«Luís Filipe Vieira é porventura o presidente de clube que mais tem crescido, sem dúvida.»
«Qual é o problema de [Vieira] ler um papel? O presidente de um clube tem que ter alguém que lhe escreve os discursos. Qual é a questão? Então o Obama não diz para lhe escreverem discursos?»
«O Vieira está em boa forma, eu já há muito tempo que tenho reconhecido isso. Está em boa forma. E faz o que tem que fazer.»
Eu já escrevi aqui que acho que Fernando Santos é um homem honesto. Não posso ter a certeza, porque não o conheço pessoalmente, nem ninguém próximo dele, mas é essa a convicção que tenho em relação ao seleccionador nacional. Assim, não me parece que seja permeável a pressões para convocar este ou aquele, em detrimento de outro, em função de quem o representa, ou do clube a que pertence.
Quanto a isto, estamos conversados!
No entanto, no lugar que ocupa, Fernando Santos não está imune a criticas.
Se o objectivo qualificação é o mais importante sem sombra de dúvida e esse só numa hecatombe improvável não será atingido, parece-me que num grupo de cinco selecções que apura duas directamente e ainda leva a terceira ao play-off, era obrigatório, para além da qualificação, apresentar um futebol atractivo, de encher o olho, e isso com Fernando Santos não tem acontecido. Aliás, estou convicto que nunca acontecerá!
Quem quiser fazer uma retrospectiva do trabalho de Fernando Santos desde que começou a treinar, facilmente chegará à conclusão que, apesar de alguns resultados conseguidos, as suas equipas sempre foram sensaboronas em termos de qualidade do futebol praticado. Eu lembro o tempo em que esteve no Sporting; creio que não será difícil concordarem comigo que a coisa era muito fraquinha... Tal como no nosso rival do outro lado da rua.
Fernando Santos já fez cinco jogos como seleccionador. Ontem apresentou o onze mais velho de sempre na selecção nacional (de-sem-pre! 31,03 anos de média); Aliás, o top três, o pódio completo, é dele mesmo! Mas os factos, sim, dizem-nos que esses três jogos corresponderam a outras tantas vitórias e essas é que fazem somar pontos.
No entanto Fernando Santos não pode correr o risco que correu na Grécia: espremer os "velhos" até ao tutano e não ter feito a necessária renovação. Hoje é ver a Grécia tropeçar com qualquer selecção do terceiro escalão da Europa. A responsabilidade de Fernando Santos para com Portugal não é a mesma que teria com a Grécia, onde foi fazer um contrato e voltou e onde lhe pediram resultados que tentou atingir da melhor forma que soube e pôde. Não, com Portugal, Fernando Santos tem mais responsabilidade! A de, a par de resultados, ir construindo a selecção do futuro. Porque uma selecção com uma média de idade de 31,03 anos, nunca será uma selecção de futuro, por muito bons resultados que vá conseguindo.
Portanto, rendido aos resultados conseguidos até agora, espero que com a qualificação praticamente conseguida Fernando Santos aproveite os quatro jogos que faltam para lançar a titulares jogadores mais jovens, que já mostraram ter qualidade igual ou superior aos que têm sido da sua preferência e inicie a tão necessária renovação, equilibrando estes jovens com os que são mais experientes, como é uso fazer em todo o lado, que nisto do futebol já não há grande coisa para inventar. Não quero ver Portugal arrastar-se como a Grécia neste momento, sem esperança de rápidas melhoras.
Mas como disse lá atrás, com Fernando Santos, futebol de encher o olho, é melhor esperar sentado!
Para pôr o lampião de serviço a jogar, o seleccionador nacional inventou um novo jogador de meio-campo, Coentrão. A nódoa do lampião ofereceu um golo à equipa da casa (muito bem marcado por Matic, de resto) e ia oferecendo outro. Felizmente, e de forma surpreendente, Coentrão adaptou-se à posição e fez a assistência para o primeiro golo da selecção e marcou o segundo. Foi assim que acabou por se escrever direito por linhas tortas. Tortas? Tortíssimas.
Balanço muito positivo, como ontem referi. Digam os jarretas de turno o que disserem: três vitórias da nova equipa técnica da selecção em três jogos na campanha de qualificação da equipa nacional para o Euro-2016 não lhes basta. É sempre assim.
Mas dois elementos do onze que ontem entrou na Luz contra a Sérvia não justificam titularidade: Eliseu e Danny. O primeiro - lento, desposicionado e com responsabilidades óbvias no golo sérvio - reproduz na selecção os erros que tem exibido ao serviço do clube. O segundo jamais revelou na equipa nacional os atributos que já demonstrou no campeonato russo - ao ponto de ser difícil afirmar com certeza qual a posição que ontem ocupava no terreno.
Os restantes são para manter. Com mais oportunidades, se possível, aos três suplentes da noite de ontem - José Fonte atrás, William Carvalho a meio e Ricardo Quaresma à frente. A selecção só tem a ganhar com isso.
Pus-me a pensar, neste serão, que alguns dos comentadores televisivos de futebol alinham pela bitola daqueles involuntários companheiros de almoço do Pedro Oliveira, dias atrás. Vi-os com tamanha cara de enterro, com expressões tão graves, com críticas tão azedas aos jogadores portugueses que pareciam ter torcido pela vitória sérvia no confronto desta noite com vista ao apuramento para o Europeu de 2016.
Não vimos o mesmo jogo. Naquele que eu vi, Portugal levou de vencida a Sérvia com toda a justiça. Triunfámos por 2-1 e estivemos muito perto de um terceiro golo, apontado por Cristiano Ronaldo na marcação de um livre que motivou um voo quase impossível do guardião sérvio para a evitar a bola a fuzilar as redes. Rui Patrício, tanto quanto me lembro, só fez uma defesa.
Os nossos golos resultaram de lances estudados, revelando entrosamento entre os jogadores. Bola parada no primeiro caso, com centro de Fábio Coentrão para o oportuno remate de cabeça de Ricardo Carvalho. Excelente contra-ataque no segundo caso, com Cristiano Ronaldo a lançar João Moutinho que faz uma excepcional assistência para Coentrão, bem desmarcado na grande área sérvia.
João Pereira, Raul Meireles e Miguel Veloso - três intocáveis da era Paulo Bento - não foram convocados nem deixaram saudades. Quatro jogadores recuperados pelo actual seleccionador - Bosingwa, Ricardo Carvalho, Tiago e Danny - alinharam como titulares. Ricardo Carvalho abriu caminho à vitória com o golo, marcado logo aos 11'. Tiago voltou a deixar óptima imagem em campo. Bosingwa esteve seguro a defender na ala direita - oxalá se pudesse dizer o mesmo de Eliseu, na ala esquerda: no golo sérvio, marcado por esse lado, o lateral do Benfica primou pela ausência. Dos jogadores recuperados, só Danny continua a não justificar a convocatória.
José Fonte - que substituiu Ricardo Carvalho aos 16', por lesão - teve uma actuação impecável, confirmando hoje na Luz a boa fama alcançada no campeonato inglês. William Carvalho jogou os últimos dez minutos, entrando para o lugar de Danny: tempo suficiente para dar nas vistas com as recuperações de bola e os passes cirúrgicos que tão bem lhe conhecemos em Alvalade.
Resumindo e abreviando: terceiro jogo da selecção sob o comando de Fernando Santos, terceira vitória consecutiva. Agora a Sérvia, após a Dinamarca e a Arménia. Seguimos em primeiríssimo lugar no nosso grupo de apuramento, com nove pontos, enquanto albaneses e dinamarqueses têm apenas sete.
Ficamos quase todos satisfeitos, naturalmente. Excepto os tais comentadores com cara de enterro e aqueles comensais que se confessaram servos da Sérvia lá para as Portas de Benfica.
A esta hora estão a engolir pastilhas contra a azia. Oxalá lhes façam bem.
Sexta-feira, 27 de Março de 2015, o destino levou-me a almoçar ao concelho da Amadora mas bastante próximo dumas Portas com nome de clube de bairro, Portas de Benfica.
Enquanto brigava com umas lulas grelhadas, tentando afogá-las num branco, impecavelmente, fresco, chegam-me as seguintes palavras, trazidas da mesa do lado:
"Domingo, domingo quero que se fo**m, aquilo é só lagartada, quero é que ganhem os nossos, que ganhem ca*a*ho! o nosso Matic, o nosso Markovic, o nosso Durossic (tradução: Djuricic)"
Os companheiros de mesa riram, alarvemente, mostrando o bolo alimentar e umas bocas com poucos dentes.
Confesso que as lulas se me enrolaram no estomâgo...
Acabei o vinho (que não tinha culpa nenhuma) e pedi a conta, o café seria tomado num sítio mais civilizado.
Levantei-me e atirei com um:
"Boa sorte para os vossos e vamos lá a ver se desta vez o vosso estádio não acaba de cair e não acabam todos à porrada no campo como é vosso costume."
Virei costas e saí.
Não me apetecia escrever este "post" mas ao ler " A Bola" de hoje, percebi que aqueles involuntários companheiros do meu almoço, provavelmente, são jornalistas, escrevem no pasquim da Travessa da Queimada. O que terá uma eventual vitória da Sérvia hoje a ver com o hipotético título do Benfica?
"Vitória da Sérvia, título do Benfica" diz-nos um Matic vestido cor de papoila saltitante; noutra página um Patrício vestido de verde, defende a baliza de Portugal.
Para muitos neste país (jornalistas incluídos) é o Sporting Clube de Portugal que vai jogar fora, mais logo, no estádio da Sérvia/Benfica.
Que vençam os nossos (o Sporting) e que percam os deles, ca*a*ho! (como diria o almoçante de sexta-feira).
«Na próxima época o Nani não estará cá, com muita pena nossa, que gostávamos de o manter, mas a todos os níveis é um jogador que não está para aquilo que são as condições do futebol português, não só do Sporting. Mas acredito que ainda vamos ter muitas alegrias em conjunto.»
Sobre Jefferson:
«Está tudo totalmente resolvido. Além do mais o Jefferson tem contrato com o Sporting até 2017.»
Sobre Slimani:
«Trata-se de um jogador que tem contrato com o Sporting por mais dois anos e contamos com ele para a próxima temporada.»
Sobre Carrillo:
«Carrillo de borla não sairá.»
Sobre Ryan Gauld:
«As coisas estão a decorrer dentro da normalidade. Já provou que tem valor. Vamos ver...»
Sobre William Carvalho:
«Não há nenhuma necessidade de fazermos uma venda. Estamos a falar de um jogador que tem contrato até 2018.»
Sobre Labyad:
«O Labyad está a evoluir de forma muito positiva e trata-se apenas de uma mera questão técnica. [Em termos salariais] está tudo resolvido.»
Sobre Diego Rubio:
«É um jogador que está no plantel e ainda há uns dias ouvi o treinador dizer que estávamos satisfeitos e que estamos atentos. Tem de continuar a evoluir.»
Férias de Páscoa: ontem, às 9 da manhã, lá estava com os meus rapazes e os amigos à entrada da Porta 1 do Estádio José Alvalade para os deixar a assistirem ao treino aberto. Fui trabalhar e voltei a pegá-los à hora do almoço, estavam a acabar as cerimónias da primeira pedra do Pavilhão João Rocha. A rapaziada estava um pouco triste: apesar de terem arranjado uns autógrafos, não tinham visto os melhores jogadores, por causa das convocatórias para as selecções: Patrício, Cédric, Paulo Oliveira, Tobias, William, Nani, Carrillo, Slimani, Gauld... Vendo bem, quase toda a equipa A. Para os compensar, levei-os ao Kentucky Fried Chicken ali ao pé e comemos umas aves da Segunda Circular.
Este foi um dia grande para o Sporting. Por vários motivos:
- O presidente Bruno de Carvalho colocou esta manhã, solenemente, a primeira pedra do futuro pavilhão João Rocha, tantas vezes prometido por outras direcções e tantas vezes adiado. E comprometeu-se a uma data já traçada para a conclusão da obra: Dezembro de 2016;
- Dois campeões sportinguistas passam a partir de agora a figurar na toponímia lisboeta, dando nomes a ruas nas imediações do estádio: José Travassos e Vítor Damas. A cerimónia de descerramento das placas contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina;
- A equipa principal de futebol, reforçada por jogadores do Sporting B, trocou hoje Alcochete por Alvalade, fazendo um treino aberto no nosso estádio presenciado por cerca de quatro mil adeptos - três dos quais foram escolhidos para se associarem aos jogadores no relvado;
- Bruno de Carvalho assinalou também hoje o segundo aniversário da sua posse como presidente do Sporting com uma extensa entrevista ao Record em que deixa bem claro que contará com Marco Silva para a próxima temporada oficial de futebol.
- Ainda hoje, Wallyson renovou contrato com o clube até 2021, mantendo-se a sua cláusula de rescisão em 45 milhões de euros.
Faz hoje dois anos, quando Bruno de Carvalho tomou posse como presidente do Sporting, estávamos em décimo lugar no campeonato. E tínhamos o FC Porto 30 pontos à nossa frente.
Só um cego não reconhece que estamos muito melhor.
Confundindo talvez desejos com realidade, um vetusto jornal diário divulgou a 26 de Dezembro de 2014, com grande destaque, esta notícia não confirmada. Dois títulos, dois erros garrafais: não só Marco Silva não "deixou" Alvalade como Bruno de Carvalho, naturalmente, não havia tomado decisão alguma nesse sentido.
Há três meses que este mesmo jornal deve um pedido de desculpas aos leitores. Por ter difundido informação especulativa e desmentida pelos factos.
Estão hoje - e com todo o mérito - em destaque na capa do Record. Sem espaço na equipa principal deste Sporting 2014/15, e com provas mais que dadas na equipa B, em boa hora a direcção leonina decidiu rodá-los, a título de empréstimo, por outras equipas. Iuri Medeiros, ao serviço do Arouca. Ricardo Esgaio, integrado na Académica. E Filipe Chaby, pelo União da Madeira (da Segunda Liga).
Qualquer deles está a dar que falar.
Iuri, um extremo de inegável qualidade, leva já 516 minutos em dez jogos e distinguiu-se pela marcação de dois grandes golos: um ao Benfica, outro ao Gil Vicente.
Esgaio, polivalente na ala direita, onde faz qualquer posição, agarrou de caras a titularidade em Coimbra, com 810 minutos em nove jogos. Desde que lá chegou a Académica ainda não perdeu.
Chaby, embora num escalão menor, também se tem revelado um dos maiores: já marcou três golos em dez jogos (604 minutos). Está a ser muito útil na campanha do União da Madeira pela subida à primeira divisão.
Como escreve António Adão Farias hoje no Record, "todos ganharam: o Sporting, porque viu um objectivo cumprido, os clubes que os receberam porque ganharam reforços de qualidade, e os próprios jogadores porque encontraram espaço fulcral para cimentarem evolução profissional e pessoal".
Tudo isto é bom. Mas melhor ainda é sabermos que qualquer deles regressará a Alvalade na próxima época. A direcção conta com eles para integrarem o plantel leonino.
A partir de 2015/16 poderão confirmar na equipa principal as excelentes provas que demonstraram no Sporting B e atestadas - nos casos de Iuri e Esgaio - nas imagens que se seguem.
Podemos chamar-lhes já três reforços. Dignos de ombrear com outros nomes da nossa formação que se têm destacado na equipa principal. Nomes como William Carvalho, Carlos Mané, João Mário e Tobias Figueiredo.
A análise do mandato de Bruno de Carvalho nestes seus dois anos como presidente não pode ser feita sem lembrarmos o estado calamitoso em que o clube se encontrava quando ele chegou.
A 27 de Março de 2013, quando o actual líder leonino tomou posse, o Sporting era um clube sem liderança, dividido internamente em múltiplas facções, incapaz de se projectar para o exterior com uma só voz, um só discurso e um só desígnio estratégico.
O património diminuía e o passivo aumentava. Três exercícios consecutivos significaram prejuízos de 120 milhões de euros.
As dívidas à banca amontoavam-se. Totalizando 268 milhões de euros.
Havia ordenados em atraso. E faltava dinheiro para pagá-los.
Quase todos os passes dos jogadores pertencia a terceiros.
O clube seguia na pior posição de sempre no campeonato nacional de futebol. No dia em que Bruno de Carvalho tomou posse, ocupávamos a décima posição na tabela.
A direcção anterior vendia alguns dos melhores talentos do plantel para suprir lacunas urgentes de tesouraria. Foi assim com o goleador da equipa, o holandês Wolfswinkel. Foi assim com Carriço, defesa da nossa formação que tem feito um digníssimo percurso no campeonato espanhol, ao serviço do Sevilha.
O clube lançava jogadores na equipa principal sem acautelar os mais elementares interesses contratuais, o que viria a permitir a fuga de Bruma, Ilori e Dier, por exemplo.
Mais que nunca, o Sporting consolidava a má fama de cemitério de jogadores. Entre Janeiro de 2012 e Janeiro de 2013 sucederam-se cinco técnicos à frente da equipa: Domingos Paciência, Sá Pinto, Oceano Cruz, Fredy Vercauteren e Jesualdo Ferreira. O clube chegou a pagar quatro salários em simultâneo - ao técnico em funções e a três que tinham sido despedidos pouco antes.
O Sporting estava arredado das competições europeias, o que tinha sucedido só uma vez em toda a sua história.
A própria sobrevivência do clube começava a ser questionada. As bancadas de Alvalade despovoavam-se, mesmo com centenas de bilhetes à borla.
Este era o ponto de partida. Convém nunca esquecer.
Com os jarretas que lhe vaticinavam três meses de mandato.
Com os jarretas que auguravam morte à nascença da Sporting TV.
Com os jarretas prontos a garantir que jamais seria capaz de cumprir o ambicioso programa eleitoral.
Com um certo fatalismo lusitano que parecia condenar-nos sem remissão à pior situação desportiva de sempre.
O que sucedeu?
- Bruno transformou parte da dívida em capital social da SAD.
- Conseguiu aumentar o capital, com entrada de 18 milhões de euros em investimento.
- Viu o plano global de reestruturação financeira aprovado em assembleia-geral, com 97% dos votos favoráveis.
- Reduziu e racionalizou as despesas correntes em todos os sectores.
- Conseguiu um saldo positivo de 3,7 milhões de euros no resultado operacional do seu primeiro semestre completo em funções. Hoje somos o único dos grandes clubes portugueses que apresenta contas consolidadas.
- Recuperou cerca de dois terços dos passes dos jogadores, vários dos quais na totalidade.
- Renovou contratos com diversos futebolistas jovens: William Carvalho, João Mário, Carlos Mané, Esgaio, Tobias, Ponde, Iuri Medeiros, Luís Ribeiro, Riquicho, Francisco Geraldes, Podence, Gelson Martins, Chaby, Matheus Pereira e Wallyson, por exemplo.
- Pôs fim à prática de aumentos anuais dos salários dos jogadores, não indexados ao desempenho desportivo.
- Deu cumprimento à promessa eleitoral de efectuar uma auditoria às gestões anteriores, a cargo de uma entidade externa.
- Remodelou o jornal do clube, tornando-o um veículo de transparência para sócios e adeptos tomarem conhecimento de todos os valores envolvidos nas aquisições e saídas de jogadores.
- Nomeou Augusto Inácio, que foi campeão leonino enquanto jogador e treinador, para as funções de director-geral do futebol profissional.
- Contratou dois treinadores de grande prestígio e mérito: Leonardo Jardim e Marco Silva. O primeiro foi transferido para o Mónaco por três milhões de euros - facto inédito na história do clube.
- Angariou 16 mil novos sócios.
- Reuniu todas as claques no topo sul do estádio, conferindo uma atmosfera entusiástica aos desafios que jogamos em casa.
- Com ele, Alvalade voltou a registar grandesassistências. Para ver um onze-base maioritariamente português onde despontaram talentos como William Carvalho, João Mário, Carlos Mané e Tobias Figueiredo.
- Transferiu por 20 milhões de euros o defesa argentino Marcos Rojo para o Manchester United - a segunda venda mais lucrativa de um jogador na história do Sporting.
- No âmbito desta transferência, Nani - um dos melhores jogadores desde sempre formados em Alcochete - regressou por empréstimo a Alvalade.
- Passámos de uma humilhante posição no campeonato, sem acesso a provas europeias, ao segundo lugar, com acesso directo à Champions - o que nos valeu de imediato 8,7 milhões de euros. Com várias semanas a liderar a Liga, quando tínhamos estado meia época anterior abaixo da tabela.
Jamais esqueceremos esse momento de esperança que nos devolveu em plenitude o orgulho de sermos do Sporting.
Jamais esqueceremos aquela frase gritada a plenos pulmões, como lema de futuro, na madrugada de 24 de Março de 2013: «O Sporting é nosso outra vez!»