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És a nossa Fé!

Na alegria e na tristeza

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O futebol é tramado.

Há um ano, por esta altura, Bruno Lage e Marcel Keizer eram os homens do momento.

Poucos meses mais tarde, promoviam uma inédita mas muito amena cavaqueira, em vésperas de novo derby.

Ora, se no final desse jogo, de muito má memória para as nossas hostes, poucos apostariam as fichas em como Keizer chegaria até ao Natal, já no caso de Lage, a aposta, seguramente, seria em sentido bastante inverso. E o começo do campeonato apenas veio reforçar cada uma dessas impressões. 

Bom, mas a verdade é que Lage, à imagem de Keizer, também não vai terminar o campeonato, saindo, igualmente, pela porta pequena.

Estes momentos, que também exemplificam a magia (negra?) do futebol, devem-nos levar a concluir que,  no que toca à bola, nada, mas mesmo nada, deve ser dado por garantido. 

Olha a bola, Manel

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No dia 29 de Abril de 2020 nasceu o Manuel, filho de Maria e de Bruno (na imagem), precisamente, no dia em que o bebé completava dois meses, o pai foi despedido da maneira que todos pudemos ver.

Não me vou alongar, Pedro Correia já falou numa posta anterior da forma ignóbil como Bruno foi despedido, não está em causa se é bom ou mau treinador mas como ser humano merecia ter sido tratado com respeito, na hora da despedida.

Luís Filipe Vieira fez aquilo que se fazia, nos tempos pré-PAN, a um cão vadio, enxotou Bruno Lage.

Um abraço solidário para Bruno Lage e felicidades para a carreira.

A "chama imensa" por Jesus

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Bruno Lage, que alguns pândegos de fanática militância encarnada há uns meses proclamavam como «novo Mourinho», foi de queixo ao chão no Funchal: duas derrotas consecutivas no campeonato, em casa contra Santa Clara e fora contra o periclitante Marítimo, afastaram o antigo menino prodígio do comando técnico do SLB.

Aliás o malogrado treinador começou por ser afastado da conferência de imprensa posterior ao jogo, dando lugar ao presidente do clube, que com suprema hipocrisia fez de porta-voz do técnico, proclamando que este assalariado é que tomara a iniciativa de cessar funções. Assim, em vez de «Vieira demite Lage», como de facto aconteceu, o título noticioso passou a ser «Vieira aceita demissão de Lage». Não concebo forma mais cobarde de gerir um clube: eis o futebol a imitar o pior da política.

É caso para dizer que foi literalmente corrido a pontapé: negam-lhe, por esta via, o direito à indemnização a que tinha direito por contrato renovado apenas há sete meses e chegam ao ponto de lhe negarem até o direito à palavra. Mais uma página vergonhosa no futebol do Benfica, que acaba de correr com o segundo treinador em ano e meio: espero que mereça o repúdio da associação profissional do sector.

 

Jorge Jesus - garante a imprensa da especialidade - é o preferido do ainda presidente benfiquista, que lhe terá dito de Lisboa para o Rio de Janeiro: «Anda-te embora e depois falamos».

É conhecido o carinho que ambos dedicam um ao outro, ao ponto de Jesus, há cerca de um ano, ter chamado «meu presidente» a Vieira numa sessão pública. Para que ficasse devidamente registado.

Longínquos são já os tempos em que ele e a sua equipa técnica custaram 25 milhões de euros em três épocas no Sporting que se saldaram pela conquista de uma Taça da Liga - a mais cara do futebol português. Aliás ele nunca escondeu por que motivo trocou a Luz por Alvalade, em 2015: «Mudei, porque fui obrigado.»

 

E se ele acabar mesmo por regressar ao SLB? Devemos ter receio de enfrentá-lo como adversário? São questões que deixo à consideração dos leitores. Responda quem quiser.

Amanhã à noite em Alvalade

Depois de três vitórias consecutivas, o Sporting volta a defrontar o Gil Vicente, agora em Alvalade. Na primeira volta, o Sporting foi derrotado sem apelo nem agravo por 1-3, no jogo onde Max se estreou a titular, e Ilori fez uma daquelas ofertas que levam a questionar o que tem entre as orelhas. E ainda tivemos direito a que no final do jogo o treinador do Gil Vicente viesse passar um atestado de incompetência ao plantel. Dizia ele: "O Sporting, para ter melhores resultados, precisa de melhores jogadores. Pode andar a mudar de treinador, a mudar de presidente, mas aquilo de que precisa é de um plantel mais reforçado." Concluia o António de Almeida: "Das duas uma, em Janeiro o mercado reabre, ou muda o cenário, ou contem com os meus votos para mudarmos de presidente, sem obviamente regressarmos ao passado recente."

Ainda tivemos muito que sofrer para que o cenário mudasse, e Janeiro foi um mês horrível. Depois, e a partir de muito boas e corajosas decisões (até que enfim!) do presidente, o cenário efectivamente  mudou. Se calhar amanhã no final do jogo o Vítor Oliveira vai dizer outra coisa, bem diferente. Mas vai ser mais um jogo bem difícil para esta nossa equipa actual comandada por Coates com mais um ou dois jogadores experientes e o resto entre os 17 e os 23 anos.

 

Na última semana voltámos a ter um prognóstico certo, o do Luís Ferreira. Vamos então a nova ronda, sem conhecimento dos convocados. Estão à vontade para alterar o vosso prognóstico conforme os imprevistos.

Convocados esses que devem ser mais ou menos os seguintes:

Guarda-redes: Maximiano e Renan.

Defesas Centrais: Coates, Neto, Quaresma, Borja e Ilori

Alas: Camacho, Rosier (?), Ristovski, Nuno Mendes

Médios Centro: Battaglia, Wendel, Doumbia, Matheus Nunes, Mattheus Oliveira (?) e Eduardo (?).

Avançados: Jovane, Francisco Geraldes, Plata, Pedro Mendes e Sporar.

 

Sendo assim, e como em onze que ganha e joga bem não se mexe, aposto na repetição do último onze:

Max; Quaresma, Coates e Borja; Ristovski, Matheus, Wendel e Nuno Mendes; Jovane, Sporar e Plata.

Mas isto sou eu aqui a pensar.

 

Concluindo,

Amanhá à noite o Sporting entra em campo em Alvalade para vencer o Gil Vicente e manter o 3.º lugar na Liga (a única coisa que depende de nós). Considerando o sistema táctico de Rúben Amorim, qual seria o vosso onze? 

SL

Os melhores prognósticos

Outra ronda bem sucedida. Não só para o Sporting, que venceu 3-1 fora de casa o mesmo adversário que há três anos, também para o campeonato, nos foi ganhar pela mesma marca em Alvalade, quebrando um jejum de 62 anos, mas também nesta ronda de prognósticos. Com seis autores / leitores do blogue a acertarem no resultado: Anonimus, CAL, Carlos Alves, Horst Neumann, Leão do Fundão e Leonardo Ralha

Mesmo com o critério do desempate, restaram quatro vencedores: Anonimus, Carlos Alves, Leão do Fundão e Leonardo Ralha. Todos de parabéns, claro. E permito-me destacar o requinte do nosso leitor fundanense, que levou o vaticínio a este ponto: «1-3 - Três golos de Jeremy Mathieu, embora sejam marcados por Coates, Sporar e Jovane.» Só Sporar esteve ali a mais, embora certamente também desejasse marcar naquele jogo tão especial de homenagem a um dos melhores centrais que o Sporting já conheceu.

Cinco jornadas com Rúben Amorim

Nas cinco últimas jornadas - somando a que se realizou antes da interrupção imposta pela pandemia às quatro decorridas desde o reatamento da competição - as 18 equipas amealharam estes pontos no campeonato nacional de futebol:

 

SPORTING - 13

Famalicão - 9

Santa Clara - 9

Paços de Ferreira - 9

Moreirense - 8

Portimonense - 8

FC Porto - 8

Boavista - 7

Rio Ave - 7

Braga - 7

V. Guimarães - 6

Benfica - 6

Belenenses SAD - 5

Tondela - 5 

Marítimo - 4

Gil Vicente - 4

V. Setúbal - 3

Aves - 1

 

Aqueles "adeptos" leoninos que adoram festejar derrotas são forçados, por estes dias, a meter a viola no saco.

É chato.

Olhar para casa antes de olhar para fora

Texto de Pedro Sousa

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No Sporting, temos a tendência para extremar posições. Nos dias que correm, uma opinião radical é considerada uma opinião independente e até, de confronto a quem pensa de forma diferente. Uns e outros, errados.

O SCP é um Grande, com a obrigação de jogar para ganhar todas as competições, sempre, com os melhores atletas possíveis. Por outro lado, temos o ADN formador que é a nossa imagem de marca. É na mescla entre bons jogadores adquiridos e os melhores jovens da formação que está o presente e o futuro, que honra o nosso passado.

Perante a nossa capacidade formadora, não faz sentido adquirir dez ou mais jogadores por época. Ainda menos se a qualidade é duvidosa ou tem o único propósito de gerar comissões. O ideal é [haver] menos aquisições por ano (três, quatro, cinco no máximo), mais qualidade (e só para posições deficitárias), mesmo que isso implique maior investimento individual. Olhar sempre para casa antes de olhar para fora. Os achados, por norma, não se encontram na loja da esquina. Slimani foi a boa excepção.

 

O plantel sénior deveria ter um máximo de 23 ou 24 atletas, três guarda-redes e 20 jogadores de campo, dois por posição (avançados-centros, talvez três). As finanças agradeceriam e os jovens das equipas inferiores também, que [assim] poderão ter mais oportunidades no plantel sénior.

A Taça da Liga, pelo menos numa fase mais precoce, deveria ser disputada pelos mais jovens, mesmo que isso implicasse uma eliminação. Os jovens de maior qualidade devem competir no escalão etário seguinte, como aliás, é política desta direcção (este bem-fazer em nada apaga tanta outra incompetência e a necessidade de mudarmos).

 

Em condições normais, se todos os anos conseguirmos integrar dois jovens no plantel sénior e um deles começar a jogar regularmente, é um êxito tremendo. Só em condições anormais é que costuma sobrar espaço para a entrada de vários jovens na equipa principal em simultâneo. E nem todos têm que entrar aos 18 anos. Não deverá acabar aí o sonho do atleta. Existirão a equipa B e eventuais empréstimos, para evoluir e reclamar uma oportunidade.

Para concluir, devem jogar os melhores. Sejam eles da formação ou não.

 

Texto do nosso leitor Pedro Sousa, publicado originalmente aqui.

A voz do leitor

«Ainda esta semana assistimos ao coroar do Liverpool como Rei de Inglaterra, mas esse processo começou há cinco anos, quando Klopp assumiu as rédeas do clube. A verdade é que ganharam, acabaram por ganhar, como nós também tanto queremos! Para isso todos temos de acreditar no projecto e confiar plenamente no que está a ser feito, confiar plenamente no treinador e nos jogadores, temos de estabilizar. Virão tempos difíceis, muito difíceis, que só poderão ser ultrapassados se confiarmos e apoiarmos a tempo inteiro, nas vitórias e nas derrotas.»

 

Ambrósio Geraldes, neste texto do Luís Lisboa

2019/2020: os marcadores dos nossos golos

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Bruno Fernandes 15 (Braga, Rio Ave, Boavista, PSV, Rio Ave, Aves, Lask Linz, Paços de Ferreira, Rosenborg, PSV, PSV, Gil Vicente, Santa Clara, V. Setúbal, V. Setúbal)

Luiz Phellype 9 (Portimonense, Rio Ave, Lask Linz, Paços de Ferreira, PSV, Moreirense, Santa Clara, Santa Clara, Portimonense)

Vietto 8 (Famalicão, Belenenses SAD, Belenenses SAD, Gil Vicente, Portimonense, Basaksehir, Basaksehir, Aves)

Sporar 6 (Basaksehir, Boavista, Aves, V. Guimarães, V. Guimarães, Tondela)

Coates 6 (Marítimo, V. Guimarães, Rosenborg, Basaksehir, Famalicão, Belenenses SAD)

Jovane 5 (Rio Ave, Paços de Ferreira, Tondela, Belenenses SAD, Belenenses SAD)

Mathieu 3 (PSV, Braga, Portimonense)

Raphinha 2 (Portimonense, Portimonense)

Wendel 2 (Braga, Gil Vicente)

Bolasie 2 (Rosenborg, Santa Clara)

Acuña 2 (V. Guimarães, FC Porto)

Plata 2 (Portimonense, Boavista)

Pedro Mendes 1 (PSV)

Jesé 1 (V. Guimarães)

Rafael Camacho 1 (Portimonense)

Borja 1 (Marítimo)

João Meira 1 (defesa do V. Setúbal, autogolo)

Jadson 1 (defesa do Portimonense, autogolo)

Pódio: Jovane, Geraldes, Coates

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Belenenses SAD-Sporting pelos três diários desportivos:

 

Jovane: 20

Francisco Geraldes: 17

Coates: 17

Ristovski: 16

Wendel: 16

Plata: 15

Luís Maximiano: 14

Sporar: 14

Matheus Nunes: 13

Borja: 13

Nuno Mendes: 13

Idrissa Doumbia: 12

Ilori: 12

Rafael Camacho: 11

Eduardo Quaresma: 11

Battaglia: 6

 

Os três jornais elegeram Jovane como melhor jogador em campo.

Seguir o modelo do Ajax

Texto de Balakov-Oceano

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O Sporting deve apostar em jogadores da formação hoje e sempre. Esse é o caminho de qualquer clube português.

Ser da formação não significa automaticamente ter qualidade.

Tendo qualidade, deve ser aposta firme dos treinadores. Nada de jogar aqueles minutinhos finais que pouco acrescentam. Deve ser uma aposta sem medos... desde que tenha potencial, evidentemente.

Só devemos contratar para posições para as quais a formação não dá resposta.

Jogadores a serem contratados, só mesmo daqueles que entram de caras no onze titular, e com experiência de preferência.

Seguir o modelo do Ajax, em que quatro ou cinco jogadores mais veteranos assumem as responsabilidades e dão asas para os miúdos crescerem e aprenderem.

Contratar por dá cá aquela palha? Não, obrigado!

 

Um exemplo daquilo que não deve ser feito: tínhamos Palhinha e fomos contratar Doumbia. O segundo é melhor que Palhinha?

E lá se foram mais uns milhões borda fora.

 

Ainda bem que Rúben Amorim vê qualidade na formação do Sporting. Ao contrário de Varandas, que na campanha eleitoral dizia não existir qualidade em nenhum dos escalões de formação.

Ora, quando o patrão afirma uma coisa dessas, espanta a clientela, como é evidente, e arruína o negócio.

 

Texto do nosso leitor Balakov-Oceano, publicado originalmente aqui.

O efeito Amorim…

… nas equipas adversárias!

Desde que o futebol parou nunca mais vi um jogo. Nem sequer na televisão. Futebol, futebol é no estádio.

Entretanto vou lendo uns apontamentos aqui, outros ali sobre a nossa equipa e parece-me que de todas as que regressaram do confinamento a nossa parece a que está a dar melhor conta do recado.

Estávamos na classificação atrás do Braga e já o ultrapassámos. Lá para a frente as coisas parecem não estar muito bem, mas como ganharam tanta vantagem… estão confiantes de que nada lhes acontecerá. Veremos até porque estão ainda 18 pontos em disputa...!

Entretanto Ruben Amorim tem mostrado coragem e olho clínico para a nossa equipa. Mesmo com a ausência de grandes figuras como Acuna ou Vietto, já para não falar de Mathieu, o actual treinador tem conseguido levar a água a um bom moinho.

E as equipas adversárias estão um tanto espantadas com esta evolução positiva do Sporting. Nota-se por isso o tal efeito Amorim…

Espero sinceramente que seja para continuar!

Tranquilidade

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Adoro estas manhãs a seguir aos jogos do Sporting, quando ganhamos.

 

Cinco desafios superados sob o comando do actual treinador - 13 pontos conquistados em 15 possíveis. Somos a equipa com melhor desempenho pontual desde o recomeço da competição, apesar de termos perdido vários jogadores cruciais desde o início da segunda volta - desde logo Bruno Fernandes, mas também Acuña e Vietto (entretanto lesionados) e Mathieu (que acaba de abandonar prematuramente a profissão, também devido a lesão).

Temos, em simultâneo, a nossa equipa mais jovem desta Liga: ontem o mais velho em campo era o capitão Coates, com 29 anos. Média de idades no onze titular: 22,8.

"Apostar na formação" deixou de ser um slogan vazio e tornou-se realidade.

 

É sempre assim: o Sporting ganha e poucos aparecem.

Quanto mais vai ganhando, mais tranquilas são estas águas. 

 

Se tivéssemos empatado, já rondavam vozes agoirentas por aí. 

Se tivéssemos perdido - por um golo que fosse, até marcado com a mão - e nestas caixas de comentários logo desaguava um caudal de "verdadeiros adeptos" (reais ou virtuais) a ferver de indignação, urrando aos quatro ventos, exigindo decapitações "para ontem". Do presidente, do treinador, dos jogadores, se calhar até do roupeiro.

Tudo aos gritinhos.

 

Prefiro assim. Manhã calma, sem vuvuzelas anónimas na posta restante cá do blogue. E mais três pontos amealhados.

Mar chão e ventos de feição. Bom para singrar. 

Saiu o Bruno, veio o Rúben

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Com algumas semanas de intervalo o Sporting ficou sem o melhor jogador da 1.ª Liga e passou a contar com... o melhor treinador da 1.ª Liga. 

Para mim isso é claro como água. Rúben Amorim conseguiu em pouco tempo transformar completamente o futebol do Sporting. Quer no modelo táctico quer na consistência competitiva, passámos dum futebol miudinho e improvisado para um futebol largo e objectivo, que num ápice transforma um aperto defensivo num lance em profundidade e numa oportunidade de golo. Em que até o Max já começa a tentar ser um Schmeichel. Conseguiu isso mesmo apesar das sucessivas baixas dos jogadores mais influentes, sem ponta de bazófia, com um discurso claro e assertivo, sempre com um sorriso nos lábios.

No fundo, parece-me que o Rúben é um pouco como treinador o que Bruno é como jogador. Objectivo, focalizado, motivador, marca o ritmo que os outros devem acompanhar, e quem tem unhas desata a tocar guitarra. Depois... acho que Bruno encaixava como uma luva neste sistema de Rúben. Que pena não podermos contar com os dois.

Cabe agora ao Sporting acompanhar também o ritmo de Rúben Amorim. A pior coisa seria pensar que com uma fase final mais ou menos vitoriosa (e vêm aí dois jogos bem complicados), agora que já temos treinador, o Sporting tem condições para cumprir o desejo de Mathieu e ser campeão na próxima época ou pelo menos voltar à Champions.

Como tenho repetidamente alertado, as referências do plantel estão reduzidas ao mínimo absoluto. Foram saindo Adrien, William, Patrício, Nani, Bas Dost, Bruno, agora Mathieu. Acuña também pode sair e, tal como ontem, assim ficamos com... Coates. 

Não chega, nem pouco mais ou menos. Urge reforçar o plantel com alguns poucos jogadores credenciados e habituados a ganhar nos grandes palcos, que venham para disputar a titularidade com os miúdos de enorme talento que temos e ajudá-los a crescer nas vitórias. 

E as finanças? Não existem finanças equilibradas sem sucesso desportivo. Nem paz no clube.

 

PS: Comentou ontem o portista Paulo Teixeira Pinto em "A Bola":

«Aura. Não se sabe bem o que é. Não se confunde com bom astral, apenas com boa sorte. Sabe-se apenas que uns têm e outros não. Sem que se saiba porquê. Parece não haver dúvidas que Rúben Amorim goza dessa aura. Porquê? Nada disso agora importa. Mas desconfio que, desta vez, o negócio entre leões e bracarenses, quando se fizerem as contas finais do deve e do haver, vai revelar-se - surpresa! - uma mina para os leões e uma perda inestimável para os arsenalistas.»

SL

Excesso de rigor

O escritor, cronista do jornal Destak e analista de futebol na Correio da Manhã TV, João Malheiro, gritava ontem na pantalha televisiva: Foi excesso de rigor!

O rigor vale por si só ou existe ou não.

na repetição do "penalty" não existiu excesso de rigor, cumpriu-se a lei.

Estamos tão habituados à bandalheira, aqui, por exemplo e aqui, também, que quando alguém cumpre, desconfiamos, é rigoroso, dizemos, é excessivamente rigoroso, acrescentamos, quando devíamos dizer: cumpriu.

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