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És a nossa Fé!

No (triste) reino do Leão

No universo leonino é mais ou menos consensual que em Portugal há uma espécie de organização com o intuito de retirar o Sporting do grupo dos clubes ditos grandes.

Percebe-se porquê… O dinheiro arrecadado pelo futebol em vez de ser dividido por três seria eventualmente distribuído por menos partes.

Bruno de Carvalho percebeu muito bem isso e depressa colocou um travão nas intenções originando ainda mais anti-corpos contra o Sporting. Todavia deitou tudo a perder com a sua postura recente.

Não consigo provar esta minha teoria, mas percebo, eu e todos os adeptos leoninos, que jornais, televisões e rádios tudo têm feito para menorizar o Sporting. Uma derrota do clube é uma desgraça, enquanto de outros são apenas acidentes de percurso.

Obviamente que este problema não é de hoje. Nem de ontem. Muito menos do tempo de Bruno de Carvalho. Será necessário esticar a memória até aos anos oitenta para se tentar perceber o que correu mal de forma a que chegássemos aqui neste lodo em que o Sporting está actualmente mergulhado.

As (más) contas do Sporting estão novamente na ordem do dia. As redacções editoriais devem banquetear-se com cada má notícia que envolva o emblema leonino. Imagino eu!

Do lado do clube continuam-se a dar constantes tiros nos pés. Ou são as contratações falhadas ou dispensas de jogadores provavelmente de melhor qualidade dos que estão, ou simplesmente a comunicação para o exterior que não funciona. Ou uma gestão, no mínimo, de vão de escada...

Diz o povo na sua imensa sabedoria: “em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”. Este é assim o ambiente em Alvalade. Truculento, zaragateiro e venenoso.

Basta ver as assistências nos jogos para percebermos que o futebol leonino vive momentos drásticos. Eu próprio já assumi que esta época dificilmente irei novamente ao Estádio.

Ao invés do que calculei, as últimas eleições não trouxeram nem paz nem aplacaram os espíritos mais revoltados e revoltosos. Calculo que atirar para o anterior Presidente as culpas do que se está a passar agora pode parecer fácil, mas não me parece totalmente justo.

Terá Bruno de Carvalho procedido mal? Certamente! Terá ajuizado incorrectamente algumas situações? Com toda a certeza. Falou quando não devia? Muitas vezes.

No entanto relembro o que escrevi acima. O problema do Sporting vem de longe… de muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito longe!

Este senhor não serve

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Raras vezes, como os leitores saberão, abordo aqui questões de arbitragem - e muito menos de forma fulanizada.

Mas neste caso não pode haver contemplações nem falinhas mansas: o Sporting tem de reagir energicamente, considerando Tiago Martins persona non grata em Alvalade. Um árbitro que vacila perante todas as artimanhas da equipa do Marítimo na prática do antijogo, permitindo que o tempo útil de futebol corrido nesta partida não chegasse sequer aos 60 minutos, é alguém que contribui para o desprestígio da modalidade em Portugal. 

Pior: está já comprovado que este árbitro expulsou sem a menor justificação o nosso treinador holandês, que não fala português e terá proferido em inglês as palavras "porcaria" e "anedota". Isto é um sinal inequívoco de inaceitável prepotência: usar um apito num jogo oficial de futebol não pode ser sinónimo de valer tudo.

 

Acontece, como circunstância agravante, que a postura anti-Sporting de Tiago Martins não vem de agora. Já na época passada este mesmo senhor deu ordem de expulsão a Petrovic num lance do Sporting-Moreirense em que não se registou sequer a mais remota falta.

Como recordo no texto imediatamente abaixo deste, o juízo negativo quanto à actuação deste cavalheiro não é só meu - é de todo o painel de comentadores da arbitragem portuguesa, em deliberação unânime.

E aproveito, agora com motivos acrescidos, para reafirmar o que aqui escrevi faz hoje um ano: «É indispensável apontar aqui o nome deste árbitro e a extrema injustiça da sua intervenção, que inclinou de imediato o campo a favor do Moreirense. Tiago Martins - um dos tais surgidos da famigerada "proveta" de Vítor Pereira - não tem categoria para apitar jogos da primeira Liga portuguesa.»

 

Os responsáveis leoninos têm de dizer isto, as vezes que for preciso: este senhor não serve. Porque já lesou e continua a lesar o Sporting.

Que não lhe doa a voz, presidente Frederico Varandas.

Faz hoje um ano

 

A história repete-se mais vezes do que imaginamos. Há um ano, por exemplo, estava em foco o árbitro Tiago Martins - o mesmo que ainda agora prejudicou claramente o Sporting ao apitar o nosso jogo no Funchal contra o Marítimo, indo ao ponto de expulsar Marcel Keizer porque o técnico holandês terá dito a palavra "porcaria", em inglês, naquele estilo calmo e circunspecto que o caracteriza.

 

A 28 de Fevereiro de 2018, dávamos aqui destaque ao mesmo senhor do apito, que no desafio anterior, que opôs o Sporting ao Moreirense, lembrara-se de expulsar Petrovic sem o menor motivo, mostrando-lhe um segundo cartão amarelo, num lance em que não se registou qualquer falta.

Numa rara unanimidade, todos os especialistas de arbitragem lavraram veredictos negativos sobre a actuação de Tiago Martins. Nos termos que então realcei e agora recordo por vir muito a propósito:

Duarte Gomes (A Bola): «Erro grave do árbitro ao exibir o segundo cartão amarelo a Petrovic, pois o jogador leonino não faz falta sobre Zizo, num lance a meio do meio-campo do Moreirense.»

Fortunato Azevedo (O Jogo): «Erro grave do árbitro, dado que Petrovic nem falta comete sobre o adversário. Mesmo que existisse falta, ela teria sido feita numa zona do terreno em que não trava um ataque prometedor do adversário.»

Jorge Coroado (O Jogo): «Petrovic não cometeu qualquer falta. Zizo escorregou e a punição ter-se-á assinalado devido à pressão do banco do Moreirense ou a errada informação vinda de outro lado.»

Jorge Faustino (Record): «Mesmo aceitando que possa ter havido falta de Petrovic sobre Zizo, não há justificação para a exibição do cartão amarelo ao jogador do Sporting. Benefício da dúvida para a falta. Erro disciplinar claro.»

José Leirós (O Jogo): «Demorou muito a usar o apito, nem sequer foi hesitação. Talvez tenha ouvido algo no seu aparelho. No entanto, Petrovic nem sequer tocou no adversário. Mal punido com cartão amarelo e consequente expulsão.»

Marco Ferreira (Record): «Petrovic tenta disputar a bola e não comete infracção sobre Zizo. Árbitro assinala infracção incorrectamente e exibe o cartão amarelo e respectivo vermelho por acumulação. Nesta situação, o VAR não pode intervir.»

A voz do leitor

«O plantel do SCP é fraco. Tem quatro ou cinco jogadores de classe e o resto é tudo mediano e até mau. A formação do SCP em idades acima dos 17 anos não existe. Em todos os escalões a partir dessa idade o SLB dá-se ao luxo de jogar com os mais "novos" e ainda nos vencem. Bruno de Carvalho fez um trabalho perfeito: desbaratou o que de bom existia e socorreu-se do trabalho existente para fazer um brilharete nos dois primeiros anos e levantar a bandeira da "formação".»

 

Romão, neste meu texto

O campeonato da antecipação dos direitos televisivos

Ficámos a saber à conta de um prospeto inevitável e obrigatório do Sporting (que regulariza uma falha administrativa que já devia ter sido concretizada há alguns anos quanto à admissão à negociação de ações do aumento de capital de 2014) que precisa antecipar receitas no valor de algumas dezenas de milhões de euros. O recurso mais provável será titularizar receitas associadas ao contrato de direitos televisivos que tem com a NOS.

Na prática, perante a amarga supresa de se identificar um desequilíbrio nas contas de €137 milhões e perante um plano de pagamentos, criado pela anterior direção, que implica ter que apresentar €65 milhões de liquidez para fazer face a compromissos nos próximos 12 meses (€41 milhões dos quais até junho de 2019), o Sporting tem que antecipar receitas do contrato televisivo ou, em alternativa, vender ativos (passes de jogadores), muito provavelmente a preços de saldo.

Sucede que até 30 de setembro de 2018 as receitas do contrato do Sporting com a NOS representavam €353,7 milhões dos quais um total de €44,1 milhões já haviam sido descontados. O remanescente ultrapassa assim os €300 milhões, bem acima das necessidades de liquidez já identificadas para liquidar os compromissos, assumidos para os próximos 12 meses. 

É aqui que nos podemos comparar com o Benfica, que em 2015, ano da primeira versão do atual contrato, descontou cerca de €100 milhões em 2018 para abater dívida, e com o FC Porto que até 2018 descontou €168 milhões do seu contrato de direitos televisivos.

Assim sendo, esta situação, que não é agradável pelo que induz de insustentabilidade do que tem sido a gestão do(s) clube(s), fica devidamente relativizada no sentido em que a parte mais relevante das receitas futuras para o prazo de vigência do contrato não está hipotecada como parece suceder, pelo menos em maior grau, entre os principais parceiros de indústria e adversários no campo.

Como sócio do clube fica a estupefacção de como foi possível, depois de uma reestruturação financeira montada e concretizada em 2014, volvidos cinco anos, termos que estar novamente a enfrentar o abismo do risco de falência. Que gestão foi feita nos últimos anos e na última época em particular? Como foi possível em tão pouco tempo voltar a desequilibrar financeiramente o clube? Para quê? Com que resultados?

Perguntas que os sócios certamente procurarão ver respondidas mas que, face ao que aqui foi exposto e face ao que podia ter sido a história do clube se os sócios não tivessem atuado de forma singular em 112 anos de história (destituindo a direção),  podiam ter um pendor muito diferente - bem mais fúnebre.

Apesar de tudo, há esperança. Cabe à atual direção provar que consegue encontrar as soluções necessárias para ultrapassarmos mais este episódio nada glorioso da nossa história. E, na sua sequência, encontrar um equilibrio efetivamente sustentável entre receitas e despesas, evitando os "all in", e perseverando na progressiva melhoria da saúde financeira e desportiva do clube.

A informação detalhada que aqui se comenta pode ser encontrada no prospeto publicado pela Sporting SAD no sítio da CMVM.

 

P.S.: Não quero com isto menorizar a tarefa complexa e urgente que a atual direção tem pela frente de no espaço de poucas semanas (além da questão da liquidez): conseguir concluir a reestruturação com a banca. Esperemos que, tal como com o empréstimo obrigacionista, a situação corra pelo melhor, a bem do Sporting Clube de Portugal.

Voleibol do Sporting... a um passo da final

A propósito do jogo que acabámos de ganhar por 3-2 na Itália, contra o Vero Volley de Monza, equipa que se reforçou imenso esta época com a finalidade de conseguir o título europeu do Challenge cup/2019, veio provar aquilo que tem sido uma constante nas nossas equipas, sejam elas de que modalidade forem. Entramos sempre a facilitar. Perdemos o primeiro set por 26-24, o segundo por 25-12... e depois acordamos e percebemos que não fomos passear a Itália. O terceiro e o quarto sets foram ganhos por 25-22, respetivamente, e depois, na negra, conseguimos ganhar por 15-8.

Agora dia 6 de Março no pavilhão João Rocha temos a 2ª mão... e nada de facilitismos

Grande prémio em Monza

A acreditar no “live score” do site Bet365 o voleibol do Sporting acaba de vencer a grande equipa do Monza por 2-3, após ter estado a perder por 2-0. Agora há que confirmar este grande momento no Pavilhão João Rocha.

 

O mais notável é que, após um primeiro set renhido, o Sporting apanhou uma tareia tremenda no segundo set e foi a partir daí que ganhou força para a reviravolta. 

 

Eis como tudo se passou.

Começar mal

 

O Sporting tem um novo director de Comunicação. É Rui Miguel Mendonça, que transita da direcção do canal do clube. Este é o momento de desejar-lhe felicidades no exercício das novas funções. Mas também de afirmar que se estreou da pior maneira, pondo fim ao programa de maior audiência na Sporting TV, não por acaso intitulado Pressão Alta

Dizer que se tratava de um «programa de autor» é uma falácia: qualquer outro elemento do canal - começando por Sérgio Sousa, que substitui Rui Mendonça como director - poderia assegurar a moderação deste debate semanal, que contava com intervenções acutilantes de Rui Calafate e Samuel Almeida.

Vir agora dizer, após as reacções de profundo desagrado que lhe chegaram por parte dos adeptos, que «a porta da Sporting TV estará sempre aberta» para os comentadores agora afastados, insere-se já numa tentativa tardia de contenção de danos reputacionais. São palavras que não colam com os actos. E que nada indiciam de bom para o novo capítulo que se abre na comunicação leonina.

Lamento muito que o canal televisivo do Sporting prossiga a triste tradição de silenciar vozes críticas. Já vem de trás, prossegue por estes dias. Obviamente, sem qualquer beneficio para o clube. Quem gosta de escutar hossanas fará melhor em sintonizar o canal da IURD.

Desta vez Keizer foi previsível

Pela primeira vez, finalmente, não faltou quem acertasse no onze titular escolhido por Marcel Keizer, tendo agora em vista o Marítimo-Sporting.

 

Aqui fica, por ordem alfabética, o registo de todos quantos tiveram "olho táctico" para as opções do técnico holandês: 

André Fernandes Nobre

Ângelo

António de Almeida

Fernando Luís

Luís Ferreira

Luís Moreira

Marcelo

Verde Protector

 

Parabéns a todos.

 

Não acertou quem previu Salin entre os postes, André Pinto no eixo da defesa, Idrissa como médio defensivo e Raphinha numa das alas - embora dois destes jogadores tenham entrado logo a abrir a segunda parte.

Desta vez Keizer foi previsível.

Faz hoje um ano

 

Rescaldo da nossa tangencial vitória de véspera contra o Moreirense em Alvalade. Com um golo de Gelson apontado já no tempo extra.

 

Escrevi eu:

«Jorge Jesus voltou a apostar em Rafael Leão, lançando-o aos 59'. Valeu a pena: o avançado júnior formado em Alcochete protagonizou o momento crucial do jogo ao conduzir o lance do golo, progredindo com a bola controlada e deixando três adversários para trás numa sequência de dribles antes de servir Gelson. Primeira assistência na equipa principal deste jovem tão promissor.»

Escreveu o Pedro Azevedo:

«Jorge Jesus montou mais uma vez uma "táctica" em que expôs desnecessariamente a equipa, dado o despovoamento do miolo central, mais potenciado pelo curto raio de acção e ausência de ritmo de Petrovic. Houve momentos do jogo onde Bruno Fernandes ou Gelson eram o último homem. Noutros, Coates era o homem mais adiantado. Bem sei que JJ sonha com a Laranja Mecânica, mas o que vimos ontem foi um limão espremido à mão.»

Escreveu o Luciano Amaral:

«Vejo os meus confrades sportinguistas muito torturados com o que se tem passado. Até parece que nem ganhámos o jogo ontem. Eu cá continuo na minha: do que eles têm medo não é de equipas todas espectaculares e tal, têm medo é de equipas que ganham, mesmo que não se perceba bem como. Mais medo têm ainda de equipas que ganham mesmo tendo tudo contra elas, como o Sporting nos dois últimos jogos.»

 

Destaque, por outro lado, para a expulsão de Gelson Martins porque, ao festejar ao golo, despiu a camisola e exibiu uma frase em crioulo de apoio a Rúben Semedo, amigo e ex-colega que fora detido dias antes.

Reagiu assim o JPT

«Fazer-se expulso, isentar-se desse compromisso, é totalmente inaceitável. Mimar um jogador querido, "da casa", competente, ainda para mais jongleur, assim alegria do povo? Sim, com toda a certeza. Mas aceitar isto que aconteceu, "compreendê-lo", é estragá-lo com mimos. Gelson está em dívida.»

Pronunciou-se o Francisco Vasconcelos:

«Gelson teve a página mais negra da sua ainda curta e promissora carreira, agindo irreflectidamente, tal eram o entusiasmo provocado pela situação e a situação conturbada que vive um dos seus melhores amigos. Esse erro vai deixá-lo fora do jogo da próxima sexta-feira no Dragão, mas, dada a humildade que já demonstrou ao logo dos anos, não tenho dúvidas que o ajudará a aprender e a crescer.»

A voz do leitor

«Cabe a Keizer esclarecer se é o "bestial" que já foi, ou a "besta" que agora parece ser... Espero que o reforço da qualidade das "segundas linhas" (a meu ver duas são das "primeiras") permita o regresso do "bestial" (mais rotatividade e competitividade interna). É que, com tantos anos que já levo de SCP, tanta mudança, cansa.»

 

S. Almeida, neste meu postal

This shit is a joke

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Um profissional de futebol, guarda-redes, que treina todos os dias a atirar-se energicamente para o chão, é empurrado sem violência, cai suavemente de frente sobre o relvado ... O adversário é expulso por comportamento incorrecto. Nada a dizer. Para mim deveria ser castigado pelo seu próprio clube - não só porque se fez isentar do jogo seguinte, devido a castigo, mas porque fez gastar o pouco tempo que restava do jogo, no qual o Sporting tentava ainda ganhar.

O guarda-redes, profissional de futebol, que treina todos os dias a atirar-se energicamente para o chão, empurrado sem violência, cai suavemente no relvado. Faltam cerca de 30 segundos para o jogo acabar. Rebola-se, com aparentes dores lancinantes, é assistido pelo médico e pelo fisioterapeuta ou lá como se chama agora ao massagista, é-lhe longamente  aplicado aquele spray mágico que anestesia os efeitos das mais violentas porradas que vamos vendo nos jogos da bola. O "teatro" é óbvio. Os ânimos, em final de um jogo de futebol, aquecem um pouco, como é ... humano. Os espectadores dividem-se, entre os adeptos (de sempre ou de ocasião) da equipa do guarda-redes (profissional de futebol, que treina todos os dias a atirar-se energicamente para o chão, ali empurrado sem violência e caído sem vigor no chão), a quererem que aquilo acabe logo, os adeptos da equipa do expulso, a suspirarem por 30 segundos que permitam à sua manca equipa fazer o que não fez nos 95 minutos anteriores. E uns largos milhões de telespectadores estrangeiros (eu vejo isto num canal internacional com bons relatores portugueses anglófonos, muito melhores dos que os relatores das estações portuguesas), que assistirão ao futebol português não por adeptismo mas por interesse (ou desfastio) e que, obviamente, comparam estas constantes pantominas, que nada mais são do que preguiça, com o frenesim ou constância de tantos outros campeonatos. Uma comparação que só pode causar ao negócio futebolístico português menos telespectadores internacionais e menores receitas, directas e indirectas.

Enquanto o guarda-redes do Marítimo, o tal profissional de futebol que todos os dias treina atirando-se energicamente para o chão, é acudido na sua agonia, similar à que teria se tivesse sido sodomizado sem consentimento pelo Incrível Hulk (o super-herói, não aquele ex-jogador do Porto suspenso por 19 jogos por ter respondido a uma provocação de um jagunço contratado pelo SLB para que Jorge Jesus fosse campeão "lhimpinho"), o pacato treinador do clube do expulso, clama lá na sua linha "This shit is a joke", pois ainda desconhecedor da língua pátria que preenche os relvados com os seus "caralho, filhodaputa, paneleiro de um cabrão, vai mas é para a cona da tua mãe" ou mesmo o pior de tudo, "gatuno", simpáticas características culturais lusófonas que qualquer transmissão televisiva nos traz até casa.

Dito isso, o tal violentíssimo "this shit is a joke", o árbitro, Tiago Martins de seu nome, vai-se ao holandês  nada voador e expulsa-o. O homem, diz-se, ganha 1 milhão de euros por ano, qualquer coisa como 90 000 euros por mês, um bocado mais do que o ordenado médio português, dado que há uma empresa que lhe paga isso. Pessoalmente até acho que não devia ocupar o lugar, e espero que o próprio Sporting lhe mostre o "cartão vermelho", e asap. Mas espanta-me que haja um rapazola, Tiago Martins, repito o seu nome, que expulse um tipo a quem uma empresa do ramo faz o esforço de pagar tanto só porque ele diz "this shit is a joke" quando vê o guarda-redes, o tal que é profissional, e que treina todos os dias a atirar-se para o chão energicamente, em arrepios de vítima de múltiplas metástases por via do empurrãozito do adversário, o epígono de Anderson Polga que me ocupa os pesadelos, nisso sucedendo ao horroroso e malvado Marvin Zeegelar que alguém, um dia, saberá o Diabo porquê, contratou para o Sporting .

Ocorre-me que o problema nem é do guarda-redes, o tal profissional de futebol que treina todos os dias a atirar-se energicamente para o chão, e que ali se rebola em ademanes de homossexual sado-masoquista, nem do trapaceiro médico do seu clube, alheio àquilo  que a deontologia o obriga, isso de não aceitar fingir doenças, nem do "fisioterapeuta" (o termo amaricado para massagista) que o anestesia demoradamente, nem mesmo do Anderson Polga II que se eterniza nas bandas de Alvalade para encanto dos masoquistas sportinguistas, nem mesmo do Tiago Martins, esse que evidentemente padece de doença atitudinal, nem mesmo do shaky dutchman, este mesmo inocente, e até certeiro, pois é óbvio que this shit is really a joke.

O problema está mesmo no Fernando Gomes (não o bibota, não o do capachinho, mas sim o da FPF). Ok, o Ederzito marcou o golo, e fomos campeões, e todos de repente o achamos o máximo. Mas, muito para além disso, não pode haver rapazolas com a atitude, vera cagança, deste Tiago Martins, não sei se já disse o nome dele. Uma atitude de merda, entenda-se. E a Federação de Futebol, seja lá qual for o organograma do plantel futebolístico, tem que tratar do assunto. Ensinar os ensináveis a comportarem-se. E pontapear. Os irredutíveis.

Pódio: Bruno Fernandes, Raphinha, Acuña

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Marítimo-Sporting pelos três diários desportivos:

 

Bruno Fernandes: 17

Raphinha: 16

Acuña: 16

Ilori: 16

Renan: 16

Idrissa Doumbia: 14

Wendel: 14

Diaby: 14

Ristovski: 14

Coates: 13

Borja: 12

Gudelj: 12

Bas Dost: 11

Luiz Phellype: 6

 

A Bola e o Record elegeram Bruno Fernandes como melhor em campo. O Jogo optou por Raphinha.

24 pontos atrás

Com esta jornada, em que perdemos mais quatro pontos para os nossos dois históricos competidores, situamo-nos à 23.ª jornada no segundo pior cenário das últimas sete temporadas. Já separados do FC Porto por 11 pontos e do Benfica por dez pontos, e a três pontos do Braga. Vinte e quatro pontos no total.

Pior ainda: temos o Moreirense quase a morder-nos os calcanhares, apenas cinco pontos abaixo de nós.

 

Cito a edição de hoje do jornal O Jogo

«Com o empate de ontem, o Sporting passa a somar 46 pontos. (...) Sublinhe-se que os leões não pontuavam tão pouco à 23.ª jornada desde 2012/2013 (27 pontos), a famigerada época do 7.º lugar. Tanto em 2013/2014 (51), 2014/2015 (47), 2015/2016 (58). 2016/2017 (47) ou 2017/2018 (56), os verdes e brancos fizeram melhor.»

Armas e viscondes assinalados: Do Atlântico não veio mais do que uma mísera pérola de plástico

Marítimo 0 - Sporting 0

Liga NOS - 23.ª Jornada

25 de Fevereiro de 2019

 

Renan Ribeiro (3,0)

Tão raras vezes foi chamado a intervir que conseguiu não sofrer nenhum golo. Coube-lhe fazer uma defesa incompleta no único lance de verdadeiro perigo que o Marítimo conseguiu construir e observou atentamente enquanto ninguém aparecia para empurrar a bola para dentro da baliza. Tal como controlou a saída da bola ao lado do poste num livre directo e agarrou algo semelhante a um remate de fora da área e que também poderia ter sido defendido por Roosevelt em 1943.

 

Ristovski (3,0)

É o elemento da linha defensiva leonina que mais beneficia com a opção pelos três centrais, mas a inconstância táctica demonstrada por Marcel Keizer na Madeira não impediu o macedónio de dar tudo por tudo, combinando bastante bem com Raphinha na segunda parte. Quase tão bem quanto as chuteiras dos adversários combinaram com as suas pernas.

 

Coates (2,0)

Era um dos muitos sportinguistas à mercê dos cartões amarelos de Tiago Martins e é de elementar justiça reconhecer o quanto fez por merecer a suspensão que o afastará (pelo menos) do próximo jogo em Alvalade. Já tinha permitido o lance de maior perigo do Marítimo quando fez uma falta mesmo à entrada da grande área sobre outro adversário que se preparava para o ultrapassar. Viu um primeiro cartão que poderia muito bem ser de outra cor, recebendo o segundo já em tempo de descontos, quando já tinha recebido a frequente equivalência de ponta de lança, ao empurrar o guarda-redes adversário, grande responsável por a excursão à pérola do Atlântico não render mais do que um mísero ponto. Seria impossível um desfecho mais apropriado para um jogo do uruguaio em que as incursões pelo meio-campo contrário nem a ele o convenceram e em que um defesa desviou o remate em zona frontal que poderia tê-lo transformado em herói da noite.

 

Tiago Ilori (3,0)

Pese embora a tradicional dificuldade em acertar nos passes, e alguns alívios mal calibrados, o único representante da Academia de Alcochete no onze (e no 14) teve um desempenho mais positivo do que tem sido habitual. Calha bem, pois no próximo jogo não haverá Coates mesmo que haja Mathieu.

 

Borja (2,5)

Viu um amarelo por alegada simulação ao cair na grande área contrária e já não regressou após o intervalo. Até então lograra surpreender os adversários graças às suas trocas de posição no corredor esquerdo com Acuña.

 

Acuña (3,0)

Classe é o seu nome do meio, sobretudo quando não perde demasiado tempo a gritar com os enviados pelo Conselho de Arbitragem. Nem o facto de ter jogado mais recuado ainda antes da saída de Borja obstou a que fizesse um passe de morte para Bas Dost logo no início do jogo e a que realizasse variados toques de elevadíssima nota artística junto à linha.

 

Gudelj (2,0)

Nem sequer entrou mal no jogo, mas à medida que a primeira parte avançava foi perdendo concentração e posicionamento. O cúmulo foi o lance em que se atirou literalmente para as costas de um adversário, vendo o cartão amarelo, numa falta grosseira ao ponto de não poder ser ignorada pelo árbitro mesmo que o sérvio envergasse uma camisola encarnada em pleno Estádio da Luz. Também saiu ao intervalo, pelo que pode dizer que o resto da ocorrência não foi culpa sua.

 

Wendel (2,5)

Passou os últimos minutos no banco de suplentes, notoriamente nervoso com a falta do golo que permitiria encurtar a desvantagem em relação ao Sporting de Braga para apenas um ponto. Pena é que nos quase 80 minutos anteriores pouco tenha conseguido fazer para garantir melhor destino à equipa. Muito cansado pela sucessão de jogos, raramente ou nunca conseguiu desequilibrar.

 

Bruno Fernandes (3,0)

Quando avançou para a cobrança de um livre directo em posição frontal todos os sportinguistas deram por certo o festejo de mais um golo. Mas a bola saiu ligeiramente ao lado, tal como o desvio ao ver-se isolado frente ao guarda-redes dentro da grande área saiu-lhe ligeiramente baixo. Foi o autor do primeiro lance de perigo, num potente remate de longe que foi ligeiramente à figura de Charles e fez um cruzamento perfeito para a cabeça de Raphinha que só não levou a festejos leoninos porque o guarda-redes brasileiro resolveu ser um enorme desmancha-prazeres. Mas ter sido o melhor que o Sporting teve para oferecer ao longo dos noventa e poucos minutos (é compreensível que Tiago Martins não tenha compensado o tempo perdido por Charles, assistido diversas vezes ao longo do jogo, pois havia outro jogo logo a seguir e podia ser que houvesse BTV no balneário dos árbitros) não esconde o facto de ter acumulado uma quantidade insólita de passes falhados e perdas de bola.

 

Diaby (2,5)

Se o Sporting fosse uma jangada lá estaria o maliano a remar vigorosamente para tentar levar o resto dos náufragos a um ponto qualquer do oceano. Voltou a pegar na bola, desta vez com melhor critério do que noutras ocasiões, e fez por servir os colegas. Também tentou visar a baliza defendida por Charles, obtendo os mesmos resultados que todos os colegas.

 

Bas Dost (2,0)

Estava o jogo a acabar quando houve um lance em que Charles deixou cair a bola no relvado mesmo à sua frente, mas sem que disso adviesse qualquer perigo, pois o holandês fechou literalmente os olhos com a frustração de mais um jogada mal resolvida. Um bom exemplo daquilo que foi mais um jogo desinspirado do holandês, incapaz de emendar um excelente passe de Acuña, incapaz de rematar ao receber um excelente passe de Bruno Fernandes - preferiu passar a bola a Diaby, que estava em pior posição - e incapaz de fazer uma assistência de calcanhar em condições no lance que acabaria por culminar num remate de Coates. Uma parte nada ligeira da crise leonina - que tem agora o Braga a três pontos, mas já vê o Mo-rei-ren-se a apenas quatro - está directamente relacionada com o fraco desempenho do avançado que não foi para a liga norte-americana.

 

Idrissa Doumbia (3,0)

Supera Gudelj em velocidade, posse de bola, visão de jogo, eficácia de passe é tudo aquilo que não implique remates disparatados. Entrou ao intervalo, com aproximadamente 45 minutos de atraso.

 

Raphinha (3,0)

Chegou na segunda parte para mudar o mundo leonino e dinamizou a ala direita com velocidade e dribles que perturbaram os adversários - Ruben Ferreira agarrou-lhe o pé mesmo à entrada da área após levar um nó cego –, mas faltou-lhe alguma sorte no lance em que desviou de cabeça um cruzamento de ouro de Bruno Fernandes.

 

Luiz Phellype (1,5)

Talvez seja uma boa altura para, no melhor registo “muro das lamentações“, recordar que se a última visita do Sporting ao Marítimo não tivesse resultado no ataque a Alcochete talvez fosse Rafael Leão a saltar do banco de suplentes.

 

Marcel Keizer (2,5)

Pareceu hesitar entre sistemas tácticos, mas a falta de resultados práticos na primeira parte levou-o a repensar tudo após o intervalo. Tendo mérito ao retirar do relvado os dois jogadores que já tinham sido amarelados por Tiago Martins, o que demonstra que Keizer já percebe umas coisas acerca do funcionamento do futebol nacional, assistiu com fleumática impotência ao desacerto dos seus jogadores, cedendo ao vício de pensamento de lançar Luiz Phellype em vez de refrescar o meio-campo com Francisco Geraldes para descansar o esgotado Wendel. Ainda viu o seu terceiro ponta de lança Coates receber ordem de expulsão no final do jogo, seguindo-lhe o exemplo. Mas sendo Portugal três sílabas apenas, o mais provável é que no domingo esteja firme e hirto no banco, talvez com o Moreirense (que joga na véspera) a apenas um ponto de distância.

Faz hoje um ano

 

A quatro dias de mais um clássico, que seria a nossa deslocação ao Dragão, fiz aqui um sucinto balanço das nossas prestações nos chamados "jogos grandes" sob o comando do técnico mais caro do futebol português. Nada empolgante, concluí.

«Este Sporting quase-milionário treinado por Jorge Jesus já disputou quatro jogos com FC Porto e Benfica desde o início da temporada. Empatámos três. Perdemos um. Não vencemos nenhum.»

 

O problema principal é que também tropecávamos com as chamadas equipas pequenas. A 26 de Fevereiro de 2018, por exemplo, só muito a custo vencemos o Moreirense, em casa, com um golo marcado por Gelson Martins já no segundo minuto do tempo extra. Num jogo marcado pela estreia do croata Misic, um dos reforços de Inverno.

Era a nossa segunda vitória consecutiva para o campeonato ao cair do pano. Apesar disso, esta ocorreu um pouco mais cedo do que o 2-1 aos 98', marcado por Coates, que nos valera o triunfo no Tondela-Sporting da jornada anterior.

 

Foi uma partida que terminámos com nove em campo. Devido a expulsões de Petrovic e de Gelson - este devido a acumulação de amarelos, o segundo mostrado por exibir uma camisola com uma frase em crioulo, de solidariedade com o amigo Rúben Semedo, detido dias antes pela polícia espanhola. 

Esta ocorrência levou o JPT a deixar aqui uma reflexão em forma interrogativa: 

«Não poderia ter havido o cuidado de avisar Gelson da desnecessidade de incorrer riscos de castigo e, mais do que tudo, controlar os seus equipamentos antes de entrar em campo? Pois não são estas mensagens um hábito actual, sucedâneos da publicidade pessoal que a FIFA entendeu proibir, protegendo a publicidade institucional? Enfim, devido a esse verdadeiro auto-golo não há dúvida de que o sector dos equipamentos foi o pior em campo hoje.»

 

Sobre o mesmo jogo, o Edmundo Gonçalves rematava:

«Estamos vivos, pode ser por pouco tempo, mas estamos vivos e isso é o mais importante. Um recadinho para Jesus: eu repudio os assobios, mas não é ao treinador que compete criticar os adeptos. Jesus não se pode esquecer que já lá vão quinze anos que não ganhamos nada e que continuamos lá, todos os jogos, mais de quarenta mil. Se os jogadores, para ele, hoje foram leões, os adeptos são o quê, todas as semanas?»

Antes assim

Falharam muito? Falharam.

É inconcebível que se tenham tantas oportunidades de golo e não se tenha metido uma lá dentro, mas que diabo, sem querer desculpar o que quer que seja, hoje os rapazes estiveram em cima do adversário, pelo menos na segunda parte, que foi o que consegui ver. Lutaram pela vitória.

Se há alguma responsabilidade pelo resultado menos bom, ela deve ser apontada ao treinador, que continua a ser muito conservador (eu ia dizer incompetente, mas eu não percebo nada de bola) e vá lá, hoje mudou e bem ao intervalo, valeu-nos isso.

Para aqueles que me desancaram aqui à cause do árbitro da liga Europa, tomem lá uma amostra de incompetência pura (eu quero crer que é incompetência, apenas) deste artista que hoje apitou(?) o jogo no Funchal. Uma dualidade de critérios gritante, um critério disciplinar tão mau que nem um miúdo acabado de sair do curso de apitadeiro faria tão mal. O árbitro não tem culpa dos golos que os nossos falharam? Pois não, mas expulsou Coates porque sim e Keiser porque desta vez levantou os braços. Desculpem caros colegas e leitores o vernáculo, mas... pó caralho! Se "isto" é o que apelidam de melhor, venha o Mota!

Quanto ao treinador, realmente nem sei que diga. Oliveira, o António, disse ontem que o Bruno Fernandes devia ter o dez nas costas e a equipa devia ser ele e mais dez. A bem dizer já é, mas mesmo um jogador de excelência como BF não é de ferro e terá que ter à sua volta quem lhe dê apoio. Mas o homem continua a insistir em Gudelj e é o que se tem visto e no Diaby e é o que não se tem visto. Já que tanto faz ficar em terceiro como em quarto e que há uma segunda parte da eliminatória da Taça de Portugal para decidir, que tal começar a apostar nesta hipótese e com jogadores da casa? Geraldes poderá finalmente ter uma oportunidade?

Não será difícil, com um desempenho razoável, manter o quarto lugar, o que nos interessa é a Taça de Portugal, neste momento. A ver se o holandês tem quem o aconselhe bem...

 

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