, como um Pai ou uma Mãe, é um desses. Em contraste com os exemplos vindos de referir, temos o testemunho de Luís Campos que, quando treinava o Setúbal, falhou um jogo do clube porque o sogro havia falecido.

Teve a atitude que se impunha e que julgo dever ser a regra e não, infelizmente, a excepção. Mas, para isso, é preciso também que os clubes tenham sensibilidade. Mesmo perante a vontade do atleta ou treinador em disputar o jogo, devem dizer que primeiro está a família e o futebol vem depois, a mais importante das coisas pouco importantes. 

Orgulho

O folhetim em curso no Benfica demonstra ainda com mais evidência como são hoje gritantes as diferenças entre o Sporting e o nosso mais velho rival.

Por contraste, tudo isto realça ainda mais o contraste entre o amadorismo reinante no SLB e o profissionalismo que prevalece em Alvalade.

Parece-me que é fundamental sublinharmos estas evidências. Sem arrogância. Mas com genuíno e compreensível orgulho.

Os prognósticos passaram ao lado

Alguns leitores andaram muito perto. Os que vaticinaram 3-1, por exemplo. Mas nenhum acertou no resultado deste Sporting-Portimonense: 3-2.

Caso para dizer, portanto, que os prognósticos passaram ao lado. E para esperar que a vossa pontaria ande mais afinada na próxima jornada da Liga, já em 2022.

Mas assinalo, com muito gosto, uma "menção honrosa" ao meu colega jpt, que acertou em cheio nos golos leoninos: um "tricórnio de Paulinho", como referiu. Se tivesse antecipado também os dois da equipa algarvia, atingiria a perfeição.

2021/2022: os marcadores dos nossos golos

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Pedro Gonçalves 11 (Braga, Vizela, Vizela, Braga, Besiktas, Besiktas, Paços de Ferreira, Varzim, Varzim, Borussia Dortmund Borussia Dortmund)

Paulinho 9 (Vizela, Ajax, Besiktas, Besiktas, Tondela, Benfica, Portimonense, Portimonense, Portimonense)

Nuno Santos 7 (FC Porto, Arouca, Belenenses, Famalicão, Ajax, Boavista, Gil Vicente)

Sarabia 6 (Besiktas, Besiktas, Tondela, Benfica, Boavista, Casa Pia)

Coates 5 (Besiktas, Besiktas, Moreirense, V. Guimarães, Casa Pia)

Jovane 3 (Braga, Braga, Belenenses)

Porro 3 (Estoril, Marítimo, Borussia Dortmund)

Tiago Tomás 3 (Belenenses, Belenenses, Penafiel)

Gonçalo Inácio 3 (Belenenses SAD, Paços de Ferreira, Gil Vicente)

Palhinha 2 (Belenenses SAD, Famalicão)

Matheus Nunes 2 (Arouca, Benfica)

Ugarte 1 (Famalicão)

Tabata 1 (Ajax)

Daniel Bragança 1 (Gil Vicente)

A voz do leitor

«Espero sinceramente que, sejam quais forem os resultados desportivos, Rúben Amorim continue no Sporting na(s) próxima(s) época(s). Pelo menos durante todo o próximo mandato directivo. E que isso não dependa de ganhar ou perder qualquer título este ano. Porque o que o Sporting tem a ganhar com a permanência de Amorim por um período mais longo é muito mais do que isso.»

 

João Gil, neste meu postal

Pódio: Paulinho, Nuno S., Matheus Reis

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Portimonense pelos três diários desportivos:

 

Paulinho: 21

Nuno Santos: 18

Matheus Reis: 17

Daniel Bragança: 16

Adán: 15

Pedro Gonçalves: 15

Sarabia: 15

Geny: 14

Palhinha: 14

Coates: 14

Matheus Nunes: 14

Esgaio: 12

Gonçalo Inácio: 12

Tiago Tomás: 1

 

Os três jornais elegeram Paulinho como melhor jogador em campo.

Hoyo-Hoyo Geny Catamo!

catamo.jpg

Hoyo-Hoyo Geny Catamo!

O moçambicano Geny Catamo estreou-se ontem pelo Sporting. E brilhou - ao que leio -, tendo sido fundamental no golo decisivo para a vitória - a 11ª consecutiva, e há 30 anos que o clube não tinha tamanha série no campeonato, só suplantada por uma sequência feita nos anos... 1940s.

Catamo tem 20 anos, foi formado no Maxaquene, veio para o Amora em 2018 e joga nos escalões juniores do SCP desde 2019. Ascende agora à primeira equipa, nesta tão bem sucedida era amorinesca, na qual tanto se acarinham e desenvolvem os jovens futebolistas. Melhor ambiente e melhor clube para a sua afirmação não poderia ter pedido. Que tenha muita saúde e muito sucesso é o meu desejo.

Hoyo-Hoyo Geny Catamo!

 

O dia seguinte

Lá em Alvalade onde eu estava, bem de frente para a saída dos jogadores para o intervalo, a ideia que me ficava era que desta vez iríamos voltar aos velhos tempos: sair de Alvalade vergados por uma derrota completamente estúpida, no final dum ano e quase ao final da primeira volta.

Uma primeira parte onde o Sporting até começou em grande estilo mas sempre desequilibrado, um lado esquerdo com Matheus Reis e Nuno Santos a combinar na perfeição, e ainda com Matheus Nunes e Pedro Gonçalves no jogo interior a criar linhas de passe que confundiam a defesa contrária, um lado direito muito pífio, com Esgaio, Sarabia e até Palhinha completamente desinspirados. E todo o esforço ofensivo esbarrava num 6-3-1 muito elástico do Portimonense, que construia uma muralha no momento defensivo e saltava para o ataque de forma muito objectiva, com um internacional japonês realmente doutro patamar. Além disso, Pedro Gonçalves e Sarabia estavam completamente desinspirados no remate, as bolas saíam todas à figura, parecia que se rematassem 50 vezes acertavam no guarda-redes as mesmas 50.

 

O Sporting entrou na segunda parte com vontade de dar a volta à situação. O lado direito começou a funcionar, mas a bola teimava em não entrar. Rúben decide mexer, tirou um Palhinha a recuperar a forma perdida para meter um Bragança com a força toda. Mas, antes de se poder apreciar a justeza da decisão, Matheus Reis foi por ali fora e provocou a expulsão do capitão adversário. 

Assim se decidiu o encontro. A partir daí houve mais espaço no meio-campo, Bragança tomou a batuta, Geny Catamo substituiu com vantagem Esgaio na direita, Nuno Santos desfez o lado direito contrário, as bolas pingaram na área e Paulinho, que até aí estava a um nível sofrível, fez um "hat trick".

Depois do 3-1 o jogo parecia terminado, mas o Portimonense ainda teve ânimo para falhar por pouco um golo de cabeça e pouco depois marcar um daqueles golos que uns dizem grandes, e outros chamam "chouriço".

 

Se calhar acabou direito por linhas tortas. O 3-2 final representa bem o que foi o jogo: um Sporting superior mas com muitas dificuldades em lidar com um muito bem organizado adversário, que além do que jogou não se coibiu das palhaçadas do costume, simulação de lesões para quebrar o ritmo do Sporting e teatralização de contactos para provocar faltas e cartões por parte do árbitro.

Se calhar para Paulo Sérgio tudo isso são as ferramentas do seu ofício, mas se calhar por isso Rúben Amorim é... Rúben Amorim e Paulo Sérgio é... Paulo Sérgio.

 

Falando do árbitro, a verdade é que fez uma excelente arbitragem, muito longe da mediocridade corporativista reinante cá no burgo. Deixou fluir o jogo, desvalorizou aproveitamentos de contactos, salvaguardou a sua autoridade, deixou o VAR decidir onde tinha que decidir, e fez o que podia nas palhaçadas, obrigando o jogador contrário a sair do campo e aguardando para lhe permitir a reentrada.

Não merecia a pateada ao intervalo. Quem não gosta desta arbitragem francamente não sei do que gosta, só se for do Tiago Martins ou do Luís Godinho.

 

Melhor em campo? Apesar do autogolo cometido no limite para impedir o golo adversário, Matheus Reis foi um canivete suiço extremamente eficiente, e esteve no lance capital, a expulsão do jogadior adversário. 

Sobre Paulinho? Passou tanto tempo a trabalhar imenso e a lutar contra a sorte que mais que merece este "hat trick". Agora venham outros. Quem o critica por assistir em vez de rematar, que veja o terceiro golo...

E os outros? Estiveram bem e fizeram parte duma grande equipa, que vale muito mas muito mais do que o somatório das individualidades. Mérito do treinador, Rúben Amorim.

 

Assim chegámos ao final do ano a competir em todos os palcos. Vamos desfrutar com o Man. City dois belos jogos na Champions, se calhar disputar com o Benfica a Taça da Liga, com o Porto a Taça de Portugal e amanhã se verá como e com quem na Liga, sendo que pelo menos ficaremos com o máximo de pontos no final desta jornada.

Quando é que alguma vez estivemos em melhor situação ao encerrar o ano? Se alguém souber, pode dizer.

No meu tempo não foi, com certeza.

 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Do nosso triunfo esta noite em Alvalade. Espectacular reviravolta conseguida já na segunda parte, depois de termos estado a perder por 0-1 frente ao Portimonense entre os 21' e os 65'. Aos 84', vencíamos por 3-1. Pena termos sofrido um segundo golo, aos 90'+2. Faltava pouco mais de um minuto para terminar a partida. Mas vitória incontestada da nossa equipa.

 

Do nosso segundo tempo. Total domínio leonino, com três golos construídos em transições rápida, sem os momentos de apatia registados nos 45 minutos iniciais. A equipa veio do intervalo com vontade indómita de virar o jogo e manter-se no topo da classificação, aguardando agora o desfecho do FC Porto-Benfica de amanhã. Partimos com vantagem, seja qual for o resultado dessa partida. E temos, para já, garantidas 24 horas no comando isolado do campeonato.

 

De Paulinho. O homem do jogo. Noite de gala para o avançado que fomos buscar ao Braga: nunca tinha marcado sequer dois golos num mesmo desafio vestido de verde e branco. Desta vez marcou três - aos 65', 76' e 84'. Graças a ele, conquistámos mais três pontos: já amealhámos 44 neste campeonato. Tinha anteriormente demonstrado ser muito útil nas movimentações dentro da área, a fazer tabelinhas e a arrastar marcações. Mas desta vez o n.º 21 mostrou aos adeptos aquilo que todos pretendemos dele acima de tudo o resto: instinto goleador. Passou com distinção.

 

De Nuno Santos. Grande partida do nosso ala esquerdo que neste jogo actuou quase sempre como extremo. Tem intervenção directa nos três golos do Sporting - o primeiro com assistência directa. Mentalidade competitiva e pulmão inesgotável. Pena a grande maioria dos cruzamentos dele terem sido desperdiçados por falta de sequência na área do Portimonense. Merece ser titular sem favor algum.

 

De Matheus Reis. Teve um mau momento ao marcar involuntariamente na própria baliza, dando vantagem ao Portimonense, quando tentava ir à dobra de Gonçalo Inácio, batido em velocidade num fulminante contra-ataque. Mas não revelou qualquer fragilidade psicológica decorrente desse lance: pelo contrário, voltou a rubricar outra excelente exibição. É ele a sacar o cartão vermelho a Pedro Sá, que travou à margem da lei do jogo uma perigosa condução com bola do brasileiro. E é ele também a iniciar o lance do golo 2, com um passe vertical muito bem medido. Começa a tornar-se imprescindível.

 

De Daniel Bragança. Saltou do banco aos 55', rendendo Palhinha, e fez a diferença. Com clarividência na condução da bola, exemplar visão de jogo e grande capacidade de queimar linhas, funcionou como talismã da equipa. Com ele em campo, todo o colectivo melhorou. É ele a iniciar o nosso primeiro golo.

 

Da estreia de Geny. O jovem moçambicano, com apenas 20 anos, vestiu pela primeira vez a verde e branca numa partida do primeiro escalão. Confirmando como Rúben Amorim confia nos jogadores formados na Academia leonina. Entrou aos 59' para o lugar de Esgaio, quando a equipa ainda estava a perder, e deu nas vistas com os desequilíbrios que foi criando no flanco direito, apesar de ser esquerdino. Momento alto: o livre directo que conseguiu aos 72'. Descomplexado, mostra confiança na condução da bola. 

 

Do Portimonense. A equipa algarvia deu-nos boa réplica em Alvalade e foi recompensada com dois golos, algo que não sofríamos há oito meses em casa, para o campeonato. Foi uma digna vencida. Convém não esquecer que o onze comandado por Paulo Sérgio já impôs uma derrota ao Benfica, na Luz, nesta Liga 2021/2022.

 

Do árbitro António Nobre. Não quis ser a estrela da partida, adoptou um critério largo na avaliação dos lances, ajuizou bem nos momentos capitais. Em perfeito contraste com o habitual desempenho de muitos dos seus colegas.

 

Da nossa 11.ª vitória consecutiva na Liga. Igualamos um recorde já com mais de 30 anos, alcançado na época 1990/1991, quando Marinho Peres era o nosso treinador. Amorim soma e segue, mantendo-se invicto enquanto treinador do primeiro escalão nas partidas disputadas em casa.

 

De ver o Sporting marcar há 29 jornadas seguidas. É um prazer redobrado ver esta nossa equipa em campo. Segura atrás, criativa a meio, eficaz à frente.

 

De terminar 2021 sob o signo das vitórias. Ano encerrado com dupla chave de ouro: este triunfo contra o Portimonense no futebol e a concludente vitória por 7-2 frente ao Benfica que pouco antes nos havia garantido a 10.ª Supertaça de futsal

 

 

Não gostei

 

Da primeira parte. Praticamente não construímos uma oportunidade de golo neste período. Vimos o Portimonense adiantar-se no marcador e ainda desperdiçar um segundo quando Nakajima dispara um petardo muito bem colocado que Adán desviou com brilhantismo, fazendo a bola embater no poste.

 

De Matheus Nunes. Foi talvez o nosso elemento mais apagado. Falhou passes, acusou falta de dinâmica, revelou-se incapaz de fazer a diferença nas acções ofensivas. Muito abaixo do que tem demonstrado noutros jogos.

 

Dos dois golos sofridos. Já não estávamos habituados. Foi a primeira vez que se registou tal facto nas competições internas desta temporada. Com a agravante de o primeiro ter sido autogolo.

 

De só ver cerca de 21 mil adeptos em Alvalade. Consequência directa das mais recentes medidas governamentais, que forçam quem queira ir ao futebol não apenas a apresentar um certificado digital de vacinação completa anti-covid mas também a fazer um teste PCR ou um teste rápido de antigénio antes de comparecer no estádio - além do uso obrigatório de máscara e da medição de temperatura. Tudo conjugado para manter um número máximo de pessoas em casa, evitando que assistam a espectáculos desportivos. Uma vez mais, o futebol como suspeito. Quando não existem normas similares nas fábricas, nos transportes públicos, nas grandes superfícies ou nos centros comerciais. 

Natal dos s7mple2

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"Já nos cansa está lonjura [era preciso irmos a Gondomar?]

Muita neve cai na serra [sete flocos]

Só se lembra dos caminhos velhos

Quem tem saudades da terra.

Rabanadas, pão e vinho novo 

Matavam a fome à pobreza"

Nesta quadra festiva vamos deixar a rivalidade de lado, o meu desejo para todos os benfiquistas é que aproveitem a vida, hoje foram sete, amanhã podem ser mais, comam pão e rabanadas, bebam vinho; 2022 há-de sem melhor, mesmo sem Jesus, mesmo sem Deus.

Por falar nisso, Jesus já está a ser apagado dos documentos oficiais.

 

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Santos, anda cá ver isto, n° quinze

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O Bom:

- Sporting, na mais difícil deslocação que tinha, até ao final do ano, mostrou a razão pela qual carrega o símbolo de campeão. Apesar de, injustamente, reduzido a dez jogadores, "galeou" o clube do galo e "galou" os profetas da desgraça.

- Lincoln, um jogo quase perfeito, a  defender e a atacar. O golo do Santa Clara é uma obra de arte, o passe, a recepção controlada e o golo, tudo bem feito.

- André Franco, mais duas assistências, uma delas à Madjer de pé descalço.

O Mau:

- Pepa, o Vitória Sport Clube continua inconsistente.

- Apenas quatro triunfos caseiros, três deles por 1-0.

- O fosso entre os três primeiros e os outros. Sporting, Porto e Benfica marcaram 14 golos. Só o clube do Pizzidente consentiu que as suas redes fossem violadas (uma vez).

O Vilão:

- Tiago Martins, depois da arbitragem no ano passado em Moreira de Cónegos, voltou a fazer das dele. O ano passado ele e Jorge Sousa conseguiram roubar dois pontos ao Sporting, desta vez o VAR conseguiu que existisse justiça no resultado.

Prognósticos antes do jogo

Último jogo do Sporting neste ano prestes a terminar: vamos receber o Portimonense mais logo, a partir das 21 horas.

Recordo o resultado do Sporting-Portimonense da época passada, disputado a 20 de Fevereiro, em plena marcha leonina rumo à conquista do campeonato: vencemos por 2-0. Com golos de Feddal (em estreia absoluta como marcador de verde e branco) e Nuno Santos.

Mas recordo também que este Portimonense treinado por Paulo Sérgio já derrotou o Benfica na Luz.

E agora, como será? Aguardo os vossos prognósticos.

A voz do leitor

«Parece-me que o ciclo de Fernando Santos na selecção teria terminado naturalmente no Euro 2020, não fosse o Europeu ter sido jogado a meio de uma qualificação para o Mundial. Na mesma lógica, faz sentido agora mudar a meses do play-off? A haver mudança, quem vier de novo vai ter os jogadores a 21 de Março para jogar a meia-final a 24 de Março e a eventual final do play-off a 29 de Março. Nada fácil.»

 

Luís Ferreira, neste texto do JPT

Folhetim em Carnide

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Confesso que este folhetim em fascículos que vem decorrendo há já algum tempo ali no seio do popular clube sito nas cercanias da simpática Carnide me faz lembrar recuados tempos no nosso clube, com mais ou menos atrapalhadas presidências. Ainda assim conseguiram "chegar ao Natal". Enfim, goste-se ou não de Jorge Jesus, o consagrado técnico e mui adepto sportinguista, o que este romanesco episódio demonstra é que por aquelas bandas escasseia... presidência.

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