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És a nossa Fé!

2015 em balanço (2)

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TREINADOR DO ANO: JORGE JESUS

A notícia sobressaltou o País do futebol e teve repercussões muito para lá de actualidade desportiva. A contratação de Jorge Jesus para o Sporting, anunciada na noite de 3 de Junho, pôs os benfiquistas à beira de um ataque de nervos e teve o condão de levar a euforia à esmagadora maioria dos adeptos leoninos.

Compreende-se facilmente a animosidade encarnada contra Jesus, o técnico que acabara de conduzir o Benfica à conquista do bicampeonato. Havia quase um século que o clube liderado por Luís Filipe Vieira não sabia o que era perder um treinador para o Sporting: só acontecera uma vez, no remoto ano de 1930.

Vieira quis livrar-se de Jesus, mandando-o para o Golfo Pérsico. Mas o treinador, que nunca foi pau-mandado de ninguém, rebelou-se contra esse convite a um exílio que jamais desejou. Em final de contrato com o SLB, viu-se livre para dizer sim ao convite que Bruno de Carvalho lhe endereçara.

Apresentado aos adeptos em Alvalade, a 1 de Julho, o técnico de 61 anos disse-lhes o que há muito queriam ouvir: "A partir de hoje não há só dois candidatos - há três!" E reafirmou que o Sporting - onde o pai, Virgolino, jogou na década de 40 - é o seu clube do coração.

Não garantiu troféus, mas prometeu tudo fazer para conquistá-los. Desde então venceu quase 80% dos jogos - o mais saboroso de todos foi logo o primeiro desafio oficial, a 9 de Agosto, com uma vitória contra o Benfica que nos garantiu a posse da  Supertaça - a primeira desde 2008. Seguiram-se dois outros confrontos vitoriosos frente aos encarnados: 3-0 na Luz, à oitava jornada do campeonato, a 25 de Outubro; e a eliminatória da Taça de Portugal, a 21 de Novembro em Alvalade, com triunfo leonino por 2-1.

O Sporting registou o melhor arranque da Liga em mais de um quarto de século, liderou isolado o campeonato durante seis jornadas e chega ao fim de 2015 na segunda posição, a um escasso ponto do FCP, e dependendo de si próprio para retomar a liderança. Com mais oito pontos do que há um ano, quando seguíamos num modesto 5º lugar na tabela classificativa - atrás de SLB, FCP, Braga e Guimarães.

Desta vez ninguém se envergonha de dizer que lutamos pelo título. Todos confiamos que com Jorge Jesus assim será.

 

Treinador do ano em 2012: Domingos Paciência

Treinador do ano em 2013: Leonardo Jardim

Treinador do ano em 2014: Marco Silva

 

Os nossos comentadores merecem ser citados

«Jesus tem feito um óptimo trabalho com os dois [Matheus Pereira e Gelson Martins] e eles estão a absorver tudo e melhorar exponencialmente. Mérito dos três.
O Bruno Paulista, de momento lesionado, deve estar no mesmo processo de crescimento.
E é pena que o Gauld não esteja também. Ontem mais uma vez se viu que o André Martins não vai a lado nenhum...»

SportingSempre, neste meu texto

2015 em balanço (1)

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JOGADOR DO ANO: SLIMANI

Tem sido um dos maiores responsáveis pelo regresso em massa dos adeptos leoninos ao estádio nesta era Bruno de Carvalho. Porque dá tudo o que tem em campo: força, energia, combatividade, vontade de vencer.

Faltava-lhe maior destreza técnica, que tem apurado - e de que maneira - primeiro com Marco Silva e sobretudo desde a entrada em funções de Jorge Jesus, já esta temporada. Islam Slimani não se limita a marcar golos: aprendeu também a trabalhar para conquistá-los. Vai atrás, corre às alas, constrói jogo em desmarcações contínuas baralhando as defesas adversárias.

Nos desafios decisivos, contamos com ele. Foi assim na homérica final da Taça de Portugal, a 31 de Maio: ninguém queria tanto conquistar o troféu como este irrequieto argelino. De tal maneira que marcou o primeiro golo, exibindo não só garra mas também técnica.  "Reparem na simulação de Slimani: como ele desposiciona o defesa e controla a bola antes do disparo fatal", escrevi eu então neste blogue.

Por esta altura leva já 12 golos marcados em quatro competições: campeonato, Taça de Portugal, Liga dos Campeões (apuramento) e Liga Europa. Na liga 2015/16, é o nosso melhor marcador, com oito golos. E promete duplicar pelo menos esta cifra, fazendo a sua melhor época em Alvalade.

Alguns pseudo-especialistas torceram o nariz quando a direcção leonina o contratou a um modesto clube do seu país por módicos 300 mil euros. Diziam tais crânios que este avançado, hoje com 27 anos, "tinha tijolos nos pés". Esses já tiveram que meter a viola no saco: Slimani valorizou-se de tal maneira que dificilmente sairá do Sporting por quantia inferior a 15 milhões. Algo equivalente a 40 vezes mais.

Merece tudo quanto ganha.

 

Jogador do ano em 2012: Rui Patrício

Jogador do ano em 2013: Montero

Jogador do ano em 2014: Nani

Pódio: Gelson Martins, Matheus, Bryan Ruiz

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Paços de Ferreira pelos três diários desportivos:

 

Gelson Martins: 19

Matheus Pereira: 18

Bryan Ruiz: 17

Jefferson: 17

João Mário: 15

Aquilani: 15

Naldo: 15

Paulo Oliveira: 15

Adrien: 14

Slimani: 13

Schelotto: 13

Montero: 12

André Martins: 12

Marcelo Boeck: 8

 

A Bola elegeu Matheus Pereira como figura do desafio. O Jogo e o Record optaram por Gelson Martins.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da vitória. Grande exibição e vitória concludente nesta estreia na Taça da Liga 2015/16. Vulgarizámos a equipa do Paços de Ferreira, responsável pelo único empate caseiro que sofremos até agora no campeonato.

 

De Gelson Martins. Excelente partida do nosso extremo, o melhor jogador em campo. Marcou um golo (o segundo) e fez assistência para outro (o primeiro). Missão cumprida com brilhantismo.

 

De começar a vencer cedo.  O nosso primeiro golo surgiu logo aos 8', num disparo de Aquilani, muito bem colocado.

 

De Bryan Ruiz. O costarriquenho substituiu André Martins a meio da segunda parte. E não tardou a mostrar serviço, aos 72', marcando um excelente golo, com toda a calma do mundo, fazendo um chapéu ao guarda-redes. Pura classe.

 

De Jefferson. Parece ter regressado à boa forma anterior, com ataques velozes e perigosos. Foi dele a assistência para o golo de Bryan Ruiz.

 

De Matheus Pereira. Grande partida do jovem brasileiro, que teve óptimos apontamentos sobretudo no flanco esquerdo. Foi de um excelente passe dele que nasceu o nosso terceiro golo.

 

De João Mário. Substituiu Adrien na segunda parte e teve prestação muito positiva a organizar jogo e a lançar os colegas das linhas dianteiras.

 

De Schelotto. Jesus lançou-o em estreia no Sporting, como lateral direito. O italo-argentino começou algo nervoso, mas foi estabilizando e acabou a dominar o seu corredor. Tem elevada estatura e demonstrou boa condição física.

 

Do apoio das bancadas. O jogo atraiu quase 24 mil espectadores ao estádio. Um número que merece registo atendendo ao facto de se tratar de uma competição que o Sporting nunca valorizou e ao período de férias que atravessamos.

 

Do ensaio para o clássico de sábado. O Sporting demonstrou grande robustez física e psicológica, superando mais este obstáculo, enquanto o FC Porto foi derrotado em casa pelo Marítimo (1-3), também hoje, para a Taça da Liga.

 

De dizer adeus a 2015 com uma vitória. Este foi o ano do nosso regresso aos títulos, com a conquista da Taça de Portugal (frente ao Braga) e da Supertaça (contra o Benfica). Para recordar, sem dúvida.

 

 

Não gostei

 

Do desperdício leonino frente à baliza do Paços. A partida foi um festival de golos falhados: Adrien aos 17', Naldo aos 17', Matheus aos 20' e 43', Montero aos 46', André Martins aos 48', Paulo Oliveira aos 65', Slimani aos 82', 86' e 90'+2', Jefferson aos 90'. Dois dos remates de Slimani embateram no poste.

 

De Marcelo Boeck. Hoje titular da nossa baliza, o brasileiro destacou-se pela negativa ao sofrer um golo na sequência de um livre que nem sequer foi muito bem marcado. Um frango, portanto.

 

De Montero. Uma  vez mais ficou aquém das expectativas. Jesus apostou nele como titular do nosso ataque, mas o colombiano foi inofensivo. Aos 58' acabou por dar lugar a Slimani, muito mais acutilante.

 

De André Martins. Voltou à titularidade, mas não aproveitou mais esta oportunidade para demonstrar o seu valor. Foi apenas regular, sem brilhantismo. Desperdiçou de forma infantil um passe de bandeja de Slimani quando se encontrava de frente para a baliza.

Novos contratos de direitos de transmissão

Sobre os tão falados contratos de direitos televisivos deixo aqui, apenas como um verdadeiro leigo na matéria, alguns pontos que penso devem merecer alguma reflexão.

 

Duração dos contratos – É a parte que mais me choca em todos eles. Sporting, Benfica e Porto vão, novamente, ficar amarrados a um contrato de longa duração. Se há meio que está em permanente e vertiginosa evolução são precisamente as cada vez mais diversas formas de transmissão, seja informação ou entretenimento. Um contrato bom tem que o ser para ambas as partes e em todas as suas vertentes. Neste caso tenho muitas dúvidas que seja bom para os clubes. A velocidade com que têm surgido  (obrigado, @baavin) novas plataformas na comunicação não permite sequer imaginar como serão as transmissões desportivas daqui a 5 anos, quanto mais a 10.

Valores dos contratos – Apresentados pelo seu valor global, não deixam de impressionar. Pela primeira vez houve para os três grandes um colossal aumento de receitas na venda dos direitos de transmissão (televisiva e multimédia) o que, diga-se, só prova que os anteriores contratos, de longa duração, foram péssimos para os clubes. Daqui a inferirmos que estes também o vão ser daqui a uns anos é apenas uma questão de lógica.

NOS/MEO – Mais a NOS que a MEO, em virtude da primeira ter conseguido o exclusivo de Sporting e Benfica, asseguram por um longo período (entre 10 e 12 anos) os direitos de transmissão dos jogos dos três clubes, exploração e revenda dos respectivos canais televisivos e no caso do Sporting e Porto as receitas da publicidade estática nos respectivos estádios. Como disse mais acima a profusão de plataformas de transmissão pode desde logo assegurar um retorno seguro e muito apetecível às operadoras e, mesmo que estes números impressionem, sabemos que no mercado onde estão inseridos não são assim tão relevantes.

Sporting/Benfica/Porto – Parece-me que esta avalanche de milhões ficou decidida mal o Benfica assinou o seu contrato. Porto e Sporting foram “obrigados” pelas operadoras a encurtar prazos de negociação. Com valores similares para os três, as duas operadoras mostraram ao que vinham. Ficam novamente os três clubes presos a contratos de longa duração, com o péssimo que isso é neste meio, mas permitindo também dar como garantia em futuros empréstimos a obter. Nada de novo.

Liga de clubes/outros clubes – Muito se tinha falado sobre uma expectável centralização dos direitos de transmissão na Liga. Foi aliás uma das bandeiras do seu actual presidente. Resta agora uma possível centralização em versão mini, com todos os outros clubes.

A centralização era, de longe, o melhor que podia acontecer ao futebol português. Permitia o acesso de vários clubes a valores que sozinhos nunca alcançarão. O benefício para o futebol português era evidente, com equipas melhor apetrechadas, em teoria, maior disputa e melhores espectáculos. Não foi o caminho seguido, a meu ver mal, e aqui deposito todas as culpas no Benfica.  Contas por alto iremos ter 510 jogos, os dos grandes, vendidos por cerca de 1500 milhões de euros em 10 anos. Os outros 3060 jogos, onde estão também incluídos os jogos fora de Sporting, Benfica e Porto, não devem no total ultrapassar talvez os 100 milhões de euros.

O futebol português está à beira do abismo e se isto não foi um salto em frente foi pelo menos um passo na sua direcção.

Ao actual presidente da liga resta tentar a centralização desses restantes jogos e de seguida apresentar a demissão.

 

Como disse no início a minha opinião é a de um leigo a usar o senso comum. Tenho a certeza que esta versão pode ser contrariada por quem esteja dentro do meio. 

SCP/Tavira

Bom, depois do imbróglio com a W52, que parece que ficou explicado e cuja razão foi sem dúvida válida atentos os pressupostos da rotura do acordo, eis uma nova boa nova, passe a redundância.

Posso estar demasiado optimista, mas um projecto onde figuram Sporting e um homem "doido" por ciclismo, que tem dado toda a sua vida ao ciclismo do Algarve e de Portugal, Vidal Fitas de seu nome, tem tudo para dar certo.

Folgo ainda em saber que esta parceria não envolve apenas as "corridas", vai mais além, na área de formação nesta e noutras modalidades, aplicando assim o nosso adn de clube formador.

Vamos lá começar a pedalar, seus marafados!

Jactos de mijo

O futebol português parece, de facto, um recreio de escola primária. Os Ficas e os Tripas agora deram em comparar os respectivos jactos de mijo no que toca a direitos televisivos. Os Ficas com o estardalhaço ridículo que lhes é típico (toda a gente sabe que o Renato Sanches é o novo Pelé e que o contrato com a NOS é melhor do que o do Real Madrid), os Tripas mais pela sorrelfa, porque não têm tantos cheerleaders na imprensa e nas televisões. Ora, não vale a pena o Sporting mandar também o seu jacto de mijo. Vale a pena é fazer o melhor negócio. Nós sabemos que temos mais adeptos que os Tripas e que não andamos assim tão longe quanto se julga dos Ficas. Por muita opacidade que as contas dos clubes e SAD tenham, por muito barulho que se faça sobre a Doyen e mais isto e aquilo, a nossa situação financeira, em termos de desespero, é idêntica à de Tripas & Ficas, e é provável que até seja mais sustentável na actualidade. Não vale a pena qualquer precipitação. Até porque o operador que ficar com o Sporting (a juntar a Ficas ou a Tripas) terá uma grande vantagem competitiva. Já uma boa ideia talvez fosse fazer uma forma reduzida de centralização de direitos, negociando um pacote em que entrasse o Sporting e mais uns quantos clubes com algum significado na Liga. O operador que conseguisse isto ficaria mesmo numa excelente posição.

Rir é o melhor remédio

 

Amigos leitores, apreciem bem a enorme técnica do principal reforço do Benfica para esta temporada: o marroquino Taarabt, adquirido por três milhões. A contratação mais cara do futebol português... para a Liga B.

Foi precisamente ao serviço do Benfica B que o "pançudo" (como é conhecido nas imediações do coreto de Carnide) mostrou ao mundo uma nova técnica de marcar penáltis: toma-se muito balanço, aparenta-se convicção e serve-se como passe ao guarda-redes.

Já vi várias vezes e ainda não parei de rir.

As estações do ano e os campeões

Este ano o equinócio de Primavera ocorreu em 20 de Março (início da estação com o mesmo nome), o solstício de Verão a 21 de Junho, o equinócio de Outono a 23 de Setembro e o solstício de Inverno a 21 de Dezembro.

Ora salvo melhor opinião vou dar como exemplo as corridas de fórmula 1, o campeão de um grande prémio acha-se no final  das várias voltas e não no final da primeira volta.

Concretizando e fazendo a analogia com a Liga Nos (obviamente pronuncia-se "nus" e não "nós") o Grande Prémio de Verão terminou na quinta jornada; os campeões foram o FC Porto, depois de vencer um clube de Lisboa no dia 20 de Setembro e o Sporting CP que derrotaria o Nacional no dia seguinte. Terminaram o GP de Verão no primeiro lugar do podium, ambos com 13 pontos.

O vencedor do Grande Prémio de Outono foi o Porto, apesar de nunca ter liderado a corrida. O Sporting passou o Grande Prémio de Outono isolado na liderança (desde a jornada 8 até à jornada 13) mas foi ultrapassado na última curva, quase em cima da meta.

Agora vão começar os últimos grandes prémios, o de Inverno, que começará no próximo fim de semana e o mais importante o da Primavera que definirá o "campeão do mundo".

Isto para dizer que não há ainda campeões de Inverno, há-os de Verão e de Outono e haverá campeão, campeão a sério no dia 15 de Maio por volta das 18 horas, esperemos que nesse dia exista um Bom Jesus em Braga, um Jesus "campeão do mundo".

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