«Para o Beto vir tem de sair o Renan. Para o Slimani vir tem de baixar o salário. Mas pensando em Max, Beto, Walker e Sporar, Slimani, Vietto, Pedro Mendes e Tiago Tomás, ficávamos com baliza e ataque bem jeitosos.»
Como se já não bastasse vermos a Jumentude Leonina transformada em Cobradora de Fraque ao serviço de supostos credores do Sporting Clube de Portugal (acusando o clube de ser «caloteiro», o que deve ter dado imenso gozo ao trolha minhoto), agora até os núcleos entram na dança e começam a disparar para dentro, fazendo coro com empresários, empresas privadas e emblemas rivais do Sporting reclamando pagamentos que em vários casos estão a ser contestados pelo nosso Clube em tribunal. Mas para os núcleos, espantosamente, nem é preciso um veredicto de nenhum juiz: já concluíram que a SAD leonina é culpada.
Parece que anda tudo doido. Vemos, assim, núcleos leoninos assumirem-se como paquetes ao serviço da Sampdória, do Bratislava, do Belenenses SAD (difícil descer mais baixo...) e até do Braga, clube liderado por um indivíduo que alimenta um ódio patológico ao Sporting. E que é tão idóneo, em matéria de contas, que consegue estar na mira simultânea da Autoridade Tributária e do Ministério Público.
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Como ontem aqui escrevi, as acusações de falta de pagamento feitas ao Sporting por clubes rivais são recorrentes, vêm de longe e têm particular impacto nesta altura do ano, em que o defeso (agora acrescido da pandemia) impõe severas restrições aos temas a abordar nas colunas jornalísticas.
Ao contrário do que alguns palermas imaginam, nada disto começou no consulado de Varandas. Ainda hoje, a imprensa faz eco das reclamações de uma empresa denominada Football Capital, S. A., que reclama mais de 600 mil euros, acrescidos de juros, por um suposto pagamento que o Sporting lhe deverá no âmbito da transferência de Piccini para Alvalade, em Maio de 2017.
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Os núcleos de Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Barcelos, Quinta do Conde e Batalha, que andam tão preocupados com dívidas, perderam uma excelente oportunidade para reclamar. Não junto do Sporting, partindo do princípio que ainda têm juba de leão em vez de penas de águia ou escamas de dragão, mas junto de clubes que nos devem dinheiro.
Refiro-me, por exemplo, ao Atlético de Madrid - que tem atrasado o pagamento a que se comprometeu por Gelson Martins. Ou ao Valência - que continua sem honrar o compromisso assumido perante o Sporting relativamente a Thierry Correia. Ou aos brasileiros do Sport Recife, que três anos e meio depois ainda não nos pagaram 1,2 milhões pela contratação de André. Ou ao Zamalek, do Egipto, que cinco anos depois ainda nos deve meio milhão de euros pelo anedótico Shikabala.
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Os tais núcleos não protestam com nada disto. Parecem ao serviço dos inimigos do Sporting, em vez de demonstrarem apoio ao Clube.
É um comportamento execrável, como nunca vi. Espero que os sócios desses núcleos recusem ser cúmplices desta atitude vergonhosa de quem ainda os dirige.
Guerreiro, mas com consciência cívica. Atente-se no que escreve sobre poderes em Portugal, campeonato de 2015/2016, e sobre a figura sinistra "norte-coreana" que domina a máquina tenebrosa...
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Prova inequívoca - mais uma - do crescente interesse que este nosso blogue suscita junto da comunidade leonina.
Vamos continuar, sem quebra de energia, a caminho de uma nova temporada desportiva. Custe o que custar, haja os obstáculos que houver, num percurso que já leva quase nove anos. Elogiando o que houver para elogiar, criticando o que houver para criticar. Em atmosfera plural e construtiva, como sempre.
Por nós já passaram quatro presidentes e 14 treinadores da equipa principal do Sporting.
Eles vão passando, nós persistimos. De olhos no futuro.
É minha convicção que apoiar é uma das grandes responsabilidade dos adeptos (supporters). Mas não podemos ignorar a responsabilidade da direção em dar aos adeptos algo para acreditar e apoiar.
A gestão de um clube deve ser altamente racional mas o futebol é extremamente emocional, os adeptos precisam que a chama da sua paixão esteja constantemente a ser regada com a dose certa de gasolina. Bruno de Carvalho percebeu bem metade desta premissa, infelizmente levou o lado emocional para a gestão do clube e emolou-se nele.
Para se ser adepto do Sporting, hoje em dia, é quase preciso ter um mestrado em Alta Finança. Temos que saber o que são VMOCs, discutir os benefícios de uma venda da SAD, entender que não temos liquidez apesar das vendas pornográficas que foram feitas, etc. Isto tudo é errado, é claro que podemos entender tudo isto mas, no fundo, o único número que importa para a paixão é o número de vezes que a bola bateu no fundo das redes adversárias.
O Presidente do Sporting tem que ser uma espécie de Roberto Benigni em "A Vida é Bela". Ter ambição e criatividade para conseguir uma miúda "impossível", ser humilde para trabalhar diariamente e, acima de tudo, ter a capacidade de manter o filho (os adeptos?) feliz e motivado durante a maior tragédia de que há memória na História da Humanidade. Sim, no fim "o seu mandato" acabou. Todos acabam inevitavelmente, não é? Mas é o que se faz durante "o mandato" que faz valer a pena. A vida, de para quem o Guido trabalhou, continuou.
Desce da Torre de Marfim, Frederico. Trabalha para os adeptos e sócios do Sporting Clube de Portugal. Ainda vais a tempo de tornar a tornar a nossa vida bela.
Depois de ter votado na revelação (não verde-e-branca) da temporada 2019/20 (VER AQUI) a equipa do És a Nossa Fé votou também, e como não podia deixar de ser, na revelação verde-e-branca. Votação essa, importante notar, que foi feita ainda antes do último jogo da temporada.
E 2020 (mais do que 2019) foi um ano de diversas - e boas - revelações. Talvez seja o (único) ponto positivo que fica desta época no futebol leonino - os muitos jovens que tiveram a sua primeira oportunidade de representar a equipa principal do Sporting Clube de Portugal e de pisar o grande palco de Alvalade (ainda que, por ora e por força das circunstância, sem público).
Se a aposta em "Max" foi feita logo no início da época, outros jogadores só tiveram a sua oportunidade com Ruben Amorim. Talvez por isso, estes tenham ficado mais "na retina" do que o novo dono da baliza de Alvalade. Ou que Jovane, já na sua segunda época na equipa principal, e que foi essencial para o bom desempenho para a equipa no regresso das férias forçadas pela pandemia.
Para revelação "verde-e-branca" de 2020, a equipa do És a Nossa Fé votou de forma expressiva no vencedor. Trata-se de um jogador que já vinha treinando com a equipa principal com Marcel Keizer. Um jogador cuja qualidade técnica, velocidade e inteligência já tinha dado (e muito) nas vistas nos Juniores e sub-23. E que, na transição para a equipa principal, revelou uma maturidade impressionante para a sua idade. Longe de se intimidar com os grandes palcos, este jogador demonstrou total à-vontade. Esforço, dedicação, devoção e glória. Tanto que foi mesmo considerado o melhor em campo pelo Sporting, por vários jornais, nos últimos jogos que fez.
Nuno Mendes é, para a equipa do És a Nossa Fé, a revelação da temporada 2019/20.
Mais imporante ainda, é já um valor seguríssimo no Sporting 2020/21. O corredor esquerdo será seguramente dele, por mérito próprio. Tal como Eduardo Quaresma, outro jovem agora lançado que esteve a bom nível - e que, refira-se, ficou em segundo lugar na votação.
Nestes tempos de incerteza, podemos pelo menos ter a certeza que a Academia continua a trabalhar bem e a formar talentos e campeões. Que ergam muitos títulos pelo Clube, é o que se deseja. E, no futuro, quem sabe sucederão a Ronaldo ou Figo representando Portugal nos grandes prémios futebol internacional.
Parabéns à Academia, parabéns e a Nuno Mendes e aos novos valores leoninos.
Rúben Amorim é um tipo com autoconfiança. Isso é bom, para ele, para a equipa e para o Sporting. Se fosse Mourinho a dizer o que diz Amorim, teciam-se os maiores elogios à clarividência do treinador sobre o plantel à disposição. A constatação de que muitos dos jogadores não têm técnica de passe e recepção da bola deve fazer reflectir os supra-sumo técnicos portugueses que por cá ensinam os jogadores e se acham os maiores do mundo.
Aqui há uns anos lembro-me de ver uma reportagem sobre os métodos de trabalho e de ensino de Cruyff aos jogadores no Barcelona. Uma das coisas que ele ensinava era a recepcionar a bola e a rematar à baliza. E há um universo inteiro de diferença entre o que faziam o Xavi e o Iniesta e o De La Pena e o que vemos fazer aos jovens jogadores do Sporting. A malta não gostou do Keizer, mas ele dizia exactamente a mesma coisa, apenas em modos mais soft.
No Sporting andamos há anos a querer ensinar os jogadores a tornarem-se homens honestos e honrados (lembro de uma entrevista recente de Eric Dier a recordar a passagem pela Academia e a importância que os técnicos davam a cada uma das vertentes da formação). Mas a Academia de Alcochete é uma escola de futebol. Tem de ensinar os jovens a serem bons jogadores de futebol, ao mesmo tempo que lhes ensina maneiras à mesa (como diria o antigo presidente João Rocha).
Rúben Amorim sabe que a equipa que tem não chega para a encomenda. Se vai ter melhor, não depende assim tanto dele, visto que não é ele a passar o cheque das contratações.
Pessoalmente não sou fã do sistema de três centrais, mas é o do treinador e ele já disse que não abdica dele. Resta esperar que apareçam os jogadores certos para o interpretar.
Que o Sporting precisa de meia equipa nova para competir melhor na próxima época, parece óbvio de mais até. (...) Mau será se não vierem jogadores de nível para a equipa.
Aguardemos serenamente.
Texto do leitor João Gil, publicado originalmente aqui.
Nos 23 destaques feitos pelo Sapo em Julho para assinalar os dez blogues mais comentados nesta plataforma ao longo do mês, És a Nossa Férecebeu 23 menções. Alcançando assim o pleno, pelo 14.º mês consecutivo.
Além disso, figurámos também 23 vezes no pódio dos mais comentados - com catorze "medalhas de ouro", seis de "prata" e três de "bronze".
Fomos primeiros, portanto, em 60,8% dos dias que estiveram sob escrutínio.
Recorde-se que os textos publicados ao fim de semana são agregados aos de sexta-feira para este efeito, o que leva o número de destaques a ser inferior ao número de dias.
«Com um presidente que fosse um Bruno de Carvalho dos primeiros três anos com a junção de Varandas (na condição de não abrir a boca na maioria das vezes), teríamos presidente para muitos e bons anos com a família sportinguista a não ter que recordar constantemente e por muito boas razões o saudoso João Rocha. Infelizmente não se pode ter o melhor dos dois mundos. Para nós, sportinguistas, infelizmente, só temos muitas vezes o pior deles.»