Não sei se será do cumbíbio com os pindéricos do sul que eles apodam de vígaros para cima, mas vai-se a ver e afinal começam a descobrir-se muitas carecas e eles não são assim tão melhores que os porcos.
Bom, sejamos honestos, eles são bastante melhores nisto: O facto importante de não chutarem para canto estes assuntos, como num certo país que eu cá sei, onde andam umas caixas à deriva, sem que se tome medida alguma, sujeito até a que os jantarinhos que lá estão dentro, azedem.
Um país onde, curiosamente, as vendas da marca fraudulenta, aumentaram depois da descoberta da vigarice. Já nada me surpreende, confesso.
Que fique claro que não estou a fazer qualquer tipo de associação ao Euro 2004!...
Bom, aí sim, ficaria surpreendido. Ou não...
Nota: Este post limita-se a "linkar" para notícias publicadas, com o intuito de demonstrar a boa-fé com que foi escrito.
Qualquer conotação política é responsabilidade da interpretação do leitor, excepto no que à Caixa Dourada diz respeito, onde o autor assume claramente o seu partido.
«Sendo provavelmente o Matheus e o Gelson dois dos maiores talentos a sair da academia nos últimos anos, preocupa-me um pouco o "desaparecimento" de Mané, que, se bem trabalhado, pode perfeitamente fazer também o papel de segundo avançado.»
Em futebol usa-se muito a expressão "missão de sacrifício". Uma missão também indispensável no jornalismo - sobretudo no televisivo. Nem com toda a paciência do mundo se atura a persporrência impertinente de certos sujeitos, que confundem palavra com berro e argumento com insulto.
«Quando vi o Teo pegar na bola lembrei-me logo do Bojinov e comecei a tremer... mas sem razão nenhuma, penálti impecavelmente marcado. Mas era ele o escalado para os penáltis?»
O líder do campeonato vencer com dificuldade equipas que se classificam entre o 5º e o 10º lugar não é nada de novo. Há jogos em que essas equipas se superiorizam e tornam a vida complicada ao líder (resultados como 2-1 ou 1-0 são comuns nessas circunstâncias). Depois, há outras equipas que não conseguem ir para lá dos seus limites e nesses jogos vacilam (resultados como 3-0 ou 4-1 são habituais). Equipas de meio da tabela. É da vida.
Desta vez não faltou quem acertasse no resultado do Sporting-Estoril. Aqui fica o registo da dupla vencedora: Gonçalo e Miguel C (ambos só com nome próprio, sem apelido). Dois estreantes nestas andanças, ao que julgo. Espero que tenham sido os primeiros de muitos prognósticos aqui no blogue.
O tema já foi abordado e com a acutilância característica do Pedro Correia, mas logo depois do jogo ficou a ideia de escrever qualquer coisa sobre isto.
Eu vi o jogo na tv e logo ali, na jogada corrida, no lance do penalti, vi que havia fora-de-jogo de Teo Gutierrez. O penalti é clarinho, mas já lá vamos...
Assistimos a uma prestação menos boa de alguns elementos da equipa e demo-nos conta da falta de Adrien, mas também nos apercebemos que como equipa o conjunto esteve muito bem, ou seja, o colectivo superou-se ao individual; Confesso que não sei se isto é bom ou mau, mas perguntem ao Rui Vitória, ele é capaz de ter alguma opinião. Apenas uma referência individual e porque é justo, já que lhe bati noutras circunstâncias: João Pereira voltou a fazer um excelente jogo.
Eu não sei bem se o Estoril atravessou o autocarro, mas que trouxe duas vanettes da Amoreira, disso eu não tenho dúvidas nenhumas e com duas linhas muito juntas que coartavam a iniciativa aos nossos homens da frente e permitiam saídas rápidas para o contra-ataque, foi criando perigo e dando trabalho a Rui Patrício, tendo até oportunidades para marcar, bem anuladas pela exibição segura do nosso número um, que vai provando uma evolução enorme a cada época que passa.
Isto era tão bom se fosse como quando éramos putos, como diz o Pedro Oliveira ali em baixo: Muda aos cinco e acaba aos dez e, felicidade suprema, sem árbitros! As discussões eram muitas, mas dissipavam-se logo que se via que uma equipa era melhor que a outra e os argumentos técnico-tácticos se sobrepunham à retranca. A única autoridade que por vezes intervinha era o polícia, que quando estava com os azeites, lá aplicava a fatídica multa que levava a bola a ficar encarcerada por largo período de tempo, até os pais se esquecerem da pastilha aplicada. No início dos anos sessenta, 50$50 (cinquenta mil e quinhentos, cinquenta escudos e cinquenta centavos, qualquer coisa como vinte e cinco cêntimos de euro) era uma quantia que fazia mossa à maior parte das famílias. Ainda se o estádio fosse alguma coisa de jeito, mas a rua era (ainda é) de calçada de granito, completamente desnivelada, pondo a cada jogada à prova a genialidade dos praticantes, uma pedra mais alta que outra a originar quedas aparatosas e "falta! é falta, cara..." gritado a plenos pulmões e a vizinha do 103 a vir à janela incomodadíssima (eu acho que era despeito, porque a senhora nunca teve filhos, mas isto é agora a quase cinquenta anos de distância) a chamar a atenção para a "asneirada que por aí vai". Ninguém me tira da cabeça que era ela a culpada da visita do chui.
Ah, pois! O árbitro. É hoje um elemento essencial ao bom decorrer de qualquer jogo de qualquer modalidade. As equipas jogam quase todas com os mesmos argumentos e para evitar salgalhadas, instituiu-se que um tipo com um apito na boca e dois com uma bandeira na mão metem ordem naquilo. Às vezes! É que, se nos jogos de miúdos, a qualidade de uma equipa impunha a disciplina, por vezes (vezes demasiadas infelizmente) a falta de qualidade dos árbitros e assistentes é o óbice a um desfecho perfeito num qualquer jogo, neste caso concreto de um jogo de futebol.
E o jogo de Sábado teria tido um final perfeito, se o tipo do apito e os da bandeira, tivessem demonstrado alguma qualidade. A ver: Se os três homens tivessem demonstrado estar interessados em fazer a sua parte de acordo com as leis de jogo, estaríamos a falar de um bom jogo de futebol, com um resultado suado mas com uma diferença por duas ou três bolas e onde, apesar dos protestos dos jogadores do Sporting, o árbitro não marcou uma grande penalidade, quando o jogo já estava em 2-0, por fora-de-jogo de Gutiérrez antes de sofrer falta clara para penalti. Mas não, o que vamos ouvir durante esta semana e até final do campeonato, é que o Sporting venceu o Estoril com um penalti precedido de fora-de-jogo e quando os palermas do costume vierem fazer o balanço do campeonato, lá irá aparecer este lance, sendo cirúrgicamente esquecidos todos os restantes, incluíndo uma raquetada com a mão de um dos do Estoril (nem de propósito, Mano de seu nome) e um fora-de-jogo escandalosamente assinalado a Gutiérrez, que está em jogo praí meio-campo (pronto, dois, três metros, mas é apenas para verem o tamanho do erro), que até quando recebe e domina a bola ainda está atrás do defesa estorilista. Portanto, para aqueles que vierem com tal argumento, encomendo-os para declarações de Diego Armando Maradona, um rapaz argentino da minha idade, que não tem papas na língua; Vocês sabem do que é que eu estou a falar...
Claro que poderia ainda falar daquele amarelo mostrado ao Jefferson, mas isso era estar a colocar o árbitro no mesmo patamar do polícia da minha infância e apesar dos cinquenta mil e quinhentos, o bófia tinha a seu favor a lei, que cumpria escrupulosamente.
Pensando melhor, eu acho que o Jorge Ferreira é mais a vizinha do 103...
Bom, parece que vou ter muito que escrever nas próximas semanas. Teo Gutiérrez não pretender deixar os seus créditos e vai daí toca a marcar mais um golo, desta vez contra o Estoril.
Tenho consciência que o penalti que deu origem ao golo do colombiano é precedido de fora de jogo. Todavia também vi ser assinalado um "offside" sem razão e ficaram por marcar algumas faltas perigosas, duas delas dentro de área.
É preciso não olvidar que um penálti pode não ser golo, mas Gutiérrez não fez por menos e marcou mesmo. O seu sexto. Neste momento tem o dobro dos golos de Montero. El Avioncito tem de se despachar a marcar se não quiser ficar fora deste simpático e saudável duelo de colombianos.
Começo com uma citação: "Se tivesse de me descrever, diria que estou muito feliz. Sou o Happy One".
Estávamos em 2013.06.11 e esta frase fora recuperada por Rui Catalão para ilustrar o artigo publicado na pág. 46 do Jornal I, na mesma página falava-se, também, dum certo Paulo Fonseca que ia trocar o Paços de Ferreira pelo Porto.
"Tenho contrato [José Mourinho] de quatro anos e espero que possamos ir até ao fim. Depois se estivermos contentes...".
Rui Catalão termina esse artigo desta forma:
"É a fórmula do sucesso: Mourinho como Senhor Feliz, Roman Abramovich como Senhor Contente."
A efemeridade, escrevi no título, passaram dois anos e alguns meses, Rui Catalão já não escreve no I, Paulo Fonseca está a norte do Porto e nem Mourinho está feliz nem Abramovich está contente.
Como leitura complementar um textoque escrevi há mais de cinco anos mas que de certa forma continua actual, cada vez mais actual, talvez.
Alguns sportinguistas, que gostam de ver os jogos sob o prisma dos nossos adversários, têm sublinhado que o lance aos 53', em que Teo Gutiérrez é carregado claramente à margem da lei na grande área do Estoril (e do qual resulta o nosso golo, de penálti), é precedido de fora de jogo.
Há, de facto, uma ligeira deslocação do nosso avançado. Mas gostava que tais adeptos leoninos contassem a história por inteiro: três minutos antes, aos 50', o árbitro perdoara uma evidente grande penalidade cometida pelo Estoril, quando Mano desvia a trajectória da bola com a mão. O protesto de Slimani, ali bem perto, de nada valeu para demover Jorge Ferreira.
Já antes, aos 42', o árbitro auxiliar levantara a bandeirola para apontar uma suposta deslocação de Teo que só ele viu. O colombiano estava em jogo, partindo de posição legal, e preparava-se para marcar, isolado perante o guarda-redes do Estoril.
Seria bom, portanto, que estes sportinguistas contassem o filme todo: na acção disciplinar, Jorge Ferreira beneficiou mais o Estoril. Só dos adeptos de outros clubes, como é evidente, não espero nada disso: como não conseguem vencer-nos em campo, tentam marcar mais golos no campeonato da fuga à verdade.