E de repente, no meio da turbulência, ouvimos palavras de enorme sensatez. Que deitam água na fervura em vez de lançarem gasolina na fogueira. Palavras proferidas por Leonardo Jardim, que é também sportinguista do coração, numa boa entrevista conduzida por António Bernardino e hoje publicada no Record - fazendo uma enorme diferença em relação à mediocridade das peças jornalísticas dominantes.
O que diz o antecessor de Marco Silva, confrontado com a pergunta «Bruno de Carvalho é um presidente difícil de trabalhar»?
Vale a pena transcrever parte da longa resposta do nosso ex-treinador, actual responsável técnico do Mónaco:
«Tenho uma boa relação com ele. Trata-se de alguém que vive o Sporting com intensidade, foi necessário no processo de mudança do clube. É um facto que tem uma personalidade diferente da minha. Ele tinha as opiniões dele publicamente e em termos de futebol eu dava a estabilidade que eu entendia que o grupo necessitava. A sua forma de ser por vezes é difícil, realmente, se não estiver em consonância com aquilo que estamos a fazer, mas entre nós houve sempre respeito. Ao longo da época eu e Bruno de Carvalho tivemos algumas opiniões diferentes, mas as nossas decisões foram sempre em prol do êxito do Sporting. As opiniões entre um treinador e um presidente nem sempre convergem, pois um presidente defende o clube e o treinador o grupo, mas há que levar sempre em consideração a estrutura. A sua presença no banco? Quando estou no jogo nem sinto a presença do presidente ou de qualquer outro factor extra-jogo.A mim não me cria qualquer problema uma realidade dessas. Nunca senti que o presidente tentasse interferir no que quer que seja. Aliás, nem me lembro de conversar com as pessoas durante o jogo.»
E sobre a hipotética saída de Marco Silva?
«Os projectos devem ser sempre do clube e não dos treinadores. Contudo, também não acho nada positiva a alteração de um técnico que eventualmente poderia estar melhor na Liga, mas que nas outras provas está a fazer um bom trajecto. Não vejo motivo ou razão para existir uma ruptura, para despedir Marco Silva, mas estou só a falar em termos desportivos.»
Após dez dias de absurda turbulência no Sporting, na sequência imediata da nossa vitória frente ao Nacional, apenas José Eduardo defende o despedimento de Marco Silva.
Há uma frase que me causa a mim próprio comichões e que é recorrente num sem número de posts e até de comentários por aí abaixo:
"o presidente, que até me surpreendeu pela positiva..."
E a comichão que me causa é precisamente esta: destes meus digníssimos confrades de blogue, poucos deles acreditavam no sucesso de Bruno de Carvalho. Ora, o homem colocou o Clube nos eixos, desportiva e financeiramente, convém não esquecer... Aliás, é reconhecido pela grande maioria dos autores.
Não deixa de levar no entanto a alfinetada de ter contratado uma camioneta de jogadores. Até parece que não sabemos todos que dinheiro é coisa que continua a ser escassa e comprar barato é uma obrigação e uma necessidade (ainda para mais fugindo aos fundos), logo corre-se o risco de comprar não tão bom, e que, fruto dum desinvestimento na prospecção nos últimos cinco, seis anos, as nossas equipas de juniores e B estavam muito abaixo do patamar a que habituaram sócios e adeptos.
Eu, como tantos, sou adepto do futebol de Marco Silva e defendo que está bem como treinador do Sporting. No entanto, é minha opinião desde sempre, não deve haver vacas sagradas no Clube! Esta opinião é transversal, sendo que há uns que têm mais legitimidade, porque eleitos, que outros, porque contratados, logo hierarquicamente dependentes dos outros. Obviamente que aos primeiros, os eleitos, impende uma maior responsabilidade, já que ali estão em representação dos sócios e até dos adeptos.
Ora, deixem-me lá coçar um bocadinho. Bruno de Carvalho até "surpreendeu pela positiva", o Clube vive uma situação que não vivia há largos anos, o homem terá cometido um erro (eu escrevi terá, porque não tenho informação que não a das cofinas e afins), no entanto parece ter "ouvido a nação" sportinguista e terá (mais uma vez no condicional) emendado a mão.
Aqui chegados,
1- Não batam mais no ceguinho!
2- Não alimentemos nós próprios a novela.
3- O homem já nos disse a todos quem é o treinador.
4- É-me indiferente o resultado com o Guimarães, isso não altera em nada a minha opinião em relação a Marco Silva.
Correndo o risco de levar "paulada" de muitos, não posso deixar de dizer que:
Cheira-me que há gente que diz que defende tanto o treinador como o presidente que está desejosa duma derrota na segunda feira. Custa-me é a perceber porquê! ou talvez não...
Tenho apoiado sem reservas o actual presidente, como documentam diversos textos (este, por exemplo, publicado no És a Nossa Fé há pouco mais de um ano), e fui muito crítico da gestão anterior, que conduziu o Sporting à beira do abismo. Apoiei também Marco Silva desde o primeiro minuto. Aliás se houve matéria em que Bruno de Carvalho conseguiu ser largamente consensual foi na contratação dos treinadores - primeiro Leonardo Jardim, agora Marco Silva. Continuarei a apoiar um e outro - até que factos muito concretos possam dar-me motivos para pensar de outra forma. Assim, penso não haver qualquer motivo para a dicotomia Bruno/Marco que agora começa a desenhar-se em certos meios: ou se está com o presidente ou se está com o treinador. Não podia haver pior notícia para o Sporting do que esta dicotomia. Considero, aliás, que o destino de um está ligado ao destino do outro. Ou seja, o fracasso de Marco Silva representaria também o fracasso de quem o contratou e o vinculou contratualmente ao Sporting durante quatro anos. Não perceber isto é não perceber o essencial.
Normalmente, este género de triste episódio sportinguista era causado pela exigência de um grande número de adeptos para que o clube despedisse o treinador na sequência de "maus resultados" (nem que fossem apenas cinco pontos de atraso). Eram os lenços brancos, era a gritaria das claques...
Agora foi a própria direcção a agitar o lenço branco. E foram os adeptos (uma boa parte deles, pelo menos) a apelar à calma, à aposta de longo-prazo numa equipa técnica. Ao contrário do que se diz das instituições e das massas (que são aquelas que domesticam os instintos mais desbragados destas), agora foram os adeptos a domesticar a instituição. Ou seja, os adeptos aprenderam mais depressa do que a instituição (pelo menos a sua actual direcção). Sobretudo, aprenderam que a política do cemitério de teinadores (sim, porque no caso do Sporting se trata de uma verdadeira política, já que é a única grande constante através da história recente) é uma das raízes do mal do nosso clube.
A direcção que aprenda com os adeptos, que lhe ofereceram nos últimos dias uma lição exemplar. Que aprenda e procure remediar da melhor maneira possível um episódio que ninguém, a não ser ela própria, quis.
Apesar do seu carisma eminentemente populista, factor a que o meu feitio mais reflexivo adere com dificuldade, desde que foi eleito sempre concedi o meu apoio ao presidente do Sporting Bruno de Carvalho, cujo mandato em algumas ocasiões e em muitos aspectos me veio a surpreender pela positiva. Quanto à novela com o treinador Marco Silva que ele provocou há dias, (ele conhecerá como poucos as "regras de funcionamento" do jornalismo desportivo que temos) o desastre comunicacional extravasa quanto a mim tudo o que seria possível imaginar. Se me parece legítimo que um presidente dum clube coloque publicamente pressão no seu treinador, o modo como o fez definitivamente não terá sido o melhor. Se é um facto que conseguiu colocar a marca Sporting no top of Mind durante a época natalícia - em que não há jogos - não se vislumbra qualquer ganho efectivo com isso, em face a um discurso que claramente descontrolado se descredibilizou. É um facto que Bruno de Carvalho é mestre numa retórica bombástica, que apesar de transparecer um perigoso improviso, muitas vezes teve o mérito de unir as hostes em volta do emblema. Ora acontece que este modelo contém muitos riscos, se não submetido a uma disciplinada gestão dos tempos de silêncio que bem administrados valorizam as intervenções do presidente. Dá ideia que Bruno de Carvalho não tem (ou não permite) que alguém o aconselhe friamente na gestão da sua imagem e discurso que, para gáudio dos nossos adversários, se tornou por estes dias apenas num confrangedor ruído. Além disso, deste modo o presidente do Sporting coloca a cabeça no cepo, pois a sua narrativa atrevida e continuamente ribombante só é sustentável com vitórias. Que paradoxalmente exigem serenidade no balneário e estabilidade para o projecto.
Quem quer comparar o futebol que joga o Sporting de Marco Silva com o de Leonardo Jardim, tem que perceber que está a comparar uma equipa que joga como um grande com uma equipa que joga para o resultado.
Com todos os problemas e virtudes que as duas posturas têm e mesmo com um plantel que não assegura qualidade em posições chave, eu prefiro jogar como um grande e ter menos 6 pontos, porque estruturalmente é muito mais importante.
1. Venceu a Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, primeiro troféu oficial da temporada.
2. Recuperou jogadores como Montero e Carrillo. O peruano, em particular, nunca marcou tantos golos nem jogou tão bem.
3. Apostou em João Mário, que passou de emprestado a titular na equipa.
4. Integrou na equipa, com sucesso, os reforços Paulo Oliveira, Jonathan Silva e Oriol Rosell.
5. Não perdeu nenhum jogo com os nossos principais rivais (vitória ao Benfica na Taça de Honra e empate no campeonato; vitória ao FCP na Taça de Portugal e empate no campeonato).
6. Eliminou o FCP da Taça de Portugal com um triunfo no Dragão, onde o Sporting não vencia desde 17 de Março de 2007.
7. Fez uma carreira digna na Liga dos Campeões, onde o Sporting não comparecia desde 26 de Agosto de 2009 e do qual foi afastado por um roubo da equipa de arbitragem no último minuto do jogo na Alemanha contra o Schalke 04.
8. Aperfeiçoou o 4-3-3, em versão ofensiva, acentuando o futebol de ataque, apoiado, com domínio da bola e boa qualidade de passe - recuperando assim algumas das melhores características do futebol clássico do Sporting.
9. Apostou sempre em jogadores da nossa formação no seu onze-base, designadamente no meio-campo, várias vezes considerado pela crítica da especialidade o melhor deste campeonato.
10. Chegou ao Natal com o Sporting em todas as frentes.
Com algum destaque falou-se ontem num canal de tv duma nova moda em modalidades desportivas, em mais um telejornal. Kickboxing. Que e' uma modalidade praticada por gente dos oito aos oitenta, que está a ter uma adesão enorme, uma coisa do outro mundo. Tivesse a alimária que fez a reportagem alguma qualidade, teria referido que o campeão mundial e português. Ah, pois! Era preciso dizer que e' do Sporting...
A Insustentável Leveza de Liedson: «Admitir que se pode estar a favor da Presidência do Sporting e contra o seu treinador é uma contradição. Estar contra o treinador pressupõe, sempre, uma avaliação negativa de quem o escolheu e, portanto, da Presidência do Sporting. Mais, a forma como este processo está a ser conduzido – colocando os dois contendores no mesmo plano - levará sempre a que a Presidência do Sporting perca mais do que o seu treinador.»
Sangue Leonino: «Marco Silva é uma escolha desta Direcção. A sua eventual saída será uma derrota parcial para esta Direcção pois trata-se de uma aposta de quatro épocas, um projecto bem mais longo do que, por exemplo, Leonardo Jardim. E refiro que a derrota será parcial pois só depois de vermos os resultados obtidos por um futuro treinador é que poderemos dizer se a decisão pode ou não ser errada.»
Núcleo Sportinguista da Carapinheira: «No aspecto meramente desportivo, estou convicto que é impossível que a alegada saída de Marco Silva esteja relacionada com o percurso da equipa. O Sporting mantém-se activo em todas as frentes, e um ou outro jogo menos conseguido não seriam justificação para uma medida drástica. Não num clube com Inácio na estrutura que, enquanto treinador, conheceu a sofreguidão do chicote. Apenas num clube sem uma política desportiva consolidada.»
Leão de Plástico: «Fico claramente insatisfeito com a gestão de todo este processo "Marco Silva". Seja com Godinho ou FSF, Bigodes ou BdC, nunca deixei de apoiar o clube, fosse com Vercauteren, Bento ou Queirós. Nunca deixei de ir a Alvalade... e assim vai continuar, mas o Presidente tem de se decidir se é líder do "nosso" Sporting ou do seu Sporting. É que o nosso Sporting não é nem nunca será um clube de unanimidades eternas. Mas também não é "terra" de guilhotinas em que ao primeiro acto polémico caia o status quo vigente..»
O Artista do Dia: «Bruno de Carvalho tem que compreender que nem todos podem ter o seu espírito irredutível perante a adversidade, e que o treinador e jogadores são profissionais que nunca colocarão as prioridades do Sporting acima de qualquer outra coisa (nomeadamente as suas carreiras); Marco Silva tem que compreender que é um funcionário do clube e que está sujeito a cumprir ordens que vêm de cima - como qualquer outro profissional em qualquer actividade.»
A Tasca do Cherba: «Um apelo aos Sportinguistas: que as análises sejam baseadas em factos e resultados e não no que diz a Comunicação Social; Que os erros sejam apontados sem venerações que só prejudicam o clube; Que os acertos sejam elogiados; Que na análise dos acertos e erros se saiba ter o sentido de justiça das proporções, do que é acessório e do que é fundamental; Que sejam tão vigilantes na questão treinador como na questão reestruturação financeira, e outros temas mais importantes; Que participem, se possível, na Assembleia Geral.»
Em comentário a um texto publicado aqui no blogue, um leitor afirma que o Presidente do Sporting é soprano. O leitor engana-se, a voz de soprano é, no canto lírico, a mais aguda das vozes femininas. O Presidente do Sporting é, sim, baixo. Embora as contradições, como é evidente, possam surgir a qualquer momento. José Eduardo, tão apreciado por Bruno de Carvalho, é claramente tenor, a mais aguda das vozes masculinas, o que não impede que a sua última récita tenha revelado um baixo profundo.
Marco Silva não teve vida fácil no Sporting desde os primeiros dias. A habitual falange dos que estão sempre contra tudo em Alvalade, aliada aos nostálgicos de Godinho Lopes, apressou-se a denegrir o treinador invocando qualquer pretexto - da inexperiência à sua suposta convicção clubística, valeu de tudo um pouco.
Nem o facto de o Sporting, já sob o comando do técnico que Bruno de Carvalho foi buscar ao Estoril, ter conquistado logo em Julho o primeiro troféu oficial da temporada - a Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa - numa final convicente contra o Benfica acalmou essas hostes, que salivavam por um desaire do jovem treinador.
Desaire que aconteceu logo na primeira jornada, disputada em Coimbra.
A memória dos adeptos costuma ser curta, mas eu lembro-me bem do que então se disse e do que então se escreveu.
E não me refiro a gente de outros clubes: falo de sportinguistas.
Marco Silva foi acusado de quase tudo no rescaldo desse empate inaugural do campeonato. De ser incompetente nas convocatórias, de ser muito lento nas substituições, de ter deficiente leitura de jogo, de revelar "erros de amador".
Especificando, na altura escreveram-se coisas como estas:
«Leonardo Jardim aproveitava melhor os jogadores do que o Marco Silva.»
«Marco cometeu um erro lapidar ao colocar Rosell a lateral.»
«O treinador está a cometer demasiados erros que nos vão custar caro.»
«Marco Silva não tem unhas para tocar aquela guitarra.»
Repito: íamos apenas na primeira jornada. O que me levou a escrever este texto, aqui no És a Nossa Fé, a 17 de Agosto. Saindo em defesa do treinador contra quem já estavam apontadas diversas baterias blogosféricas, dando corpo à pior das tradições em Alvalade: alvejar quem está para enaltecer quem não está.
Depois disso, o tal técnico com "erros de amador" e "sem unhas para tocar guitarra" chegou ao Natal mantendo a equipa em quatro frentes, após eliminar o FC Porto da Taça de Portugal e dignificar o futebol português na Champions, sem perder um só encontro contra os nossos rivais directos.
Passado este tempo, mantenho tudo quanto escrevi sobre Marco Silva. Mas não consigo esconder o meu espanto ao verificar que nos fóruns de opinião onde o profissionalismo e a competência do treinador leonino começaram a ser postos em causa logo em Agosto não falta agora quem teça os mais rasgados elogios ao técnico do Sporting, transformando-o em arma de arremesso contra o presidente. Passou de besta a bestial enquanto o diabo esfregou um olho e é hoje levado em ombros.
Podem iludir alguns. Mas eu sei bem o que escreveram no Verão passado.
Não vejo os programas ditos desportivos, mas nestes dias de ócio, calha-me ver os telejornais dos vários canais.
O Sporting tem sido manchete em todos. Creio que só se o menino tivesse, por obra do demo, caído das palhas e desconjuntado um caracolito, ou até o burro pregasse dois "couces" no desgraçado do José, é que a coisa se tinha alterado.
E o que eu me tenho lembrado de Pinheiro de Azevedo.
O bom senso parece ter prevalecido, no sentido em que alguns de nós vínhamos escrevendo há vários dias aqui no blogue.
Permito-me, pela minha parte, lembrar textos como este ou este.
Tenho a consciência de que os apelos à pacificação interna, multiplicados em blogues que merecem crédito, acabaram por fazer o seu caminho junto da direcção leonina e do próprio presidente, leitor atento da blogosfera. Um passo muito importante foi dado na direcção correcta, como o Paulo Gorjão já sublinhou. Lamentavelmente houve quem no universo do Sporting tivesse debitado as maiores barbaridades contra Bruno de Carvalho e/ou Marco Silva: basta espreitar algumas caixas de comentários. E não faltaram as vozes incendiárias de algumas personalidades supostamente responsáveis que, num sentido ou noutro, se limitaram a lançar gasolina na fogueira.
Refiro-me, por exemplo, ao ex-presidente Dias da Cunha e também a José Eduardo, ex-presidente do Sindicato dos Jogadores.
O primeiro, falando à Rádio Renascença, voltou a exteriorizar o seu ódio visceral a Bruno de Carvalho disparando desta forma: «Se calhar o blackout evita que o presidente continue a dizer disparates, serve para calar o presidente que, esse sim, é que tem de se calar.» Num desmentido vivo do lugar-comum que associa idade madura a sensatez.
O segundo, hoje mesmo, produziu declarações inaceitáveis contra o treinador do Sporting recolhidas pela RTP no seu frenesim anti-Sporting: «O Marco Silva já não está a fazer nada no Sporting. Tem interesses próprios, que não são os interesses do Sporting, são de gente que pretende destruir o Sporting.» Declarações que vão originar uma queixa-crime, já anunciada.
Tudo isto, naturalmente, deixa feridas difíceis de sarar.
Uma vez mais, no Sporting, dispara-se contra o inimigo interno: esquecem por completo, estes pirómanos anti-Bruno e anti-Marco, que os adversários estão lá fora, não cá dentro.