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És a nossa Fé!

Uma chachada

«Já passaram alguns dias mas o vazio não passou - nem a frustração que ele gerou. O próximo campeão português jogou no fim de semana passado no estádio da Luz, mas foi como se fosse solteiros contra casados. Ou talvez não: num solteiros contra casados vêem-se amadores a jogar com coração; no último Benfica-FC Porto vimos profissionais jogar sem alma. (...) A fazerem aquele que deveria ser o "jogo do ano" transformar-se na "maior seca do ano", a paixão dos 63 mil que foram ao estádio - e dos milhares que acompanharam na TV - não é alimentada. É frustrada. Desculpe-se o termo: foi uma seca!

(...)

Já não há muitos jogos na Liga portuguesa de que se esperam grandes espectáculos. Mas se os jogos entre o Benfica e o FC Porto se tornam uma chachada, então mais vale pôr um jogo na consola. Ou mudar para outros campeonatos. Não é muito promissor.»

 

Pedro Santos Guerreiro, hoje, no Record

Os nossos comentadores merecem ser citados

«Dado que muitas vezes faz pena ver um triste Montero a aquecer o banco, mais que o 4-4-2/4-2-4 (conforme os jogadores das alas), gostava de ver tentada a combinação atacante do Boloni, um ponta, um ponta de lança, um interior vagabundo, na altura Quaresma-Jardel-J.Pinto e que agora poderia ser Nani ou Carrillo-Slimani-Montero. Muitos golos marcou o Jardel com os centros do J.Pinto em diagonal fugindo ao lateral...»

Sporting Sempre, neste meu texto

Formar é mais barato?

Agora que estamos na recta final da época e é tempo de balanço e preparar a próxima, é legítimo fazer esta pergunta.

Pela minha parte, confesso que não sei.

Tenho a intuição que sim, mas apenas me limito a conjecturar, porque por muito que os números estejam espelhados nos Relatórios & Contas, é certamente muito difícil contabilizar o custo da formação de um jovem desde as escolinhas até chegar à equipa principal.

Pelo caminho há muitas condicionantes que concorrem para o valor final, como sejam o custo das infraestruturas à disposição da formação, o custo de funcionamento e manutenção das mesmas, o custo com formadores e todos os recursos humanos adstritos, o custo do material desportivo e didáctico, o custo de alojamento e alimentação e o custo com prémios mensais nos primeiros anos e ordenados já no final da formação, já que estes miúdos passam a ser profissionais cada vez mais cedo.

Este é um factor muito importante que nunca é considerado, quando se fala da qualidade da equipa/versus o seu custo/versus os resultados alcançados. Os lugares na tabela há dois anos e o ano passado, p.e. demonstram que caro não é sinónimo de qualidade e tampouco de resultados.

Será, no entanto este "caro", mais "caro" que formar? A minha dúvida é simples, embora tenha a certeza de que em igualdade de circunstâncias preferirei sempre os jogadores da formação, a minha dúvida, dizia, tem a ver com uma questão que não é de somenos: será que comprando a custos controlados jogadores jovens, com margem de progressão, será mais caro ou mais barato que formar? Em absurdo, mesmo comprando caro jogadores já feitos, será mais caro efectivamente que formar, com todos os items implicados no custo final que atrás enumerei? Até porque aos que formamos e que são bons, para os conseguirmos manter, temos que lhes pagar tanto como aos que comprarmos já feitos, convém não esquecer...

Por isso é que a questão dos custos de formação é tão importante nesta equação.

É verdade que nas duas opções que adiantei, faltará sempre o culto, a mística, o amor pelo e ao Clube. Mas querem alguns exemplos de jogadores que vieram formados e que, já retirados, ainda sentem o Sporting de forma arrebatadora? Yordanov e Acosta e Rui Jordão e Manuel Fernandes são bons exemplos, mas haverá certamente muitos mais, que até serão “mais sportinguistas” que alguns que cá andaram desde pequeninos e estou a lembrar-me de dois de repente... 

Formar dá outra relevância ao próprio clube, é um facto indesmentível! Hoje o Sporting é conhecido também por isso, ou (infelizmente) mais por isso! Há no entanto uma consequência inevitável ao facto de se optar por formar e que é ter que vender! Aliás, forma-se também para isso mesmo. Mas infelizmente para nós, em regra vendem-se os melhores, o que é natural.

O verdadeiro golpe de asa está em conseguir segurar os melhores e vender os não tão bons e com a venda destes fazer com que a máquina funcione bem oleada, de modo a gerar mais receita, que permita formar outros, assim a modo que uma pescadinha de rabo na boca e permitindo que guardando os melhores, melhores resultados apareçam nas melhores montras, que são as competições europeias e mundiais de clubes e selecções.

Onde está a virtude? Sem informação relevante, continuo a achar que está na formação o futuro do Clube, ainda que pontualmente se tenha que contratar, porque nem sempre se forma com qualidade para todos os sectores.

Se porventura alguém demonstrar que estou enganado "nas contas"...

 

Pódio: Montero, William, Carlos Mané, Tanaka

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Moreirense-Sporting pelos três diários desportivos:

 

Montero: 20

William Carvalho: 17

Carlos Mané: 16

Tanaka: 16

André Martins: 15

Nani: 15

Rui Patrício: 15

Ewerton: 15

Capel: 14

Cédric: 14

Paulo Oliveira: 14

Jefferson: 14

Adrien: 11

João Mário: 11

 

Os três jornais elegeram Montero como figura do jogo.

Saber ver

«O juiz [Vasco Santos] deixou passar em claro uma mãozinha marota de Danielson nas costas de Paulo Oliveira a desequilibrar o central leonino. A bola sobrou para Leandro, que reduziu.»

Sérgio Krithinas, no Record (crónica do jogo Moreirense-Sporting)

 

«No momento em que salta para cortar a bola, Paulo Oliveira é empurrado pelas costas por Danielson. Falta por marcar, antes do remate certeiro de Leandro Souza. Mal Vasco Santos.»

Bernardo Ribeiro, no Record (análise da arbitragem do Moreirense-Sporting)

O futebol a que temos direito

Muito se riram os adeptos das nádegas quando o Sporting voltou a participar na Liga dos Campeões: "deixem-nos rir", "não envergonhem o país", etc. Afinal, este Sporting em reconstrução (de muito mau trato infligido a si próprio, sem dúvida) teve uma participação europeia bem digna. Já as nádegas foi o que se viu: a nádega 1 acabou num lastimável último lugar no seu grupo de tubarões e a nádega 2 foi sovada de rabo ao léu em público lá pela Baviera. Eu acho que as nádegas estão mal habituadas: cá por casa, em nome da "bipolarização", vão de colinho um terço do campeonato, no outro terço encontram as pernas bem abertas da parte de clubes que lhes prestam vassalagem (por múltiplas e interessantes razões); no último terço, finalmente, têm de jogar a sério: e é aí que aparecem as derrotas e os empates (este ano a nádega 1 conseguiu mesmo a proeza, num jogo, de ter colinho e perder: em Paços de Ferreira). Tudo culminou, muito apropriadamente, no "jogo do ano" de domingo passado, que talvez merecesse mais o nome de "jogo do ânus" (para continuar com a escatologia), dada a sua extraordinária qualidade. É por isso que, quando têm de jogar a sério na Europa, já não se lembram como se faz. A má qualidade do futebol português na Europa não resulta só da falta de dinheiro. Resulta também deste pantanal em que o campeonato está praticamente decidido de forma administrativa desde o início.

A influência individual no colectivo

Não gosto de individualizar no futebol, gosto, sim, de analisar o jogo colectivo. De preferência quando esse colectivo é muito mais que a soma das individualidades. O que equivale a dizer que as individualidades contribuem positivamente para a melhoria colectiva, que os comportamentos das individualidades beneficiam o e do colectivo. Neste sentido, defenderei sempre os jogadores que mais e melhor contribuam para o colectivo e que por consequência o tornem mais forte, aproximando-o da vitória.

 

Jogadores como William, Nani, Montero e Martins serão sempre defendidos na minha forma de analisar o jogo, não só porque são os melhores jogadores do plantel, mas principalmente porque são aqueles cujas acções e comportamentos individuais mais aproximam a equipa do sucesso. Todos os processos da equipa melhoram com eles em campo.

 

Pelo que se ouviu e leu no início da época, parece que nem William é consensual no universo leonino, tais foram as loas de lentidão e displicência que lhe rogaram. Nani, idem, a julgar pelos constantes assobios ouvidos em Alvalade, principalmente quando temporiza para procurar a melhor opção para a equipa, quando a maioria dos adeptos preferiria uma correria para a linha e um cruzamento em que nem era preciso olhar para a área ou passar a bola para alguém que no momento seguinte ficaria numa situação difícil.

 

Montero e Martins não reúnem de todo consenso, aliás, no limite, reúnem no sentido de que não servem para o Sporting. Os argumentos são, normalmente, subjectivos e/ou perceptivos, por vezes até estatísticos (como se isso, por si só, dissesse alguma coisa) do que fundamentados naquilo que é o jogo jogado e a forma como as acções deles contribuem para aproximar a equipa do sucesso. Na realidade, jogadores com as características deles são mal interpretados pelo comum adepto, principalmente por estes últimos terem pouco conhecimento do jogo e da forma como um colectivo deve abordar os principais momentos do jogo de forma a estar mais próximo de ganhar.

 

Já o escrevi várias vezes neste espaço: a probabilidade de ganhar é tanto maior quanto melhor forem o conhecimento e os princípios de jogo. Consequentemente, a equipa terá melhor conhecimento e princípios de jogo quanto melhor for o seu treinador (é aqui que se ele tem maior influência na equipa) e quando mais os seus intérpretes os conseguirem aplicar em prol do colectivo.

 

É isto que tenho vindo a defender e tenho a consciência que não é propriamente o mais unânime. Até há quem apelide opiniões como a minha de “freitas-lobismo”. Seja lá isso o que for. Mas se o objectivo for adjectivar por comparação, devo dizer que é um perfeito disparate, porque Freitas Lobo é um fã de jogadores como Adrien, Slimani ou Paulo Oliveira. Nunca o será de jogadores como Martins, Montero ou Tobias, porque não percebe o que eles dão ao jogo. No fundo, o Freitas Lobo é apenas um comum adepto, mas mais bem-falante e com muitas horas de Football Manager, o que lhe permite conhecer o nome de mais jogadores que a maioria.

 

Não se trata de comparar Montero com Slimani, Martins com Adrien, Tobias com Oliveira individualmente. Até porque todos eles têm características individuais e colectivas importantes para estarem no plantel. Trata-se, isso sim, de comparar a qualidade do colectivo quando alguns destes jogadores estão em campo e quando não estão. A forma como as acções individuais contribuem para a melhoria do colectivo, ou como, no limite, fazem com que a equipa esteja mais perto da vitória é que determina os melhores jogadores. Messi é o melhor do mundo não só pelas fantásticas qualidades técnicas e físicas individuais, mas porque percebe como nenhum outro todos os momentos do jogo e coloca toda a sua qualidade ao serviço do colectivo. Com as acções dele a equipa estará sempre mais perto da vitória.

 

O futebol que admiro e que defendo para o Sporting não é o de Jardim nem o da maioria desta época (com excepção do início), baseado numa forma de construção de jogo demasiado lateralizada e cheia de cruzamentos sem nexo para a área (muito a darem golo, é certo), com princípios defensivos de fraca qualidade e com muito dificuldade nos momentos de transição, defensiva e ofensiva. Mesmo assim, cada vez que Marco Silva aposta nos melhores jogadores, o Sporting, como colectivo, aproxima-se mais daquilo que defendo. Não porque os princípios se alterem, mas porque os intérpretes contribuem mais para o colectivo.

 

P.s. Miguel Leal é um excelente treinador e a Liga portuguesa ficaria muito mais interessante com equipas orientadas como este Moreirense. Deve estar no Top 5 das equipas com melhores princípios de jogo do campeonato.

Só faltou a Marcha Fúnebre...

Às vezes tenho pena da rapaziada da Sport TV. Ontem ainda começaram a relatar e comentar com entusiasmo o Moreirense-Sporting, no minuto inicial da partida, exaltando-se perante uma "oportunidade" de João Pedro. Mas logo no minuto seguinte pareciam estar num velório enquanto viam Carlos Mané marcar o primeiro golo do Sporting. A partir daí reinou uma atmosfera de notória tristeza no estúdio. Tristeza acentuada a partir do minuto 34, quando Montero marcou o segundo. "Numa fase do jogo em que o Moreirense estava claramente por cima, mais confortável, e o Sporting sentir até dificuldade em sair para o ataque", diziam eles. Testemunhas de um jogo que só eles viam.

Eles e Manuel Queiroz, aos microfones da Antena 1. Eis a síntese da primeira parte (que terminou com o Sporting a vencer 3-1) feita ao intervalo por este comentador: "O Sporting, sem jogar bem, fez três golos; o Moreirense, sem jogar mal, só fez um."

Extraordinário resumo. Ainda condimentado, apesar disso, por uma réstia de solidariedade nortenha: "Acredito que o jogo ainda está aberto."

Pois estava: o Sporting voltaria a marcar na segunda parte, fechando a conta em 4-1. Na Sport TV só faltava tocarem a Marcha Fúnebre...

M versus M - VIII

Eu próprio já não acreditava que voltasse a escrever aqui debaixo deste título. Remonta a 2 de Fevereiro a última vez que falei sobre Montero, neste espaço.

Mas hoje...

Bom, hoje foi uma noite totalmente diferente. Fredy fez o seu primeiro bis da temporada ficando a somente cinco remates certeiros de se ultrapassar no que se refere a golos marcados na Liga. E esta tarde/noite foi um jogador deveras influente.

Aquele primeiro golo só podia ser marcado daquela maneira. E ele fê-lo com a competência que todos lhe reconhecem. Mesmo quando se "ausenta" dos golos, Fredy é um jogador muito influente.

O Sporting necessita de um Montero em grande forma física e psicológica para os embates que se aproximam, nomeadamente o resto da Liga (o segundo lugar ainda é possível) e a final da Taça de Portugal.

Espero, Montero, que leias isto. Estamos todos contigo! Até os mais cépticos!

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da goleada em Moreira de Cónegos. O Sporting deu hoje um banho de bola num campo difícil, onde outros já claudicaram, impondo a vitória mais pesada deste campeonato no reduto do Moreirense. Vitória ainda mais saborosa por se ter desenhado logo a partir do minuto 2, no nosso primeiro lance de ataque.

 

Da exibição. Gostei de ver o Sporting jogar com ritmo, velocidade, consistência e alegria.

 

De Montero. Reapareceu como titular, face à lesão de Slimani, e como marcador de golos. Marcou dois (o segundo e o quarto) e fez assistências para os outros dois. Ainda protagonizou um excelente lance de área ao servir Nani, que disparou de cabeça à figura do guarda-redes (52'). Andava afastado dos golos desde 1 de Fevereiro: fez-lhe bem este defeso e em boa hora Marco Silva o mandou regressar. Foi hoje o melhor em campo.

 

De William Carvalho. Voltou a ser um gigante. Mesmo com o meio-campo desfalcado em relação ao tradicional desenho táctico do Sporting, entrando desta vez em jogo sem Adrien (seu habitual parceiro como titular no centro do terreno), não se acobardou nem se acomodou. Pelo contrário: galvanizou-se e foi uma peça-chave na vitória leonina. Dois golos nascem de recuperações de bola do médio defensivo. Foi fulcral no lançamento do nosso ataque. Por duas ocasiões galgou dezenas de metros com a bola controlada para servir muito bem Montero (aos 55') e Nani (aos 75').

 

De Tanaka. Jogou pela primeira vez um terceiro jogo consecutivo no campeonato ao serviço do Sporting. E voltou a ser um talismã da equipa: com ele enquanto titular, nunca deixamos de ganhar. E lá marcou mais um golo - o terceiro da partida. Confirmando-se como o nosso avançado com melhor relação entre tempo de jogo e golos marcados.

 

De Carlos Mané. Entrou bem, desta vez como titular, e coube-lhe marcar o ritmo do desafio ao abrir o caminho para a vitória logo na nossa primeira jogada de ataque. E vão seis golos, facto que consolida a sua influência na equipa. Aos 66' voltou a rematar com perigo, forçando o guardião adversário, Marafona, a uma defesa muito apertada.

 

Do dispositivo táctico do Sporting. Raras vezes o treinador leonino tem apostado no 4-4-2 que fez entrar esta noite em campo. Aposta plenamente ganha, com Montero imediatamente atrás do ponta-de-lança, Tanaka. Aos 36' já vencíamos por 3-0.

 

Dos golos. Foram marcados cinco numa partida aberta, competitiva, sem jogadores com medo de irem ao choque e à luta. Uma diferença abissal em relação a outro desafio, disputado na véspera, que certos comentadores tinham classificado de "jogo do ano".

 

Da nossa defesa. Paulo Oliveira e Ewerton voltaram a jogar juntos. Formam o melhor duo defensivo do Sporting no eixo do terreno desta temporada.

 

De Capel. Entrou aos 83', substituindo Nani, e decorridos apenas dois minutos já fazia uma arrancada junto à lateral esquerda que resultou em assistência para o quarto golo, que Montero marcou de cabeça (imitando o ausente Slimani). Desta vez o andaluz cumpriu.

 

Do resultado ao intervalo. Desde Maio de 2013 não marcávamos três golos antes do intervalo num jogo do campeonato nacional. Uma estatística que já pertence ao passado.

 

Do terceiro lugar confirmado. Consolidámos uma posição no pódio, agora já com 66 pontos acumulados na Liga 2014/15. Vamos disputar o play off da Liga dos Campeões. E encurtámos a distância face ao segundo classificado: o FCP está agora só a seis pontos. Com o Braga cada vez mais longe.

 

 

Não gostei

 

Da fraca assistência. Um estádio com bancadas pouco preenchidas prejudica sempre o espectáculo futebolístico. O facto de o jogo ter decorrido numa segunda-feira, às 20 horas, não ajudou.

 

Da falta que precede o golo do Moreirense. Paulo Oliveira salta para interceptar a bola mas é empurrado num lance faltoso que o árbitro deixou por sancionar.

 

Da chuva de cartões amarelos. Uma vez mais, o homem do apito - neste caso o senhor Vasco Santos - decidiu ser protagonista distribuindo cartões por tudo e por nada. Sobretudo por nada: as sanções a William Carvalho e Paulo Oliveira foram ridículas. Infelizmente William fica fora da próxima partida, contra o Nacional, por acumulação de cartões.

Prometer e cumprir

images[1].jpg

Há dez meses, Bruno de Carvalho anunciou a reintegração do hóquei em patins como modalidade oficial do Sporting, de onde nunca devia ter saído.

Fê-lo na qualidade de assumido admirador desta modalidade, que tantas alegrias tem dado durante décadas aos portugueses em geral e aos sportinguistas em particular.

E não se limitou às palavras, anunciando desde logo reforços. Incluindo João Pinto e o guarda-redes Girão.

Menos de um ano depois, o Sporting regressa às conquistas europeias no hóquei, batendo o Réus na emocionante final de ontem à noite. A Taça CERS é nossa, pela segunda vez na história leonina. Estão todos de parabéns: jogadores, presidente e Nuno Lopes, que treinou muito bem a equipa.

É um regresso pela porta grande. No mais curto prazo possível. Confirmando um dos valores que mais prezamos em Alvalade: o ecletismo. E reforçando aquele que é, de longe, o mais saboroso título leonino: o clube europeu com mais vitórias internacionais em modalidades colectivas.

Nulo

Não vi o "clássico" de ontem. Dizem-me que terá sido o mais medíocre deste século: um jogo sem lances ofensivos, sem remates e sem golos. Não me custa acreditar: as escassas imagens seleccionadas pelas televisões são a melhor prova de que nem só o resultado foi nulo. Mas haja alegria: os meus amigos benfiquistas festejam como se não houvesse amanhã. É pelo menos a segunda vez, em poucos meses, que celebram um empate como se tivessem vencido.

Dizem-me que havia mais portugueses na equipa de arbitragem deste "clássico" do que no conjunto das duas outras equipas: dos 22 jogadores iniciais, apenas três compatriotas nossos pisaram a relva.

Tanto estrangeiro porquê? "Para melhorar a qualidade do espectáculo", há quem me garanta. Fico esclarecido.

Tão grande como os maiores da Europa

Não é um desígnio nem uma realidade do passado. Sim, somos pelo menos tão grandes como os maiores da Europa!

Esta noite, o Sporting conquistou mais uma vez a Taça CERS em hóquei em patins. Este é mais um triunfo que se junta a tantos outros e que faz da equipa verde e branca uma das maiores potências desportivas do mundo com títulos europeus em diversas modalidades (andebol, hóquei em patins, futebol, atletismo). Acresce ainda, uma longuíssima lista de grandes campeões como Carlos Lopes, António Livramento, Naide Gomes, Rui Silva, Francis Obikwelu, Joaquim Agostinho, Jesus Correia, Emanuel Silva, João Benedito, Travassos ou Cristiano Ronaldo.

Ao mesmo tempo, a nossa equipa de futsal conseguiu o 3.º lugar na final four da UEFA Futsal Cup. Mais uma vez não ganhámos mas demonstrámos, de forma cabal, que temos uma das melhores equipas do mundo.

Como tudo isto, como é possível não rejubilarmos permanentemente com o nosso clube?! Sim, nós somos tão grandes como os maiores da Europa!

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{ Blogue fundado em 2012. }

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