Com Slimani lesionado, e portanto fora da lista de convocados para o jogo desta tarde com o Marítimo, abre-se a perspectiva de vermos enfim Tanaka dar maior contributo à equipa no campeonato. O japonês destacou-se na pré-temporada, chegando a marcar três golos num só jogo, e estreou-se da melhor maneira na Liga 2014/15 com uma bola ao poste que ajudou a desatar o nó na partida contra o Arouca.
Poucos minutos em campo mas que bastaram para deixar boa impressão deste avançado, blindado por uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.
Depois das lamentáveis declarações de Godinho Lopes, a menos de 48 horas da realização do Porto-Sporting para a Taça de Portugal, outro ex-presidente do Sporting usa o espaço mediático que generosamente é reservado a estratégias editoriais adversas ao nosso clube para disparar um chorrilho de impropérios contra Bruno de Carvalho. Fiel ao seu estilo de apedrejar primeiro e reflectir depois, Dias da Cunha acusa o actual presidente de "criar um Sporting rasca", sem respeito pelo passado e guiado por impulsos demagógicos.
Tudo isto, espantosamente, enquanto defende o indefensável: a indigitação de Luís Duque para a presidência da Liga de Clubes. Apesar de se tratar da mesma pessoa que foi despedida por mau desempenho enquanto responsável desportivo durante o mandato de Godinho Lopes e se encontra em litígio judicial com a actual direcção leonina. Esquecendo-se aliás das críticas que ele próprio já fez a Duque. Há dois anos, congratulou-se com a sua saída de Alvalade, considerando-a "muito positiva para que o futebol volte a ser devidamente comandado" . E antes classificara de "abraço de jibóia" o cumprimento de Duque a Sá Pinto nas vésperas do afastamento do treinador.
O Sporting é originalíssimo nestas sessões de "fogo amigo". Enquanto os benfiquistas se unem em torno dos seus dirigentes e os do Porto se comportam como soldados em parada, chova ou faça sol, em Alvalade alguns ex-presidente não resistem à tentação de figurar na primeira linha de combate ao próprio clube, procurando mobilizar acólitos nesta guerrilha interna.
Se eu quisesse usar a linguagem de Dias da Cunha - que há dois anos, com a elegância que o caracteriza, chamou "criminoso" a Eduardo Barroso, então presidente da assembleia-geral do Sporting - consideraria isto um comportamento "rasca". Mas, sinceramente, não me apetece baixar mais o nível da conversa.
Só nos últimos sete dias, És a Nossa Fé registou 23.378 visualizações. Prova evidente - mais uma - do crescente interesse que o nosso blogue suscita na comunidade leonina (e não só). E um incentivo acrescido para mantermos a pedalada.
Independentemente das nacionalidades envolvidas (nomeadamente a do árbitro e da empresa em questão), independentemente de os sportinguistas estarem habituados a estas situações (especialmente em competições internas), independentemente de o clube envolvido ser o Sporting e ser português, indepententemente disto tudo: o que está em causa é este link, nomeadamente os símbolos no fundo da página, à esquerda e à direita. O que está em causa é o patrocinador do Schalke 04 (e já agora do Chelsea, outro adversário do Sporting, e do Zenit) ser também um dos patrocinadores oficiais do torneio da Liga dos Campeões (não ligo nenhuma a patrocínios, pelo que confesso que só descobri isto esta semana. E a que preço). O que diríamos se em Portugal o patrocinador da Liga também patrocinasse o FC Porto, ou o Benfica? (Ou o Sporting!) Será isto moralmente aceitável? A UEFA pelos vistos acha que sim.
O Sporting fez muito bem em indignar-se e em demonstrar quão absurda é esta a situação que não permite qualquer tipo de reparação.
A solução não é repetir jogos? Então adotemos outra, que as há em cada vez mais desporto que não o futebol. É uma pena que tanta gente ande tapadinha e divertida a ridicularizar quando, se calhar, deviamos andar todos a remar para o mesmo lado nesta matéria.
É ver um jogo de futebol americano, ou de rugby. E se todos os golos e penalties fossem validados com apoio a revisão via TV? E se os treinadores tivessem dois ou três challenges como no ténis, quando achassem que uma dessas jogadas críticas tinha sido omitida ou mal ajuizada? Pode-se fazer. É só querer. O erro não morria mas passava a ter uma vida muito mais difícil. O erro e outras coisas...
Apesar de provavelmente ser inconsequente, em boa hora o Sporting decidiu apresentar um protesto à UEFA no âmbito da inconcebível de arbitragem que foi origem da derrota com o Schalke. Na sequência das declarações de Jorge Jesus (coitado) ontem no final do jogo do Benfica no Mónaco em que atribuía o mau resultado às mesmas questões “políticas” da organização que prejudicaram o Sporting, presume-se que o clube de Carnide irá também reclamar a repetição do jogo. É assim mesmo: "Quem não sente..."
Neste momento Bruma estará mil vezes arrependido de ter dado o mau passo que deu, escutando quem não devia, rodeando-se de escroques que se faziam seus amigos. "Preciso de jogar, acabou a conversa, já o disse ao treinador", desabafou o avançado formado na Academia de Alcochete, visivelmente agastado por permanecer à margem das escolhas do técnico do Galatasaray.
Já vão longe os dias em que Bruma, podendo jogar, não o fazia. No Sporting. Rasgando compromissos contratuais, recusando comparecer nos treinos, faltando a reuniões com o presidente leonino. Queríamos vê-lo jogar e ele apenas sonhava com milhões de euros a voar longe de Alvalade. O destino trocou-lhe as voltas: agora quer ele jogar sem concretizar este desejo.
Por estes dias, podia disputar a Liga dos Campeões vestido de verde e branco. Podia integrar-se na melhor equipa do Sporting da última década. Podia continuar a contar com o entusiástico apoio das bancadas no estádio que tão generosamente sempre o acolheu. Os falsos amigos recomendaram-lhe outro destino. Despacharam-no para a Turquia, onde até hoje nunca se sentiu feliz nem realizado. Deixou de jogar, deixou de marcar, deixou de escutar os aplausos calorosos de quem via nele um novo ídolo.
Aprende com os pontapés da vida, Bruma. Derrota por goleada todos aqueles que te aconselham a renegar as raízes. E finta para sempre os escroques.
Enezenaide do Rosário da Vera Cruz Gomes, conhecida no mundo do desporto como Naide Gomes – ao que se conta, devido, por um lado, às dificuldades de pronunciar o nome e, por outro, ao facto de ele não caber nos marcadores electrónicos - é, sem margem para dúvidas, uma das maiores figuras da hIstória do Sporting Clube de Portugal. Qualquer vista de olhos, por mais distraída que seja, ao seu longo e riquíssimo currículo o confirmará, se é que alguém exige que tal juízo seja corroborado. Quantos atletas, mulheres ou homens, praticantes de atletismo ou de seja que actividade desportiva for, podem apresentar, nos anais do clube, um rol tão extenso de títulos, vitórias em diversas disciplinas, recordes nacionais, medalhas, internacionalizações, participações em competições internacionais, em jogos olímpicos e o mais que me estiver a escapar? Muito poucos, certamente.
A figura de Naide Gomes, no espaço do desporto português, resplandece de tal maneira que me considero dispensado de fazer uma apresentação desenvolvida do seu palmarés. Mesmo uma enumeração sumariada dos seus triunfos, medalhas e recordes seria demasiado longa para um texto deste tipo, pelo que, como tem sido hábito, remeto os mais interessados para sites especializados na matéria, como este, por exemplo.
Naide Gomes nasceu em S.Tomé, em representação de cuja selecção esteve presente, entre outras competições, nos Jogos Olímpicos de Sidney, nos Jogos Pan-Africanos, em Joanesburgo, e nos Campeonatos da África Central, nos Camarões, em que ganhou cinco medalhas. Tinha onze anos quando saiu de S.Tomé e já estava perto de fazer dezoito, ainda júnior, portanto, quando veio para o Sporting, onde começou a ser treinada por Abreu Matos. Só relativamente tarde optou definitivamente pelo salto em comprimento, prova que viria a celebrizá-la e na qual obteve os mais importantes triunfos da carreira, não tendo, no entanto, deixado os seus créditos por mãos alheias nalgumas outras disciplinas. Assim, foi, também, campeã nacional de salto em altura e dos 100m barreiras, tanto ao ar livre como em pista coberta. Começou pelas provas combinadas, onde obteve, igualmente, grandes êxitos, em Portugal e no estrangeiro, tendo sido campeã nacional de hepatlo. Em todas estas provas, Naide Gomes foi recordista nacional, ultrapassando marcas que, nalguns casos, já duravam há largos anos, tendo ainda, na companhia de Eva Vital, Sónia Tavares e Carla Tavares, as duas últimas também atletas do Sporting, batido, em 2009, o record nacional dos 4X100m. Mas, foi, de facto, principalmente no salto em comprimento que Naide adquiriu o direito a um lugar de eleição na história do Sporting Clube de Portugal. A partir de 2002, ganhou dezassete títulos nacionais desta disciplina, nove delas em pista coberta. Esta nossa grande atleta levou o máximo nacional até aos 7,12m, tendo-o batido, imagine-se, vinte e oito vezes ( 28, não é engano), catorze delas em pista coberta.
Em grandes provas internacionais, Naide Gomes, para abreviar e evitar um post gigantesco, obteve, ao ar livre, dois segundos lugares em campeonatos da Europa, em Gotemburgo, em 2006, e em Barcelona, em 2010, ambos no salto em comprimento, tendo sido quarta classificada no Mundial de Osaca, em 2007, e no de Berlim, em 2009, também no salto em comprimento. Em pista coberta as coisas correram melhor, Naide não foi perseguida pelo azar que a atormentou ao ar livre – nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, por exemplo, falhou a qualificação para a final do salto em comprimento, num ano em que atingira os 7,12m e em que fora, em Valência, campeã mundial de pista coberta – tendo conseguido dois títulos mundiais, em Budapeste 2004, no pentatlo, e, como já disse, em Valência 2008, e dois europeus, em Madrid 2005 e Birmingham 2007,os últimos três no salto em comprimento. Igualmente nesta disciplina, Naide Gomes foi vice-campeã mundial, em pista coberta, em Moscovo 2006 e em Doha 2010, e segunda classificada no Europeu de Paris, em 2011. Refira-se, ainda, que no pentatlo, em pista coberta, Naide foi também vice-campeã europeia no campeonato de 2002, em Viena.
Mais longe poderíamos ir se quiséssemos descrever exaustivamente a carreira de Naide, nem mencionei, por exemplo, o facto de ela ter sido vice-campeã mundial universitária em Izmir 2005. Mas, para o efeito, parece-me que basta. Os dados que apresento são mais do que suficientes para a elevar, como me propus, a um lugar de honra na história do Sporting Clube de Portugal. Estou, como é óbvio, a partilhar um sentimento comum a muitos e muitos sportinguistas, como pode concluir-se do facto de ter merecido já 10 Prémios Stromp, um número quase inacreditável.
Termino hoje esta série de posts sobre algumas grandes mulheres da vida do nosso clube, algumas mulheres que, permitam que repita o que disse no primeiro texto, dedicado a Lídia Faria, parece, às vezes, estarem a ser esquecidas e que, contudo, desempenharam um papel talvez decisivo na consolidação e propagação do sportinguismo e contribuíram de forma extraordinária para que muitos e muitos portugueses transmitissem aos seus filhos estes sentimentos e esta cultura desportiva, esta vaidade de ter participado na construção e crescimento de um clube com milhões de adeptos a partir, já lá vão mais de cem anos, da iniciativa de um pequeno núcleo de fundadores.
Referi um pequeno número de figuras, tendo eu, certamente, cometido injustiças com a exclusão de algumas outras. Haverá muitos nomes que poderia ter incluído na série, mas, como avisei no início, não pretendi mais do que mencionar os que me parecessem especialmente relevantes, aqueles que eu considerasse imprescindíveis em qualquer lista deste género. Atendendo à riqueza da história do Sporting, é certo que outros que se dediquem a esta tarefa terão escolhas diferentes, talvez muito diferentes, todas com tão boas razões como as que apresentei. O atletismo foi esmagadoramente representado nesta minha selecção, mas salientei, também, a ginástica e o ténis de mesa, desportos que, muito graças às desportistas cujas carreiras no Sporting me esforcei por pôr em evidência, contribuiram, de forma decisiva, para o ecletismo de que tanto nos orgulhamos. Aqui neste blogue ou em qualquer outro sítio, espero que apareçam outros nomes. Venham eles, que ideias e memórias de grandes cometimentos não hão-de faltar.
«O que se passou neste jogo deveria envergonhar os altos comandos da UEFA.»
Nuno Farinha, no Record
«Roubado! - Grande recuperação do Leão travada por 'penalty' fantasma»
Manchete d' A Bola
«Leão consegue descobrir ouro mas depois é roubado»
Título da crónica de Nuno Raposo, n' A Bola
«Bola na cara, a partir de agora, é grande penalidade. Não houve mão, não houve braço, nem sequer ombro: só cara. E com violência. Uma das mais inacreditáveis grandes penalidades de que há memória.»
Rogério Azevedo, n' A Bola
«Leões traídos por penálti fantasma»
Título de 1ª página d' O Jogo
«Morto à traição»
Título da crónica de João Sanches, n' O Jogo
«Nos bastidores da arbitragem há muito se comenta por entre dentes, e com uma mão à frente da boca, que o sucesso de uma carreira internacional depende de não errar contra equipas alemãs. O paradigma era esse: não prejudicar. Não incluía empurrar ou levar ao colo.»
Pedindo autorização ao Edmundo Gonçalves pelo uso do título, gostaria também de manifestar a minha perplexidade:
Quando Joseph Blatter fez no ano passado (por esta altura) aquela intervenção pública lastimável, em que comparou Messi e Ronaldo, de imediato Fernando Gomes, presidente da FPF, protestou, tendo escrito uma carta ao presidente da FIFA a pedir explicações.
Ora, depois de ontem à noite um clube português ter sido gravemente prejudicado no jogo que disputou, por erros lastimáveis da arbitragem, no que lesou, para além do próprio clube, as contas de Portugal no ranking da UEFA, mal se percebe que Fernando Gomes não tenha ainda protestado, de forma solidária, pelo que aconteceu em Gelsenkirchen.
Em abono de Fernando Gomes está o facto de ainda não se terem passado 24 horas desde a paragem cerebral da equipa de arbitragem liderada por Sergei Karasev. Mas fica a curiosidade sobre se o presidente da FPF falará e em que timing...
Confesso que não entendo algumas críticas aos nossos rapazes no jogo de ontem.
Há por aí gente que se procura dedicar ao acessório, esquecendo o essencial e outra que referindo o essencial o utiliza para "bater" no acessório.
E o essencial não foi o frango do Patrício. Quantos é que eu não vi já de grandes guarda redes;
O essencial não foi a forma como Maurício "provocou" a sua expulsão (forçada é um favor que faço ao russo), nem que este é um jogador efectivamente com enormes limitações;
O essencial não foi a falha de Sarr, até porque o miúdo esteve bem em 99,99% do tempo de jogo e os foras de jogo, ainda que milimétricos, são para marcar;
O essencial foi o espírito de equipa demonstrado já antes, mas sobretudo depois da expulsão, repito, bastante forçada, de Maurício!
O essencial foi nunca se deixarem abater e funcionarem sempre como um todo!
O essencial foi reagir a dois murros no estômago seguidos e ainda a um terceiro nos rins!
O essencial foi que a perder por dois, foram para cima do adversário à procura da felicidade!
O essencial foi que Adrien não tremeu na linha de penalti!
O essencial foi a jogada do golo do empate que vinha já a ser cozinhada havia alguns minutos!
O essencial foi, depois do empate, continuar a pressionar para tentar vencer o jogo!
O essencial foi isto tudo ter sido feito com dez miúdos, grande parte deles saídos da academia, contra onze e mais quatro (ou seis, já me baralho), durante mais de uma hora!
O essencial foi isto ter acontecido com o terceiro classificado do campeonato alemão (que alguns, para menorizar a prestação do Sporting - e continuo a falar de sportinguistas - até consideram que afinal não é assim tão forte quanto isso...)!
O essencial foi que o Sporting foi melhor, em todos os aspectos do jogo!
O essencial foi termos no banco um homem que cimenta a cada dia que passa o seu lugar, não tenho dúvida nenhuma disso, na história do Sporting e que deu um banho ao treinador adversário, campeão europeu!
Mas para alguns o que é essencial faz jeito que continue a ser acessório.
Contudo, convém lembrá-los que o essencial é o Sporting Clube de Portugal!
Os jogadores e o treinador do Schalke 04 são os primeiros a concordar. Elogiam o Sporting e admitem que o penálti nunca existiu. «É angustiante perder assim», disse Huntelaar, «eu teria perdido as estribeiras», com a perfeita consciência de que jogar bem e sair derrotado à custa de um erro crasso da abitragem é duro de engolir.
Força Sporting! Não se deixem ir abaixo! Vocês são bons e nós amamo-vos!
Ficou ontem claro que o Sporting tem equipa suficiente para jogar a liga dos campeões. Jogar com menos um jogador durante uma hora e ainda assim ser capaz de discutir a partida não é fácil, mas conseguimos. Acho que, globalmente, o Sporting fez um excelente jogo. Não sei o que é que os árbitros de baliza lá estão a fazer. Não é possível que aquele indivíduo tenha visto mão na bola porque ela bateu na cabeça. O que terá motivado então a assinalar falta? É que, garantidamente, o árbitro não viu o lance...! Se o lance de fora-de-jogo do segundo golo pode acontecer o mesmo não se pode afirmar a respeito do penalti. Tornou-se agora muito complicado garantir o apuramento para a segunda fase. Apesar de tudo, se ganharmos os dois jogos em casa (o que é possível) talvez ainda possamos ter alguma hipótese.
Depois de 30 minutos em que metemos o Schalke no bolso, começaram as ofertas. E logo duas praticamente em simultâneo, a de Maurício (incrível a imprudência que este homem tem na maioria das suas acções, e não me refiro apenas às entradas “a la central à moda antiga” – que muitos adoram, diga-se -, mas a quase todas as decisões que tem que tomar durante um jogo) e logo de seguida a de Rui Patrício. Depois foi a vez do recorrente Sarr oferecer dois golos. No primeiro não vale a pena enganarmo-nos dizendo que o Huntelaar está milimetricamente adiantado, porque o erro está na colocação de Sarr que não acompanha a subida da linha defensiva. Sobre o terceiro golo (quarta oferta) nem é preciso saltar falar.
Após este período de beneficência sportinguista, eis que a equipa incrivelmente se ergue e volta a demonstrar toda a sua superioridade em relação aos alemães que foram 3os classificados na Bundesliga (ainda me querem convencer que o campeonato alemão é ultra competitivo), mas que só tem 3 jogadores com nível. Fazemos dois golos e controlamos o jogo. Até que aparece a quinta oferta, desta vez foi a equipa de arbitragem que resolveu distorcer a verdade dos factos, a troco sabe-se lá de quê. Sim, porque o árbitro de baliza viu bem o lance e se decidiu daquela forma, alguma motivação terá.
Montero. Que jogador. O que este homem acrescenta à equipa. A jogar com 10, sem João Mário, ficou fácil de perceber que a qualidade com que Montero ocupa os espaços foi decisiva para a cobertura da linha média e para a baralhação da linha defensiva do Schalke.
Fomos displicentes, roubados e mesmo assim demonstrámos superioridade. Estamos muito fortes.
Lá que foi uma roubalheira foi. Mas nunca teríamos ficado na situação em que ficámos se o Maurício não tivesse feito duas faltas A-B-S-O-L-U-T-A-M-E-N-T-E desnecessárias. Mesmo admitindo que um dos cartões é forçado, o outro não é. E qualquer das faltas é estupidamente arriscada. Nenhuma das situações ameaçava o suficiente para forçar àquela pré-porradaria.
Não há como iludir o problema dos centrais. Aliás repetida no terceiro golo do Schalke, com o Sarr a deixar-se comer no único ponto em que é realmente forte: as alturas. Em todos os jogos, é sempre pelo mesmo sítio que as coisas se estragam. O Sporting não pode querer jogar como joga (puxado para cima e com pressão alta) se depois tudo se compromete com erros elementares dos centrais.
Dito isto, grande jogo: até ao momento da expulsão, eu estava mesmo a ver outra bola metida lá dentro, tal era o controlo das operações; depois da expulsão, só podemos admirar a recuperação épica.
Já agora, para quem acha que a solução para a arbitragem portuguesa são os árbitros internacionais ou outra solução do género que passe pelo "estrangeiro", o que aconteceu neste jogo é uma resposta eloquente.