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És a nossa Fé!

Os melhores prognósticos

Como vem sendo costume, não faltou quem aguardasse goleadas. Mesmo assim, a vitória tangencial e bastante sofrida do Sporting no Jamor, frente ao falso Belenenses, foi aqui prevista por quatro vaticinadores: os prezados Carlos Correia, David de Carvalho, José da Xã e Luís Lisboa.

Aplicado o critério do desempate, o quarteto ficou reduzido a duo, com vitórias de Carlos Correia e David de Carvalho. Porque só eles anteciparam o marcador de um dos nossos golos: o campeão europeu João Mário. 

Mas vale a pena tentar sempre. Amanhã há mais.

2020 em balanço (3)

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PROMESSA DO ANO: TIAGO TOMÁS

Tem apenas 18 anos mas joga como gente grande. E é hoje o segundo melhor artilheiro da nossa equipa principal. Já marcou em desafios de três competições diferentes: Liga Europa (Aberdeen e Lask Linz), campeonato nacional (Gil Vicente e B SAD) e Taça de Portugal (Paços de Ferreira). Cumprindo sempre a principal missão que lhe é confiada pelo técnico: visar sem temor a baliza adversária.

É algo que Tiago Barreiros de Melo Tomás - nascido em Cascais sob o signo Gémeos em Junho de 2002 - assegura sem angústias existenciais. Vendo as redes mais como aliadas do que adversárias. Já era assim nos escalões juniores, quando começou a distinguir-se entre os talentos forjados na Academia de Alcochete. Marcou sete golos pelos sub-15, 28 pelos sub-17 e 13 pelos sub-19. Agitou a chamada Liga Revelação, no melhor dos sentidos. Havia forçosamente de dar nas vistas.

Também teve sorte ao encontrar Rúben Amorim, treinador sem medo de trabalhar com jogadores jovens e dar-lhes a projecção que merecem. Daí à estreia de Tiago Tomás na equipa principal foi um curto passo: aconteceu em dia de aniversário do Sporting, a 1 de Julho. Uma data de bom augúrio.

Entrou com o pé direito, na vitória leonina contra o Gil Vicente, num estádio José Alvalade então já sem público devido à pandemia. A estreia a marcar ocorreu também em casa, na qualificação para a Liga Europa, a 24 de Setembro. E foi de tal maneira bem-sucedida que lhe valeu menção quase unânime na imprensa desportiva, como melhor em campo. Poucos podem gabar-se do mesmo.

Se há valor seguro, entre os jovens que despontaram para o primeiro plano do futebol profissional neste ano em que as autoridades sanitárias mantiveram os espectadores à distância, é precisamente o jovem Tiago. Promessa já tornada realidade. Irá muito longe? Tudo depende dele, mas não custa vaticinar que sim.

 

 

Promessa do ano em 2012: Eric Dier

Promessa do ano em 2013: William Carvalho

Promessa do ano em 2014: Carlos Mané

Promessa do ano em 2015: Gelson Martins

Promessa do ano em 2016: Francisco Geraldes

Promessa do ano em 2017: Rafael Leão

Promessa do ano em 2018: Jovane

Promessa do ano em 2019: Rafael Camacho

Levados ao colo

visaodemercado.blogspot.jpg

 

Benfica-Portimonense, anteontem, minuto 76: Vlachodimos derruba Beto, da turma algarvia, na grande área encarnada. 

Em vez de marcar penálti contra o SLB, o árbitro Tiago Martins assinala simulação, brindando o jogador derrubado com cartão amarelo. Nesse preciso momento, para azar do onze de Portimão, o vídeo-árbitro Bruno Esteves dormia uma retemperadora soneca na chamada "cidade do futebol".

Graças ao duo Martins-Esteves, o Benfica arrancou três pontos nesta partida, vencendo aflitivamente por 2-1.

O que escreveram ontem sobre este lance os especialistas em arbitragem na imprensa desportiva?

 

Duarte Gomes: «Beto não simulou qualquer falta. Foi rasteirado na área do Benfica, no pé direito, pelo joelho de Vlachodimos. O árbitro errou em campo e o VAR devia ter corrigido em sala.» (A Bola)

Fortunato Azevedo: «Vlachodimos aborda tarde a bola e de forma negligente, com o joelho direito, atinge a perna direita de Beto, que estava assente no terreno do jogo. Penálti, claro, não assinalado. E pergunta-se: por que razão o VAR não actuou?» (O Jogo)

Jorge Coroado: «Beto jogou a bola e colocou o pé no solo, em antecipação. Vlachodimos chegou tarde e, com o joelho direito por baixo do corpo, atingiu o avançado, contribuindo para a sua queda. Penálti que ficou por sinalizar e mal decidido o amarelo ao avançado por simulação.» (O Jogo).

Jorge Faustino: «Vlachodimos, ao deslizar pela relva - e apesar de recolher os braços -, tocou com o joelho direito no pé direito de Beto. Lance difícil de observar em campo e queda exagerada terão sido as razões do erro. Penálti por sancionar. (Record)

José Leirós: «Um exemplo em que o VAR devia solicitar ao árbitro para ir ver as imagens. Beto não se deixou cair nem simulou. Mal exibido o amarelo: era penálti porque Beto foi tocado no pé de apoio pelo joelho do guarda-redes.» (O Jogo)

Marco Ferreira: «Vlachodimos tenta antecipar-se a Beto mas acaba por atingir com o joelho o pé do avançado. Pontapé de penálti por assinalar. (Record)

 

Refira-se ainda a honestidade intelectual do treinador Álvaro Magalhães, ex-jogador do Benfica e assumido adepto encarnado, ao escrever estas linhas no diário A Bola, sobre o mesmo lance: «Nota final para o lance aos 76' na área do Benfica em que fico com a sensação de Vlachodimos ter feito falta para penálti sobre Beto. A ser marcado o penálti, o Benfica sofreria, por certo, muito mais e arriscava-se mesmo a não vencer o último jogo de 2020.»

 

Limpinho, limpinho - como costuma dizer um ilustre pensador do futebol. 

A voz do leitor

«Finalmente temos uma estratégia a ser executada. Além da equipa principal bem treinada e com talento, temos uma equipa B e uma equipa de sub-23 de que nos devemos orgulhar. Tudo isto foi definido e executado por esta estrutura, que errou muito no ano passado mas que tem uma grande vantagem em relação à estrutura anterior: faz asneiras, reconhece os erros e corrige o caminho. Os outros, como sabiam tudo e nunca erravam, continuaram durante cinco anos a comprar jogadores aos molhos dos quais só uma dúzia se aproveitaram.»

 

António Pereira, neste texto do Pedro Boucherie Mendes

And the winners are... Porro e Pedro Gonçalves

Concluídas as primeiras onze jornadas da Liga, com base nas apreciações dos três jornais desportivos diários que o Pedro Correia aqui nos traz e, se não me enganei a transcrever alguma pontuação, podemos então avaliar o desempenho dos jogadores deste plantel.

1. Pontuação Total:

Porro 175
Pedro Gonçalves 166
Nuno Santos 162
Adan 158
Coates 156
Tiago Tomás 151
Nuno Mendes 147
Neto 147
Feddal 140
10  Palhinha 137
11  Sporar 127
12  Matheus Nunes 126
13  João Mário 110
14  Jovane 85
15  Tabata 56
16  Daniel Bragança 54
17  Antunes 49
18  Vietto 44
19  Plata 39
20  Wendel 29
21  Inácio 23
22  Borja 5

 

2. Desempenho Médio:

Pedro Gonçalves 16,6
Porro 15,9
Palhinha 15,2
Nuno Santos 14,7
Nuno Mendes 14,7
Vietto 14,7
Wendel 14,5
Adan 14,4
Coates 14,2
10  Feddal 14,0
11  Tabata 14,0
12  João Mário 13,8
13  Tiago Tomás 13,7
14  Daniel Bragança 13,5
15  Neto 13,4
16  Sporar 12,7
17  Matheus Nunes 12,6
18  Jovane 12,1
19  Inácio 11,5
20  Antunes 9,8
21  Plata 9,8
22  Borja 5,0

 

3. Melhores em campo :

Pedro Gonçalves 18
Porro, Coates e Wendel 19
Nuno Mendes 19
Pedro Gonçalves e Nuno Santos 18
Pedro Gonçalves 20
Pedro Gonçalves e Sporar 20
Pedro Gonçalves 21
Pedro Gonçalves 19
Porro 19
10  Tabata 16
11  Adan 18

 

As contratações de Verão continuam a dominar estas classificações: Porro, Pedro Gonçalves, Nuno Santos, Adán estão no topo, Feddal está bem colocado, Tabata está em movimento ascendente, o único que destoa é Antunes.

Quanto aos jovens de Alcochete, Nuno Mendes e Tiago Tomás continuam em plano de destaque.

Coates, Palhinha e João Mário seguem num bom registo.

Sporar, Jovane e Neto continuam sem corresponder ao esperado.

Fica aqui aberta a discussão sobre estas pontuações.

SL

2020 em balanço (2)

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TREINADOR DO ANO: RÚBEN AMORIM

Não têm faltado, felizmente, bons treinadores ao Sporting nas mais diversas modalidades. Basta mencionar Luís Magalhães, com excelente folha de serviço no basquetebol, ou Nuno Dias, que segue imparável à frente do futsal, já para não mencionar Paulo Freitas, intocável no comando do nosso hóquei em patins.

Mas este ano o destaque tem mesmo de ser para o técnico que lidera o futebol leonino. Rúben Amorim, que se estreou no Sporting no início de Março, substituindo o decepcionante Silas, confirma que os valores individuais contam - e de que maneira - neste desporto colectivo. Um homem pode fazer a diferença.

No caso dele, fez. Como logo se viu naquele desafio inicial, o último em que estivemos no nosso estádio enquanto espectadores antes de sermos remetidos a "prisão domiciliária" devido ao novo coronavírus. Mesmo com início titubeante, e com o primeiro golo marcado já quando ia decorrida mais de uma hora de jogo, o Sporting venceu o Aves - que 22 meses antes nos derrotara na final de uma tristíssima Taça de Portugal. A equipa fez tudo para sacudir o marasmo. A vitória foi difícil mas foi nossa.

Esse era ainda um tempo em que o Sporting estava inundado de pinos chegados sem critério a Alvalade: Bruno Gaspar, Ilori, Rosier, Borja, Lumor, Eduardo Henrique, Doumbia, Mattheus Oliveira, Diaby... 

Com Amorim, a política de contratações mudou muito. E para melhor. Vieram Pedro Gonçalves, Pedro Porro, Nuno Santos, Bruno Tabata, Antonio Adán, Feddal - todos titulares ou em vias disso. Mais importante ainda: passou a haver um aproveitamento real dos talentos da nossa formação. Com a ascensão à equipa principal de Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, Daniel Bragança e Tiago Tomás. Além do regresso de Palhinha, que se comprovou ser decisivo.

 

Amorim foi contratado ao Braga, e por preço exorbitante, o que causou natural polémica. Mas acabou por ser uma aposta decisiva da SAD leonina, apesar do quarto lugar alcançado nesse campeonato, com plantel desequilibrado e deficiente do qual só Coates e Neto sobreviveriam como titulares. O jovem técnico de 35 anos promoveu uma profunda alteração ao nível dos métodos de trabalho, do sistema táctico, dos índices de motivação e do próprio discurso, com resultados hoje à vista, dez meses depois: com ele no comando, só perdemos dois dos 21 jogos disputados e ascendemos à sétima jornada à liderança do campeonato, que mantemos na ronda 11. Dobrámos o Natal em primeiro, o que não sucedia desde a época 2001/2002, última em que fomos campeões.

Rúben Amorim devolveu aos sportinguistas a capacidade de sonhar com a conquista de títulos verdadeiros, não com vitórias morais. E começa a pagar um preço bem elevado por isso: ele, que nunca antes vira o cartão vermelho em toda a carreira, enquanto jogador e treinador, já foi expulso duas vezes como técnico do Sporting. Experimenta na pele como o campo se inclina, no futebol, contra quem traz o Leão ao peito.

Mas, mesmo com um sorriso nos lábios, ele é um osso muito duro de roer. O que produz um efeito contagioso: agora para onde vai um, vão todos. E nós com eles.

 

Treinador do ano em 2012: Domingos Paciência

Treinador do ano em 2013: Leonardo Jardim

Treinador do ano em 2014: Marco Silva

Treinador do ano em 2015: Jorge Jesus

Treinador  do ano em 2016: Fernando Santos

Treinador do ano em 2017: Jorge Jesus

Treinador do ano em 2018: Nuno Dias

Treinador do ano em 2019: Paulo Freitas

2020

Que melhor maneira de terminar o ano do que com a conquista de um título? O Sporting venceu ontem a sua oitava Taça de Portugal em futsal, a terceira consecutiva.

Sim, foi um ano complicado a todos os níveis. Desde a perda de receita à contestação, passando pelos estádios vazios. Mas, acima de tudo, foi um ano onde o Sporting mostrou que está vivo. O primeiro lugar no campeonato de futebol, os primeiros lugares na maior parte das modalidades e o discurso afirmativo #OndeVaiUmVãoTodos só nos pode encher o coração. Uma espécie de combustível para o provavelmente ainda mais duro 2021.

Jogo a jogo lá chegaremos, onde quer que o "lá" seja. Uma coisa é certa, pelo menos chegaremos de cabeça levantada. Sem dirigentes a serem chamados a Comissões de Inquérito no Parlamento, sem adeptos a serem julgados por assassinato e sem a sombra do Café com Leite e Chocolatinhos a cada jogo. Sabemos que as nossas vitórias são honestas como nós. Nem todos podem sequer pensar o mesmo, quanto mais dizê-lo...

Boas entradas e um grande 2021, Sportinguistas. Para os outros, um ano assim-assim que também não vos quero mal.

Soma e segue

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Nuno Dias: terceira Taça de Portugal consecutiva para o futsal do Sporting

 

Alguns abutres andam a esvoaçar por aí. Sedentos de sangue, ansiando por derrotas do Sporting. Apesar de se intitularem sportinguistas.

Entre eles, lamentavelmente, incluem-se ex-dirigentes e ex-jogadores do nosso clube. Confirmando assim que a sua militância leonina emigrou para parte incerta. 

Mas andam com azar. E não apenas no futebol

 

Repare-se no que aconteceu ontem, em duas outras modalidades.

No basquetebol, em boa hora reintroduzido no Clube pelo actual presidente, vitória categórica do Sporting sobre o nosso principal competidor, o FC Porto, que derrotámos por 63-57, com exibição notável de Diogo Ventura. Lideramos isolados o campeonato, com onze triunfos em onze partidas. Não podia ser melhor.

No futsal, acabamos de conquistar a Taça de Portugal pelo terceiro ano consecutivo. Goleando na final o Braga, por 7-1. Sem espinhas.

Parabéns aos jogadores. E ao treinador Nuno Dias.

 

O Sporting, como se vê, soma e segue.

Péssimas notícias para os abutres.

Não tivemos meio-campo

Texto de Rui Silva

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Gostei muito da vitória [contra o Belenenses SAD], da liderança no campeonato e da união deste grupo.

Não gostei nada de Rúben Amorim.

 

Temos de ser justos em lhe atribuir uma enorme quota-parte dos louros pelo desempenho fantástico da equipa até ao momento, pelo discurso inteligente e agregador, pelo seu papel decisivo em promover jovens de valor da nossa formação e influência na contratação cirúrgica de excelentes reforços atendendo aos limitados recursos financeiros do clube.

Benditos 10 milhões!

Ontem [sábado] esteve mal e na semana passada também não foi brilhante contra o Farense.

Ao fim de 11 jornadas, tornou-se relativamente fácil aos adversários desconstruírem a forma previsível como esta equipa joga, sem um plano B ou C em vista.

 

Mas não foi só no plano táctico que esteve menos bem. A construção da equipa também deixou muito a desejar. Num terreno pesado e difícil contra uma equipa dura e agressiva “à Petit”, não tivemos meio-campo. Louvo a tentativa de poupar o 5.º amarelo a Palhinha de forma a poder defrontar o Braga, mas dar-lhe instruções para jogar com pezinhos de lã é retirar-lhe o melhor do seu futebol e a sua principal contribuição para a equipa.

Teria sido preferível jogar Matheus Nunes, que é forte e raçudo, óptimo para batatais como o Jamor.
Se Nuno Mendes não está bem fisicamente há semanas, porquê insistir em colocar o miúdo a jogar, agravando a cada jogo a sua condição física?

 

Sem meio-campo, sem corredor esquerdo e com uma defesa como Neto (não vale a pena bater mais no ceguinho, ainda por cima todos que o conhecem dizem que é uma jóia de rapaz) e Gonçalo Inácio, que ontem desposicionado o tempo todo, foi o que se viu.

Valeu-nos Adán.

 

Texto do leitor Rui Silva, publicado originalmente aqui.

A voz do leitor

«Julgo que toda a gente gostaria de ter Slimani. Ou Paulinho - que é um bom jogador - não fora a sua contratação só poder ser concretizada com mais uma brutal transferência de recursos para o Braga. Com os jogadores que temos, Amorim tem a responsabilidade de montar a equipa para lutar, pelo menos, pelo terceiro lugar. Cabe-lhe compatibilizar os jogadores e tirar de cada um o melhor que eles possuem.»

 

JG, neste meu texto

2020/2021: os marcadores dos nossos golos

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Pedro Gonçalves 10 (Santa Clara, Santa Clara, Gil Vicente, Tondela, Tondela, V. Guimarães, V. Guimarães, Moreirense, Moreirense, Famalicão)

Tiago Tomás 5 (Aberdeen, Lask Linz, Gil Vicente, Paços de Ferreira, Belenenses SAD)

Nuno Santos 4 (Portimonense, FC Porto, V. Guimarães, Sacavenense)

Sporar 4 (Gil Vicente, Tondela, Mafra, Farense)

Jovane 3 (Paços de Ferreira, V. Guimarães, Sacavenense)

Coates 3 (Paços de Ferreira, Sacavenense, Sacavenense)

Pedro Marques 2 (Sacavenense, Sacavenense)

Porro 2 (Tondela, Famalicão)

Tabata 2 (Paços de Ferreira, Mafra)

Nuno Mendes 1 (Portimonense)

Gonçalo Inácio 1 (Sacavenense)

Palhinha 1 (Paços de Ferreira)

João Mário 1 (Belenenses SAD)

Vietto 1 (FC Porto)

2020 em balanço (1)

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JOGADOR DO ANO: PEDRO GONÇALVES

Quando Bruno Fernandes saiu rumo ao Manchester United, em Janeiro de 2020, instalou-se um vazio no plantel verde-e-branco. E compreende-se porquê: era não apenas o melhor jogador do Sporting, mas o melhor do futebol português. Não faltou quem dissesse, com aparente razão, que essa lacuna seria muito difícil de preencher. 

Felizmente a realidade encarregou-se de contrariar os piores vaticínios, sempre férteis no universo leonino. Devido à contratação de Pedro Gonçalves, médio-centro natural de Chaves que se destacara em 2019/2020 ao serviço do Famalicão - equipa que nos derrotou duas vezes nessa temporada. Não por acaso, o jovem transmontano foi considerado o melhor jogador sub-21 desse campeonato.

Pedro Gonçalves - a quem o jornal Record insiste em chamar sempre "Pote", tratando-o por uma alcunha de infância, como se o jogador não merecesse nome próprio - não tardou a distinguir-se de Leão ao peito. Fundamental no nosso jogo ofensivo, actuando entre linhas com grande mobilidade e uma destreza técnica muito acima da média, o jovem flaviense cedo se tornou ídolo da massa adepta. 

Os números confirmam: marcou dez golos em dez jogos do campeonato, além de fazer uma assistência, liderando a lista de artilheiros da Liga 2020/2021. Ninguém como ele tem sido tão decisivo para que o Sporting comande há cinco jornadas consecutivas, desde a ronda n.º 7, a prova máxima do futebol português.

Com apenas 22 anos, Pedro já foi chamado à selecção sub-21, tendo apontado dois golos frente a Gibraltar. É notória, aliás, a sua capacidade de bisar quando tem as redes por alvo: marcou dois golos também nas partidas do campeonato contra Moreirense, V. Guimarães, Tondela e Santa Clara. Na memória de todos está o magnífico golo com a sua assinatura, já em Dezembro, no desafio contra o Famalicão, fuzilando a baliza minhota num remate colocadíssimo após tirar três adversários do caminho. Numa partida em que foi injustamente expulso pelo árbitro Luís Godinho.

É fácil vaticinar um percurso brilhante a este médio criativo com faro de golo e que não pede licença para rematar à baliza. Não fará esquecer Bruno Fernandes. Mas é, desde já, um seu digno sucessor neste Sporting que volta a sonhar com o título de campeão.

 

Jogador do ano em 2013: Rui Patrício

Jogador do ano em 2013: Montero

Jogador do ano em 2014: Nani

Jogador do ano em 2015Slimani

Jogador do ano em 2016: Adrien

Jogador do ano em 2017: Bas Dost

Jogador do ano em 2018: Bas Dost

Jogador do ano em 2019: Bruno Fernandes

Dois meses alucinantes

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Calendário dos jogos a disputar pelo Sporting nos próximos dois meses:

 

2 de Janeiro – Sporting – SC Braga
7 de Janeiro – Nacional – Sporting
11 de Janeiro – Marítimo – Sporting (Taça de Portugal)
15 de Janeiro – Sporting – Rio Ave
19 de Janeiro – Sporting – FC Porto (Taça da Liga)
24 de Janeiro – Boavista – Sporting
31 de Janeiro – Sporting – Benfica
3 de Fevereiro – Marítimo – Sporting
7 de Fevereiro – Gil Vicente – Sporting
14 de Fevereiro – Sporting – Paços de Ferreira
21 de Fevereiro – Sporting – Portimonense
28 de Fevereiro – FC Porto – Sporting

 

Ficam algumas perguntas:

- Como antevêem este calendário tão preenchido?

- Quais são, na vossa perspectiva, os confrontos mais complicados?

- Temos condições para aguentar o primeiro lugar no campeonato?

Tiago Tomás soube fazer a diferença

Texto de Orlando Marinho

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Relativamente à qualidade do campo, o jogo [B SAD-Sporting] foi, principalmente na primeira parte, muito bom. Nem o árbitro foi tão mau como o estado do relvado.

É em decisões como a do penalty atribuído ao B SAD que constatamos o quanto longe estamos do estatuto que outros têm.

Como é que um árbitro, digno desse nome, pode ter certezas numa jogada daquelas?

 

Mas daqui a uma semana já ninguém se lembra, porque Ádan defendeu.

Mais uma vez, não acredito que esta jogada fosse penalty se as cores da camisola fossem diferentes.

Notem que neste caso o VAR não aconselhou o árbitro a ver as imagens.

 

João Mário tem tanta qualidade técnica que, quando tocava na bola, até parecia estar a jogar no relvado do Portimonense.

Neto, com muitas limitações técnicas, neste jogo teve muitas dificuldades e devia ter as chuteiras erradas: passou o jogo todo a escorregar.

Inácio teve dificuldades principalmente na coordenação com os outros defesas, nos limites de fora de jogo, embora tenha sido Coates, ligeiramente desalinhado com os restantes defesas, a colocar os avançados do B-SAD em jogo.

 

Pedro Gonçalves, não era o seu dia.

Felizmente apareceu Tiago Tomás para fazer a diferença. É um jogador que sabe fazer de tudo e está sempre pronto a chutar.

Nuno Mendes ainda não voltou [à forma] do início do ano, mas já esteve melhor.

Palhinha tinha ordens para não arriscar nada. Quando isso acontece, os adversários andam mais tranquilos.

 

A ala direita funcionou melhor porque Tabata ajudou mais (e melhor) Porro do que Pedro Gonçalves ajudou Nuno Mendes.

O Inverno é mais duro para as equipas menos experientes, quase sempre associado a menor porte físico. Nos jogos com terrenos mais pesados, a bola anda mais devagar e a velocidade perde importância.

 

Texto do leitor Orlando Marinho, publicado originalmente aqui.

A voz do leitor

«Pote desaparecido e Nuno Mendes em muito má condição física, sempre a desequilibrar a equipa e a deixar Gonçalo Inácio em apuros. O estado do relvado [no Jamor] estava digno de um campo no terceiro mundo. Não sei de quem é a responsabilidade, mas o Belém impostor não paga o aluguer do estádio? Ou então preserve o tapete verde, como bom inquilino!»

 

João Rafael, neste meu texto

Livrem-nos das fraquezas do Duarte d' Armas

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O título do texto remete-nos para o Livro das Fortalezas de Duarte d' Armas, uma obra que não vou adjectivar.

Este Duarte (Duarte Gomes) não é d' Armas é de arma, uma arma sempre pronta a disparar contra o Sporting.

"Lance de análise dificílima", onde está a dificuldade? O lance, a partir do momento em que Varela "se faz à bola" devia ter sido interrompido, o veterano do fake Belenenses estava tão fora de jogo que se desse três ou quatro passos em frente estaria mesmo fora do campo, ainda assim vai à bola, interfere na percepção do lance por parte de Adán e parece que não aconteceu nada, apenas um lance "mal avaliado", mal aVARiado, diria eu, se o choque é discutível, hipoteticamente, o off-side é mais evidente que os perdigotos com que Luisão borrifou a equipa do Benfica enquanto dava uma descompostura nos caras.

E esta, hein?!

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Dobrar o ano em primeiro lugar, igualar o melhor registo de vitórias e pontos nesta fase do campeonato, ou assistir à afirmação da nova leva de talentos made in Academia, motivos não faltam para o Presidente Frederico Varandas terminar o ano com um sorriso de orelha a orelha e abraçar 2021 com outro ânimo. E esta, hein?!

Como dizia e bem o míster, ainda não chegámos sequer ao primeiro terço do campeonato, mas valha a verdade que estas últimas onze jornadas foram um importantíssimo bálsamo para a Direcção, ao mesmo tempo que são um revés para os seus adversários e inimigos.

As armas por ora estão guardadas e o clima de guerra civil deu lugar à desejada paz. Esperemos, para bem do nosso Sporting, que não seja paz podre.

Muito bom ano, caros leitores, saúde e viva ao Sporting!

Aguenta coração!

Já por aqui tenho escrito que troco uma bela vitória mal jogada por uma derrota (ou empate) com uma exibição de luxo.

E ontem foi o que aconteceu, uma bela vitória. Quase sempre mal jogada (na segunda parte, principalmente), mas temperada com muito sacrifício, algum virtuosismo e uma bela dose de sorte, que é aquilo de que também são feitos os campeões. Ah! E também um q.b. de humildade, que foi o que este treinador veio trazer ao Sporting.

Chegamos ao final do ano na frente, espera-nos o Braga, que teima em ser do nosso campeonato e para cuja ambição temos ao longo do tempo contribuído, para lá enviando alguns dos nossos melhores jovens e comprando algum entulho a preço de caviar.

É minha convicção, portem-se todos os agentes do futebol de acordo com as leis do jogo, que esta liderança perdurará no tempo. Se no final lá estaremos ou não, dependerá apenas de nós (equipa) e de quem dirige o clube, avisado que está das necessidades prementes de um central "de jeito" e de um matador lá para a frente. E de não sermos anjinhos; Se houver que pressionar, que se usem as mesmas armas que os outros, que comerem-nos as papas na cabeça é que não!

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