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És a nossa Fé!

Palavras dos outros

"Com a catadupa de opiniões emitidas nos últimos dias e horas por alguns dos mais insignes nomes do futebol português, não consigo deixar, modestamente, de também tecer algumas considerações sobre o tema que domina o País - eventualmente até mais do que o nosso futuro em resultado da aprovação do Orçamento do Estado). Falo da arbitragem e seus derivados, lamentando o que se passou em Fafe – tenha lá acontecido o que aconteceu – pois os justos não devem pagar pelas diatribes, ou más interpretações, de quem lhes é próximo.

Começo por Bruno de Carvalho. Na maior parte das vezes – no que ao plano desportivo diz respeito, porque em relação ao resto, o que tem feito pela revitalização e modernização do Sporting é notável – não comungo das opiniões do líder leonino, nem de alguns dos seus escritos. Mas, no que ao tema arbitragem diz respeito, reconhecendo eu que os leões têm sido prejudicados e beneficiados, pode um candidato ao título ficar impassível com o que se passou em três jogos do fim de semana? E, como ando há mais tempo no jornalismo do que BdC enquanto presidente, numa coisa, pelo menos numa, estamos de acordo: Vítor Pereira já devia ter deixado o cargo.

Mesmo não estando eles, como se sabe, do mesmo lado da barricada, se dúvidas houvesse quanto à justeza de algumas posições de BdC basta ver, ou ler, o que disse o decano dos presidentes, Pinto da Costa, sobre o que se passou com a arbitragem - ele que até tinha motivos para falar depois da derrota do FC Porto frente ao Arouca, mas preferiu fazê-lo agora. Em dois nomes estou de acordo com o presidente portista: Vítor Pereira e Jorge Ferreira. Pinto da Costa deixou implícita a sua opinião sobre este árbitro: é muito mau. Portanto, o principal responsável é o «patrão» do CA, pois se não há melhores juízes é porque não fez em tempo oportuno o trabalho de casa, tratando da recomposição do quadro após tantas e tantas saídas.

Prosseguindo no tema, caio para o lado de espanto ao saber que o observador do jogo Paços de Ferreira-Benfica achou que houve mesmo penalti sobre Jonas e que devia ter sido marcado um outro sobre Bruno Moreira, cometido por Samaris. Ora bem: confirma-se em absoluto que anda gente no futebol, com grande poder de decisão, que sabe tanto do assunto como eu de medicina, astrofísica ou engenharia do ambiente. Mas nem é isso que me preocupa. O que me preocupa verdadeiramente é que o poder só vai acabar por intervir quando (espero que não) acontecer uma tragédia. Não é com segurança à porta de casa que se resolvem os problemas de fundo.

Assim sendo, voltando à apreciação do observador, imagine-se que Jorge Ferreira tinha marcado grande penalidade contra o Benfica, que os pacenses passavam o resultado para 2-1 e o jogo terminava assim. Ficaria o Benfica calado como o tem feito até agora, assobiando para o lado? Há séculos que ninguém marca - e já houve motivos para isso - um castigo máximo contra os encarnados. Não teria havido mosquitos por cordas se acontecesse aquilo que o douto observador defendeu?

Postas as coisas como elas são, só falta mesmo o Benfica protestar e também o devia fazer. Isolado ou em conjunto, porque um dia o mundo vai cair-lhe em cima da cabeça e depois veremos o que acontecerá. Ainda que se saiba que o seu entendimento com Vítor Pereira é cordial…

Finalizo o incómodo tema com uma situação que, feitas as contas, só é boa para Sporting e Benfica: aproxima-se o dérbi e, pelas contas, tudo aponta no sentido de que o comando do jogo pertença a Artur Soares Dias. Mal seria se assim não fosse, pois é o melhor árbitro da atualidade, como ficou provado no recente Benfica-FC Porto. A propósito: continua por se conhecer o castigo a Sliman; só espero, para que isto não fique ainda mais incendiado, que a penalização não caia em cima da visita dos benfiquistas a Alvalade."

 

José Manuel Freitas, in "Mais Futebol". Os sublinhados são meus.

Os melhores golos do Sporting (balanço)

Chegou ao fim a primeira volta da nossa série colectiva Os melhores golos do Sporting. Eis o balanço:

 

1. Diego Capel: golo no Sporting-Athletic Bilbao (Abril de 2012)

Escolha de Alexandre Poço

 

2. Iordanov: golo no Sporting-Marítimo (Junho de 1995)

Escolha de Bernardo Pires de Lima

 

3. Jordão: golo no Sporting-FC Porto (Janeiro de 1983)

Escolha de Cristina Torrão

 

4. André Cruz: golo no Salgueiros-Sporting (Maio de 2000)

Escolha de Duarte Fonseca

 

5. Mário: golo no FC Porto-Sporting (Maio de 1987)

Escolha de Edmundo Gonçalves

 

6. Miguel Garcia: golo no Alkmaar-Sporting (Maio de 2005)

Escolha de Eduardo Hilário

 

7. Balakov: golo no Sporting-Benfica (Outubro de 1992)

Escolha de Filipe Arede Nunes

 

8. Montero: golo no Sporting-Marítimo (Outubro de 2014)

Escolha de Filipe Moura

 

9. Jardel: golo no Benfica-Sporting (Dezembro de 2001)

Escolha de Gabriel Santos

 

10. Matías Fernández: golo no Manchester City-Sporting (Março de 2012)

Escolha de Francisco Almeida Leite

 

11. Niculae: golo no Sporting-FC Porto (Agosto de 2001)

Escolha de Francisco Melo

 

12. Pedro Barbosa: golo no FC Porto-Sporting (Janeiro de 2002)

Escolha de João António

 

13. Slimani: golo no Sporting-Braga (Maio de 2015)

Escolha de Frederico Dias de Jesus

 

14. Liedson: golo no Benfica-Sporting (Janeiro de 2006)

Escolha de João Caetano Dias

 

15. Yazalde: golo no Sporting-Benfica (Março de 1974)

Escolha de João Távora

 

16. Xandão: golo no Sporting-Manchester City (Março de 2012)

Escolha de José da Xã

 

17. Mário Jorge: golo no Sporting-FC Porto (Janeiro de 1982)

Escolha de José Navarro de Andrade

 

18. Acosta: golo no Sporting-FC Porto (Março de 2000)

Escolha de Luciano Amaral

 

19. Tiuí: golo no Sporting-FC Porto (Maio de 2008)

Escolha de Luís de Aguiar Fernandes

 

20. Juskowiak: golo no Sporting-Boavista (Abril de 1994)

Escolha de Marta Spínola

 

21. Pedro Barbosa: golo no Sporting-União de Leiria (Novembro de 2000)

Escolha de Francisco Chaveiro Reis

 

22. João Morais: golo no Sporting-MTK (Maio de 1964)

Escolha minha

 

23. Matías Fernández: golo no Sporting-Everton (Fevereiro de 2010)

Escolha de Pedro Oliveira

 

24. Cherbakov: golo no Sporting-Beira-Mar (Maio de 1993)

Escolha de Rui Cerdeira Branco

 

25. Niculae: golo no Sporting-Milan (Dezembro de 2001)

Escolha de Pedro Almeida Cabral

 

26. Figo: golo no Benfica-Sporting (Dezembro de 1993)

Escolha de Tiago Cabral

 

27. Montero: golo no Sporting-Académica (Janeiro de 2016)

Escolha de Zélia Parreira

 

28. Liedson: golo no Benfica-Sporting (Janeiro de 2006)

Escolha de António Manuel Venda

 

29. Peyroteo: golos no Sporting-Leça (Fevereiro de 1942)

Escolha de Alda Telles

 

 

Vamos iniciar a segunda volta - com o pontapé de saída a ser dado novamente pelo Alexandre Poço, autor da ideia. Fica a promessa: no final elegeremos o melhor golo de sempre, contando com o contributo de todos vós.

Casa de apostas

Vamos lá apostar:

1 -  Quando sai o castigo a Slimani?

2 - Para qual dos dois próximos jogos do Sporting o árbitro João Capela é nomeado? Para Guimarães ou contra o benfas?

As minhas apostas:

1 - O castigo a Slimani sai dia 3 de Março e vão ser dois jogos de suspensão.

2 - João Capela vai ser o árbitro do Sporting-benfica.

Pódio: Bryan, Ewerton, Adrien, Rui Patrício

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Boavista pelos três jornais desportivos:

 

Bryan Ruiz: 18

Ewerton: 18

Adrien: 17

Rui Patrício: 17

João Mário: 16

Gelson Martins 15

Rúben Semedo: 15

Slimani: 14

Carlos Mané: 13

Schelotto: 13

Marvin: 13

Aquilani: 11

Teo Gutiérrez: 10

Matheus Pereira: 1

 

Os três jornais elegeram Bryan Ruiz como melhor sportinguista em campo.

Os nossos jogadores, um a um

Esta noite ficaram desfeitos alguns fantasmas que começavam a instalar-se nesta caminhada do Sporting rumo ao título. Que fantasmas eram esses? Que o Sporting tinha tendência para sofrer golos e perder pontos em Alvalade.

Nada disso sucedeu hoje. Vencemos com relativa tranquilidade o Boavista num jogo quase sem casos e sem brindes da arbitragem. Os golos surgiram naturalmente, ainda na primeira parte, na sequência de lances de bola parada, marcados por Ewerton (37') e Bryan Ruiz (45').

É certo que o Boavista entrou bem em campo, exercendo pressão alta e mal deixando o Sporting assumir o controlo do jogo. Foi uma espécie de teia montada pelos axadrezados no meio-campo. Mas aos 20 minutos a nossa equipa libertou-se da pressão e mostrou-se em grande nível. Nesse período surgiram os dois golos, ficando o resultado final selado logo ao intervalo.

No segundo tempo voltou a haver períodos de equilíbrio e o Boavista podia até ter marcado com um remate indefensável que esbarrou na baliza à guarda de Rui Patrício. Mas João Mário (76'), Slimani (81') e Carlos Mané (81') quase ampliaram a nossa vantagem, forçando Mika, guarda-redes do Boavista, a duas grandes defesas.

Para mim o melhor em campo foi o regressado Ewerton.

 

............................................................................

 

 

RUI PATRÍCIO (7). Sempre muito interventivo, mostrou-se seguro durante toda a partida. Lançou muito bem o nosso ataque aos 19'. Boas defesas aos 59' e 78'.

SCHELOTTO (6). Vai ganhando ritmo e entrosamento com os colegas. Foi uma unidade móvel quase sempre em destaque. Faltou-lhe centrar com mais acerto.

RÚBEN SEMEDO (6). Jesus reiterou-lhe a confiança apesar da exibição menos conseguida frente ao Bayer. Começou intranquilo mas ganhou consistência ao longo do desafio.

EWERTON (8). Regressou à titularidade e fez tudo bem. Audaz, foi à frente procurando o golo. E marcou mesmo, de cabeça, aos 37'. Cortes defensivos impecáveis (77' e 84').

MARVIN (5). Esforça-se mas tarda em demonstrar a mesma utillidade que o ausente Jefferson. Falta-lhe mais intenção atacante e maior pontaria nos cruzamentos.

ADRIEN (6). Jogou na posição habitual de William, hoje ausente por acumulação de cartões. Voltou a evidenciar-se na dinâmica da equipa, embora sem a influência revelada noutros jogos.

JOÃO MÁRIO (7). Qualidade de passe, admirável domínio de bola nos espaços curtos, grande capacidade de desmarcação. Podia ter marcado aos 76'. Merecia esse golo.

GELSON MARTINS (7). Muito dinâmico, foi travado em falta várias vezes pelos axadrezados. Numa dessas faltas, aos 40', o árbitro poupou o cartão vermelho directo ao defesa agressor. Mereceu a titularidade.

BRYAN RUIZ (7). Começou a dar nas vistas aos 18' com um cruzamento soberbo que Teo desperdiçou. Marcou muito bem o canto de que resultou o primeiro golo. E marcou o segundo, de livre.

TEO GUTIÉRREZ (4). Jesus voltou a apostar nele como titular, mas foi mais uma oportunidade desperdiçada: o colombiano limitou-se a rematar uma vez para fora. Saiu aos 62', desta vez sem assobios.

SLIMANI (6). Muito marcado, desta vez ficou em branco. Andou demasiado tempo longe da zona de tiro. Rematou forte e bem colocado aos 81', forçando Mika a uma excelente defesa.

CARLOS MANÉ (6). Substituiu Teo aos 62', com melhor desempenho do que o colombiano. Quase marcou o terceiro golo numa recarga, acabando por rematar ao poste.

AQUILANI (5). Entrou aos 78', rendendo Gelson Martins. Nessa fase da partida, o treinador pedia contenção à equipa. Missão que o italiano cumpriu.

MATHEUS PEREIRA (4). Substituiu um fatigado João Mário aos 85'. Quase não chegou a ter tempo para mostrar os dotes que já evidenciou nesta temporada.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da vitória. Consolidamos o comando do campeonato com o tranquilo triunfo obtido hoje em casa frente ao Boavista, por 2-0. Sem deslumbrar mas cumprindo o objectivo essencial: amealhar mais três pontos.

 

De ganhar sem sofrer golos. A defesa leonina cada vez mais se confirma como a melhor deste campeonato.

 

Da nossa boa organização ofensiva entre os 20' e os 45'. Foi o período em que acelerámos o jogo e conseguimos bons frutos. Os dois golos surgiram aí.

 

Do bom aproveitamento dos lances de bola parada. Ao contrário do que tem vindo a ser costume, os dois golos nasceram de jogadas de laboratório: um canto aos 37' e um livre aos 45'.

 

De Ewerton. Muito dinâmico, foi duas vezes à frente com vontade de marcar. À terceira resultou: grande desmarcação do nosso central, elevando-se ao primeiro poste e dando a melhor direcção ao canto marcado por Bryan Ruiz. Foi o primeiro golo do Sporting nesta partida e também o primeiro golo de Ewerton neste campeonato. Além disso teve um desempenho impecável na defesa, onde esteve sempre muito atento. Grandes cortes aos 77' e 84'. O melhor jogador em campo.

 

De Bryan Ruiz. Esteve um pouco abaixo da qualidade que já demonstrou noutros jogos, mas não lhe faltaram apontamentos bem reveladores do grande jogador que manifestamente é. Marcou de livre o segundo golo do Sporting.

 

De João Mário. Voltou a ser essencial na movimentação colectiva do Sporting. Poucos dominam a bola tão bem como ele. Quase marcou o terceiro golo, aos 76', forçando o guardião do Boavista a uma excelente defesa.

 

Da nossa estrelinha da sorte. Funcionou - e de que maneira - quando um remate indefensável do Boavista esbarrou aos 53' no poste da baliza leonina.

 

Do apoio das bancadas. Hoje acorreram a Alvalade 37.083 espectadores.

 

De vencer sem penáltis-fantasma. Não precisamos dos brindes de árbitros incompetentes.

 

De ver reforçada a nossa liderança. Continuamos em primeiro. Com mais três pontos do que o Benfica e seis pontos acima do FC Porto.

 

 

Não gostei

 

De ver o Boavista dominar no quarto de hora inicial do desafio. Há muito que não me lembro de um jogo do Sporting com tantos atrasos para Rui Patrício. Só ao minuto 7 conseguimos aproximar-nos pela primeira vez da baliza adversária.

 

Da agressão a Gelson Martins à cotovelada que passou impune. Aos 40' o nosso extremo foi alvo de uma falta que merecia cartão vermelho. O agressor axadrezado, Philipe Sampaio, nem amarelo viu.

 

Do estado do relvado. Os jogadores escorregaram inúmeras vezes, o que prejudicou a qualidade do espectáculo.

 

Da lesão de Coates. Titular nos últimos jogos, o internacional uruguaio desta vez nem chegou a ser convocado. É mais um defesa do Sporting com problemas físicos.

 

De Teo Gutiérrez. Voltou a ser o mais discreto jogador leonino. Mal se deu por ele em campo.

Os melhores golos do Sporting (29)

Golos de PEYROTEO

Sporting, 14 - Leça, 0

22 de Fevereiro de 1942

 

Esta série não podia ignorar o maior goleador português de todos os tempos.

Aproveitando a efeméride, fica aqui o registo do memorável Sporting-Leça de 22 de Fevereiro de 1942.

O Sporting venceu por um incrível 14-0, em que 9 desses golos são do nosso Stradivarius, quatro marcados na primeira parte, cinco na segunda.

Um festival de bola, a maior goleada de sempre no campeonato português, um feito único que nunca mais se repetiu em Portugal.

E tantas, tantas outras goleadas de Peyroteo se poderiam incluir nesta série. Por exemplo, o 4-1 do Sporting-Benfica de 25 de Abril de 1948, todos golos do nosso génio que nos deram, in extremis, o campeonato nesse ano.

 

peyroteo.JPG

 

Unânimes

O árbitro Luís Ferreira (da associação de futebol de Braga) mandou marcar um penálti que não existiu aos 40' do FCP-Moreirense quando os portistas perdiam 0-2.

Opinião unânime do Tribunal do diário O Jogo: esta grande penalidade nunca devia ter sido assinalada.

 

Jorge Coroado: «André Micael jogou a bola, endossando-a para canto. Maxi, com toda a sua experiência, enganou dois em um: árbitro e assistente. Não houve motivo para ser assinalada grande penalidade.»

Pedro Henriques: «Um lance difícil em movimento rápido. André Micael, com o pé direito, toca apenas na bola, sendo que Maxi Pereira se deixa cair antes de qualquer contacto. Não houve, portanto, motivo para assinalar grande penalidade.»

José Leirós: «André Micael esticou a perna deliberadamente para jogar a bola e foi o que fez: jogou-a com o pé direito. O contacto com Maxi é posterior e inevitável e já com o defesa portista em desequilíbrio. Errou o juiz ao assinalar grande penalidade.»

 

Acrescento a opinião do jornal Record, expressa pela pena do seu director, António Magalhães:

«André Micael vai ao duelo com Maxi, estica a perna direita e faz o corte sem falta, apesar do contacto posterior. O árbitro assinala (mal) penálti.»

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