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És a nossa Fé!

O leão mudou

«Após duas presidências que minaram a credibilidade e confiança dos sportinguistas, Bruno de Carvalho conseguiu devolver ao Sporting aquilo que só um grande consegue: ser temido. Desportivamente foi buscar Jesus e corrigiu a política desportiva. Tenta hoje contratar com mais critério e volta a segurar os melhores; no fundo, faz uma aposta clara na conquista de títulos. O grande julgamento é feito sempre pelas bolas que batem na trave e pelas que entram, mas o leão mudou.»

Bernardo Ribeiro, hoje, no Record

Para esquecer ou para lembrar

"A Sporting Clube de Portugal, Futebol, SAD, informa que chegou a acordo com o Charlton Athletic FC para a transferência a título definitivo do jogador Mouhamadou-Naby Sarr por um valor de até 2,5 Milhões de euros ficando a Sporting SAD com uma percentagem numa potencial mais-valia futura. A Sporting SAD deseja ao jogador Naby Sarr os maiores sucessos pessoais e profissionais."

Com este comunicado, o Sporting anunciou a transferência de Sarr, jovem internacional francês que foi campeão mundial de sub-20 em 2013 e que, tendo jogado no eixo da defesa durante alguns meses em Alvalade na última época, acabou relegado para o banco. Jorge Jesus não contava com ele nesta nova temporada.

 

Apesar disto, Sarr deu lucro ao Sporting. Adquirido por um milhão de euros em 2014, viu o seu valor mais do que duplicar em 12 meses, em benefício dos cofres leoninos. Repete-se um padrão estabelecido sob a presidência de Bruno de Carvalho: o brasileiro Maurício, que chegara em 2013 ao Sporting por 450 mil euros (90% do passe), acabou transferido a meio da última época para a Lazio por 2,650 milhões de euros; o camaronês Enoh chegou por módicos 35 mil euros e saiu por 350 mil, dez vezes acima do preço nele investido.

Estes jogadores tiveram uma valoração média de 310%, o que diz muito sobre a actual política desportiva que vigora no Sporting. Mérito do presidente que até os seus opositores dotados de maior integridade intelectual reconhecem.

 

"Os leões nem sempre têm comprado bem, muito pelo contrário, mas nos últimos dois anos têm demonstrado muita capacidade negocial. Tanto a comprar (mesmo que os alvos não sejam os melhores) como a vender, dá para ver que há capacidade em fazer bons negócios. E neste caso foi excelente", conclui o blogue Visão de Mercado.

Palavras que não surgem por acaso.

Há dois anos sucedia ao contrário: o Sporting abria os cordões à bolsa para se ver livre de jogadores indesejados. Aconteceu com Boulahrouz, a quem a direcção de Godinho Lopes pagou 466 mil euros para rescindir o vínculo ao clube. Tal como aconteceu com Pranjic (433 mil) e Onyewu (427 mil). O que ajuda a explicar os 100 milhões de euros de passivo acumulado ao longo de duas épocas para esquecer.

Ou para lembrar.

Luís Duque, no Benfica

Com a quantidade de elogios à capacidade e qualidade de gestão desportiva de Luís Duque ontem celebrados pelo representante do Benfica num programa da TVI24, fico a aguardar com expectativa o anúncio da sua contratação para gestor da SAD do Benfica.

Deverá estar para muito breve.

Seria, aliás, um desperdício incompreensível por parte dos responsáveis do Benfica, um quase crime de lesa-clube, não aproveitar uma pessoa com tamanhas capacidades. Logo agora que está "livre"...

Aguardemos!

A brigada da azia

A eleição de Pedro Proença, derrotando Luís Duque para a presidência da Liga de Clubes, causou revolta e mágoa e dor em vários comentadores de futebol. Como ontem à noite ficou bem patente nas televisões:

 

«Eu estou muito preocupado. Este é um dia negro para o futebol português.»

Pedro Guerra, na TVI 24

 

«Eu estou contra este tipo de promessas [de Pedro Proença].»

Joaquim Rita, na SIC Notícias

 

«Há aqui uma viragem perfeitamente incompreensível e que vai continuar a causar fracturas na Liga.»

Ribeiro Cristóvão, na SIC Notícias

 

«Luís Duque estava a resolver os problemas, tinha encontrado soluções para as dificuldades mais importantes.»

Idem, ibidem

Entretenimento é na TVI24!

Que espectáculo a TVI24 está a transmitir!

Para além de demonstrar que consegue decorar 4 ideias acerca das eleições da Liga repetindo-as sucessivamente e de aparentar um elevado sentido democrático, o momento alto do espectáculo, com o alto patrocínio de Sousa Martins, foi o discurso sobre o Sporting e os seus jogadores. Tudo natural, vindo de um clube com mais de 100 jogadores assalariados e que nem sabe o que é ter um jogador da formação na equipa principal há mais de 10 anos.

Obrigado Pedro Guerra, Sousa Martins e TVI24!

Finalmente!

Dia 1 de Agosto vamos ter o jogo de apresentação no nosso estádio contra a Roma.  Dia 9 disputamos a supertaça contra os donos do pré-fabricado e dia 14 damos as boas vindas à 1ª liga ao Tondela.

Isto foram meses de sofrimento desde a extraordinária vitória na final da taça de Portugal.

A concorrência que se cuide

«Jorge Jesus voltou a ter motivos para sorrir, ao ver uma equipa cada vez mais compacta que, além de ter feito dois golos, não sofreu nenhum, e esse é um factor que o técnico leonino tem sempre em conta, ele que dá grande importância aos aspectos defensivos.»

Rui Baioneta, A Bola

 

«O Sporting venceu um jogo importante no que respeita à preparação da equipa, um embate que o próprio técnico do Crystal Palace, Alan Pardew, considerou de alto nível, muito competitivo e no qual já deu para ver um esboço bem definido do Sporting que irá começar a época.»

António Bernardino, Record

 

«Lá atrás, com os laterais previsivelmente titulares não houve sobressaltos (...). O meio-campo recuperou bolas, assumiu o jogo, consolidou processos e facilitou-os, ainda que no ataque - em jogo a espaços demasiado fechado, pese a competitividade - escassas tenham sido as oportunidades de golo. Montero foi quem as teve, convertendo de bola parada e em contra-ataque letal. A concorrência que se cuide.»

Rui Miguel Gomes, O Jogo

Os nossos jogadores, um a um

Breve análise do desempenho dos nossos jogadores na vitória de hoje, na Cidade do Cabo, frente ao Crystal Palace.

Adianto desde já que o melhor em campo, para mim, foi Rui Patrício.

 

..........................................................................

 

RUI PATRÍCIO (8). Imperial. Salvou a equipa com três defesas magistrais, aos 7', 72' e 77'. Exibe uma das melhores formas de sempre.

JOÃO PEREIRA (5). Atento. Bons cruzamentos, mas arriscou muito menos, na sua ala direita, do que Jefferson no lado oposto. Saiu aos 60'.

PAULO OLIVEIRA (6). Eficaz. Resolve muitos lances pela sua boa leitura de jogo e pela capacidade de antecipação. Grande corte aos 17'. Saiu aos 80'.

NALDO (6). Seguro. Parece um bom reforço. Fez boa parceria com Paulo Oliveira no eixo da defesa. Ganhou tempo de jogo, o que é fundamental.

JEFFERSON (7). Dinâmico. Em grande forma nas bolas paradas. Livre muito bem marcado aos 38', forçando o guarda-redes a defesa em esforço. Exímio nos cruzamentos. E cheio de fôlego: ainda fez um cruzamento perigoso no último minuto.

RUBEN SEMEDO (5). Voluntarista. Foi médio defensivo titular: prémio de Jesus por ter marcado no jogo anterior. Bom jogo posicional. Mas saiu muito cedo, aos 37', tocado num ombro.

ADRIEN (6). Oscilante. Procura ainda adaptar-se ao novo modelo de jogo do Sporting. Recuou no terreno, para médio defensivo, com saída de Ruben Semedo. Precisa de mais jogos para mostrar melhor o que vale.

GELSON MARTINS (5). Batalhador. O treinador continua a apostar nele como titular. Bons apontamentos. Mas ainda muito individualista e algo nervoso. Saiu ao intervalo.

CARRILLO (5). Apático. Ainda não recuperou a forma desde o regresso de férias. Muito preso de movimentos. Saiu aos 60'.

TEO GUTIÉRREZ (4). Desenquadrado. Com peso em excesso e demasiado lento. Fez um grande passe para Gelson aos 33' e pouco mais. Saiu aos 60'.

SLIMANI (7). Aguerrido. Talvez o jogador que melhorou mais desde o jogo anterior. Sabe prender como ninguém os defesas adversários, mantendo-os em sentido. E nunca desiste de um lance. Construiu a jogada que originou o segundo golo, aos 87', com assistência milimétrica para Montero.

JOÃO MÁRIO (5). Discreto. Substituiu Ruben Semedo aos 37', colocando-se à frente de Adrien. Também ele procura ainda adaptar-se ao novo modelo de jogo.

CARLOS MANÉ (7). Veloz. Fez toda a segunda parte, substituindo Gelson Martins. Mais objectivo e acutilante, enquadrando-se bem na nossa frente de ataque.

MONTERO (8). Matador. Entrou aos 60' para render o discretíssimo Gutiérrez. Teve tempo de sobra para marcar dois golos: o primeiro aos 71', de livre directo; o segundo ao cair do pano, em lance corrido, a passe de Slimani. A melhor prenda no dia em que festejou 28 anos.

ROSELL (4). Apagado. Substituiu Carrillo aos 60'. Esteve sempre demasiado discreto. Falhou um passe aos 72' em zona perigosa.

ESGAIO (6). Lutador. Entrou aos 60' para o lugar de João Pereira. Deu claros sinais de que procura disputar-lhe a titularidade.

WALLYSON (4). Inócuo. Rendeu Adrien aos 80'. Mal se deu por ele.

CAPEL (3). Irrelevante. Substituiu Slimani para queimar tempo: só jogou três minutos.

Jorge Jesus vence primeiro troféu no Sporting

Jorge Jesus acaba de vencer o seu primeiro troféu como treinador ao serviço do Sporting: a Taça Cidade do Cabo, conquistada numa concludente vitória sobre os ingleses do Crystal Palace, por 2-0 - com Montero a bisar na África do Sul. Dois dias depois de termos batido o Ajax Cape Town por desempate nas grandes penalidades após 2-2 aos 90 minutos.

O desafio de hoje permitiu-nos perceber melhor as ideias de Jesus aplicadas ao futebol leonino. Um jogo muito apoiado, construído em posse e sucessivas trocas de bola, com a defesa em linha e bastante próxima da divisória do meio-campo de modo a pressionar mais os adversários. Um jogo em que os laterais se transformam a todo o momento em extremos e estes flectem com frequência para o eixo do ataque, sempre muito povoado.

Estamos ainda na pré-temporada. Mas já em fase de ensaio geral para a Supertaça a disputar frente ao Benfica. Os nossos jogadores regressam a Lisboa com o melhor tónico na bagagem - aquele que só as vitórias propiciam.

Estão de parabéns por isso. E Jesus também.

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