Pré-época.
Foi tudo bom. E bom foi também ver Slimani a marcar de novo em Alvalade.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Foi tudo bom. E bom foi também ver Slimani a marcar de novo em Alvalade.
Devo dizer que Amorim é o treinador que mais me impressionou desde sempre. Pela primeira vez, verifico factualmente que é a mão de alguém exterior (ele e a sua equipa técnica) quem torna homens mais ou menos comuns numa equipa eficiente, competitiva e objetiva. Se há equipa onde se vê "treino" é nesta do Sporting.
Também é a primeira vez que verifico que uma pré-época é mesmo para preparar - e não para mostrar, rodar, dar oportunidade a novos, velhos e assim-assim, fazer vibrar o coração do adepto ou faturar em camisolas. É ver como as substituições de ontem tiveram um propósito, não serviram para dar minutinhos a este ou aquele. É assinalar como Bragança não entrou nos descontos como "prémio" de uma coisa qualquer. É de sublinhar que Max não jogou a segunda parte para "qualquer eventualidade".
Não sei se vamos vencer a Supertaça (o sortilégio do futebol é a sua magia), mas sei que Carvalhal deve ter dormido mal esta noite. A dinâmica da equipa do SCP, o trabalho coletivo, o posicionamento de vários jogadores, a quantidade de soluções que há no banco são impressionantes. A equipa funciona como um polvo, cheia de tentáculos que pressionam, roubam bolas, passam, desmarcam, executam e se ajudam. E nada parecem temer.
A imagem que guardo de ontem é do melão de RA quando sofremos o segundo. Foi um golo bem trabalhado pelo Lyon, excelente passe, bela desmarcação de Slimani - que estava na zona morta entre a defesa e o meio campo – e boa execução do argelino, mas Amorim estava pior que estragado. Porque uma pré-epoca é para preparar e não para entusiasmar a malta.
Se estou a ver bem, este foi o adversário mais forte que o SCP defrontou em muito tempo. Certamente a melhor equipa não portuguesa. Há um ano levamos quatro de uns austríacos bem organizados. Agora foi quase ao contrário. São tempos estranhos, estes de ver o nosso Sporting tão determinado, sem que possamos dizer que temos lá um craque daqueles que valem um alqueire de dezenas de milhões e sem o qual tudo desmorona. Dentro do campo, quero dizer, porque cá fora temos.
O Sporting conquistou ontem o Troféu 5 Violinos, vencendo com tranquilidade uma das melhores equipas de França, e apresentando um onze já próximo da qualidade necessária para enfrentar uma época exigente a todos os níveis.
Este jogo fechou uma pré-época muito bem conseguida. Por um lado promovendo a participação duma base alargada de jovens que continuarão a competir ao longo da época nas diferentes equipas do clube ou que serão emprestados a clubes da 1.ª Liga, por outro entrosando todo o plantel num modelo de jogo cada vez mais aperfeiçoado e onde todos se sentem confortáveis a jogar quando são chamados.
Assim é possível ver um Jovane ou um Matheus Nunes muito mais jogadores de equipa do que na temporada passada, cumprindo diferentes funções em diferentes pontos do terreno, um Esgaio e um Vinagre a fazerem esquecer os titulares das posições e um Tabata a cumprir na posição de box-to-box.
Voltando ao jogo de ontem, depois de algum sofrimento contra uma equipa que acelerava em cima da defesa do Sporting, com Feddal e Nuno Mendes (este ainda em jet-lag da vertigem do Euro) com muitos problemas e Coates a tentar resolvê-los sem o conseguir, a partir do golo sofrido a equipa pegou no jogo com Paulinho como pivot ofensivo em torno do qual todo o jogo fluia. As oportunidades de golo foram-se sucedendo, chegámos ao ao intervalo em vantagem no marcador.
No segundo tempo, também porque o Lyon quebrou um pouco, o Sporting foi ganhando embalagem e teve momentos de elevada nota artística, como dizia o outro, com a bola a circular rápido e a chegar com critério à área adversária para o remate com sucesso, como foi o caso do terceiro golo.
Vieram depois as substituições e o grande leão Slimani entrou a tempo duma grande desmarcação e um golo muito bem conseguido. Um lance parecido com alguns outros que o Lyon foi tentando, muitos a terminar em fora-de-jogo.
Que dizer mais ? Este Sporting está num nível bem superior àquele que iniciou a época passada, o estatuto de campeão traduz-se em determinação e confiança, o modelo de jogo do Amorim está muito mais interiorizado e aperfeiçoado, e muita gente, especialmente os mais jovens, conheceram uma evolução tremenda.
Um guarda-redes sóbrio e seguro, seja Adán ou Max, alas muito completos ofensiva e defensivamente, um trio de centrais com um Coates imperial e um "Benkenácio" a caminho, um "polvo" Palhinha complementado com um box-to-box Matheus Nunes ou Tabata a acelerar jogo pelo meio, um pivot de grande classe que até marca golos, Paulinho e um pequeno mágico, Pedro Gonçalves, que vai por ali andando sem se dar por ele até marcar golos ou dar a marcá-los, enquanto um interior, como Nuno Santos, Jovane ou Plata assume o papel de desestabilizador da defesa contrária.
Com mais um ou outro que ficaram no banco, temos um plantel muito equilibrado. Nota-se um grande ambiente e espírito de equipa.
O fecho do mercado ainda vem longe e o Sporting terá de ser sempre um clube vendedor, o que não pode mesmo é comprar caro e pior do que vende a preço de saldo. A venda de Rosier e a não continuidade de João Mário equivalem de algum modo ao reforço de Esgaio, Vinagre e Ugarte, mas são precisas mais vendas para equilibrar as contas.
No meu entender, as vendas daqueles que fazem mais falta deveriam ficar para o ano, depois de outra boa época. Convinha encontrar outras fontes de financiamento para segurar o barco até lá. A saúde financeira não existe sem sucesso desportivo, e é neste que é indispensável apostar. Com este (brilhante) treinador e este plantel, além de todas as dificuldades que enfrentam os dois rivais, temos uma oportunidade de ouro que não pode ser desperdiçada.
O primeiro troféu da época está ganho. Vamos ao segundo, segue-se a Supertaça.
#OndeVaiUmVãoTodos
PS: Alvalade está ficar a pouco e pouco como o Pavilhão Rocha, a libertar-se da piroseira e mosaicada e a adoptar uma estética que prestigia o clube. Como ficou o espaço entre os dois, só vendo ao vivo para ter opinião. Que saudades de lá voltar, a um e a outro. E enquanto o equipamento principal se estranha, o alternativo depressa se entranha.
SL
Paulinho em foco: bisou frente ao Lyon
Terminamos da melhor maneira a pré-época. Com uma vitória sobre o Lyon - quarto classificado do campeonato francês - alcançada ontem em Alvalade, num estádio infelizmente ainda sem público. Um triunfo que nos permitiu conquistar o Troféu Cinco Violinos pela sétima vez em nove edições.
Os franceses abriram o marcador logo aos 8', numa boa jogada pelo seu flanco direito. Mas o Sporting reagiu muito bem: antes do intervalo já tínhamos virado o resultado a nosso favor, com golos de Paulinho (31') e Pedro Gonçalves (35'). Após o intervalo acentuou-se o domínio leonino, coroado com o nosso terceiro golo, aos 49', apontado também por Paulinho - desta vez o melhor de verde e branco. Do lado francês, brilhou um guarda-redes bem nosso conhecido: Anthony Lopes, que evitou por quatro vezes o golo.
Mesmo ao cair do pano, na última jogada do encontro, oportunidade também para brilhar uma figura muito familiar entre os sportinguistas: Islam Slimani, que fixou o resultado com um excelente chapéu a Adán. Foi o reencontro do argelino com Alvalade, onde se destacou como goleador em três épocas, entre 2013 e 2016. Desta vez marcou contra nós, mas merece aplauso à mesma.
Balanço desta pré-temporada: oito vitórias e apenas um empate. Positivo, claro. Começou bem e acabou melhor. Com os campeões nacionais confirmando os predicados anteriores e os reforços já a darem um ar da sua graça.
A partir de agora será a sério: no sábado joga-se a Supertaça.
Análise muito sumária do desempenho dos jogadores:
ADÁN. Noite de pouco trabalho para o espanhol, isento de culpa no primeiro golo. No segundo, Slimani apanhou-o adiantado. Dois lapsos na saída com a bola a jogar com os pés.
GONÇALO INÁCIO. Teve um momento precioso na assistência para o nosso segundo golo, com um passe vertical de 50 metros. Reforça a posição como central do lado direito.
COATES. Regressou enfim, após férias tardias no rescaldo da Copa América em que alinhou pela selecção do Uruguai. Voltou em forma: foi vital em vários cortes. Saiu aos 69'.
FEDDAL. Central à esquerda, terminou o jogo ao meio, após a saída de Coates. Falhou algumas dobras a Nuno Mendes e podia ter feito melhor no lance do primeiro golo.
ESGAIO. Boa condição física: o corredor direito foi todo dele, parecendo totalmente ambientado. Único reforço que alinhou como titular. Deu nas vistas com um par de centros.
PALHINHA. Melhorou imenso desde a partida frente ao Angers. Tanto na recuperação como no passe. Nunca dá um lance por perdido. Substituído aos 69'.
MATHEUS NUNES. Parece o principal candidato a ocupar o lugar que João Mário deixou vago. Cumpriu no essencial, articulando bem com Palhinha.
NUNO MENDES. Exibição irregular. Perdeu vários duelos na ala esquerda, onde várias vezes foi apanhado em contrapé. Viu amarelo aos 23'. Saiu tocado, aos 63'.
PEDRO GONÇALVES. Quando menos se espera, tira um coelho da cartola. Participou no primeiro golo, marcou o segundo e assistiu no terceiro. É isto que se quer dele. Saiu aos 57'.
JOVANE. O treinador apostou nele como titular. E decerto não se arrependeu. Inicia o primeiro golo num magnífico passe de trivela. Excelentes lances ofensivos aos 46' e 56'. Saiu aos 69'.
PAULINHO. Os adeptos exigem-lhe golos - e ele está a corresponder. Desta vez com um bis, à ponta-de-lança. Boas movimentações na área. Saiu aos 69', com missão cumprida.
NUNO SANTOS. Entrou aos 57', substituindo Pedro Gonçalves. Encostado à ala, revelou-se menos dinâmico do que noutros desafios. Está a competir com Jovane para extremo titular.
VINAGRE. Entrou aos 63', para o lugar de Nuno Mendes. Dinâmico, veloz, competente a cruzar. Aos 71' assistiu para um golo de Tiago Tomás, anulado por deslocação.
PLATA. Primeiros minutos do jovem equatoriano nesta pré-temporada. Substituiu Jovane aos 69', alinhando como extremo direito. Discreto, não causou desequilíbrios.
TABATA. Rendeu Palhinha aos 69', confirmando que actua melhor no corredor central. Aos 82', excelente passe a isolar Nuno Santos. Marcou muito bem um livre aos 90'+3.
TIAGO TOMÁS. Entrou para o lugar de Paulinho, aos 69'. Deu muito trabalho à defesa adversária. Ainda marcou, mas estava adiantado. Anthony Lopes impediu-lhe o golo aos 77'.
MATHEUS REIS. Central à esquerda a partir dos 69'. Distinguiu-se num passe certeiro, aos 77', para Tiago Tomás. Prestação positiva.
Notas finais:
- Mantém-se acesa a disputa pela posição 8, vaga com a saída de João Mário. Matheus Nunes e Tabata são os principais candidatos. Daniel Bragança, que ontem não calçou, perde terreno.
- Também interessante, o duelo entre Jovane e Nuno Santos para uma das posições de extremo. Rúben Amorim parece ter renovado a confiança no luso-caboverdiano, que vai progredindo no capítulo táctico.
- Nuno Mendes ainda não reeditou as exibições da temporada anterior. Saiu tocado, suscitando alguma preocupação. Na posição dele, vai-se exibindo Rúben Vinagre.
- A partir do minuto 69 passámos a jogar com três centrais esquerdinos: Gonçalo Inácio, Feddal e Matheus Reis. Facto raro, mas que não parece afectar o equilíbrio da equipa.
«Na minha visão nunca compreendi como um estádio de 50 mil pessoas em espaço aberto não permite pelo menos 1/3 da sua capacidade e depois vemos as praias ou andamos no metro apinhado de gente. São este tipo de coisas que para mim não fazem sentido.»
Schmeichel, neste meu texto
Três oportunidades.
Três jornais desportivos.
Três jogadores do Sporting.
(não havia necessidade da mensagem nas entrelinhas, na primeira página do Record, "Reco" [procurar o significado no dicionário Priberam] com uma foto de um senhor contratado e com o "presidente" do Benfica, dos dois quem será o Reco? Reitero, mau gosto jornalístico, a minha solidariedade para o visado ou visados)
O semanário Expresso, em peça assinada pelo jornalista David Dinis, põe em foco as mentiras com selo oficial propaladas pelo titular da pasta da Administração Interna que pretenderam atingir a reputação e a credibilidade do Sporting.
Recordo que as inaceitáveis declarações deste ministro, na sexta-feira da semana passada, procuraram imputar ao nosso clube os desacatos ocorridos na noite de 11 de Maio e na madrugada do dia 12, a propósito da celebração do título, alimentando implicitamente o mito de que o Sporting é responsável pela proliferação da chamada "variante delta" em Portugal.
Declarações proferidas a propósito da divulgação do relatório da Inspecção Geral da Administração Interna àqueles acontecimentos que o ministro recebeu na segunda-feira e só entendeu divulgar quatro dias depois, no final da semana, convocando os jornalistas sem lhes fornecer cópias do documento - só recebidas mais tarde, nas redacções. E com nomes rasurados, também por decisão ministerial: ficamos sem saber quem disse o quê nas reuniões realizadas. Qualquer semelhança entre este lamentável comportamento e a transparência governativa é pura coincidência.
Destaco de seguida trechos desta peça, sob o título "Ninguém defendeu a proibição dos festejos". Para que os leitores concluam, uma vez mais, quem falta à verdade neste caso.
Os sublinhados a negro são da minha responsabilidade.
«O Sporting pediu uma reunião em Março ao Ministério da Administração Interna mas a resposta foi que era cedo. A Câmara de Lisboa pediu uma reunião à PSD em Abril, mas a resposta foi que era cedo e que o Governo podia "proibir" os festejos por causa da pandemia.»
..........
«As duas reuniões para decidir o que fazer na noite em que o Sporting se tornaria campeão nacional de futebol só aconteceriam a cinco e quatro dias do jogo decisivo, já com o País fora do estado de emergência, com a vacinação dos mais idosos avançada e sem que alguém defendesse que não deveria haver qualquer festa com adeptos.»
..........
«Depois de [Fernando] Medina dizer claramente que preferia um evento com adeptos organizado ("é melhor organizar um festejo do que nada preparar"), o número dois da DGS chegou a quantificar as propostas em cima da mesa: se os festejos com adeptos fossem no interior do estádio, com as regras de distanciamento em vigor para outros eventos (nos estádios ainda estão proibidos), só seria permitida a entrada de 2500 pessoas; se fosse uma festa limitada no Marquês, não caberiam mais do que seis mil.»
..........
«Foi quando Medina perguntou como se controlariam os milhares que se juntariam à volta do estádio que o encontro chegou a um impasse. Esta hesitação repetiu-se na reunião do dia seguinte, no salão nobre do MAI: aí, nem o chefe de gabinete do secretário de Estado do MAI (que presidiu à reunião) nem o do secretário de Estado da Saúde - ou seja, ninguém do Governo - deram indicação para não haver festa com adeptos.»
..........
«O impasse acaba por se desfazer na véspera do jogo: a Secretaria de Estado do MAI enviou um e-mail às forças de segurança para prepararem tudo o que estava "acordado entre a Câmara e o Sporting" e garantirem a segurança das comemorações. Em anexo seguia um ofício, assinado pelo ministro Eduardo Cabrita, que aceitava a solução da autarquia e do clube.»
Leitura complementar: Pelo Sporting, contra as mentiras.
«Neste momento o valor económico do João Mário está ajustado ao seu valor desportivo. O mercado regulou. O João Mário vale 7 milhões e nunca 40 milhões. Por isso, este foi o maior negócio da história do Sporting. Posto isto, e admitindo que o João Mário vale de facto 7 milhões, impunha—se ao Sporting decidir se valeria a pena avançar para o João Mário. Pelo que disse, acho que não. Acho que o Sporting tem jogadores jovens que podem desempenhar o papel do João Mário, para melhor. Por esta razão dou os meus parabéns à Direcção pela coragem desta decisão. Deixou-se de sentimentalismos e tomou a decisão certa quanto a mim — não avançar para o João Mário.»
AHR, neste texto do Francisco Almeida Leite
... contribuiu para isto:
a crescente amizade entre os clubes nossos rivais, Benfica e Porto.
Dedicação.
Dedicação rima com evolução.
Antes do arranque do campeonato nacional de futebol 2021/2022, relembro os prognósticos sobre a prestação do Sporting em cada jornada da Liga anterior feitos no És a Nossa Fé.
É um teste à vossa perspicácia que aqui recomeçará, pelo nono ano consecutivo, mal soe o apito de saída da próxima Liga.
27 de Setembro (Paços de Ferreira, 0 - Sporting, 2): Allfacinha, Pedro Batista
4 de Outubro (Portimonense, 0 - Sporting, 2): Diogo Viegas
17 de Outubro (Sporting, 2 - FC Porto, 2): Ninguém acertou
24 de Outubro (Santa Clara, 1 - Sporting, 2): Luís Ferreira
28 de Outubro (Sporting, 3 - Gil Vicente, 1): Albertina Correia de Carvalho, Carlos Correia, Jô
1 de Novembro (Sporting, 4 - Tondela, 0): Albertina Correia de Carvalho
7 de Novembro (V. Guimarães, 0 - Sporting, 4): Ninguém acertou
28 de Novembro (Sporting, 2 - Moreirense, 1): Lindomaia, Luís Ferreira
5 de Dezembro (Famalicão, 2 - Sporting, 2): Luís Silva
19 de Dezembro (Sporting, 1 - Farense, 0): António Pedro
27 de Dezembro (Belenenses SAD, 1 - Sporting, 2): Carlos Correia, David de Carvalho
2 de Janeiro (Sporting, 2 - Braga, 0): Fernando, Ricardo Roque
8 de Janeiro (Nacional, 0 - Sporting, 2): Fernando, LAF, Pedro Batista, Ricardo Roque
15 de Janeiro (Sporting, 1 - Rio Ave, 1): Ninguém acertou
26 de Janeiro (Boavista, 0 - Sporting, 2): Fernando, José da Xã, Leão de Lordemão, Luís Barros, Pedro Batista, Ricardo Roque, Tiago Oliveira
1 de Fevereiro (Sporting, 1 - Benfica, 0): CAL, Fernando, Fernando Luís, Leão do Fundão, Manuel Parreira, Ricardo Roque, Verde Protector
5 de Fevereiro (Marítimo, 0 - Sporting, 2): Gaspar
9 de Fevereiro (Gil Vicente, 1 - Sporting, 2): CAL
15 de Fevereiro (Sporting, 2 - Paços de Ferreira, 0) Luís Ferreira
20 de Fevereiro (Sporting, 2 - Portimonense, 0): CAL, Carlos Correia
27 de Fevereiro (FC Porto, 0 - Sporting, 0): Luís Ferreira
5 de Março (Sporting, 2 - Santa Clara, 1): Ângelo
13 de Março (Tondela, 0 - Sporting, 1): António, António Pedro, CAL, Cristina Torrão, Fernando Luís, Gaspar, José da Xã, Leão 79, Luís Silva
20 de Março (Sporting, 1 - V. Guimarães, 0): António
5 de Abril (Moreirense, 1 - Sporting, 1): António
11 de Abril (Sporting, 1 - Famalicão, 1): Ninguém acertou
16 de Abril (Farense, 0 - Sporting, 1): Ângelo, CAL, Guilherme, José da Xã, RASR
21 de Abril (Sporting, 2 - Belenenses SAD, 2): Ninguém acertou
25 de Abril (Braga, 0 - Sporting, 1): AHR, Carlos Correia, Cristina Torrão, Leão 79, Leoa 6000, Luís Lisboa, Pedro Batista, Verde Protector
1 de Maio (Sporting, 2 - Nacional, 0): Carlos Correia, João Gil
5 de Maio (Rio Ave, 0 - Sporting, 2): João Santos, José Vieira, Pedro Batista, Ricardo Roque, Smiley Lion, Tiago Oliveira, Verde Protector
11 de Maio (Sporting, 1 - Boavista, 0): Roberto Dias, Tiago Oliveira
15 de Maio (Benfica, 4 - Sporting, 3): Ninguém acertou
19 de Maio (Sporting, 5 - Marítimo, 1): Ninguém acertou
CONCLUSÃO:
A vitória, nesta temporada, coube a um quarteto de felizes vaticinadores que aproveito para cumprimentar agora: a minha colega de blogue CAL, o meu colega de blogue Ricardo Roque, e os leitores Carlos Correia e Pedro Batista. Cada um com cinco palpites certos.
Seguiram-se, com quatro previsões correctas, os leitores António, Fernando e Luís Ferreira (vencedor em 2018/2019).
Com três, um terceto composto pelo meu colega José da Xã (vencedor em 2013/2014 e 2016/2017) e pelos leitores Tiago Oliveira e Verde Protector.
Foi pena ninguém ter acertado em sete dos 34 jogos. Incluindo em duas partidas que o Sporting venceu. Mesmo assim, este foi o ano em que tivemos mais participações em números absolutos e mais resultados certos.
Esperemos que a pontaria se revele ainda mais afinada na Liga 2021/2022. Não apenas a nossa, por cá, mas sobretudo a dos jogadores leoninos em campo.
Aproveito para recordar que na Liga 2013/2014 houve por cá sete vencedores: Bruno Cardoso, Edmundo Gonçalves, João Paulo Palha, João Torres, José da Xã, Lina Martins e Octávio.
No campeonato 2014/2015, apenas um: Leão do Fundão.
Em 2015/2016, triunfou o Grande Artista Goleador.
Em 2016/2017, o vencedor foi novamente o José da Xã.
Em 2017/2018, venceu o leitor J. Ramos.
Em 2018/2019, destacou-se o leitor Luís Ferreira.
Em 2019/2020, a vitória isolada foi feminina pela primeira vez, sorrindo à Cristina Torrão.
Já falta pouco para começar a próxima ronda de palpites. Aberta, como as anteriores, a todos quantos fazem e lêem este blogue.
«As cláusulas anti-rivais são consideradas ilegais pela lei portuguesa e pela lei europeia porque condicionam a liberdade de trabalho dos jogadores/trabalhadores. Não faz sentido ir a tribunal invocar um direito alicerçado numa ilegalidade. Acho que apenas se está "a atirar areia para os olhos" dos sportinguistas.»
João Almeida, neste postal da CAL
Em jeito de balanço, aqui fica a lista dos jogadores que receberam a menção de melhores em campo no último campeonato, em resultado da soma das classificações atribuídas pelos diários desportivos após cada jornada.
Pedro Gonçalves foi o grande protagonista da temporada 2020/2021: liderou destacado as classificações de todos os jornais desportivos. Sucede assim a Bruno Fernandes, que tinha sido primeiro nas três épocas anteriores.
O pódio integra ainda Palhinha e Coates, nas posições imediatas. É consensual: este trio - completado com o guarda-redes Adán - formou a espinha dorsal da equipa do Sporting que conquistou o campeonato nacional após 19 anos de jejum. Comprovando assim que estas classificações da imprensa desportiva fazem sentido.
Recordo que em 2019/2020 o segundo e o terceiro posto foram ocupados por Jovane e Vietto. E há duas épocas foram Raphinha e Nani a fazer companhia ao actual craque do Manchester United neste grupo dos três mais votados.
Em relação ao ano passado, verifica-se uma descida de Jovane (de 14 para 4 pontos) e uma subida muito significativa de Coates - que em 2019/2020 foi considerado o melhor em campo apenas duas vezes, num total de 102 menções dos três diários desportivos, e na temporada anterior nem sequer havia sido mencionado.
Nuno Mendes também sobe (de 3 para 8).
Plata (quarto em 2019/2020), Luís Maximiano e Neto desaparecem deste quadro, ao contrário do que sucedera há um ano.
Uma curiosidade: Sporar mantém a pontuação, apesar de ter jogado apenas meia época desta vez.
Em relação aos reforços, e para além de Pedro Gonçalves, destaque para a entrada directa de Adán (quinto este ano). Além das boas posições alcançadas por Nuno Santos e Porro.
Paulinho, embora tendo chegado mais tarde, está também presente.
Nuno Mendes, Tiago Tomás e Gonçalo Inácio não ficaram esquecidos.
Wendel, que só fez dois jogos de verde e branco, deu nas vistas apesar disso.
João Mário nem aparece. Omissão total.
Finalmente, pequenos apontamentos.
A Bola embirrou claramente com Nuno Santos - foi o único jornal que omitiu por completo o extremo leonino (que tinha passado pelo Benfica) na escolha dos melhores em campo. Enquanto deu duas vezes a melhor nota a Sporar, depois transferido para o Braga.
O Jogo só elegeu Palhinha e Nuno Mendes uma vez cada, em nítido contraste com as opções dos outros jornais. Percebe-se que nenhum deles é muito apreciado pelo diário conotado com o FC Porto. Que - talvez para compensar - atribuiu, em exclusivo, votos isolados a Tabata e Daniel Bragança.
Pedro Gonçalves: 31
Palhinha: 10
Coates: 9
Nuno Mendes: 8
Adán: 6
Tiago Tomás: 6
Nuno Santos: 5
Porro: 4
Jovane: 4
Matheus Nunes: 4
Paulinho: 4
Sporar: 3
Wendel: 2
Feddal: 2
Gonçalo Inácio: 2
Tabata: 1
Daniel Bragança: 1
A BOLA: Pedro Gonçalves (9), Palhinha (5), Coates (3), Nuno Mendes (3), Adán (3), Sporar (2), Tiago Tomás (2), Wendel, Porro, Matheus Nunes, Feddal, Gonçalo Inácio, Jovane, Paulinho.
RECORD: Pedro Gonçalves (11), Nuno Mendes (4), Palhinha (4), Coates (3), Nuno Santos (2), Porro (2), Tiago Tomás (2), Paulinho (2), Jovane, Gonçalo Inácio, Adán, Matheus Nunes.
O JOGO: Pedro Gonçalves (11), Nuno Santos (3), Coates (3), Jovane (2), Adán (2), Tiago Tomás (2), Matheus Nunes (2), Wendel, Nuno Mendes, Sporar, Porro, Tabata, Feddal, Palhinha, Daniel Bragança, Paulinho.
Há um ano foi assim: Bruno Fernandes, Jovane, Vietto
Há dois anos foi assim: Bruno Fernandes, Raphinha, Nani.
Há três anos foi assim: Bruno Fernandes, Bas Dost, Gelson Martins.
Há quatro anos foi assim: Bas Dost, Gelson Martins, Bruno César.
Há cinco anos foi assim: Slimani, João Mário, Gelson Martins.
«Jovane é bom com qualquer número nas costas. Com a saída de João Mário está aberto o concurso para patrão do meio-campo. Jovane, Bragança, Tabata e se calhar mais um ou outro estão aí. Até Geny Catamo que, sendo avançado e tem jogado no meio-campo, é bom a distribuir jogo. Candidatos há.»
João Gil, neste meu texto
… vai ter um museu a si dedicado, abre no próximo dia 5 de Agosto em Torres Vedras.
Clicar aqui para leitura complementar.
Praia de São Rafael, Albufeira
O primeiro de quatro postais dedicados ao nosso lema.
O trabalho de uns é aproveitar o lazer de outros.
Não é por acaso que no futebol falamos tanto em profissionalismo, como sinónimo de empenho.
Não é por acaso que criticamos alguns jogadores por não correrem, por não meterem o pé, por não fazerem o seu trabalho.
Esquecem-se que o trabalho deles é darem pontapés numa bola, o trabalho de outras pessoas é arrastarem-se pela areia quente, a venderem bolas a seres humanos, em cuecas, com a pele cheia de riscos e símbolos, a precisar de uma boa esfregadela, com sabão e pedra pomes.
Um país, dois sistemas?
Marítimo e Nacional anunciaram ontem que passarão a ter adeptos em metade das bancadas disponíveis nos respectivos estádios nas provas futebolísticas prestes a começar.
Em relação aos estádios do continente, essa autorização ainda não foi concedida pelas autoridades sanitárias.
Acontece que o campeonato nacional de futebol é uma prova de âmbito nacional e não regional. Deve desenrolar-se com regras precisas, claras e uniformes para todos os clubes. Se uns contarem com público e outros não, isso representará uma grosseira violação das elementares regras de equidade na mesma competição.
Trata-se, portanto, de algo inaceitável.
«Ronaldo é um caso único. Na selecção deveria jogar a extremo com o André Silva no meio. Continua a ser um jogador fabuloso mas não lhe exijam para ser um nove puro. Fernando Santos não soube resolver a incógnita Diogo Jota. Tinha ao seu dispor dois defesas esquerdos para compensar a falta de apoio a defender do Ronaldo. Cada um jogava meia parte.»
David Rodrigues, neste meu texto
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.