Contra tudo e todos
Foi mesmo do caneco!
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Foi mesmo do caneco!
Vocês sabem do que é que eu estou a falar!
E mais não digo, porque ainda estou emocionado!
A vitória.
Suada - e de que maneira. Com o equipamento Stromp - o mais antigo e que em boa hora foi retomado. Contra um adversário que merecia respeito, desde logo por ter eliminado o Benfica. Mas foi mais saborosa por isso mesmo.
A pressão.
Houve pressão alta neste jogo. O presidente deixou isso bem claro - para escândalo de algumas donzelas mediáticas e dos jarretas habituais. Mas equipa que jogue sem pressão não é digna de conquistar troféus.
A emoção.
Foi um jogo de emoções fortes. Disputado com garra e determinação. E com resultado incerto até ao fim.
A crença.
Nunca baixámos os braços. Nunca desistimos. Nunca demos a derrota como inevitável mesmo quando estávamos a perder 0-2 a sete minutos do fim. Dois símbolos: Nani no limite das forças em entrega total ao jogo e Rui Patrício como baluarte na baliza mesmo com músculos a claudicar.
A arte.
Revejam lances capitais do jogo - em particular o nosso primeiro golo. Reparem na simulação de Slimani: como ele desposiciona o defesa e controla a bola antes do disparo fatal. E diziam alguns que ele tinha tijolos nos pés...
A coesão.
Marco Silva fez um grande trabalho a este nível que tem sido pouco realçado: o Sporting funciona em campo como uma verdadeira equipa. Ver hoje Carlos Mané em constantes missões defensivas foi uma excelente prova disso.
A ousadia.
O treinador, mesmo a jogar só com dez desde o minuto 9, ampliou a frente de ataque, alterando rotinas e posições. Opção arriscada mas era aquela que as circunstâncias impunham. E resultou.
A competência.
É fundamental não falhar nos momentos decisivos. Na primeira Taça de Portugal decidida por grandes penalidades, marcámos as três que nos couberam (por Adrien, Nani e Slimani) e Rui Patrício defendeu uma.
A verdade.
Vencer a Taça verdadeira implica haver verdade desportiva em campo. Ninguém pode acusar-nos do contrário. Vencemos sem ajudas, sem colinho, sem piscadelas de olho cúmplices do árbitro. Só assim sabe bem vencer.
A alma.
Não basta ter o Leão no símbolo: é preciso transportá-lo também no coração, nos nervos, nos músculos, no cérebro, no instinto, no carácter. Na alma.
...não tinha piada nenhuma!
Ganhar a sério (sem ajudas) sabe muito melhor!
Há gente que nunca vai saber o que é isto!
Fomos enormes, hoje!
Parabéns aos jogadores e equipa técnica por esta vitória épica!
P.s. Montero, és grande! Incrível a calma como marcaste o golo!
Começou mal esta final para as nossas cores. Aqueles 2 a zero sabiam a grande injustiça.
Mas o Sporting é assim mesmo: nunca desiste!
No fim o empate com Slimani e o meu "amigo" Montero a fazerem a parte deles.
Não vi as grandes penalidades. O meu coração não aguenta tais emoções!
Assim as "jolas" previamente refrescadas ficaram no frigorífico, porque após a vitória fui para a rua comemorar. Só podia!
Ufa! Sofri tanto... mas a taça é do Sporting.
O mérito não é apenas vencer a Taça de Portugal. É vencê-la com uma equipa em que os jogadores portugueses estão em clara maioria: sete titulares e dois suplentes utilizados. Sete desses nove formados na nossa academia.
Sete anos depois, o Sporting Clube de Portugal volta a vencer um troféu profissional de futebol à dimensão nacional. A Taça verdadeira.
Estou sem palavras...
Vencer à Sporting é isto!
Pela primeira vez na história do futebol mundial uma equipa vê um jogador, injustamente, expulso no primeiro quarto de hora de jogo; luta 10 contra 11 (ou mais) luta contra o anti-jogo; luta contra tudo e contra todos e vence!
vincit qui se vincit
Nem com ajudas nos derrubaram !
A prova Rainha é nossa !
Há um Pedro que pergunta.
E um Pedro que responde:
Rui Patrício;
Cédric, Paulo Oliveira, Ewerton e Jefferson;
João Mário, William Carvalho e Adrien;
Carrillo, Slimani e Nani.
Vou terminar este post com um pensamento em latim: vincit qui se vincit; que significa vence quem dá o melhor de si próprio, vence quem ultrapassa os seus limites, vence quem se vence e não quem se dá por vencido.
A Bola, 8 de Maio de 2012
Olá, Taça Xistra.
...MAS É AQUI QUE VÊM COMEMORAR.
Vá-se lá saber porquê...
A TVI passou o tempo a pedir que votassem no MVP do jogo por sms.
Ainda não sei o resultado apurado, mas visto o jogo não me deixa dúvidas.
Claramente o Xistra!
Sempre a decidir bem, com uma capacidade de desequilíbrio do jogo notável.
Fiquei impressionado!
E ainda teve tempo para piscar o olho a um companheiro de equipa, o Maxi Pereira.
Exibição de alto nível, parabéns ao MVP deste jogo!
O Xistra!
Desenganem-se aqueles que pensam que o lance com o Raul Silva foi o seu melhor momento, porque houve muito mais.
Do Xistra!
Xistra resolveu!
Mais uma vez contra dez.
Que tal o Duque mudar o nome àquilo para taça Benfica?
Num zapping inadvertido, deparo-me com a transmissão da final da Taça Lucílio Baptista em Coimbra, um evento com resultado previsível e sem qualquer interesse desportivo - o Benfica ao intervalo já ganha contra dez. Artimanha ridícula parece-me esta da Liga agendar o desfecho do torneio para dois dias antes da grande festa no Jamor. Claro está que a festa do futebol celebra-se no Domingo.
A Bola, 30 de Maio de 2014
A Taça verdadeira disputa-se domingo no Jamor.
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