O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre GONÇALO INÁCIO:
- José Navarro de Andrade: «Se cá atrás Max voltar e Gonçalo Inácio se afirmar, que é o que deve ser, da linha de meio-campo em diante com este plantel as combinações são infindáveis.» (7 de Outubro)
- Luís Lisboa: «Mais uma vez gostei bastante de Gonçalo Inácio, que tem tudo para vir a ser o futuro comandante da defesa do Sporting.» (16 de Dezembro)
- Francisco Vasconcelos: «Apesar de um tremendo potencial, parece-me ainda verde e a precisar de rodar.» (13 de Janeiro)
- Eu: «Grande exibição do jovem promovido por Amorim à equipa principal. Para este jogo, o treinador atribuiu-lhe uma pesada responsabilidade: substituir Coates no eixo defensivo, ficando Neto (regressado ao onze titular, como capitão) à direita e Feddal à esquerda. Ele cumpriu com brilho e distinção» (21 de Março)
- Zélia Parreira: «Vi o primeiro amarelo de Gonçalo Inácio e comecei a ficar sem vontade de nada. Aos 18 minutos, a expulsão. A minha superstição de não ver os jogos na tv falou mais alto e mudei de canal.» (26 de Abril)
«Depois de atravessar o caminho das trevas, aos poucos, o grande Sporting está a erguer-se novamente. Também sabemos que estas vitórias conseguidas em três anos provocam dores de cabeça, barriga e intestinos a alguns. Água das Pedras e comprimidos são bom remédio. O grande Sporting está a surgir de novo. (...) Pés bem assentes no chão. Força, equipa. Força, leões. Força, Sporting.»
A tristeza arrasta-se há muito. A falta de vontade, por constatar ser absolutamente inglório querer chamar a atenção para o que se passa, também não ajuda.
Informo, sem entrelinhas, a quem possa interessar, que a 31 de Maio Paulo Poejo entregou as chaves da (E)AFS – Algarve. Ocupou, de Agosto de 2020 até à data indicada, o cargo de responsável máximo pela, outrora, pequena Academia de excelência. A Paulo Poejo desejo, sinceramente, boa sorte. É - para mim e de longe - o menos responsável pelos resultados alcançados e que decorrem das alterações introduzidas.
A quem possa interessar, fica a actualização.
O mais que poderia ter para dizer continuará, por ora, silenciado.
Tristeza. Muita tristeza. É o que sinto há muito tempo.
Lembram-se de ouvirem as vozes histéricas clamando contra os festejos do título do Sporting a 11 de Maio?
Lembram-se dos adeptos do FC Porto - começando pelo presidente dessa agremiação - a disparar contra a "vergonha" dessas ruas e praças cheia de gente em alegre confraternização?
Lembram-se dos urubus da pantalha soltando gritinhos de aflição contra o "inevitável aumento de contágios" que esses festejos causariam?
Pois tomem lá esta série de lindos postais da Invicta com milhares de briosos cidadãos cumprindo galhardamente as normas sanitárias - distanciamento físico e máscara - neste fim de semana em que lá se disputou a final da Liga dos Campeões.
No fim de tudo, se os contágios dispararem, não se esqueçam de dizer que a culpa é do Sporting.
- José Navarro de Andrade: «É uma das peças fundamentais desta equipa, porque é um líder, um pêndulo de bom senso e determinação, uma figura de referência para os mais novos, um jogador experimentado e com mundo, um exemplo de maturidade.» (23 de Janeiro)
- Luís Lisboa: «Coates, o seu fiel escudeiro Neto e Sporar com as virtudes e defeitos de cada um, fecham um plantel competitivo, onde impera um grande espírito de equipa e um enorme respeito pelos valores do nosso Sporting.» (29 de Janeiro)
- Pedro Boucherie Mendes: «Adán, Coates, Feddal, Neto, Palhinha são os bravos do pelotão.» (2 de Fevereiro)
- Edmundo Gonçalves: «O patinho feio Coates e o mal-amado Neto fazem hoje parte da defesa menos batida do campeonato, de uma equipa que se apresenta com um goal average de +27, coisa que nem nos sonhos mais húmidos qualquer sportinguista imaginaria quando a época arrancou.» (6 de Fevereiro)
- CAL: «Adán, Feddal, Antunes, João Pereira, Luís Neto e até Coates estão à procura de dar o salto para onde, excepto (alguns) para os quadros formativos do Sporting?» (3 de Abril)
«Há jogadores que fazem grandes jogos quando lançados a partir do banco, é o caso do Matheus Nunes, jogador que aprecio muito. Tem um controlo de bola fabuloso e capacidade para progredir no terreno. Talvez ainda não tenha a maturidade necessária para fazer um jogo inteiro. Parece perder a concentração em alguns momentos, assim foi naquele penálti escusado [no Benfica-Sporting].»