Orgulho em ser Verde
A brigada do Politicamente Correcto voltou a atacar. Como eu gosto de ver gente sem capacidade de perceber o que é ironia... Enfim... Mas cada vez gosto mais do meu clube e que orgulho que é ter um Presidente assim!
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A brigada do Politicamente Correcto voltou a atacar. Como eu gosto de ver gente sem capacidade de perceber o que é ironia... Enfim... Mas cada vez gosto mais do meu clube e que orgulho que é ter um Presidente assim!
Uma declaração carregada de ironia e prosápia própria de quem fala para um grupo altamente segmentado e motivado para piadas do tipo laracha deu azo a uma incontinência de reacções disparatadas e/ou falsamente ofendidas. A que não é alheio o destaque "noticioso" dado por todos os meios de comunicação.
Este é definitivamente um país de virgens, com a indignação sempre pronta a saltar.
Dito isto, Bruno Carvalho já tem experiência suficiente para saber que a matéria é pouca e a fome é muita. Talvez fosse escusado. Ou talvez não. Não tem importância nenhuma, mas também não tem especialmente graça. Siga.
Já agora, podemos visualizar a bandeira idealizada por BdC e surripiada no Twitter ao @PCMagalhaes. Não desgosto.
Adenda: Como bem me lembrou um amigo, já é a bandeira da Presidência da República.
Tem surgido com alguma frequência (demasiada até!), essencialmente às entradas e saídas das estações do Metro, publicidade sobre “cientistas espiritualistas”, especializados em “magias Negras e Brancas” e capazes de mudar (????) tudo na vida de um comum mortal.
Entretanto o meu filho mais novo passou, vai para uns tempos, a coleccionar esses pequenos panfletos, descritivos destas actividades sobrenaturais. A opção desta invulgar colecção prende-se acima de tudo com o português desses prospectos, que raia o sofrível, com muitos erros gramaticais.
Naturalmente e sempre que leio um destes “tesouros linguísticos” acabo sempre a sorrir. Porém um destes dias, li num deles, entre diversas opções, a seguinte “capacidade”:
“Quem quer melhores resultados ou mesmo ganhar campeonato no futebol.”
Esta era uma opção bem inovadora e jamais vista ou lida noutros concorrentes... Ora, como é sempre descrito nos panfletos, estes “Mestres” têm origem em países africanos quase todos de opção religiosa muçulmana.
Assim, no passado fim de semana e perante o resultado do Sporting em Guimarães, veio-me então à ideia a seguinte questão: terá sido um destes “Professores” a indicar a Slimani o local onde a bola iria estar?
A televisão, todavia, mostrou Leonardo Jardim a falar com Eric Dier, mas a realidade é que foi o argelino a marcar o golo solitário.
Paira assim a dúvida para quem tem o mérito neste resultado: ou o “Grande Mestre Espiritualista” de origem africana ou o “Grande Mestre Especialista” de origem madeirense.
Enfim, um empate. Fora de casa. Contra o Moreirense, último classificado do campeonato, e que já nos tinha eliminado da Taça de Portugal. Se fosse hoje, deixava-nos irritados. Há um ano, no entanto, ficámos aliviados ao ver a nossa equipa evitar in extremis a derrota. Para tanto, foi necessário dois defesas chegarem-se à frente e marcarem um par de golos em dois minutos: Xandão e o quase estreante Eric Dier, que Vercauteren promovera da equipa B ao onze principal.
"O que vai mal é o Sporting. Num minuto salvou um ponto em Moreira de Cónegos, mas fez pouco para a exigência que se impõe ao clube. O divórcio com os adeptos é cada vez mais evidente", escreveu o Público na crónica do jogo.
Nenhum de nós, à época, se lembrava de ver o nosso clube em tão grave crise aos mais diversos níveis - crise desportiva, financeira, anímica e classificativa. E começávamos a convencer-nos de que havia duas equipas trocadas: a principal, com Elias, Labyad, Izmailov, Jeffren, Gelson e Pranjic, parecia inferior ao Sporting B somada aos jovens que tínhamos emprestados a outras equipas. E cada vez mais iam circulando os nomes desses possíveis candidatos à promoção no plantel verde e branco: Bruma, Ilori, Wilson Eduardo, Nuno Reis, Zezinho, João Mário, William Carvalho e Ricardo Esgaio.
"Das coisas que mais se ouvem por Alvalade nestes dias é a ideia de que se devia trocar a equipa principal pela equipa B. Eu normalmente rio-me, sem dar grande importância. Mas hoje, graças a uma insónia estranha, dei por mim a pensar mais a sério nisso. Talvez não fosse assim tão má ideia. A equipa B lidera a segunda liga, e parece estar, pelo que joga, a um nível superior ao de uma equipa tipo Vitória de Setúbal ou Beira-Mar. Ora, todos sabemos das dificuldades que temos tido contra equipas desse nível", escreveu o Luís de Aguiar Fernandes nesse dia 26 de Novembro de 2012.
Aqui no blogue, sintomaticamente, tínhamos inaugurado dias antes a etiqueta crise.
«Em Guimarães o Sporting jogou com oito meninos da academia. Um enorme orgulho.»
José Rocha, neste meu texto
Em tempo de crise, por aqui tentava-se reflectir sobre o rumo a seguir no Sporting. Havendo já então a convicção, em muitos de nós, que a solução passaria pela convocação de uma assembleia-geral extraordinária destinada a iniciar um processo eleitoral.
"Os clubes de futebol não são geridos apenas em função dos interesses do clube. Porque os bancos também mandam vender e deixam comprar jogadores (sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada). Não se queira aplicar aos clubes de futebol lógicas que não são dos clubes de futebol. Às vezes, uma bola na trave é apenas uma bola na trave", escrevia neste blogue o Adelino Cunha nesse dia 25 de Novembro de 2012.
"Mais vale ter eleições do que resignarmo-nos a fingir que não nos dói, como se fosse uma cefaleia que não passa de forma alguma", observava por sua vez o Paulo Ferreira.
Nas caixas de comentários, no entanto, o apoio ao presidente Godinho Lopes prevalecia. Como se pode ler aqui.
A polémica instalava-se para ficar uns largos meses.
O nosso colega António Manuel Venda lança amanhã a terceira edição do seu livro de contos Quando o Presidente da República Visitou Monchique por Mera Curiosidade. O lançamento da obra, com a chancela editorial da JustMedia, será no Palácio Galveias, ao Campo Pequeno, em Lisboa, a partir das 19.30. Com apresentação de Fernando Alves, jornalista da TSF.
Lá estarei, a dar um abraço ao António. E aqui deixo o convite, em nome dele e da editora, a todos quantos lá quiserem deslocar-se. Fonte geralmente bem informada confidenciou-me que não faltarão petiscos da Confraria da Empada e iguarias da serra algarvia, por iniciativa da Junta de Freguesia de Monchique, terra natal do autor.
Apareçam.
Pontaria muito afinada revelou a nossa leitora Lina Martins, que acertou duas vezes em cheio: não apenas no resultado do jogo V. Guimarães-Sporting mas também no nome do marcador do golo solitário: Slimani, o mais recente herói de Alvalade. Aquele que, tal como Liedson, resolve.
Valha a verdade que não foi a única a antever o nosso triunfo naquele difícil terreno do Alto Minho: esse foi igualmente o prognóstico do Duarte Fonseca, do Alexandre Poço, e dos nossos leitores dukkke e Visão do Peão. Faltou-lhes mencionar o nome do argelino que marcará presença no Mundial do Brasil como artilheiro da selecção do seu país.
De qualquer modo, eis um bom indício para o segundo terço do campeonato que agora se inicia. Bem precisamos que a pontaria continue afinada nesta fase.
Estive ontem no Pavilhão de Almada a assistir ao jogo da nossa equipa de futsal. Infelizmente perdemos apesar de ter ficado com a sensação de que éramos superiores.
Embora o pavilhão estivesse a abarrotar não se sentiu que o público estivesse lá para puxar pela equipa! Fiquei com a ideia que se estivessem lá 300 ou 400 membros de uma das nossas claques teríamos conseguido o apuramento para a fase seguinte. Faltou apoio, alegria, aquele entusiasmo que não marca golos mas que incentiva os jogadores! As claques, se decentemente organizadas, são fundamentais no desporto, sobretudo num país como o nosso em que as pessoas não acham importante participar no espectáculo.
Não gostei do jogo de ontem. A equipa esteve lenta, apática, com poucas ideias. Durante a primeira parte quase não houve remates à baliza. É complicado ganhar jogos quando não se finalizam as jogadas. Os nossos extremos foram incapazes de colocar velocidade no jogo e os jogadores do meio campo estiveram (todos) abaixo daquilo a que nos têm habituado.
Destaque, no entanto, para a linha defensiva que se apresentou em bom plano, em especial Dier e Maurício (apesar deste último fazer demasiadas faltas absolutamente desnecessárias). Destaque ainda para Slimani, com um excelente golo à ponta-de-lança!
Apesar de tudo lá vencemos. O ano passado tal não teria acontecido, o que demonstra muita coisa, nomeadamente que do ponto de vista dos equilíbrios emocionais esta equipa se apresenta num nível muito elevado. Domingo lá estaremos para a recepção ao Paços!
O argelino Ghilas estará contente pelo desempenho do seu compatriota Slimani?
Chegou esta época ao Sporting, mesmo a fechar o prazo de inscrições e sem ninguém esperar. Nunca foi falado como possível reforço, não apareceu nas primeiras páginas dos jornais desportivos como pretendido por algum clube. Não lemos dele grandes entrevistas com o discurso habitual. A discrição é a sua imagem de marca e infelizmente nos dias que correm talvez tenha sido esse o motivo por ter demorado tanto tempo a chegar a um clube à sua medida. É um jogador dos tempos modernos, capaz de ocupar qualquer lugar no meio campo, com uma técnica bem acima da média. Como ele próprio diz, "não tenho tatuagens, não pinto o cabelo, nem uso alcunhas". É assim de facto. Olhando para Vítor Silva, vemos tudo menos um vulgar jogador de futebol, a sua simplicidade natural reflecte-se no modo como aborda o jogo. A sua forma de jogar, que apenas a sua excelente técnica o permite, transforma o difícil em fácil e o complicado em simples. Joga de cabeça levantada, antes de receber a bola já sabe onde a vai colocar. Entrou ao de leve, e foi logo rotulado como um bom substituto de André Martins, apenas isso. Não se intimidou e aos poucos foi ganhando o seu espaço dentro do grupo. Foi com naturalidade que o vimos jogar cada vez com mais assiduidade, demonstrando no campo o porquê de ter sido contratado pelo nosso Sporting. Tenho a certeza que será um jogador fundamental, com a sorte de ausência de lesões, nesta temporada. Já com várias épocas de futebol é um elemento que acrescenta além do seu valor, experiência. Aos vinte e nove anos é o jogador mais velho do plantel. Vai com toda a certeza deixar a sua marca no Sporting.
A aflição provocada nos paineleiros, mesmo nos que se dizem verdes, pela vitória de hoje na cidade-berço.
Caro professor do Correio Sentimental: O Slimani deixa-me confuso. Eu gostava do Montero, mas agora tambem gosto do Slimani. É possível um sportinguista gostar de dois avançados que metem golos? O meu coração divide-se, ou como se diz em francês, que é mais fino, "mon coeur balance". Valha-me Deus! Nunca pensei que depois da última época andasse nesta altura a discutir comigo que goleador é o mais eficaz no nosso ataque.
Gostei
Da vitória em Guimarães. Foi o quarto triunfo da nossa equipa fora de casa neste campeonato. Depois das vitórias contra a Académica, Olhanense e Braga. Uma prova evidente da sua força anímica.
Do nosso segundo lugar. Estamos apenas a um ponto do FC Porto, em igualdade pontual com o Benfica, quando se completou um terço das jornadas desta Liga 2013/2014. Um lugar que permite manter a esperança bem acesa.
De confirmar a eficácia de Slimani. Cumpriu-se o que já sucedeu com o ponta-de-lança argelino: entrou, marcou. Resolvendo o jogo a nosso favor no último minuto do tempo regulamentar. É para isso que servem os pontas-de-lança. Quem criticou Slimani nas bancadas de Alvalade a esta hora já estará arrependido.
Da alteração táctica decidida por Leonardo Jardim. Uma vez mais, verificou-se o que já tinha sucedido em jogos anteriores: a equipa melhorou quando começou a jogar em 4-4-2. Uma vez mais, acertou em cheio nas substituições, que talvez devessem ter ocorrido mais cedo.
De Eric Dier. O treinador apostou nele como defesa central e o jovem inglês formado na nossa academia cumpriu a missão que lhe foi destinada com a sua melhor exibição desta temporada na equipa principal. Foi um dos mais inconformados com o empate a zero que permanecia à beira do fim, como ficou bem evidente naquele seu remate de cabeça, na sequência de um canto, que viria a ser completado da melhor forma por Slimani. Leão é mesmo assim: nunca desiste.
De Cédric. Outro inconformado. Ajudou a empurrar a equipa para a frente, sobretudo no segundo tempo, e centrou duas vezes com muito perigo, imprimindo maior velocidade a um jogo que pecava por excesso de lentidão.
De Rui Patrício. Seguro, atento e com reflexos rápidos sempre que foi preciso.
Não gostei
Da nossa exibição na primeira parte. A equipa esteve demasiado apática e presa de movimentos.
Dos nossos extremos. Carrillo e Capel pareceram quase sempre dominados pela defesa adversária, reagindo pouco e mal às marcações vimaranenses. Faltou-lhes um suplemento de ousadia. Foram bem substituidos.
De ver Carrillo sair a passo. O Sporting precisava de ganhar o jogo: cada minuto contava. Foi incompreensível ver o peruano a queimar tempo.
Da ausência de centrais no banco. A quase-lesão de Maurício fez recear o pior. Correu-se um risco porventura desnecessário.
Das intermitências de Abdoulaye. O defesa emprestado pelo FC Porto ao Guimarães, vindo de uma lesão providencial que o impediu de defrontar o seu clube de origem, pareceu totalmente recuperado neste jogo. Há coincidências tramadas. Mas devemos agradecer-lhe a involuntária "assistência" para o golo de Slimani.
"O Sporting não está na corrida ao título". Repitam.
Outra vez.
Outra.
Inspirem.
Expirem.
Depois da Vitória contra o dito de Guimarães, o Sporting vê-se empurrado para o segundo lugar do campeonato.
Mas não está na corrida ao título.
O que está absolutamente certo, certíssimo. Até podemos encontrar três ordens de razões, as ordens que deus fez:
1. A equipa ainda não é equipa, ainda é só plantel (o que quer que seja que isso signifique).
2. A estrutura não foi preparada para ganhar um título.
3. Ainda só estamos no primeiro terço do campeonato (aqui, podemos orar um bocadinho).
Tudo isto é verdade, a prudência requer uma boa dose de inteligência, os nossos dirigentes exibem doses de bom senso acima do indicador de bom senso médio da humanidade, estamos treinados para sofrer e não vamos agora começar a rejubilar.
Por isso, repitam comigo: "O Sporting não está na corrida ao título".
Só os grandes adeptos sportinguistas conseguem aguentar isto. Força, companheiros.
O que me dá gozo é o ar fúnebre dos rapazes da SporTV quando Slimani enfiou o pastel lá para dentro. Com esta não contavam...
"À entrada para o jogo que fecha o primeiro terço da Liga (10ª jornada), o Sporting tem mais 10 pontos do que tinha na última época, algo que se reflecte no terceiro lugar na tabela, contrastante com o décimo lugar de 2012/13."
Record, 24 de Novembro
"Por esta altura, em nove partidas, o Leão registava duas vitórias, quatro empates e três derrotas; hoje, já vai com seis triunfos, duas igualdades e apenas um jogo perdido, no Dragão, frente ao C Porto."
idem
"Leonardo Jardim está este ano de pedra e cal à frente dos destinos do Sporting, enquanto no último ano Franky Vercauteren figurava no elenco verde e branco como o terceiro(!) treinador da época, após Sá Pinto e Oceano."
idem
"Se fossem necessários mais exemplos do que mudou em Alvalade em apenas 12 meses, bastaria referir que Fredy Montero, sozinho, tem mais golos apontados do que toda a equipa verde e branca nas primeiras nove jornadas da temporada passada. O colombiano contabiliza, neste momento, nove tentos, à média de um golo por encontro. A equipa treinada por Sá Pinto, primeiro, Oceano, depois, e Vercauteren, por fim, tinha apenas sete."
idem
"À partida para a 10ª ronda da época 2012/13, os Leões apresentavam um défice em golos. Tinham marcado sete e sofrido nove."
idem
"O Benfica ganhou à rasquinha."