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És a nossa Fé!

Eita que tá bonito isto, pá!

Caros visitantes, é para nós autores, já que nos simplifica bastante a vida dada a vetustez do suporte da antiga versão do blogue, mas é pricipalmente para vós, que acreditamos tinham tantas dificuldades como nós em aceder a este pedaço de relva bem cuidada e aparada, que se produziram estas excelentes alterações à cara e a outras funcionalidades. Sempre com o mesmo intuito em mente, o apoio incondicional ao nosso grande Clube.

Desculpem a imodéstia (até porque a minha participação se limitou a opinar, os créditos têm que ser atribuídos à Alda Telles, que foi quem tomou a tarefa em ombros) mas está lindo, o magano!

Spooooooooorrrrtiiiiiiiiingggggggggggggg!

A voz do leitor

«Ocorreu-me propor duas coisas a Bruno de Carvalho: em primeiro lugar uma revisão do contrato de Jorge Jesus com uma cláusula indemnizatória no caso de perdermos pontos fruto das suas absurdas opções; em segundo lugar a cedência de Iuri pela melhor proposta, já que esta política de utilização ao minuto pode afectar o jogador e degradar o seu valor de mercado.»

 

JG, neste meu texto

Hoje giro eu - Rankings

Após 4 jornadas do Campeonato Nacional e 2 jogos do "Play-off" da Champions disputados, o Sporting tem 5 vitórias e 1 empate, 15 golos marcados (média de 2,5 golos/jogo) e 2 golos sofridos (média de 0,33 golos/jogo).

 

Vejamos agora como estão os Rankings, de golos (G), assistências (A) e participação em jogada de golo (P):

 

                      G  A  P 

Gelson            4  1  1

Bas Dost         4  0  1

B. Fernandes 3  1  4

Acuña              1  4  0

Battaglia          1  0  2

Adrien              1  0  0

Doumbia          1  0  0

Coentrão          0  1  2

Iuri                     0  1  0

Piccini               0  0  1

Mathieu            0  0  1

 

Em resumo, 11 jogadores com contributo nos golos da equipa. Gelson a liderar o Ranking GAP, Bruno Fernandes é o jogador que mais influência teve nos golos (8 em 15, média de 0,53 por cada golo da equipa, ou seja, esteve em mais de metade dos golos da equipa, números impressionantes). O argentino Acuña é o jogador com mais assistências (4).

 

Nota: o Ranking GAP segue a metodologia do Ranking usado no medalheiro olimpico, prioritizando os golos, de seguida, as assistências e, finalmente, a participação nas jogadas de golo.

 

O dia seguinte

Alexandre Carvalho, Record: «Dois golos anulados já no período de descontos - o primeiro ao Sporting (90'+2) e o segundo ao Estoril (90'+5), ambos bem decididos com recurso ao vídeo-árbitro. Para os defensores da tecnologia, este foi um jogo histórico e uma prova cabal da mais-valia das imagens televisivas. O Sporting ganhou bem, mas poderia ter evitado todo o sofrimento dos últimos minutos se tivesse "acabado" com a presa nas várias oportunidades que desperdiçou (38',45'+2, 69', 72', 76', 84', 88' e 89').»

 

Miguel Cardoso Pereira, A Bola: «Mesmo com menos golos, elogie-se o Sporting: não sendo um de 5 violinos, era em campo - sem Adrien, nem William - uma renovada estrela de cinco pontas, um pentagrama em movimento, com Bruno Fernandes, Gelson, Acuña, Dost e o regressado Alan Ruiz.»

 

Rafael Toucedo, O Jogo: «Uma vitória fácil e incontestada do Sporting sobre o Estoril esteve por um fio nos últimos segundos dos descontos e acabou por ser o vídeo-árbitro, que instantes antes tinha sido accionado para anular um golo a Bas Dost (seria o 3-1 e sentenciava o jogo), a motivar os festejos em Alvalade.»

 

Dos jornais de hoje

Balanço provisório

Até agora, nesta época 2017/2018, disputámos seis jogos oficiais. Com Aves, V. Setúbal, V. Guimarães, Estoril e Steaua de Bucareste (2).

Balanço: cinco vitórias e um empate. Quinze golos marcados e dois sofridos.

 

Ao nível das nossas melhores expectativas. E bastante acima do que muitos previam, o que justifica um elogio ao treinador: além dos bons resultados, a equipa está motivada e organizada, mostrando vontade de superar todos os obstáculos. E vários reforços têm mostrado ser isso mesmo: reforços.

Desta vez os olheiros andaram de olhos bem abertos. Ao contrário do que sucedeu há um ano.

Pódio: Bruno Fernandes, Gelson, Acuña

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Estoril pelos três diários desportivos:

 

Bruno Fernandes: 19

Gelson Martins: 18

Acuña: 17

Coates: 16

Mathieu: 16

Battaglia: 15

Piccini: 15

Rui Patrício: 14

Fábio Coentrão: 13

Bas Dost: 13

Bruno César: 12

Alan Ruiz: 12

Petrovic: 10

 

A Bola elegeu Gelson Martins como melhor jogador em campo. O Record optou por Acuña. O Jogo escolheu Bruno Fernandes.

A fama que vem de longe...

... como o Constantino, assim dizia a publicidade.

 

«Em 1942 disputou, obviamente pelo Sporting, os Campeonatos Nacionais de Juniores um jovem chamado... Mário Moniz Pereira. Quer no salto em altura quer no salto em comprimento surge, no Relatório (...) sem classificação, sabendo-se, contudo, que na altura pulara 1,60m, menos 15 cm que o vencedor, o seu colega de equipa João Durães. Mas, algum tempo depois, nos «Regionais» de seniores de Lisboa, Moniz Pereira surge já como terceiro classificado, no triplo com 12,38m - marca que, contudo, não lhe permitiria acesso aos Campeonatos de Séniores, cujo desfecho colectivo foi esmaltado de polémica, tendo o trunfo cabido ao Benfica.

Por exemplo, em “O Comércio do Porto”, sob o título “A vitória colectiva foi atribuída ao Benfica quando o Sporting foi o verdadeiro vencedor”, escreveu-se: “No triplo salto, Luís de Alcide foi vencedor com um salto irregular, como irregulares foram os mais dois saltos dos seus ensaios. O atleta do Benfica, ao concluir o primeiro pulo (hop), tocou o pé contrário no solo. Essa falta foi flagrante e para ela se chamou a atenção dos juizes. Estes, preocupados em ver se os atletas pisavam, não fizeram caso. E o resultado foi que o bracarense Carlos Oliveira, vencedor legal, se viu privado de uma vitória. E mais: o melhor salto de Alcide, sem irregularidade, foi de 12,84, o que lhe dava o terceiro lugar; e o Benfica perdia quatro pontos e o Sporting era vencedor na classificação geral.”

Para além dessa queixa, os directores do Sporting queixaram-se de outra: “Na final de 100m (ganha pelo sportinguista Fernando Lourenço) foi atribuído a Manuel Núncio o terceiro lugar, quando efectivamente, ele foi segundo, conforme se pode verificar pelas fotografias publicadas no jornal ‘O Comércio do Porto’ e também ‘Os Sports’. Bastava esta mudança de lugares para ganharmos os Campeonatos. Mais uma vez, como tantas, nos foi anexada uma taça que ganhámos regularmente no campo. Na classificação geral obtivemos o mesmo número de pontos que o Benfica (64), tendo-nos sido dado o segundo lugar por aquele ter conseguido nove títulos e nós apenas seis.”

Refira-se, enfim, que os campeões nacionais do Sporting foram Fernando Lourenço (nos 100m), Francisco Bastos (nos 400 e 800), António Pereira (nos 110m barreiras), Emídio Ruivo no lançamento do peso e do disco) - e ainda Alberto Afonso, João Jacinto, António Caladoe Francisco Bastos nos 4x400m.»

 

In: Glória e vida de três grandes. A Bola, 1995, p. 132

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Sporting x Estoril 2-1 [Jogo de (lou)VAR]

Grande partida de futebol em Alvalade. O Sporting, tendo marcado dois golos nos primeiros onze minutos, desperdiçou a hipótese de golear o Estoril e terminou em aflição para conquistar os três pontos. Demérito da equipa leonina, porque falhou inúmeros golos "cantados", e mérito da equipa da Linha, excelentemente orientada por Pedro Emanuel, que nunca renunciou ao jogo e mostrou qualidade de posse de bola e boa organização colectiva. 

Para além dos dois clubes, o outro protagonista foi o Vídeo-árbitro. O VAR tirou, aos 92 minutos, anulando um golo de Bas Dost por, no início da jogada, Piccini ter partido em posição de fora-de-jogo, e o VAR deu, invalidando correctamente um tento a Pedro Monteiro, do Estoril, na última jogada do jogo.

No entretanto, o público aplaudiu efusivamente o "terceiro" golo leonino e entrou em profusa depressão no "segundo" da equipa canarinha. Tudo para, logo de seguida, voltarmos à primeira forma. E ainda há quem diga que o VAR retira emoção ao jogo...

Eu, confesso, tive uma má premonição quando aos 70 minutos avistei uma pomba negra em vôo circulante sobre o relvado e nunca mais fiquei em paz. Afinal, era a pomba Vitória e tudo acabou em bem.

 

Análise dos jogadores um-a-um:

Rui Patricio - Durante a maior parte do tempo, limitou-se a participar na manobra ofensiva da equipa, jogando com os pés. Batido por um remate nada católico, disparado por um Evangelista, só com asas o poderia ter defendido, mas o clube não é patrocinado pela Red Bull...

Nota: Sol

 

Piccini - O italiano deu razão ao adágio popular que diz que "no melhor pano cai a nódoa". Estava a realizar um jogo excelente, com segurança defensiva e constantes cavalgadas à linha de fundo quando, apertado por dois adversários, desviou a bola de cabeça para a entrada da sua área, lance que resultaria no golo do Estoril. Sujou o naperon, perdão Macron, mas ainda teve tempo de compensar esse deslize quando assistiu Bas Dost para o terceiro, lance que viria a ser invalidado pelo VAR.

Nota: Sol

 

Coates - O uruguaio fez um bom jogo, embora longe do fulgor que já lhe vimos. Sendo um jogador bastante alto e pesado é natural que o excesso de jogos (6) em 3 semanas o esteja a condicionar. No entanto, não só não comprometeu como notabilizou-se pelos seus passes de longa distância a isolar na ala direita as duas motos de alta cilindrada leoninas (Gelson e Piccini). No restante tempo, lá continuou, como uma vespa, a morder as canelas a todos os adversários que lhe apareceram pela frente.

Nota: Sol

 

Mathieu - Temos 3 Mateus: este gaulês, o jovem brasileiro da nossa formação, com perfume de bom futebol, emprestado ao Chaves e, ainda, outro brasileiro, emprestado à bancada. São um pouco como os 3 Reis Magos: o primeiro traz ouro, o segundo incenso, o terceiro mirra (literalmente)...Jesus parece satisfeito com o "presente" que este francês representa para a equipa. Ele não corre, desliza sobre o relvado, tomando sempre a decisão que melhor se ajusta à situação de jogo. E joga de cabeça levantada todo o tempo, algo que não se via por estas bandas desde que um senhor, de seu nome André Cruz, nos deixou.

Nota:

 

Fábio Coentrão - Apesar do natural cansaço, parece cada vez mais entrosado com a equipa. Participou activamente na jogada do primeiro golo, defendeu bem e incorporou-se no ataque, combinando com Acuña. Ameaçou lesionar-se, no início da segunda-parte, deixando a multidão à beira de um ataque de nervos. Afinal, era só fumaça e, passado algum tempo, Jesus decidiu poupá-lo a quaisquer contratempos adicionais. Sendo caxineiro, aguarda-se que vise mais vezes as redes adversárias, o que não deverá tardar dada a sua subida de forma.

Nota: Sol

 

Battaglia - O que se pode dizer mais sobre Battaglia? O homem não parece humano, é assim uma versão argentina do Exterminador Implacável, enviado a Alvalade para alterar o curso da história leonina. Pior que o efeito conjugado do míldio e do oídeo, destruiu qualquer semente de criatividade plantada pela fina-flôr estorilense. Ainda teve tempo para instituir o pânico no reduto da equipa canarinha, oferecendo um golo a Coates, isolando Acuña pela esquerda e tentando o golo de cabeça em duas ocasiões . O melhor em campo, não recebe nota máxima porque, dado Petrovic estar em campo e a anular a superioridade numérica do adversário na grande-área, não se encontrar na cabeça da área na altura do golo da equipa da Linha. Nesse lance pensou mais como um "6" do que como um "8", o que também não espanta pois essa é a rotina que transporta esta época.

Nota: Si

 

Bruno Fernandes - Não mostrou a sua rotatividade habitual, mas mesmo com uns cilindros a menos, o seu motor ainda teve "cavalos" mais do que suficientes. Bateu inapelávelmente Moreira, na execução irrepreensível de um livre directo e, no resto do tempo, deliciou com outros pormenores de génio. A brincar, a brincar, é o seu terceiro golo (em 4 jogos) em remates de fora da área e o primeiro de toda a equipa na marcação de um livre, situação que espantou a Bancada Norte, habituada a receber o esférico nesses momentos. 

Nota:

 

Gelson Martins - Conseguiu fintar todas as criaturas que lhe apareceram pela frente. Às tantas, para variar, até se fintou a si próprio. Marcou um bom golo, fez sprints para cortar contra-ataques perigosos do adversário, criou e falhou oportunidades de golo. Sempre com a moto ligada, sempre em alta rotação. É o Bip-Bip da equipa.

Nota:

 

Marcus Acuña - Muito poderoso fisicamente. É o "Muro"! Assistiu Gelson para o primeiro e ia marcando um golo no final da partida. Parece que não é suficientemente rápido ou suficientemente desequilibrador, mas a verdade é que para o campeonato já soma 3 assistências. A somar a mais uma assistência e um golo na Europa. Tacticamente perfeito e bom defensor quando não tem a bola, vai contribuindo com números astronómicos naquele seu estilo de jogador quase-bom, com que engana os adversários que têm o azar de o apanhar pela frente.

Nota:

 

Alan Ruiz - Continua a jogar o seu futebol de salto-alto, estragando muitas jogadas de perigo por défice de intensidade. Assim, não "calça". De todo o modo, ganhou o livre em posição frontal que resultaria no segundo golo do Sporting. 

Nota:

 

Bas Dost - Desperdiçou duas soberanas ocasiões de golo, uma com o pé, outra de cabeça, o que não é normal nele. Ironia do destino: servido por Piccini, e com um tempo de salto perfeito, marcaria o golo da tranquilidade já nos descontos, lance que, no entanto, viria a ser invalidado pelo VAR, o que não invalidou que, no entretanto, desse azo ao seu habitual cavalheirismo, indo logo ao encontro do italiano para lhe agradecer o gesto. No restante tempo, lutou bravamente pelos ares, ajudando a equipa a ganhar bolas para atacar a baliza estorilense.

Nota: Sol

 

Bruno César - A defesa esquerdo, foi Bruno César na sua pior versão. Ajudou-o haver um Mathieu ao seu melhor nível que estancou todas as bolas colocadas entre o central e o lateral. Foi do seu lado que saiu o centro que esteve na origem do golo canarinho. Em versão atacante, mostrou a sua habitual boa relação com a bola e com o espaço onde a equipa se movimenta, assistindo com categoria Gelson para mais uma oportunidade perdida.

Nota:

 

Petrovic - Mostrou óptimo transporte de bola, sinal de que respira confiança, o que não deixa de espantar dado o "slow start" do ano anterior e o facto de ter pouco tempo de jogo. 

Nota:

 

Iuri - Entrou em cima do fim do jogo. Percebeu-se que Jesus lhe queria dar minutos, mas como o 3-0 não apareceu...

Nota:

 

Tenor "Tudo ao molho..." - Rodrigo Battaglia

 

Os nossos jogadores, um a um

Quarto jogo do campeonato, quarta vitória. Missão cumprida ao derrotarmos o Estoril em casa, por 2-1, amealhando mais três pontos.

A vitória começou a ser construída muito cedo: aos 11' já vencíamos por 2-0. Com dois excelentes golos - o primeiro por Gelson Martins após primorosa assistência de Acuña, o segundo por Bruno Fernandes, na marcação de um livre directo.

O Sporting dominou toda a primeira parte mas adormeceu no recomeço da partida, por um lado em consequência da natural fadiga dos jogadores, após o desgastante jogo em Bucareste que ditou a nossa entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões, e por outro devido à convicção de que o triunfo já estaria conseguido. Perigosa ilusão: como a experiência nos indica, 2-0 é um resultado enganador.

E assim foi. Aos 85', também com um excelente golo, o Estoril reduziu. E os minutos finais foram de sofrimento em Alvalade, com vertiginosos lances de parte a parte. Que resultaram em dois golos, um em cada baliza - ambos invalidados pelo vídeo-árbitro por fora de jogo.

Interessa salientar que houve um final feliz para o Sporting. E justo, pois venceu a equipa que foi claramente superior em campo.

O melhor, para mim, foi Bruno Fernandes.

 

............................................................................

 

RUI PATRÍCIO (6). Exibição tranquila do nosso guarda-redes, que não foi chamado a intervenções muito difíceis e tem vindo a progredir na qualidade de reposição da bola em jogo. Sem culpa no golo sofrido.

PICCINI (6). Praticamente irrepreensível na missão defensiva e mais ousado nas acções ofensivas, embora ainda com algum défice de qualidade nos cruzamentos. Vai ganhando confiança de jogo para jogo.

COATES (7). Nem parecia o jogador intranquilo de há dias em Bucareste. Inspirado, atento, seguro, foi um pilar defensivo. E continua a tentar o golo em incursões à baliza adversária. Falhou por pouco aos 33'.

MATHIEU (8). Grande reforço do plantel leonino, já se tornou imprescindível na organização defensiva. Cortou tudo quanto havia para cortar, com rapidez e eficiência. E ajudou a dar profundidade ao ataque.

FÁBIO COENTRÃO (6). Interveio na construção do nosso primeiro golo, endossando bem a bola a Acuña. Fez valer a sua experiência em campo. Esgotado, acabou por ceder o lugar a Bruno César aos 61'.

BATTAGLIA (7). Destacou-se na marcação intensa ao portador da bola pelo corredor central, travando o passo aos adversários. Esteve em evidência também na construção, com garra e força anímica.

BRUNO FERNANDES (8). Com Adrien ausente, ocupou uma posição mais recuada face ao habitual. Decisivo na forma exemplar como marcou o livre de que resultou o segundo golo (11'). Pura classe: o melhor em campo.

ACUÑA (7). Velocidade, intensidade e grande destreza técnica. Partiu os rins ao lateral direito do Estoril. Assistiu Gelson no primeiro golo (3') e quase marcou também (84'). À beira da exaustão, saiu já no tempo extra.

GELSON MARTINS (8). Superior à época passada por não se limitar a assistir: também marca. Foi autor do primeiro golo leonino, venceu quase todos os confrontos individuais e deu uma preciosa ajuda à defesa.

ALAN RUIZ (5). Novidade neste jogo, como segundo avançado. Quase sempre um corpo estranho à equipa, deu pouca circulação à bola. Mas arrancou um livre precioso, de que nasceu o segundo golo. Saiu aos 67'.

BAS DOST (6). Não é um avançado egoísta: integra-se bem no colectivo. Mas hoje destacou-se sobretudo pelos golos que não marcou. Esteve quase, aos 88' e aos 90'. Marcou mesmo, no tempo extra, mas não valeu.

BRUNO CÉSAR (6). Rendeu Coentrão aos 61' e cumpriu a missão que lhe foi confiada, patrulhando bem o corredor esquerdo. Destaque para dois grandes cruzamentos, com passes longos, aos 72' e aos 89'.

PETROVIC (5). Em campo desde os 67', teve uma actuação muito posicional como médio defensivo. Correcta no essencial. Mas podia ter feito melhor para impedir Lucas de marcar aos 85'.

IURI MEDEIROS (-). Entrou no tempo extra, a dois minutos do apito final. Sem possibilidade de fazer praticamente nada. Mal chegou a tocar na bola.

Rescaldo do jogo de hoje

20170827_194153.jpg

 

 
Gostei
 
 

Da vitória.  Missão cumprida: mais três pontos amealhados, pela quarta jornada consecutiva. Uma vitória que prometia ser tão robusta como a anterior para o campeonato, frente ao V. Guimarães, mas que acabou por ser escassa hoje em casa contra o Estoril: 2-1. No entanto, o essencial foi feito. Seguimos no comando.

  

Da nossa primeira parte. Entrada em força da nossa equipa, com muita velocidade e dinâmica. o onze leonino apresentou-se muito organizado e com forte ligação entre os sectores, veloz e motivado. Aos 11 minutos já vencíamos por 2-0. E tivemos várias oportunidades para ampliar esta vantagem, que se manteve até aos 85'.

 

De Bruno Fernandes. Outra exibição soberba do nosso médio de ataque, coroada com um golo de fazer levantar o estádio na cobrança de um livre, iam decorridos 11'. Um golo de exemplar execução técnica - a ver e rever. Por isto e pela qualidade global da sua exibição, merece ser designado o melhor jogador que actuou hoje em Alvalade.

 

De Gelson Martins. Fez novamente a diferença, começando a construir a vitória logo aos 3' com o golo que marcou - o seu terceiro nesta Liga 2017/2018. Destacou-se em vários outros lances, nomeadamente ao picar a bola para Piccini na jogada que deu origem ao golo invalidado do Sporting, já ao cair do pano.

 

De Acuña. Grande primeira parte do ala argentino, que deu show junto à linha, arrancando merecidos aplausos. Primorosa assistência para o primeiro golo. E vâo três apenas em quatro jogos.

 

De Matthieu. Outra partida irrepreensível do central francês. Tornou-se já um jogador determinante no onze titular do Sporting.

 

Da verdade desportiva. O final desta partida foi alucinante, com dois golos marcados já no tempo extra. Um para cada lado. Golos que o árbitro a princípio validou mas que acabaram por ser invalidados, suponho que por intervenção do vídeo-árbitro. Bem invalidados: em ambos os casos havia jogadores em fora de jogo. A verdade desportiva prevaleceu. Ainda bem.

 

De ver o estádio quase cheio. Com muita gente ainda em férias, hoje éramos 45.367 em Alvalade. A festa do futebol também se faz disto.

 

 

 

Não gostei

 

 

Do primeiro golo sofrido neste campeonato. Aguentámos invictos até ao minuto 85 da quarta jornada.

 

Do sofrimento à beira do fim. A jogarmos em casa, a vencermos por dois golos de diferença desde o minuto 11, não havia necessidade de tanta incerteza e até alguma angústia naqueles minutos finais.

 

Da goleada esboçada mas não concretizada. Começámos a fazer a gestão do esforço cedo de mais. Podia ter dado mau resultado.

 

Das oportunidades perdidas. Podíamos ter ampliado a vantagem várias vezes ao longo desta partida. Por Coates (33'), Gelson Martins (45'), Bruno Fernandes (69'), Acuña (84') e Bas Dost (88' e 90'). E quem não marca arrisca-se a sofrer.

 

Da nossa segunda parte. Após uma entrada fortíssima do Sporting, e do claro domínio leonino durante todo o primeiro tempo, o treinador do Estoril respondeu bem ao intervalo fazendo duas substituições simultâneas. Com esta alteração conseguiu algum equilíbrio de forças enquanto o Sporting revelou uma certa apatia, incapaz de responder a esta alteração táctica da equipa adversária - única a marcar na etapa complementar do encontro.

 

Da entrada tardia de Iuri Medeiros. Era preciso refrescar a equipa, mas o treinador tardou demasiado a fazer a última substituição. Iuri só entrou aos 92'.

 

Dos assobios em Alvalade. Vencíamos ainda por 2-0, por volta do minuto 80, e já se escutavam vaias de espectadores impacientes por verem tanta retenção de bola e algum jogo mastigado. Alguns adeptos têm dificuldade em entender que nenhuma equipa pode jogar em pressão constante, muito menos logo após uma desgastante elminatória europeia.

 

Foto minha. esta tarde, em Alvalade

Olheiro de Bancada - IV

O início do jogo fazia-me crer noutro resultado.

Todavia e como de costume (e com 10, já que Alan Ruiz raramente esteve em campo), o Sporting deixou-se embalar na canção do Estoril. E tremeu...

Portanto meus amigos sportinguistas, depois desta vitória sofrida, na vossa opinião quem foi, para vocês, o melhor em campo nesta tarde/noite?

Aguardo com alguma curiosidade as vossas respostas.

A evolução é uma coisa estranha... para alguns

Digam o que disserem do video arbitro, sem dúvida que se trata de uma evolução tremenda.

Quero lá saber se mata a emoção do jogo, o que ainda hoje se viu que é mentira, pois tive uns minutos de sofrimento desnecessário.

A verdade é que este jogo, no passado, originaria choro e discussão, durante a semana inteira, por parte de adeptos de outros clubes, que afirmariam que o Sporting tinha ganho com um golo irregular, quando também teria sofrido um golo irregular, mas isso normalmente não lhes interessa.

Sporting, feito de...?

Adaptando o mote da campanha de início de temporada, o teste de mais logo à tarde será importante para percebermos que Sporting poderemos aguardar nos próximos meses, em que a equipa disputará a Champions.

O histórico não é favorável. Nos jogos domésticos pós-partida de Champions, a equipa, regra geral, costuma soçobrar (confirmando a infeliz ideia de que as equipas portuguesas não aguentam jogar várias partidas com intervalo de poucos dias). Ora este ano era bom que, à semelhança do que aconteceu na Roménia, também nesta matéria o borrego fosse morto e bem enterrado.

O Estoril não será um adversário fácil, pelo que será o teste ideal para sabermos de que será feito este Sporting versão 2017/2018, num ano em que todos queremos mesmo muito ser campeões.

Outros testes a tomar nota:

 

27/09: Sporting x Barcelona

01/10: Sporting x Porto

31/10: Sporting x Juventus

05/11: Sporting x Braga

 

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